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História Lost Memories - Perdida Parte 2


Escrita por: Miillss

Notas do Autor


Oi gente! demorei um pouco, mas voltei.
Boa leitura!

Capítulo 7 - Perdida Parte 2


Naquela primeira manhã de segunda-feira, depois de ser internada, no dia em que ela seria examinada pelo Dr. Bolton, cheguei cedo ao quarto de Regina porque queria prepará-la. Minha intenção era acordá-la gentilmente e, depois, ajudá-la a se preparar para as atividades do dia. Tentei conversar com ela e acariciar seu rosto, mas não obtive resposta. A seguir, coloquei a mão em seu ombro e a agitei. Mesmo assim, não houve qualquer reação, por menor que fosse. Naquele momento, o Dr. Bolton  entrou, vestido como se tivesse acabado de sair das páginas de revistas de moda. Ele não era nada do que eu esperava nada de jaleco branco, nada de estetoscópio, e nada de frieza profissional. Ele me deu um aperto de mão firme, aproximou-se da cabeceira da cama e curvou-se sobre Regina.

Eu estava fazendo o melhor que podia para tentar acordá-la cuidadosamente, mas o médico tinha outros planos. — Você tem que acordar. — O Dr. Bolton disse, com firmeza. Novamente, Regina  não reagiu. — Você tem que acordar. — Repetiu o médico, exatamente com o mesmo tom de voz. Nada. Então, o Dr.  fez algo que eu nunca teria imaginado que fosse possível fazer. Ele estendeu o braço e deu um forte beliscão na altura da gola da camisola cirúrgica que ela estava usando. Os olhos dela se abriram repentinamente, e ela gritou: “Me deixe em paz!”, junto com um sonoro palavrão. Fiquei abismado ao ouvir aquele tipo de linguagem saindo da boca da minha esposa. Entretanto, o estratégia  funcionou, porque agora o Dr. Bolton tinha toda a atenção de Regina concentrada nele. Ele pediu a ela que movimentasse a mão direita. Ela obedeceu. Depois, pediu que movimentasse o pé esquerdo, e ela o fez. O Dr.  olhou para mim e abriu um largo sorriso.

— Ela vai ter ótimos resultados. — Ele disse confiante. Em menos de uma hora, Regina já havia começado sua primeira sessão de terapia ocupacional. Às vezes, eu tinha dificuldades para lembrar que ela não fora a única pessoa que sofrera ferimentos no acidente: eu estava no meio das ferragens também. Havia sido atendido no hospital cerca de seis vezes. Mesmo assim, não havia sido formalmente internado para passar a noite, porque não conseguia suportar a ideia de ficar longe de Regina. Eu pensava nela o tempo todo, todos os dias. Mesmo quando cochilava por alguns minutos não conseguia relaxar, pois estava preocupada  demais com ela. Mas meus ossos quebrados estavam se regenerando, e os cirurgiões de  conseguiram restaurar meu nariz e minha orelha. De forma surpreendente, dali a poucos meses ninguém diria que eu quase os perdera do meu rosto. No entanto a situação era bem diferente com as minhas costas. A dor que eu sentia era constante. Embora os cortes causados pelos estilhaços do vidro do teto solar estivessem cicatrizando, eu sentia dores lancinantes por toda a extensão da coluna. Nunca sabia quando teria um ataque de dor ou quanto tempo cada crise duraria. Tive que tomar analgésicos muito potentes para conseguir passar os dias. Quando pensava no que havia acontecido conosco, ainda ficava assombrada por nossas vidas terem sido poupadas. Meus pais haviam visitado o pátio onde os veículos acidentados ficavam guardados  para tentar encontrar minha carteira dentro do que restava do carro, Nosso carro novinho estava completamente destruído, e o interior estava coberto com sangue e cabelos. Parecia que ninguém havia sobrevivido ao acidente, mas, incrivelmente, nós duas  estávamos vivas.

Quando Regina estava a caminho da recuperação, consegui ceder um pouco da minha atenção para preencher os documentos exigidos pelo seguro e para organizar a papelada médica, que já estava começando a se empilhar. Para o meu desalento, eles já queriam saber quando iriam receber o cheque com os valores devidos. Eu não sabia que a pressão financeira seria tão imediata. Em meio a todo aquele estresse e incerteza, começava a me perguntar se seria capaz de dar conta de tudo aquilo. Minha esposa estava com uma lesão cerebral que não era totalmente conhecida, e eu estava em um estado constante de dor e preocupação, e já estava sendo pressionado para começar a pagar os valores astronômicos das despesas médicas. Como eu poderia suportar tudo aquilo? Algumas vezes, chegava até a esquecer da enormidade da situação quando lembrava dos poucos momentos felizes ou coisas engraçadas que haviam acontecido durante as últimas três semanas. Entretanto, logo em seguida, começava a pensar em Regina, deitada no escuro naquela cama de hospital. Eu a imaginava lá, dormindo, respirando lentamente, um fôlego após o outro. Será que algum daqueles seria fatalmente seu último suspiro? Eu sabia que ela estava melhorando, mas e se ela tivesse uma recaída? E se os médicos não tivessem percebido alguma lesão grave, algo que poderia matá-la de uma hora para outra? Em seguida, começava a pensar em como minha esposa ficaria depois que o processo de reabilitação e o tratamento estivessem concluídos. Não fazia nem três meses que estávamos casadas, a estação não havia mudado ainda. Tivemos uma cerimônia de casamento fantástica e uma lua de mel linda. Depois, nos mudamos para nosso apartamento . E aquilo era  tudo, toda a nossa vida de casados. “Será que Regina conseguirá voltar a ser a mesma mulher com quem me casei?” Era o que eu imaginava. “Será que ela vai se recuperar a ponto de poder voltar ao trabalho? Será que ainda quer ter  filhos?” Todos aqueles pensamentos se reviravam na minha cabeça, noite após noite.


Notas Finais


Então ta pequeno, mas foi o que deu pra fazer, logo a história ficará mais interessante, prometo! só preciso relatar bem esse momento de recuperação dela.. bjos! e me digam o que acharam em no que preciso melhorar. até!


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