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História Louca por você; BAD BOYS - Versão SasuSaku - Não tenho forças para lutar contra isso


Escrita por: JannaG-chan

Notas do Autor


Oi galera! Desculpa a demora meus amores, tava muito ocupada. Mas olhem, o capítulo de hoje tá maravilhoso.

Capítulo 26 - Não tenho forças para lutar contra isso


Sakura pov's

Depois de lavar louça, Sasuke ajuda meu pai a voltar para a cadeira e nos dirigimos ao celeiro. No caminho, ele me criva de perguntas sobre a criação de ovelhas e todas as suas implicações. Tento respondê-las da forma mais rápida e sucinta, embora seja difícil resumir uma vida de conhecimentos e experiência em alguns minutos.
__ Afinal, o que vamos fazer hoje?
__ Vamos sair para procurar os cordeiros que nasceram. As ovelhas se separaram para ter os filhotes na floresta ou no campo. Mas temos de nos certificar que os cordeiros são saudáveis e não estejam com nenhum problema que precise ser tratado. Vou fazer uma ficha de controle para identificação da cria e da mãe. Dessa forma, também podemos ter uma ideia, por alto, de quanto tempo precisamos esperar para marcá-los, cortando o rabo das fêmeas e colocando um anel nos testículos dos machos.
__ Cortando o rabo? Colocando anel nos testículos? Por quê? __ pergunta Sasuke, parecendo um pouco horrorizado diante de uma ideia tão cruel.
__ Nós cortamos o rabo das fêmeas porque é muito mais fácil e higiênico para as ovelhas quando têm os filhotes. É para a segurança tanto da mãe como da cria. Além disso, também é uma maneira de distingui-las dos machos jovens. Quanto aos machos, nós os castramos por que... Bem, você sabe o que fariam se não fizéssemos isso.
Quando o choque inicial em relação ao procedimento é superado, Sasuke sorri e ergue as sobrancelhas.
__ Eu sei muito bem!
Eu dou um sorriso, passo a perna por cima do assento largo e almofadado do quadriciclo e aponto para o assento atrás de mim.
__ Agora é minha vez de dirigir __ digo, fingindo um tom arrogante.
Sasuke ergue as sobrancelhas daquele jeito que adoro e, bem lentamente, senta atrás de mim. Então chega mais perto, agarra meu quadril e puxa meu corpo para o meio  das suas pernas, pressionando o peito nas minhas costas. Posso senti-lo ao longo de cada centímetro da parte de trás do meu corpo. Em seguida, ele põe os braços me volta da minha cintura, suas mãos instaladas de maneira torturante, abaixo da minha barriga, fazendo meu corpo pulsar de desejo.
Sinto seus lábios no meu ouvido no instante em que ele sussurra:
__ Quando você quiser.
Com os dedos trêmulos, viro a chave e aciono a ignição. Ao acelerar, percebo que a rotação do motor é menor do que a minha libido, neste exato momento. Se Sasuke não esfriar o clima, vou ficar sentada numa poça rapidinho.
Logo depois de sair do celeiro, paro e abro o primeiro portão. Um dos vários cães de pastoreio, corre para nos receber. Eu me abaixo para acariciar sua enorme cabeça branca.
__ Salomão, como está você, rapaz? __ pergunto ao enorme cão de montanha.
Quando me abaixo, ele lambe meu rosto várias vezes e recua para que eu possa empurrar o imenso portão e passar com o quadriciclo. Sasuke desce para fechar o portão atrás de nós, e repetimos esse processo em cada campo da imensa fazenda de 70 hectares, onde cresci.
Nós percorremos todos os cantos dos locais onde vivi a minha infância e, ao longo do trajeto, indico os lugares e coisas que imagino que Sasuke possa achar interessante. Ele faz várias perguntas relevantes e pertinentes, me deixando convicta de que sua aptidão intelectual é, no mínino, igual a de Tasuke.
Inteligente e gostoso. Droga!
Sasuke me ajuda a procurar as ovelhas com filhotes. Ele aponta para vários que nasceram na primavera. Diferente de mim, que passei a vida inteira com esses animais, ele não consegue distinguir as sutis diferenças que indicam quando são mais velhos. Mas eu percebo isso, imediatamente.
Por fim, encontramos sete cordeiros da última estação, resultados na travessura de Rambo, um dos nossos carneiros, que fugiu do cercado novamente e deu um jeito de chegar até as ovelhas. Normalmente, meu pai tenta manter o acasalamento restrito a certo meses, para que as ovelhas tenham os cordeiros na primavera. Mas, de vez em quando, algo assim acontece e o deixa em dificuldade para dar conta dos filhotes que chegam de surpresa.
Faço anotação de cada cordeiro que encontramos. Segundo meu pai, ele esperava encontrar entre sete e nove. Isto me diz que, ou encontraremos mais dois amanhã quando sairmos, ou acharemos dois mortos em algum lugar.
Mesmo depois de todos esses anos, meu coração se intristece só de pensar nisso. Não há nada pior do que perder um cordeiro.
No caminho de volta, em direção ao campo da frente, vemos dois outros cães e Pedro, a lhama. Naturalmente, Sasuke faz um comentário sobre cada um. Não posso conter o riso diante das suas observações engraçadas.
Entretando, minha alegria em relação ao dia me deixa preocupada. Apesar do perigo da situação, me sinto atraída por Sasuke, para Sasuke. É como olhar para o horizonte e ver um mundo completamente novo de sentimentos, logo adiante, junto com as nuvens escuras de uma tempestade. Seria muito fácil imaginar nós dois, um dia, assumindo a fazenda. Juntos.
E pensar assim seria um desastre.
