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História Los Sueños Sean Realidad - Capítulo 04


Escrita por: joicy_Blanco

Notas do Autor


Oiii hermosas ♥️
Como estão? Espero que bem.
Estou muito feliz por que graças a vocês chegamos a 30 favoritos♥️
Obrigada e vamos pro Capítulo de hoje

Capítulo 4 - Capítulo 04


POVS: LEÓN

Meu Nome é León Vargas, tenho 18 anos e curso o terceiro ano do ensino médio, sou mexicano e vim para Buenos Aires por conta do trabalho do meu pai, ele será o novo comandante de uma equipe de motocross famosa aqui da cidade, foi o que ele disse, então pelo que parece iremos ter moradia definitiva na Argentina. Passamos uma semana na casa da Jenna, uma amiga da minha mãe, e nesse período me diverti bastante, pois conheci Violetta a garota mais doce que eu já vi, ela é incrível.

Depois que deixei Violetta na casa da Jenna fiz a volta com o carro e no caminho de casa fui pensando no que havia acontecido e me fiquei me perguntando o que havia deixado minha melhor amiga daquela forma. Cheguei em casa de cabeça quente então fui para o meu quarto, pensei em liga e esclarecer as coisas, ou pergunta se estava tudo bem - mas é obvio que não estava bem - quando eu perguntei isso a ela dentro do carro sua reação não foi a melhor, provando que ela estava mal. Nesse tempo que eu conheço ela nunca havia a visto assim tão distante, triste.

Desci as escadas e decidi falar com minha mãe, afinal, Violetta ficou me esperando aqui em baixo, elas podem ter conversado sobre algo.

– Mãe – chamei e nada, caminhei em direção ao jardim e a encontrei sentada no banco que havia ali com o notebook em seu colo – mãe, minha linda, podemos conversar

– Claro León – falou fechando o notebook – eu estava falando com seu pai, ele chega amanhã, mas então, o que é tão grave que trouxe León Vargas a vim falar com a sua sábia mãe

– Você sabe algo sobre a Violetta, ela estava tranquila de manhã e do nada ficou estranha. Ela nem me deixou leva-la no aeroporto, ela simplesmente me dispensou.

– Eu não sei León, quando eu encontrei a na sala hoje ela estava meio triste, magoada talvez –minha mãe falou pensativa, parecia pensar em coisas que estavam além de nossas vistas – León, Violetta é uma garota frágil e especial

– Eu sei mãe, mas o que tá querendo dizer com isso? – eu não estava entendendo o sentido das palavras da minha mãe

– Pra você não machuca-la

– Eu nunca faria isso

– León, homens magoam mulheres inconscientemente e é isso que eu quero que você não faça, eu quero que você seja esperto e perceba as coisas a sua volta, Violetta não é uma garota que se acha facilmente, seja mais atento e você vai perceber o que se passa naquela inteligente e pura mente – olhei pra ela com uma sobrancelha arqueada, e ela percebeu que eu não havia intendido – Como você é leso meu filho – riu – Violetta está apaixonada e não consegue dizer, ela não sabe como agir a respeito

– Foi o que ela te disse? – eu estava nervoso, não sei por que isso me incomodou tanto. Talvez por ela não ter medito, somente isso

— Não, ela não me disse, mas eu consegui ver em seus olhos. Ela não sabe esconder sentimentos — minha mãe segurou em minhas mãos e continuou — a verdade está diante dos seus olhos, abra-os antes que seja tarde León, ela é especial, e se você não perceber logo, outra pessoa irá, e será tarde demais.

— ela me diria se estivesse apaixonada — falei passando as mãos em meus cabelos os bagunçando — queria saber quem é a pessoa ela poderia ter me contado, eu não julgaria ela.

— Eu sei que não, mas isso você vai ter que descobrir sozinho — falou por fim

— eu vou indo mãe — dei um beijo em sua testa e voltei para o meu quarto. Não podia acreditar que Violetta estava apaixonada. Ela me contaria se estivesse, eu quero acreditar que sim. Eu gosto bastante dela, ela é uma amiga espetacular. Nunca havia pensado nela de outra forma, mas o fato de que ela poderia estar apaixonada por outro cara me deixou extremamente irritado.

Peguei meu celular e mandei mensagem pra Francesca, ela chegaria amanhã junto com meu pai, e agradeço mentalmente por isso, não sei o que seria da minha vida sem a Fran. Segunda voltam às aulas e confesso que não estou nem um pouco animado nesse meu último ano de escola.

Fui até o espelho dei uma olhada, e reorganizei meu cabelo que estava um pouco desordenado. Desci as escadas e sai pela porta, decidi dar uma volta pela cidade. Eu morava em Buenos Aires há apenas alguns dias, mas eu a conhecia muito bem, apesar de eu ser mexicano, a maioria das minhas férias eu passava aqui, e portanto tenho vários amigos.

