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História Lost Memories - Segundos


Escrita por: Akira_Katsuo

Notas do Autor


Yooo miinnnaa

Estou aqui novamente com outra fic *-* rapaz não é que isso está me viciando? É a terceira uhul shauhsuahusa
Essa fic eu fiz sobre Byakuya e Rukia, eu estava no ônibus e simplesmente vieram as cenas na minha mente, coloquei no papel e deu essa fic. Sinceramente espero que gostem é classificação livre, quis captar algo mais com o sentimento. O desespero que é quando você não se lembra de algo, mesmo que se esforce.
Bom, vamos a leitura meus lindos e lindas.

Capítulo 1 - Segundos


Fanfic / Fanfiction Lost Memories - Segundos

O dia raio com um por do sol perfeito, o clima estava calmo e quente o momento perfeito para sair e dar aquela boa caminhada. Assim ela fez, Rukia se levantou cedo olhou no relógio era 06h10minhrs da manha, tinha uma consulta com seu ginecologista e depois teria que dobrar no trabalho. Mas estava feliz, ao final do seu dia teria um encontro com seu amado, depois de tantos anos apaixonada por Byakuya finalmente ela estava feliz. Seria perfeito aquele dia ele era perfeito. Levantou cedo para evitar atrasos e imprevistos. Ela se encontrava no segundo andar de sua casa, o quarto não era muito grande havia uma cama de casal encostada na parede, ao lado um pequeno guarda roupas, um banheiro perto da janela. Levantou-se da cama com seu pijama azul bebe, colocou os chinelos no pé e foi em direção ao banheiro, lá fez sua higiene matinal, tomou um banho quente e gostoso. Saiu do banheiro voltando ao seu quarto, ela escolheu uma calça jeans e uma camisa branca, colocou uma sapatilha preta no pé. Passou as mãos nos cabelos penteando-os, após estar pronta para sair, desceu para cozinha tomou um café preto forte, pegou sua bolsa e saiu. Iria de carro, mas preferiu ir caminhando não era muito longe dava para ela relaxar na caminhada e melhorar sua saúde. Estava ficando preguiçosa demais ultimamente então decidiu caminhar até seu médico.

O vento fraco batia levemente em seu rosto, bagunçando um pouco seus cabelos, olhou em volta e viu as lojas começando a abrir, era cedo e várias abririam aquele horário. Viu uma doceria que lhe chamou a atenção, parou sua caminhada e foi até o local, pediu um bolinho de chuva com caramelo que viu aquele doce deu agua na boca. Pediu o doce ao vendedor tirou umas moedas de sua bolsa e o pagou. Voltou ao seu caminho agora comendo seu doce. Estava chegando perto da avenida no qual teria que atravessar e seguir seu rumo ao ginecologista. O farol fechou a luz vermelha piscava, ela sorriu de canto estava tudo tranquilo ela prosseguiu atravessando a rua. Tudo aconteceu muito rápido virou milimetricamente o rosto para direita e pode ver um carro desgovernado vindo em sua direção, seu corpo paralisou tentou se mexer, mas já era tarde demais. Sentiu seu corpo leve, ela não estava mais no chão seu corpo foi jogado longe logo veio à dor, aquele incessante dor, as lagrima desciam de seus olhos manchando sua pele pálida, sentiu outro baque e seu corpo bateu contra o asfalto. Ouviu sirenes ao longe, seus olhos tremiam. De sua boca nada saiu estava sem reação, seu corpo doía demais ela não conseguia se mexer seu coração disparou de uma forma anormal. Sentiu uma enorme falta de ar seu peito subia e descia rapidamente até que tudo escureceu, ela não sentia mais nada.

– Volte! Não desista. - As massagens cardíacas foram iniciadas, sua blusa foi rasgada dando espaço para o desfibrilador foi usado uma, duas, três vezes e nada.

– RUKIA! - Um dos médicos empurrou o enfermeiro que estava massageando-a, e ele mesmo começou a fazer a massagem cardíaca junto de respiração boca-a-boca. - Vamos! - O corpo pequeno de Rukia estava inerte no chão, seus olhos ainda estavam abertos ele não iria desistir continuou a massagear, se ali tivesse uma mínima chance de salva-la ele iria continuar até que não aguentasse mais, 3 minutos depois do ocorrido ele ainda tentava reanima-la.