Em vez de fazer p caminho de volta para a casa, vou até o celeiro da parte norte. Brincar com Salomão em cada parada nos deixou sujos, porque ele estava imundo. Além disso, o mato alto jogou sobre nós todos os tipos de insetos e detritos, acrescentando uma camada de sujeira sobre a já existente.
Portanto vou ao celeiro para que possamos nos limpar. É o lugar mais próximo a dispor de água corrente.
Deixo Sasuke se limpar antes de mim. Então, depois de lavar as mãos e os braços, molho uma toalha de papel para passar sobre o pescoço e peitos suados, e sobre os braços também.
Quando termino, me afasto para jogá-lo no lixo e dou de cara com Sasuke me observando. Ele está apoiado na parede, de braços cruzados sobre o peito. Não está sorrindo, mas há uma intenção no seu rosto com a qual já estou ficando acostumada. Há calor nos olhos. Sua expressão é coberta de mistério e perigo, e tem a capacidade de me incendiar, se eu não tiver cuidado.
Paro imediatamente. Não de propósito, mas porque sinto o mundo girar sob meus pés, quando ele descruza os braços e caminha, bem devagar, na minha direção. Sinto-me como se tivesse sido escolhida como parceira sexual por um leão, que agora vagueia à espreita.
Sasuke para à minha frente. Não diz uma palavra. Apenas se curva, me toma nos braços e me carrega para o quadriciclo.
Eu o estacionei sob o sol, no topo de uma colina. O veículo está cercado pela mata. A única coisa que existe no campo abaixo é mato. Absolutamente nenhuma pessoa, nenhum olhar curioso. Apenas mato. Mato bem alto, balançando calmamente na brisa morna.
Sasuke sobe no quadriciclo e me põe  no colo. Então, seus olhos penetram os meus durante vários segundos intensos, fitando-me como se não pudesse ver nada além de mim. E eu não pudesse ver nada além dele. Neste momento, parece que estamos completamente sozinhos no mundo, consumidos inteiramente um pelo outro. Nada mais existe.
Assusta-me o fato de gostar das coisas dessa maneira. Somente eu e ele. E mais ninguém.
Ele segura meu rosto e me beija. Não é um beijo explicitamente voraz, mas há algo logo abaixo da superfície que incendeia o meu corpo por dentro. É como se ele estivesse tentando absorver algo da minha alma, como se estivesse arrebatando mais do que apenas a parte física.
Com habilidade, Sasuke desabotoa meu short e esfrega uma das mãos na minha barriga nua. Um arrepio sobe pelas minhas pernas e aquece meu íntimo. Um vulcão de lava quente parece entrar em ebulição sob a minha pele sempre que ele está por perto.
Passando o braço em volta do meu corpo, ele me levanta e tira meu short e minha calcinha. Em seguida, os coloca atrás do banco e continua em total silêncio. Ainda assim, há o perigo implícito em estar com ele, em permitir que me leve aonde quiser.
Mas eu vou. Tenho que ir. Não tenho forças para lutar contra isso. Pelo menos, não hoje. Talvez amanhã seja diferente. Mas hoje, eu vou.
Mantendo o contato visual, ele recua um pouco e abre o zíper da calça. Não consigo deixar de olhar para baixo e deleitar-me com absoluta perfeição.
Com dedos confiantes, estendo o braço e agarro sua vara grossa, acariciando todo o pau sedoso e enrijecido. Quando o ouço gemer, olho para baixo e vejo brotar uma gota brilhante. Então deslizo o corpo no banco, me curvo para a frente e encosto a língua na pontinha, para lamber a gota de líquido. Depois continuo a lamber.
Fecho os lábios em volta dele e sinto os dedos de Sasuke no meu cabelo. Não consigo enfiar muito na boca, portanto fico lambendo e sugando, de cima para baixo e dos lados, segurando suas bolas e tocando-as com os lábios e com a língua.
Então Sasuke me buxa e me beija, enfiando a língua ma minha boca, sentindo seu próprio gosto na minha saliva. Em seguida, agarra meu quadril e me ergue, até me colocar sentada, de pernas abertas, em cima dele. Depois, em um movimento impetuoso, flexiona os quadris, me força para baixo e me penetra.
Não consigo conter o grito de prazer que sai da minha boca. É como se ele brotasse de algum lugar profundo. Independente da minha vontade.
Cavalo Sasuke sob a luz do sol, ambos ofegante em meio ao ar fresco. Solto um gemido quando ele mordisca a minha orelha.
Volto a gemer quando ele levanta a minha camiseta e morde um mamilo, por cima do sutiã. Ele fala sobre a sensação de estar dentro de mim. Sussurra coisas com as quais sonha em fazer comigo.
Ele não precisa me dizer que está pensando só em mim, que sou tudo o que ele tem na mente. Posso ver isso no seu rosto, sentir isso no seu beijo. No momento, Sasuke é todo meu. E eu, toda dele.
Absorvida pela sua paixão, pelo seu olhar, pelo seu toque, perco a noção da realidade quando o meu corpo sucumbe às convulsões do orgasmo. A única coisa de que tenho ciência é a respiração de Sasuke na minha orelha e a sensação dele gozando junto comigo. A cada movimento, sinto o calor jorrando em mim, intensificando o meu prazer.
Estou sem fôlego, meus braços e pernas enroscados firmemente em volta do corpo dele. Ele está arquejando no meu pescoço, as suas mãos espalmadas nas minhas costas, apertando-me junto ao peito.
Eu poderia ficar assim para sempre. Se Sasuke fosse do tipo "pra sempre".
Seus braços se firmam ao meu redor, como se ele soubesse o que estou pensando.
Suspiro no seu pescoço e torço para que ele não saiba.