Fui andando mesmo, pois meu carro só chegaria amanhã juntamente com meu pai, estou feliz por estamos morando aqui, é uma cidade muito bonita e agora finalmente vou poder retomar meu sonho, ser um cantor conhecido. Passei horas andando por B.A. Parei em um lugar muito bonito chamado On beat Studio, me sentei em um banco que havia próximo à entrada e fiquei observando as pessoas que entravam e saiam, depois de mais algum tempo entrei em uma lanchonete e pedi um suco, me sentei na mesa e logo a garçonete trouxe o que eu pedi.

Observei um garoto alto com uma pele extremamente branca, cabelos um pouco grandes e pretos entrar pelas portas da lanchonete, Marco me encarou e logo me reconheceu.

— amigão — falou animadamente se aproximando de onde eu estava sentado

— ei cara —me levantei e nos abraçamos

— Quanto tempo irmão — disse e se juntou a mim, ficamos conversando durante horas, tínhamos muitos assuntos para pôr em dia, Marco havia me contado sobre nossos outros amigos e como anda a vida da galera, pelo que parecia tudo estava igual. Ele tem a mesma idade que eu, então para escola eu já tenho uma companhia, não seria um novato isolado, menos mal, a sorte parecia estar a meu favor.

POVS: VIOLETTA

Estava no meu quarto quase terminando de desfazer a minha mala, eu não precisaria dela por um tempo, papai ia realmente ficar em casa e isso me deixou extremamente feliz. Enquanto eu estava pensando nisso, eu senti o cheiro inconfundível de alguma coisa queimando na cozinha. Em outra casa, o fato de que alguém que não fosse eu (ou minha mãe) que estava cozinhando não causaria muito pânico. Eu larguei algumas roupas que tinha em mãos e saí correndo. Eu cheguei ao fim das escadas quase sem tempo, o recipiente de molho de panquecas que papai tinha enfiado no micro-ondas estava apenas no início da contagem quando eu abri a porta e o tirei de lá.

– O que eu fiz de errado? – Jorge quis saber.

– Você tinha que ter tirado a tampa antes, pai – Eu rapidamente removi a tampa enquanto falava, derramei todo o molho em uma tigela, depois a coloquei de volta no micro-ondas; eu arrumei o tempo e apertei o botão ligar. Meu pai observou os meus arranjos com as sobrancelhas juntas, um pouco confuso talvez.

– Eu fiz as panquecas direito? – perguntou apontando pro fogão. Eu olhei para a frigideira, a fonte do cheiro que havia me alertado.

– virar ajuda – falei pegando uma colher na gaveta e tentei desgrudar a massa queimada da frigideira. Jorge bufou

– Eu perdi alguma coisa? Desde quando você faz o jantar? – eu perguntei a ele – Ou será que eu devo dizer ‘tenta’ fazer o jantar? – eu ri e papai levantou os ombros.

– Não há nenhuma lei que diga que eu não posso cozinhar na minha própria casa – disse ele fazendo careta – Eu queria dar um descanso a você, sei que não foi fácil pra você nos últimos meses, eu e sua mãe longe de casa e você com sua tia, pensei que seria uma boa se eu fizesse o jantar, a gente poderia comer juntos e conversar, coloca os assuntos em dia.

– E desde quando a gente tem assunto pendente pai?

– justamente por isso que seria uma boa, você podia me contar como vai sua vida, como vocês jovens costumam dizer "as novidades" – fez aspas com os dedos e gargalhou

– você poderia ter pedido comida sabia

– Não pensei nisso – ele riu envergonhado me fazendo rir – prometo que da próxima vez não vou mais tentar fazer o jantar – completou levantando as mãos em forma de rendição e saiu da cozinha.

Eu peguei a frigideira que estava no fogo e desgrudei o restante da massa e a joguei na lata do lixo, não tinha condição de comer aquilo. Ri do meu pai, como ele pode ser tão desastrado na cozinha. Fiz uma nova massa e comemos ela com o molho.

Como meu pai havia proposto fizemos a refeição juntos e eu contei a ele tudo o que tinha acontecido na casa da tia Jenna, que ela havia recebido visita em casa e que agora eu tinha um melhor amigo, o León. Falei só o básico mesmo, o que foi o suficiente para deixá-lo contente por ficar por dentro da minha vida. Após a janta lavei os pratos e fui pro meu quarto, peguei meu celular e tinha várias mensagens da Ludmila.

MENSAGEM ON

– Oi amiga

– cadê você menina, tá tudo bem?

– você não apareceu no parque hoje, o que aconteceu?

– Dá um sinal de vida garota

– Violetta eu vou na sua casa se você não responder logo as minhas mensagens

MENSAGEM OFF

 Dramática. Respondi as mensagens dela explicando que havia ido buscar meu pai, e falei pra ela que não precisava surtar porque eu passei algumas horas off-line. Coloquei o celular no criado mudo e fui tomar um banho para ir dormir.


Notas Finais


Espero que tenham gostado


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