– Kuchiki sama.. Ela se foi! - Ukitake tocou levemente o ombro de Byakuya. - Eu sinto muito. - Engoliu a seco baixando sua cabeça.

– Não! - A respiração de Byakuya estava eufórica, incansavelmente ele tentava reanima-la, passaram-se 5 minutos tentando. Os médicos e enfermeiros não tinham mais esperanças, todos estavam recuados na ambulância. Byakuya parou a massagem encostando a cabeça no peito de Rukia ele prendeu a respiração por um momento conseguindo ouvir uma leve batida.

Seu peito doía, sentia um peso em cima de si, uma batida fraca vinda de seu coração a despertou piscou várias vezes, seu coração disparou ela tentou se levantar, mas seu corpo não respondeu, sentiu seu corpo ser levemente empurrado para frente a puxando para ficar sentada, virou lentamente seu rosto ainda estava desnorteada, olhou em volta havia varias pessoas perto suas feições eram de espanto. Tornou a olhar com mais atenção, seus olhos levemente arregalaram ao vê-lo. Ele era muito bonito tinha os olhos azuis acinzentados, longos cabelos negros com apliques brancos na parte de trás de sua cabeça era uma variação de kenseikan, sua roupa era um jaleco branco com a gola alta com bordas de ouro leve e pequeno, borlas de ouro ligadas aos cantos, ele tinha um ar de superior devia ser um dos médicos, ou um apenas anjo.

– Rukia! - Byakuya a encarava sem expressão olhava sério em seus olhos.

– Quem.. Quem é você? O que aconteceu? - Levou uma de suas mãos a cabeça tocando em um ferimento que devia ter, voltou às mãos aos olhos e viu sangue, sua cabeça doía demais.

– Você sofreu um acidente!

– Ahn.. Minha cabeça doí.. Você.. Eu te conheço..

– Irei te levar ao hospital. Fique quieta e descanse.

– Sim.. Eu te conheço.. – Um breve sorriso apareceu em sua face, mas logo sumiu quando sentiu uma dor no quadril, levando sua mão ao local sentiu ao pontiagudo virou o rosto para olhar, seus olhos novamente arregalaram havia muito sangue no chão, ela puxou o ferro que estava dentro de seu corpo, mais sangue jorrou ela apagou. “Um toque para tudo acabar, um toque para despertar dessa nevoa, um toque para seus sonhos se realizarem, um toque para o amor despertar, dizia essas palavras em sua mente algo não estava certo”.

– Kuchiki sama, temos que leva-la agora para cirurgia, ela perdeu muito sangue! - Um dos enfermeiros puxou a maca para próximo à garota. Era um rapaz alto com olhos castanhos escuros, longos cabelos vermelhos que mantinha em um rabo de cavalo. A parte superior de seu corpo era coberta de tatuagens tribais dava para ver pelo uniforme padrão de enfermeiro que usava.

– Leve-a, irei logo atrás.

– Kuchiki sama.. Não temos ninguém de plantão hoje.. Quem ira opera-la?

– Eu irei.

– Mas... Ok levarei ela o mais rápido possível. - O rapaz de cabelos ruivos adentrou a ambulância com os demais enfermeiros que estavam no local.

– Yoo Kuchiki.. Ela não se lembra de nada? - Ukitake se aproximava de Byakuya.

– Não!

– A ambulância já foi embora, pode me dar uma carona até o hospital?

Byakuya não respondeu, foi até o carro junto de Ukitake em silencio, os dois adentraram ao veiculo indo em direção ao hospital.

– O motorista fugiu aquele maldito estava bêbado, o carro dele estava cheio de garrafas vazias.

Levemente Byakuya contrai o maxilar, mas ainda continuava em silencio. Poucos minutos depois chegaram ao hospital.

