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História Lost Star's (dark) - NamJin, VKook, Yoonmin, VHope - Exuding Sensuality


Escrita por: SenhoraB_escrit

Notas do Autor


Oiê amores, segue capítulo feito com muito amor, boa leitura 💜💜

Capítulo 5 - Exuding Sensuality


P.O.V Jin

Por algum motivo em especial, escolhi o melhor terno que tinha; um preto com recortes de seda vindo especialmente da Itália. Não sabia ao certo se essa vontade de me arrumar era por causa de Ken ou por mim mesmo, de qualquer forma me sinto tão revigorado depois de alguns elogios destilados em mim. Passo um pouquinho de lip tint com a ponta dos dedos, e penso que hoje seja a oportunidade perfeita para o nosso primeiro beijo. Qual deve ser o gosto de seus lábios? Adoraria que fosse malancia ou framboesa assim como o sabor do lip tint que escolhi. Ajeito alguns fios que ficaram soltos, deveria mostrar minha testa mais vezes, gosto desse novo ângulo que descobri sem querer. Fechei as abotoaduras uma a uma como um lutador de box que fecha às luvas se preparando para a luta. Ajeito o blazer importado me sentindo pronto o suficiente para descer e encontrar com Ken em seu carro.


- Demorei? - me debrucei na janela o pegando de surpresa enquanto mexia no celular.

- SeokJin, você está incrivelmente lindo! Achei que isso não fosse mais possível, mas vi que estava errado! - ele destravou a porta para mim. Contive o sorriso orgulhoso, a meia hora gasta em frente ao espelho valeu a pena. Me sentei no banco de couro e logo meu corpo afundou se confortável.

- Você está muito bonito também - murmurei tímido. Não menti, o terno acetinado azul marinho lhe conferiu um ar jovial e clássico. É a roupa perfeita para alguém como Ken. O platinado, girou as chaves, e acelerou o carro. A luz azul do rádio me deixava inquieto, sou completamente viciado em música e todas as vezes que entro no meu carro, a primeira coisa que faço é colocar uma boa música. - Posso? - apontei para o rádio. Ele assentiu com um sorriso de canto.

- No porta luvas tem um pen drive, se achar alguma coisa que interesse...- sugeriu prestando atenção na estrada. Aceitei a sugestão sem contestar, uma vez li em algum lugar que se você quer conhecer uma pessoa é só prestar atenção nos tipos de música que a pessoa ouve. Peguei o pequeno pen drive e comecei no aparelho de som pronto para o conhecer. Uma interface azul com as faixas apareceu, aleatoriamente apertei o play e deixei que tocasse.

Eu encontrei um jeito de deixar você entrar

Mas eu nunca tive dúvida

Em frente à luz de sua aura

Eu tenho o meu anjo agora

- Halo? - cantei o refrão junto com ele.

- É um clássico, não gosta?

- Se eu não gosto? Ouço umas cinco vezes no dia! - me empolguei com os falsetes. É como se a música pavimentasse o caminho com alegria. Não precisava os falar mais nada, a melodia falava por nós dois. Os cabelos que antes estavam arrumados, agora estavam bagunçados por causa do movimento das nossas cabeças dançando. E a viagem prosseguiu assim, animada e dançante, como gosto.


(...)


Mal percebi quando Ken passou seu braço no espaço entre o meu braço e minha cintura, não é exatamente desconfortável a palavra que define a sensação, é apenas algo novo que logo devo me acostumar. Sorrio para as pessoas na esperança de que não me torne a fofoca da semana nos corredores, mesmo assim sinto que não há escapatória, então é melhor eu me acostumar com os olhares curiosos em cima de mim durante o congresso. Meus olhos correm para Ken, admiro como suas bochechas se quer mudam de cor perto de tanta gente nova e diferente, quando preciso passar por um grupo de pessoas só falto me enfiar dentro da própria blusa e esconder me. O garoto se sente a vontade, domina o tapete vermelho como se fosse a continuação de seus pés, vez ou outra olha para mim e sorri confiante. É estranho porque me sinto protegido como um urso que acabou de encontrar uma cabana para hibernar em paz, posso me acostumar com sua proteção. Sim, posso. Sinto que ele irá proteger a mim e meu filho. Instintivamente pouso a mão livre por cima da barriga, bem encima do umbigo, onde meus sonhos estão voltando a germinar graças a regada de amor que Ken tem me dado.

