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História Lost My Way - DahMo (Incesto) - Você não tem escolha!


Escrita por: Mysih

Capítulo 52 - Você não tem escolha!


Assim que chegamos em casa, eu me voltei para a janela e soltei a seguinte frase:

"Eu estou bem, eu prometo que ficarei bem."

Eu limpei as lágrimas do meu rosto e me virei para Mina como se nada tivesse acontecido. Tudo o que eu queria era tirar essas roupas pesadas e me deitar na cama e tentar esquecer tudo o que aconteceu hoje.

—Me desculpe, eu não sabia que elas estavam lá.—Mina disse se lamentando.

—A culpa não é sua, você não tinha como saber.—Disse tirando o meu casaco e jogando em cima do sofá.

Eu tirei o celular do meu bolso e fui em direção ao lugar que eu e Mina combinamos que seria lugares para ensaios, pois tanto eu quando ela adoramos dançar e temos uma conexão incrível, mas toda vez que eu entro neste lugar me da uma sensação de vazio e insuficiência. 

Eu acho que não tive maturidade o suficiente para cuidar de Somin e por isso sinto falta dela. É ruim entrar aqui e lembrar que ela dormia aqui. E que havia uma pequena cama com vários brinquedos que faziam o quarto ser unicamente dela.

Mina me fazia bem, mas eramos duas tímidas. Eu não tive tempo de pegar intimidade com ela. Pra falar a verdade, eu nunca fui muito social. Depois das coisas terríveis que eu passei, eu me fechei mais para o mundo e não me concentrei em fazer novas amizades, ou em me abrir para as poucas pessoas que eu conheciam. 

Tzuyu e eu eramos boas amigas, eu agradeço por ela ter vindo sentar comigo naquele dia no intervalo em que eu estava sozinha chorando. Eu agradeço por todas as coisas que ela já fez a mim. Mas infelizmente ela está longe, e eu não posso dizer isso a ela, mas quando ela voltar eu retribuirei com um forte abraço e lágrimas de alegria.

Me sentei no canto da sala com a luz apagada e liguei a tela do meu celular e vi que haviam algumas chamadas perdidas. O número era desconhecido e eu não estava afim de retornar a chamada e descobrir quem era, não agora... 

Abri o aplicativo de mensagens e vi que ninguém havia me mandado nenhuma mensagem, nem mesmo Mina nos parabenizando por nosso primeiro ano de namoro. Apaguei a tela do celular e abaixei a cabeça, mas o celular vibrava e sua tela estava acessa novamente. Era o mesmo número que insistia em me ligar.

Eu respirei fundo e atendi o telefone. Era uma voz familiar, porém eu não sabia quem era.

—Olá Momo, estou a trinta minutos de sua casa, o trânsito está horrível, estou te ligando já fazem horas mas você não atendeu. Será que poderia descer aqui em baixo para que possamos conversar um pouco?.—A garota do telefone disse.

—Claro...—Eu respondi hesitante e logo em seguida desligando o telefone.

Sai da sala fechando a porta e seguindo em direção a sala de estar onde estava o meu sobretudo jogado em cima do sofá. Peguei-o e o vesti logo saindo de casa.

Mina devia estar dormindo já que não perguntou nada. 

Eu desci o elevador as pressas, eu realmente estava curiosa para saber de quem se tratava. Assim que cheguei ao térreo, eu andei calmamente e timidamente, eu senti um arrepio por todo o meu corpo quando vi uma mulher parada ao lado de fora da portaria. Eu não sabia se era esta mulher ou se ela ainda não havia chegado, mas não havia motivos para ela estar parada ali, então acredito que seja realmente ela.

Eu me aproximei e aos poucos eu fui reconhecendo aquele rosto e o meu corpo arfava a cada passo dado. Aquilo não era bom...
Assim que a mesma me viu, começou a se aproximar com um sorriso fraco no rosto.

—Olá.—Ela se curvou.

Eu tímida fiz a mesma coisa.

E a este ponto eu já sabia quem ela era e eu só queria sair o mais rápido dali.

—Você sabe quem eu sou né? Son Naeun caso não souber.—Ela sorriu hesitante. —Você já deve saber que eu infelizmente sou casada com seu pai e isso aconteceu pois eramos imaturos e não sabíamos o que queríamos direito. E nos últimos dois anos ele tentou se aproximar de você e falando disso, eu peço perdão. E depois daquela falha tentativa ele entrou em depressão. Pra falar a verdade, depois que me casei com ele foi que eu percebi que não o amava realmente e ele percebeu o mesmo por isso nunca tivemos uma relação boa. 

—E?.—Eu disse.

—"E" o que garota?.—Ela disse ignorante.

—E o que eu tenho a ver com isso?.—Eu perguntei fria.

—Foi tão bom ver ele iludido naquela época, foi tão prazeroso ver ele tentando enganar a si mesmo e hoje eu estava pensando se você poderia fazer aquilo novamente, você sabe. 

—Não.—Disse me virando pra entrar novamente no prédio mas ela segura o meu pulso.

—Desculpa, mas eu não terminei de falar. Você não tem escolha, eu preciso de um motivo para diminuir ele, você ainda não entendeu? Você vai me ajudar, vai fingir que quer se aproximar novamente e vai sumir, vai ser tão engraçado ver aquilo acontecendo de novo.

—Não.—Eu disse tentando me soltar mas ela aperta o meu pulso mais ainda.

—Eu já disse que você não tem escolha?.—Ela aperta mais ainda.

—Tudo bem.—Disse removendo o meu braço de suas mãos.—Eu faço pra você.—Disse me virando pra entrar em casa.

E depois disso não trocamos mais palavras, ela parecia ter ido embora satisfeita. Eu não quero fazer isso, eu não quero magoar as pessoas, ainda mais Sr. Yachi que foi alguém que eu prometi a mim mesma que iria me afastar. Me aproximar deste homem só me causou problemas. Nenhum dos dois estão certos em infernizar a vida um do outro, é mais fácil abrir um processo judicial de divórcio. 

Eu realmente não queria me meter em problemas de ninguém, mas o que eu podia fazer?


 



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