– Byakuya, estão te esperando na sala de operações. - Um rapaz alto de cabelos laranja se dirigia a ele.
– Se me chamar pelo primeiro nome novamente Kurosaki Ichigo, estará demitido. – O garoto engoliu a seco. Byakuya deu as costas indo até o vestiário trocar de roupa. Entrou em uma sala pequena porem com muitos armários, todos estavam com etiquetas com nomes, foi até qual tinha seu nome, abriu e pegou seu jaleco, sua toca e luvas. Com a roupa certa ele entrou na sala de cirurgia, havia três enfermeiros e outros dois médicos. Seria uma cirurgia de risco, ela havia perdido muito sangue e o metal tinha perfurado seu pulmão. A cirurgia começou Byakuya já estava concentrado iria demorar cerca de 4 a 6 horas.

Atenção em cada movimento, cada sutura, tudo estava em jogo naquele momento, era uma vida que estava em suas mãos. Mas não uma qualquer, ela era especial. As horas foram passando e a cirurgia estava sendo um sucesso. Finalmente depois de algumas horas na mesa de cirurgia eles terminaram, não houve complicações e tudo ocorreu como deveria. 6 horas depois Byakuya sai da sala com a roupa toda cheia de sangue tirou a mascara da frente de seu rosto, entrou em uma sala com nome grande e grifado “Byakuya Kuchiki” logo fechou a porta atrás de si.

– Rukia! - Sua voz saiu baixo, aquele nome o perturbava, deu uma boa olhada no local estava bem escuro parecia ser um escritório, havia uma mesa no canto com um computador, uma estante repleta de livros um bebedouro era um lugar confortável. Foi até a mesa se sentando na cadeira, tirou uma chave do bolso abrindo a gaveta a sua frente. Lá havia um porta-retratos pequeno, com uma foto era a mulher do acidente, ela estava ao lado de Byakuya. Deu uma boa olhada na foto, respirou fundo e a guardou em seu devido lugar, fechou a gaveta com o retrato dentro se levantou e saiu de sua sala. Andou um pouco pelo corredor longo e branco, passou os olhos pelas salas numeradas e fechadas. Ele parou em frente ao quarto 35, local onde a garota estava, adentrou ao quarto da paciente Rukia sem bater na porta, entrou em silencio. Ela estava dormindo se aproximou ficando perto da cama apenas a observando.

Tantas coisas passavam por sua cabeça, mas ele mantinha a calma, puxou uma cadeira que havia no quarto se sentando próximo dela. Sentiu vontade de toca-la, mas não fez, ela estava ali na sua frente tão linda, ela era perfeita. Seu rosto pequeno aquela expressão de calma, tudo agora estava bem ela não corria mais risco de vida. Podia admitir que quando a viu naquele estado, machucada, sangrando se sentiu totalmente inútil por não estar pelo dela, por não ter conseguido feito nada para evitar. Era mais que sua obrigação salva-la, era o mínimo que ele podia fazer. Naquele mesmo dia logo de manha, Byakuya estava com um pressentimento ruim, algo iria acontecer. Cogitou de passar na casa de Rukia para vê-la, saber se estava tudo bem, mas não foi. Estava se sentindo tão culpado pelo acidente, encostou sua cabeça nas mãos, tampando seus olhos. - Você se tornou tão forte, tão capaz de manter o nome Kuchiki. Tudo o que você tem feito trouxe nada além de adoração dentro dos meus olhos. Rukia, você é meu orgulho! - Sua voz era baixa não queria que ela acordasse e o visse, respirou fundo novamente se levantou sem fazer barulho ele saiu da sala.

Rukia abriu lentamente os olhos em silencio ouviu tudo que Byakuya havia dito, aquelas palavras tocou seu coração sentia que ele batia mais rápido a cada respirada que ela dava. Sentou-se na cama tocando seu peito algo ali doía era como se faltasse alguma coisa, novamente seus pensamentos são preenchidos “um toque para tudo acabar, um toque para despertar dessa nevoa, um toque para seus sonhos se realizarem, um toque para o amor acordar era como se fosse uma canção repetitiva na sua mente.” Três batidas na porta à fez despertar.

– Pode entrar! - Entrou uma garota baixa, seus cabelos eram longos e alaranjados, seu corpo era magro exceto por seus fartos seios. Seus cabelos eram presos com presilhas na franja. Ela vestia uma roupa branca de enfermeira.