- Que sorriso lindo, posso saber o motivo? - Ken sussurrou curioso. 

Você. Você é o motivo.

- Só estou...feliz - olhei para minha mão, imaginando mais alguns centímetros a frente na minha barriga.

- Quer beber alguma coisa, Jin? - assenti. Ken se sentou do meu braço e encaixou nossas mãos. O primeiro toque. Suas mãos quentes me revelam a possível temperatura de outros lugares de seu corpo. Não, não posso viver a mercê de pensamentos impuros. Amélia tem moldado minha personalidade e, logo seria eu cedendo ao meu demônio interior... é só um aperto de mãos, são só digitais e polegares mas...mesmo assim, por que insisto em imaginar a sensação dessas digitais e polegares em lugares tão proibidos? É melhor eu pensar nas bebidas, na música, em encontrar meus amigos, logo meus olhos entregariam meus pensamentos, o que Ken pensaria sobre mim?

Como um perfeito cavalheiro, Ken serviu uma taça de ponche sabor framboesa. O sabor que tanto quis provar em algum beijo, me conformo que seja em uma bebida, é mais fácil parar de beber do que parar de beijar os lábios da perdição. Seu sorriso jovial se propaga por todos os convidados que circulam aquela área, até que vejo Hoseok chegando com o máximo de estilo que só ele tem.

- Jin, você está incrível! - Hobi não é de desferir elogios. Se ele diz, acredito convicto.

- Gostei do veludo - acariciei a manga do seu terno luxuoso - Hoseok, esse é o Ken. Ken, esse é Hoseok, meu amigo e colega de trabalho! - os dois trocaram cumprimentos formais, Ken com seu cavalheirismo e Hobi com sua sensualidade explícita.

- Jin disse que você era muito bonito, e pelo visto ele não mentiu! - Hoseok sorriu simpático.

- Muita bondade sua, aceita um ponche? - com polidez indagou.

- Está delicioso, você vai gostar - encorajei Hobi a aceitar.

- Vou aceitar, obrigado - sorriu agradecido - é sua primeira vez em um congresso? - Hobi puxou assunto. Com destreza, o platinado respondeu enquanto ajeitava o ponche:

- Bem... não - respondeu pensativo - vim outras duas vezes acompanhando um ex namorado meu - murmurou incomodado, seus olhos revelavam o quanto tinha medo de falar sobre o passado perto de mim.

- Então já namorou outro médico? - Hobi foi invasivo e direto.

- Não estamos namorando - rebati.

- Namorei uma vez, mas não acabou muito bem - e esse era um aviso prévio de que ele queria mudar de assunto.

- Mas com Jin vai dar tudo certo, ele é uma ótima pessoa, sabe cozinhar muito bem, já ouviu ele cantando? Meu Deus, ele tem tantos talentos! - Hobi se empolgou, parecendo com minha omma.

- Realmente, ele canta muito bem - Ken passou o braço pelo meu ombro me deixando envergonhado - a comida tenho que experimentar ainda...- ele queria dizer beijo, mas fingi que não tinha entendido as entrelinhas.

