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História .loser - yeonbin. - So stay.


Escrita por: caratiny

Notas do Autor


Boa leitura, pimpolhos! Desculpem qualquer erro ortográfico desde já.

Capítulo 2 - So stay.


Fanfic / Fanfiction .loser - yeonbin. - So stay.

Lá estava Yeonjun, andando de um lado para o outro em meio a sala, enquanto Soobin se mantinha sentado no sofá, observando-o com certa preocupação, já que o menor parecia atônito e inquieto com algo. O que não sabia, era que ele estaria esperando que se pronunciasse sobre sua ida inesperada a simples residência na qual estavam. Então o Choi mais velho suspirou pesado, direcionava o olhar para seu dongsaeng de forma julgadora, como se disse com as expressões o qual deploravel e injustamente bonito este ficava com os olhinhos meio fechados, como se tivesse sono ou algo do tipo, era adoravelmente perigoso ao coração do jovem criminoso, que riu soprado, ainda desacreditado do fato de que, sim, Choi Soobin estava bem ali, em sua frente.

— Você disse que não ia voltar.

Foi tudo o que conseguiu exprimir, fazendo com que um gosto amargo surgisse no paladar do mais alto. Não estava arrependido de ir procurar seu garoto, mas sabia e sentia que o próprio ego e até mesmo a dignidade estavam sendo feridos. 

— E eu não ia. - Rebateu, pondo as mãos sobre os joelhos e pressionando as pontas dos dedos ali, hábito de quando estava nervoso ou ansioso perante a algo. — Mas não posso ser idiota a ponto de te perder. Eu ainda te amo.

— Você não procurou por mim durante sete meses. Tenho certeza que está muito bem sem mim. - O garoto não evitava estar na defensiva, afinal, não queria se machucar. — Se me amasse, não teria saído por aquela porta e dito tudo o que me disse. Ou sei lá. Você me deixa confuso, eu não te entendo, saeng.

— Eu precisava de um tempo. E foi a pior decisão que eu tomei na minha vida. Yeonjun... - O garoto levantou-se e se aproximou do mais velho, segurando ambas as mãos e se ajoelhando com cuidado ao chão, olhando nos olhos felinos como uma criança que implorava por algo. — Me diz que eu não cheguei tarde demais, me diz que ainda temos a chance de ficarmos juntos e... Ser felizes da nossa maneira. 

O menor encarava aquela cena totalmente confuso, um pouco assustado com quanto as palavras de Soobin tinham poder sobre si, e também, estaria pensando sobre o que fazer; Não sobre o que queria, mas sim, sobre o que seria melhor para si, para ambos.

— Soobin... Levanta. Para com isso. Você tá' podre de bêbado, precisa descansar.

— A única coisa que eu preciso, é que me escute e me perdoe.

E então novamente o silêncio se fez presente, Soobin não se levantou, muito pelo contrário; Foi Yeonjun a se abaixar, permanecendo de joelhos assim como o outro Choi, e agora, estando na mesma altura, negou com a cabeça.

— Você não faz ideia do quanto doeu te ver indo embora por aquela porta. - Iniciou e comprimiu os lábios, tentando conter qualquer lágrima que quisesse escapar. Yeonjun tentava manter uma boa postura de durão, mas por dentro, era um rapaz sensível, o qual sentia as coisas muito intensamente. — Mas é como eu disse. Eu queria te ver feliz. Eu não sei o que fez durante esses sete meses, mas, sei que não está feliz. Soobin... Eu quero que seja feliz, com ou sem mim.

— Só consigo ser feliz com você. Me perdoa, Yeon, me perdoa.

O Choi mais novo beijava o dorso das mãos levemente calejadas, arrancando sorrisos pequenos de Yeonjun. Por mais que quisesse ser mais rígido e não perdoar tão fácil, o coração amolecia facilmente com as demonstrações de carinho e amor para consigo. Se sentia vivo, minimamente tirado daquele mundo cruel onde viviam, onde precisava cometer crimes pra sobreviver. Ali não era Choi Yeonjun, um dos maiores golpistas e traficantes da capital, mas sim, Choi Yeonjun, o jovem de sorriso fácil que emocionava-se com coisas bobas e ria de si mesmo depois, lado este que permitiu apenas que Soobin viesse a conhecer.

— Eu queria tanto poder te odiar. - Riu soprado, negando com a cabeça. — Mas eu não consigo, Soobin, eu não consigo porque eu te amo. - Juntou as testas e deixou um beijinho na ponta do nariz do garoto. — Na próxima vez, eu juro que não vou te perdoar nem se você aparecer pintado de ouro.

— Não vai ter uma próxima vez, hyung. - O garoto meio bêbado puxou o menor para si, depositando um selar demorado em seus lábios e sorrindo grande após esse. — Isso é uma promessa.

— Espero que não falte com a sua palavra, Binnie, eu ficaria muito chateado. - Comentou e semicerrou os olhos, ainda mantendo o rosto próximo de seu semelhante. — Acho que deveríamos comemorar o fato de estarmos juntos de novo.

— Comemorar, é? - Um sorriso ladino e perverso da parte do mais alto surgiu, fazendo Yeonjun gargalhar baixo. — O que foi?! Falei algo errado?!

— Você não muda mesmo. - Então se distanciou e levantou, oferecendo a mão para ajudar o mais novo, no intuito de que fizesse o mesmo, vendo-o fazer. — Hoje é quarta-feira, precisa descansar por causa da faculdade, daqui algumas horas. Pare de ser um pervertido!

— Aff, que se dane a faculdade, eu tô' com saudade. - Se aproximou do mais baixo, segurando a cintura fina com certa ternura se comparado as suas intenções. O nariz do Choi mais novo foi até a curvatura do pescoço alheio, onde escorregou até que estivesse atrás de sua orelha, beijando aquela área por saber se tratar de um ponto fraco do baixinho. — Vamos, Junnie.

O menor entre eles, que antes tinha uma postura mais séria, já estaria derretendo entre os braços do dongsaeng, e se amaldiçoava por ser tão fraco a qualquer provocação vinda deste.

— Não sabia desse seu lado que não ligava pra faculdade. - O garoto riu baixo, perdendo todo o restante da pose ao sentir os corpos serem colados e os quadris terem certa fricção. — Soobin-ah... - Chamou em um tom mais manhoso do que queria, grunhindo ao sentir um fraco aperto na propria silhueta. 

— Eu só quero ficar aqui com você e aproveitar nosso momento, amor. - Sussurrou ao pé do ouvido, chupando o lóbulo fracamente. 

— Então fique. - Sussurrou de volta. — Por favor, fique. Vamos para o meu quarto.

Soobin, com um sorriso vitorioso, afastou o rosto da pele a qual maltratava antes, assim, tomando os lábios cheinhos para si e beijando com volúpia. Andariam até o quarto aos tropicos, quase caindo já que sequer prestavam atenção no caminho, mas sim, um no outro. Havia um clima agradável ali, haviam as risadas, os olhares deixando espostos os desejos sentidos por cada um, sendo mútuos, havia tudo, tudo o que sentiram saudade, e tudo que não queriam perder de maneira alguma. Havia química, havia amor.



Notas Finais


Tá' meio ruim, mas é isso, beijão. Views em LOSER=LOVER!


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