– Gomen.. Me chamo Inoue Orihime, vim verificar se está tudo bem ou se precisa de alguma coisa.

– Ahn não, obrigada! Estou bem

– Tudo bem, qualquer coisa me chame. - A garota ruiva se virou para sair.

– Espere! O médico que me salvou.. Qual nome dele? Pode chama-lo, por favor?

– Sim, claro. Seu nome é Kuchiki Byakuya, Irei chama-lo, ele estava aqui agora a pouco. – Inoue se vira saindo do quarto. Logo se depara com Kurosaki Ichigo passando pelo corredor com um monte de papelada embaixo dos braços.

– Ichigo chame o Kuchuki-sama, por favor, diz que a paciente acordou e quer falar com ele. Sei que está ocupado, mas faça isso por mim, não posso deixar a enfermaria sem ninguém. – Deu um sorrisinho de lado tocando levemente o rosto do garoto.

Ichigo assentiu com a cabeça corando no mesmo momento quando sentiu o toque da ruiva. Engoliu a seco se virou indo até a sala de Byakuya.

– Kuchiki Byakuya.. Kuchiki Rukia.. Eu... Será... - Olhou sua mão não tinha aliança nenhuma sua mente estava confusa. - Será que somos irmãos? Marido e mulher? Não! Claro que não, temos o mesmo sobrenome.. É muita coincidência.. Eu preciso falar com ele, eu sei que o conheço. - Fechou os olhos tentando lembrar, mas sua mente era preenchida pelo olhar penetrante de Byakuya, aqueles olhos azuis a encarando, a boca vermelha próxima de seu rosto a vontade de beija-lo. Sentiu uma enorme necessidade de tê-lo por perto algo não estava certo, sua cabeça pregava peças da qual a deixava sem rumo. Fechou os olhos respirando fundo na esperança de lembrar-se de alguma coisa, qualquer coisa que fosse. Mas nada vinha apenas uma canção à mesma canção de antes. “Um toque para tudo acabar, um toque para despertar dessa nevoa, um toque para seus sonhos se realizarem, um toque para o amor despertar um beijo e todas as vontades saciaria.” Colocou as duas mãos na cabeça tentando se livrar daqueles pensamentos errados. Respirou fundo olhou em volta e viu que ao lado de sua cama tinham trazido comida, não sabia quando aquela bandeja foi posta ali, mas a fome bateu e ela aproveitou o momento para comer alguma coisa. Sentia um pouco de fome decidiu pegar um pedaço do pão que havia na bandeja, pegou o suco que também tinha só não sabia qual sabor era, mas naquele momento não importava.

Distraído em seus pensamentos tornou a andar pelo corredor sem rumo, passou a mão pelo casaco procurando seu relógio já era tarde 18h30minhrs seu plantão estava quase terminando, sentia uma enorme vontade de ir embora tomar um banho longo e quente. Estava distraído com seus pensamentos que não percebeu que estava de volta a sua sala, sentou-se na cadeira colocando os pés sobre a mesa, encostou a cabeça no encosto da cadeira tentando relaxar quando sentiu uma presença na porta, virou seu rosto para identificar quem era.

– Entre!

– Byak... Kuchiki-sama.. A mulher do quarto 35 acordou e está te chamando. - O garoto de cabelos laranja estava parado na porta esperando por uma resposta.

– Pode se retirar.

O rapaz saiu da sala, Byakuya se levantou trancou a gaveta e saiu da sala junto, foi em direção à sala onde a paciente estava. Ele entrou sem bater na porta, ela estava comendo.

– Volto depois! - Ele se virou para sair, mas antes que saísse foi chamado.

– Byakuya... Por favor, fique. - A voz de Rukia era baixa

– Você me chamou o que quer? - Byakuya falava rigidamente ainda mais quando era chamado pelo seu primeiro nome.

– Por que tenho a sensação que nos conhecemos? Algo está errado! - Ela se ajeitou na cama olhando fixamente em seus olhos azuis. - Temos o mesmo sobrenome.. E algo na minha mente me perturba imagens que tenho de você, imagens juntos.. Se nos conhecemos por que você finge que não? Te desonrei a esse ponto?