- Jin, o que acha de organizarmos um jantar? - Hobi perguntou mas não conseguia mais responder. Toda minha atenção foi roubada pelo olhar mais penetrante que já vi em toda minha vida. Esfreguei meus olhos tentando acreditar no que via, ainda que admirasse todas as esculturas de anjos da igreja nada se compararia a beleza infernal daquele homem, sua pele bronzeada é um convite explícito para se descobrir o que tem por debaixo do terno alinhado, seus olhos que ficam mais apertados quando sorri...ah, e o sorriso? Poderia me perder facilmente na sua boca volumosa e vibrante. Tudo o que conhecia sobre a beleza se perdeu no momento que meus olhos encontraram os seus, e me prendi ali mesmo sem amarras e cordas, quis permanecer em seus olhos como uma fotografia imóvel em um papel, me fiz seu prisioneiro no mesmo instante que o vi. Não te conheço, mas o pouco contato que tivemos me faz duvidar que um dia eu te esqueça. Pensava que as visões do paraíso ficavam restritas a quem já se foi, mas se vê lo não é estar no paraíso, não sei mais o que pode ser. Nunca senti isso, apesar de me sentir no paraíso esse homem se tornou um demônio pronto para usurpar de mim todas minhas vontades próprias, todos os meus pensamentos e até conseguiu controlar meu destino antes mesmo de mim. Deus, se está olhando por mim, me responda: por que fez esse encontro? A sequência dos fatos durante a semana caminhavam para que nossos olhares se encontrassem mas não passassem disso? Entendo Amélia mais do que ninguém, por ele abandonaria qualquer preceito que antes usei para me afastar dos outros pretendentes, por ele jejuaria de todas as bocas do mundo, absteria me de todas as noites de sono para amar cada centímetro do seu corpo até que o sol entrasse pela janela e filtrasse sua pele dourada. Entregaria minha vida ao inferno para ver suas covinhas aparecendo toda vez que sorrir tímido, e mesmo pecando tanto com pensamentos impuros fui abençoado em ver seu rosto uma vez na vida. Como invejo o homem que te acompanha, como o invejo por poder sentir o gosto dos seus lábios, estou sendo punido pelo seu sorriso cruel, e não importa que você me machuque todas as vezes que desvia o olhar para ele, sou seu. Sinto isso desde que te vi, talvez já fosse seu antes de nascer, e em todas as vezes que não dei certo com outras pessoas, e em todas as vezes que escolhi uma roupa especial pressentindo que logo você chegaria, eu te esperei mesmo sem saber da sua existência, mantive a fé no amor mesmo que ele já não acontecesse para mim porque você ainda iria chegar. Era você quem mantinha minha esperança tácita diante de tudo que me desanimava, era você que de alguma forma já me pertencia e quanto mais olho pro seu sorriso largo mais sinto meu coração ficar traiçoeiro e perigoso.

- Jin? Jin? Você está bem? - Ken passava as mãos na minha vista um tanto quanto preocupado. Por instantes me esqueci do meio mundo que me cercava. Quem é ele? Se antes tinha intenções de beijar Ken, elas evaporaram pelo ar. Por que sinto meu coração tão aquecido? Será esse o sentimento derrubador que as pessoas tanto falam? Já posso sentir cada veia do meu corpo se constringir, o oxigênio ficar escasso e a boca ressecar. Eu tinha que conhecer o amor, para saber que apenas gosto de Ken? De repente tudo ficou tão complicado, e confuso.

- Sim, sim - balancei a cabeça concordando - onde está Hoseok?

- Foi lá na frente, gostou do garoto que está cantando, acredita? - disse rindo. Quanto tempo eu dormi?

- Só Hobi mesmo! - tive que rir do meu amigo na frente do palco filmando o garoto com seu celular como se fosse um fã enlouquecido.

- Quer dançar? - Ken perguntou de supetão.

- Eu não sou muito bom...- não menti. Se me atrevesse a dançar daria bons pisões nos pés de Ken e não era minha intenção.

