Justin POV
Recapitulando:
Cheguei ao hospital e gritei para um médico que veio com uma maca onde eu a coloquei, só caiu a ficha da gravidade da situação quando enfermeiros trouxeram um desfibrilador e ele abriu a toalha que enrolava seu corpo, não pensava em ciúmes naquele momento. O primeiro choque e nenhuma pulsação, um segundo e um terceiro... nada.
- Merda, merda, merda! – Passei as mãos pelos cabelos e comecei a andar de um lado para o outro.
- Desculpe, eu não posso fazer mais nada. – O médico disse.
- Como assim mais nada, não, não existe isso! – Eu gritei e seguranças vieram me segurar, eu me debatia enquanto lagrimas caiam descontroladamente de meus olhos, eu não sabia o que fazer, o que sentir, eu estava ficando louco, meu amor, minha luz do dia, morta? Eu parei de me debater e cai de joelhos, os médico nem sequer a levaram para uma sala, fizeram todo o procedimento na frente de todos que agora reparei que estavam assustados também.
Fui em direção a ela, ela tinha uma expressão serena, como se estivesse dormindo, diria inclusive que no canto de seus lábios estava escondido um sorriso, minhas lagrimas agora, caiam sobre ela e eu não sabia mais o que fazer.
- Volta pra mim. – Pedi entre soluços, mas nada aconteceu. Como se magica acontecesse.
- Mas que merda é essa?! – Ouvi um grito e me virei esperando ser Demi, mas não era. – Saiam da minha frente seus merdas. – A médica gritou e me empurrou de cima de Demétria, pegou o desfibrilador e pressionou em seu peito de novo, aumentou a pontencia e de novo. – Vamos garota, vai deixar seu namorado é? – Ela disse e tentou mais uma vez.
- Ai porra! Mas que merda é essa, ta doendo! – Ouvi Demi?!
- Ai que susto vadia, eu acabei de salvar sua vida então cala a boca. – A médica disse.
- Mirelle?
- Não, pum-de-lá. – Ela disse irônica, me fazendo lembrar Demi, não sei porque. Eu ainda estava em choque, não estava com um pingo de crença de que Demi estava ali, viva.
- Justin! – Demi gritou e tentou sair da maca mais ela se desequilibrou e eu tive que a segurar.
- Se acalme Daylight. – Eu disse.
- Justin...meu pai...as coisas...tudo foi embora! – Ela disse e começou a chorar.
- Por favor não chora. – Pedi, ela me olhou nos olhos. – Me perdoa?
- Pelo que? – Ela forçou um sorriso, eu a abracei forte.
- Eu te amo. – Quando eu ouvi essas palavras meu coração deu um pulo, por mais gay que seja, foda-se eu a amo também, não importa se não estivemos muito tempo juntos, eu a amo também.
- Ta, de nada por salvar sua vida. – Mirelle disse nos chamando atenção.
Nem respondi, só sai com Demi do hospital.
Demi POV
Enquanto caminhávamos eu olhava tudo com atenção, quando vi um senhor de idade acendendo o cigarro, lembrei das chamas, do medo, fechei os olhos e me escondi no pescoço de Justin. Entramos no carro e ele me levou até a casa dele, ou melhor, uma mansão. Quando eu tentei abrir a porta mas não abriu, me lembrei da porta do quarto de meu pai, emperrada, eu tentei empurrar mas não abria. Logo a porta do carro foi aberta e eu praticamente me joguei para fora, soltando um suspiro de alivio e deixando uma lagrima cair.
- Calma, já passou. – Justin disse me abraçando forte.
- Eu to com medo. – Disse e comecei a chorar. as imagens das chamas vinham a toda hora em minha cabeça, eu nunca fiquei tão assustada.
- Eu nunca mais vou te deixar sozinha, isso nunca mais vai acontecer, eu prometo, Daylight. – Justin disse me abraçando. Nós entramos em sua casa e eu logo fui recebida por Chaz, Crhis e Ryan.
- Hey pequena! – Eles gritaram e me abraçaram.
- Hey. – Sorri fraco.
- Justin, nós precisamos conversar. – Chris disse.
- Eu não vou deixar Demi sozinha. – Justin disse.
- Pode ir Justin. – Disse e tentei sorrir.
Ele me levou ao “meu” quarto e eu me deitei esperando por ele voltar.
- Olá, pelo visto conseguiu o que queria. – Jeremy disse entrando no quarto.
- O..oque..es..ta fazendo...aqui? – Perguntei e ele sorriu.
- Que bom que está com medo. – Ele disse e sorriu.
- Se afasta. – Pedi.
- Só um aviso. VOCÊ TEM QUE SE AFASTAR.
Justin POV
- Diga. – Eu disse a Christian depois que eu, ele e os garotos estávamos no meu escritório.
- Cara, precisamos saber quem fez isso. – Chris disse.
- Mas quem? – Chaz ponderou.
- Nunca pensei que pudesse dizer isso mas talvez tenha sido meu pai.
- Isso é um problema. – Ryan disse.
- Eu sei, mas eu vou resolver.
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