Byakuya ainda permanecia em silencio, ele apenas a encarava sem expressão.

– Por favor.. Responda-me, eu quero lembrar, mas não consigo, devo ter batido muito forte a cabeça para isso acontecer. - Sua voz saiu fraca e tremula, suas mãos começaram a tremer as lagrimas queriam sair, mas Rukia as segurou, não podia desabar naquele momento, era algo crucial ela tinha que obter alguma resposta era sua vida que estava em jogo! Seus pensamentos que lhe foram tirados sem permissão.

Byakuya se aproximou mais da garota, ficando poucos centímetros de distancia eles engoliu a seco, sem tirar os olhos dos dele. Ele se aproximou mais seu rosto ficando a menos de um palmo de distancia do rosto dela. Ele a encarava fixamente, seus olhos penetrantes e hipnotizadores, sentiu novamente vontade de toca-la ou quem sabe fazer uma besteira de beija-la, mas sabia que não podia se render assim facilmente, sua mente lhe pregava uma peça e ele não iria ceder.

– Não nos conhecemos! - Sua voz saiu baixa, quase um sussurro perto do ouvido dela, porém fria ele não iria demonstrar nada sempre mantinha sua expressão neutra e séria.

Uma lagrima caiu involuntariamente dos olhos de Rukia. - Eu sou o seu orgulho... Por que me nega o conhecimento da minha própria vida? - Os olhos de Rukia encheram de lagrimas sem conseguir se controlar algumas delas cairão, passou levemente as costas das mãos sobre os olhos.

Levemente os olhos de Byakuya se arregalaram, ele se afastou um pouco dela. Mas mãos pequenas de Rukia o puxou pelo jaleco fazendo-o ficar perto o suficiente. “Um toque para tudo acabar, um toque para despertar dessa nevoa, um toque para seus sonhos se realizarem, um toque para o amor despertar um beijo e todas as vontades saciaria”. Seus pensamentos novamente preenchidos, pelas mesmas frases, ela respirava pesadamente seu coração estava disparado suas mãos soavam. Byakuya pegou a mão de Rukia que estava em seu jaleco, às mãos se tocaram gentilmente era quente, “um toque para tudo acabar”. Rukia fechou os olhos e todas as lembranças vieram com força, lembrava-se de cada segundo da sua vida, cada segundo com Byakuya cada segundo que desejou aquele homem, cada segundo que passou em seus braços, cada beijo, cada carinho, cada momento inesquecível ao seu lado. Sua mão apertava a dele com força ainda mantinha os olhos fechados tudo que havia esquecido naquele momento estava de volta em sua mente. Sim ela o conhecia e conhecia muito bem sem tomar consequências de seus atos ela o puxa mais pra perto tocando levemente seu rosto com a outra mão, por instinto ele afasta um pouco o rosto, suavemente ela o puxa de volta. Ele estava gelado e seus olhos levemente arregalados.

Ela se aproximou mais conseguindo sentir a respiração quente dele em seu rosto, se aproximou até que seus lábios se tocaram suavemente, ela entrelaçou seus dedos nos longos cabelos negros dele intensificando o beijo. Byakuya sem reação se deixa levar pelo momento levando uma de suas mãos na nuca de Rukia a puxando mais perto, sua língua pediu passagem e ela deu o beijo era caloroso e apaixonado. A puxou mais para perto colando o peito no dela, conseguia sentir o coração dela bater tão rápido que podia explodir a qualquer momento. Ele a segurou mais firme em seus braços, algo bateu em sua mente e ele voltou à postura, contraiu o maxilar cessando o beijo se desvencilhando do abraço. Ele a olhou fixamente nos olhos, eles brilhavam intensamente. Byakuya se virou saindo do quarto sem nem dar tempo dela dizer qualquer coisa. Ouviu-a chama-lo antes de sair, mas ela a ignorou fechando a porta atrás de si, rapidamente foi até sua sala fechou a porta pelo trinco queria um pouco de privacidade naquele momento.