- Deixa eu te guiar...- quem resistia a aquela voz sensual pedindo uma dança? Assenti e o arrastei para o centro do salão. O pouco que eu me lembrava da dança, coloquei em prática. Sua mão se espalmou nas minhas costas e com muita leveza me guiou passo a passo. Seus olhos não saiam dos meus, o brilho avermelhado revelava o quanto ele estava preste a me beijar, por isso deitei meu rosto no seu ombro mantendo a distância entre nossas bocas. Seria horrível dar um beijo em Ken pensando no homem misterioso. Por falar nele, meus olhos o procurando incansavelmente, preciso ver seu rosto mais uma vez e outra e outra... não o vejo em lugar algum, e isso faz meu coração doer.

- Foi mal - ouvi uma voz atrás de mim depois de sentir o impacto de uma batida nas minhas costas.

- Tu... tudo...bem - não tinha forças para falar. Tinha acabado de esbarrar com  minha procura, ele era muito mais perfeito olhando se de perto. Seus olhos vermelhos penetraram a fundo os meus. Ele também sentiu o mesmo que eu? Ou é tudo ilusão da minha cabeça?

- Jin, está tudo bem? - Ken ergueu uma sobrancelha esperando minha resposta. Desviei os olhos para o chão, eles me entregariam com certeza.

- Sim, está sim - sorri ainda impactado pelo esbarrao e voltei a ser guiado. Como faço para que essa vontade de esbarrar de novo passe?


(...)


                              P.O.V Hoseok

A música acabou e eu fiquei ali feito um bobo esperando a oportunidade perfeita para falar com o jovem cantor. Já fiquei com os mais diversos tipos de homens, beijei bocas de diversos sabores, toquei em corpos que achei que nunca tocaria, mas nenhum deles me chamou tanto a atenção como o garoto conceitual. Talvez sejam seus fios negros médios alinhados, ou talvez o lenço amarrado em seu pescoço com sutileza, ou talvez sua boca formato coração. Seria difícil descrever o que exatamente prendeu meus olhos nele, a voz rouca e grossa exalando sensualidade que adoraria ouvir gemendo meu nome na minha cama, seu corpo desprovido de curvas sendo domado por mim, seus fios presos em um rabo de cavalo enquanto minha boca passeia em seu pescoço, nossos perfumes misturados ao suor de uma noite intensa....era tudo o que conseguia imaginar entre o garoto de rosto doce e eu. Seus traços são tão bem delimitados, desde o maxilar suave até às pintinhas do seu rosto, eu as beijaria, uma a uma, e depois sua boca e depois....ele está descendo do palco, essa é a minha chance. Rapidamente caminho sorridente até o concebidor, esperançoso:

- Oi - acenei desviando sua atenção do violão para meu rosto.

- Ah... Oi - coçou a nuca desconcertado. O sorriso dele formava um quadrado, essa peculiaridade só o deixava ainda mais bonito.

- Gostei muito do seu show! A potência da sua voz é incrível! - um sorriso brotou dos meus lábios ao verem seus olhos cintilarem azul anil. Ele gostou do elogio.

- Fico feliz que tenha gostado, é muito gentil que tenha vindo falar comigo - meus olhos não saiam de seus lábios, aquela miniatura do paraíso estava me desconcentrando. - Prazer, Taehyung - estendeu sua mão simpático. Aproveitei e o puxei para um abraço acolhedor. É delicioso sentir seu peitoral no meu, é normal desejar tanto alguém assim?

- Que belo nome, tão belo quanto o dono - sussurrei em seu ouvido, ainda envolvidos no abraço - Sou Hoseok, ou Hobi, como preferir - poderia me acostumar facilmente com seu calor perto de mim.

- Está acompanhado? - perguntou um pouco preocupado. Neguei com a cabeça, e então ele sorriu geometricamente. 

- Na verdade, sou um dos convidados, sou médico especialista em oncologia infantil - finalmente os longos anos de estudo serviram para alguma coisa, pude me gabar um pouco. Ele me olhou surpreso e não pude deixar de sorrir.

- Sério? Que legal! Adoraria tocar para crianças, levar um pouco de alegria para elas...- seus olhos começaram a brilhar e então tive a ideia perfeita.

- Então está mais que convidado! Quer pegar meu número? Posso enviar o endereço por mensagem...- a ideia perfeita e a desculpa perfeita. Ele me entregou o celular e logo meu contato estava salvo.

- Combinado então...Haru...- seus olhos queriam me dizer algo mas ainda não conseguia distinguir o que. De repente, ele ficou nervoso e sua boca perdeu a cor.

- Do que me chamou? - perguntei bem humorado.

- Ah...Haru, significa primavera. Esse nome combina com você - Taehyung não desviava os olhos, eles trilhavam meu rosto com cautela, como se tentasse lembrar de algo através de minhas afeições.

- Gostei, o significado é muito bonito. A Primavera é uma das minhas estações favoritas no ano, as flores desabrocham, os dias amanhecem ensolarados e as coisas ficam mais bonitas, vivas e alegres!

- Se quiser, posso levar lo a Jinhae-gu, o festival de flores de lá é muito conhecido e muito bonito, tenho certeza que irá gostar! 

- Adoraria, você parece conhecer muitos lugares, é por causa da música? - ouvir lo falar me fazia relaxar de uma forma estranha, como se sua voz me viciasse e me obrigasse a fazer perguntas de cinco em cinco minutos só para poder ouvir um pouco mais.

- Também, mas aprendi muita coisa com o meu pai. Ele era da marinha e tínhamos que nos mudar para vários lugares diferentes. - senti um pesar em sua voz.

- Era? Ele morreu? - depois que perguntei percebi como fui direto e me arrependi - se quiser não precisa me dizer, você mal me conhece, não tem porque se abrir assim - tentei consertar.

- Fisicamente não, mas para mim é como se ele tivesse morrido. Meu pai abandonou minha mãe para se casar com outra mulher mais jovem, então prefiro pensar que ele morreu. - deu de ombros um tanto quanto chateado.

- Eu sinto muito - não queria estragar nossa conversa com assuntos pessimistas, por isso peguei em sua mão no impulso e o arrastei para frente, Taehyung colocou o violão de lado e me acompanhou. - Sabe dançar, Taehyung?

- Um pouco, posso tentar - sorriu sem graça.

- Então vem baby, vou te mostrar o que aprendi nas minhas aulas de tango! - uma música animada eclodiu no ambiente. Não conseguia conter a euforia, meus cabelos balançavam de um lado para ou outro, e o suor os faziam ficar ondulados. Por que não conseguia parar de sorrir? Meu quadril foi envolvido pelas grandes mãos de Taehyung, o moreno segurou meus ossos pélvicos com firmeza os forçando contra seu corpo, agora percebo como ele mentiu quando disse que sabia dançar pouco, ele se torna o dono do salão e do meu corpo também, pois cada músculo obedece aos seus comandos. Taehyung me gira e logo estou deitado em seu braço, é impossível não sorrir diante da respiração ofegante. Seu braço aperta meu corpo contra o seu e novamente estamos cara a cara, o nariz de Taehyung pousa sobre meus fios bagunçados.

- Você tem um cheiro delicioso...me lembra baunilha - afundou as narinas inspirando o cheiro. Sua mão esquerda apertou o meio das minhas costas contra sua barriga e logo estávamos rebolando um colado ao corpo do outro. Não sei porque mais assim que senti o pau de Taehyung roçando no meu, tive a leve impressão de que ele estava fazendo de propósito. Não recuei e, mantive a frequência da dança movimentando mais afinco - se seu cabelo tem esse cheiro delicioso, imagino como devem ser seus lábios..- disse ofegante. Nossas testas agora coladas, e nossos olhos na mesma linha. Confesso que nunca vi um concebidor tão quente como Taehyung, e quero experimentar seu calor em meu corpo agora.