– Por que permiti que ela me beijasse? Por que cheguei a esse ponto? – Ficou em silencio por uns momentos sua mente estava agitada e todos os pensamentos vieram à tona, cada toque que dera naquela mulher, cada carinho que recebeu tudo era tão perfeito ao seu lado que se castigava ao estar em sua presença. Havia esquecido como era aquele toque. Esquecido por sua própria culpa, por medo de machuca-la ou sendo egoísta, dele mesmo se machucar. Chegou a se afastar de Rukia na esperança que seu coração a odiasse, ou ela mesma o fizesse. Mas nada disso aconteciam, os dias se passaram, meses até mesmo anos e aquele sentimento, apenas crescia cada dia mais dentro de seu peito. Sentia-se que não era bom o suficiente para receber seu amor, ela era a única pessoa que despertou um sentimento grande e puro dentro do seu coração, após a morte de sua ex-mulher, ele perdeu o rumo. Se fechou para o mundo virou uma pessoa fria com todos. Mas Rukia conseguiu mudar isso dentro dele mesmo ele negando quantas vezes fosse ela era a única que o fazia sentir. A única que conseguia fazer seu coração disparar apenas por sorrir. Novamente estava preso em sua mente, em seus sentimentos, ele a amava tanto que não sabia ate onde poderia chegar com esse amor, seria medo que tinha? Sim era medo, um medo bobo e inocente. Ela o amava tanto quanto ele, mas sempre que estava perto da garota se sentia um inútil, nunca estaria à altura daquela mulher. Ela era seu orgulho, e ferir isso era como a morte. Fechou os olhos por um momento e pode sentir os lábios quentes de Rukia nos seus, a língua macia roçando a sua sem permissão, o toque apaixonado em seu rosto. Sem perceber sua respiração estava pesada, seus olhos fundos e negros, seu peito subia e descia rapidamente, tocou em seu coração sentindo quase explodir de tão rápido que batia. Ele não podia mais aguentar aquela pressão, sem deixar sua mente lhe pregar outra peça ele se vira saindo da sala, seus passos eram rápidos e longos foi novamente em direção ao quarto em que Rukia estava entrou sem bater novamente e lá estava ela sentada na cama, com as mãos no rosto, ela estava chorando, ele contraiu o maxilar estava com o orgulho ferido.

– Rukia!

A garota levantou o rosto corado e molhado, ele estava lá em pé a encarando seus olhos eram fundos inexpressivos.

– Byakuya..

Byakuya fecha a porta atrás de si, se aproxima da cama parando na frente dela. Ele curva um pouco o rosto ficando bem próximo dela sem tirar os olhos dos dela. Uma de suas mãos toca o pescoço dela suavemente sentindo os pelos erriçarem ao seu toque. Se aproxima mais com seu rosto ao dela tocando os lábios levemente, a puxou mais para perto passando sua outa mão pela cintura dela. Colando os corpos, agora era sua língua que pedia passagem e ela cedeu sem retrucar. Ele intensificou o beijo mostrando ali para ela tudo que sentia tudo que estava dentro de seu coração, a mão que estava na nuca dela desceu a até as mãos, ele a puxou fazendo a mão dela repousar sobre seu peito na parte onde havia seu coração, a fazendo sentir como tinha um efeito enorme sobre ele.

– Você me salvou! - Rukia falou entre o beijo

– Eu sempre irei protegê-la. – Respondeu parando o beijo.

– Venha, deite comigo um momento. - Sem esperar por respostas ela o puxa para perto, Byakuya ficou em silencio se sentando ao lado dela, passou o braço em volta do pescoço de Rukia. Ela encostou a cabeça no peito dele sentindo seu coração bater forte, por mais que ele não demonstrasse nada em sua expressão seu coração não poderia mentir. - Eu te amo Byakuya Kuchiki. - Disse as palavras em sua mente, ainda não tinha coragem de dizê-las. Talvez fosse o medo de ser negada.

– Finalmente você será minha! Meu orgulho. - Byakuya se manteve sério, mas seus pensamentos diziam tudo àquilo que ele não conseguia dizer.


Notas Finais


Então é isso
Espero que tenham gostado da fic, me digam o que acharam. Já penso em criar uma nova fic vi uma imagem que me inspirou bastante.

See yaa ~*


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