- Para que imaginar se você pode provar? - formei um x com meus braços atrás da sua nuca. Acariciei alguns fios que se prenderam em meus dedos. Taehyung olhou para minha boca, deu um pequeno sorrisinho e celou nossos lábios com ferocidade. Acompanhei o ritmo do beijo usando todo o meu corpo, como se estivessemos presos a uma dança só nossa...ah....como quero esse beijo em outras partes do meu corpo... Taehyung lê meus pensamentos e se solta de meus lábios, não demora para que sinta a refrescancia da sua língua fazendo movimentos circulares em meu pescoço. Fecho os olhos institivamente, e a falta de visão aumenta as sensações. Não sei quem está mais molhado: meu pescoço ou meu membro, a única certeza que tenho é de que quero a boca de Taehyung com urgência. Como consegui ficar tanto tempo longe dela? Abro meus olhos e encontro os de Taehyung recheados de malícia. Ele deu uma mordiscada e me puxou pelo braço, foi tudo muito rápido, quando me dei conta estávamos em um canto escuro e pouco movimentado do salão. Empurrei Taehyung na parede. Um sorriso sacana brotou em seus lábios. Ah...filho da puta... você está gostando de me provocar? Desamarrei o lenço de seu pescoço e guardei no meu bolso para usar na hora certa. Minhas mãos domaram o pescoço do moreno com força, aproximei meus lábios do seu lábio inferior e depositei mordidinhas afim de inchar seus lábios. Taehyung deixou escapar alguns gemidinhos, não resisti e voltei a beijar lo, nossas línguas disputavam espaço, e eu o deixava ganhar essa dusputa. Fui diminuindo a frequência do beijo até se tornar um chamego entre nossos lábios, ativei meu modo carinhoso e deixei nossos lábios apenas se tocarem devagar e dengosamente, enquanto o mantinha fisgado pela boca, aproveitei a brecha que a parte de trás da sua calça deu e com sutileza, coloquei minha mão dentro da sua cueca. Escorreguei um dedo para o meio da sua bunda, chegando bem próximo do seu ponto. O excesso de lumbrificação me faz sorrir, com o dedo massageio devagar espalhando o líquido um pouco para baixo da sua entrada. Taehyung geme em meus lábios, abafo o som com um beijo. O moreno abre um pouco mais as pernas me convidando para entrar, não recuso o convite, utilizo a própria lumbrificação da sua entrada e com muita suavidade começo a penetrar um dedo. Taehyung contraí com força, por isso o beijo com velocidade, e funciona. Taehyung relaxa e consigo terminar de enfiar meu dedo. Ele está muito quente, com certeza está no Pre-Apice. Com movimentos de colocar e tirar consigo deixar o cantor mais molhado, a única coisa que conseguia raciocinar é se teria forças para não fuder Taehyung aqui mesmo.

- Você está tão molhado...eu quem te deixei assim? - o moreno estava totalmente desnorteado sentindo meu dedo sair. - vamos, me responda...- falei manhoso enquanto enfiava novamente. Taehyung jogou a cabeça para trás incapaz de responder. - desse jeito vou parar...- tirei. Seus olhos procuraram os meus suplicando por mais.

- Vamos...para ...a sua casa - sorri contente. Consegui o que queria, Taehyung seria meu nem que fosse por uma noite...


(...)

                          P.O.V Yoongi

Ficar perto de Jimin e Taehyung tem me ajudado a ficar melhor. Quer dizer, as vezes bate uma tremenda vontade de sair correndo e acabar com isso mas eles me motivam a continuar. O que dizer de Jimin e sua generosidade? Ele disse que iria tentar dormir e, eu aproveitei que estava sozinho na sala para jogar vídeo game, é a única coisa que me mantém distraído nas madrugadas frias e solitárias. Prefiro passar a noite virado e no outro dia aguentar os olhos ardendo do que deitar na cama e minha cabeça criar mil paranóias que se estendem até nos meus sonhos. Pego o controle com firmeza e começo o jogo. Um barulho vindo da escada chama minha atenção, deve ser Taehyung chegando. Com certeza teria que se resolver com Jimin amanhã, e eu colocaria mais lenha na fogueira porque acho bonito os dois discutindo pelas coisas mais idiotas do mundo. Mal eles sabem a sorte que tem por ter com quem discutir, eu gostaria de ter alguém para discutir mas só tenho a mim mesmo.

- Taehyung não chegou ainda? - me assustei ao olhar para trás e me deparar com Jimin enrolado em uma coberta felpuda rosa claro, desde a cabeça, aos pés. Seu rosto é a única parte descoberta. Ele dá pequenos passinhos em minha direção com dificuldade.

- Você não deveria estar dormindo? - pausei o jogo para observar a cena mais engraçada da minha vida.

- Não consigo, estou preocupado com Tae Tae - suspirou sentando se ao meu lado no tapete.

- Ele já é adulto, sabe se cuidar sozinho. Qual o seu problema? - praticamente gritei. Jimin se assustou e formou um bico com os lábios grossos.

- O quê?

- Jimin, você está perdendo uma noite de sono por alguém que não é nada seu, você me colocou na sua casa sem ao menos me conhecer, você nem sabe o meu nome! Ninguém faz isso, Jimin, ninguém se preocupa assim com as outras pessoas - pela expressão de Jimin sei que fui grosso sem necessidade, e isso me fez sentir me mal. Algumas lágrimas desceram de seus olhos, então percebi que ele não era o errado. Errado é quem não o via com olhos tão bons, talvez a raiva que descontei nele tivesse suas raízes na ingenuidade que eu não tinha mais. - Não chore, não tem nada de errado em querer ajudar as pessoas, só que eu fico puto porque....porque qualquer coisa pode te machucar, e você não merece isso Jimin - no impulso, envolvi o pequeno embrulho em meus braços e o apertei com força. Não acredito que tinha conseguido machucar a única pessoa que se preocupou comigo. Como me odeio por isso. - Me desculpa - soltei o ar na tentativa de aliviar o sentimento de culpa.

- Tudo bem Suga - sua voz doce saiu exprimida por conta do abraço. - vou fazer um chá de camomila, você aceita? - é incrível como Jimin continuava sendo amável comigo.

- Não só aceito, como vou te ajudar - dei um sorrisinho tentando aliviar o clima.

- Eu aceito então - Jimin riu contente. O pequeno bolinho rosa se levantou e eu fui atrás dele.


(...)


- Você quer com mais açúcar, Suga? - revirei os olhos. Jimin fez a mesma piada pela milésima vez.

- Você sabe que não gosto de açúcar - o respondi pela milésima vez.

- Eu sei, mas nunca vai perder a graça te irritar - mesmo que eu não quisesse rir, Jimin me obriga com seu sorriso largo e seus olhos apertadinhos, e suas bochechas, e seu queixo e...quando foi que comecei a prestar atenção nos seus traços? Jimin me entregou a xícara com o chá amargo e sentou se ao meu lado - três horas e nada de Taehyung, onde esse menino se meteu? - o loiro olhou para o relógio em cima da guarnição da porta preocupado. Não demorou nem cinco minutos que Jimin disse, a porta da sala fez barulho. O loiro se levantou da cadeira, largando o chá de lado e correu até a sala. Não contive a curiosidade e fui atrás.

- Taehyung? Você está bem? - o garoto estava totalmente conturbado e visivelmente alcoolizado. Taehyung voltou totalmente diferente de quando saiu; sem violão, lenço e blazer. A camisa presa por apenas três botões e os cabelos desgrenhados. Um sorriso largo e distante permanecia em seu rosto mesmo com Jimin preocupado. - Taehyung, o que aconteceu?


Notas Finais


Espero que tenham gostado, até o próximo 💜💜💜


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