Sasuke pov's

A volta de Botafogo para Barra, no domingo, à noite, não é extamente uma viagem luxuosa. Afinal, estamos de moto. Entretando, Sakura parece confortável. Sinto sua bochecha pousada nas minhas costas. As pernas estão pressionadas contra as minhas e ela está aconchegada, como se estivesse satisfeita.
Mas algo me diz que não está. Ela está preocupada com alguma coisa novamente, e eu não sei o que fazer a respeito.
Fizemos sexo uma dúzia de vezes durante o fim de semana, e só consigo pensar na próxima vez e na próxima coisa que quero fazer com ela, para ela e por ela. Nunca acho que já seja o suficiente.
Mas o que me deixa revoltado é que cada vez parece a última. Como se ela tivesse omitindo alguma coisa. Posso sentir. Posso ver isso nos olhos dela, às vezes, quando está distraída. Quando ela não tem tempo para esconder o que sente atrás de um sorriso. Algo a está perturbando. E acho que sei o que é. Mas não tenho certeza se posso resolver, se sou capaz de resolver.
Quando paro em frente à sua casa, ponho a moto no descanso mas não desligo o motor.
Tenho a impressão que ela não vai me convidar para entrar.
E não convida mesmo.
__ Nem sei como agradecer p suficiente por tudo o que você fez este fim de semana.
Ela está agradecendo a mim?
Sorrio, o meu sorriso despreocupado de sempre.
__ Ah, acredite, o prazer foi meu.
Ele sorri também, mas é um sorriso mesclado de tristeza. E talvez de uma sensação de fatalidade. Creio que, em sua mente, nós terminamos antes sequer de termos começado algo. A pergunta é se vou consegui-lá mudar de opinião. E como.
Até eu noto o silêncio constrangedor, e olha que nunca noto esse tipo de coisa. Quase nada me incomoda. Mas está é uma delas.
Preciso de tempo para pensar. Mas tenho que me certificar que ela não fará o mesmo. Porque é aí que me dou mal. Pelo menos em sua cabeça.
__ Bem, você disse que poderia dar uma olhada em algumas coisas na boate esta semana, fora dos seus turnos regulares. Que tal amanhã à noite? Não precisa ficar até tarde.
Posso ver que a deixei contrariada. Ela provavelmente já estava pensando em algum jeito de me evitar. Mas isso não vai acontecer. Vou derrotar o que quer que a esteja incomodando. Não lhe darei uma escolha em relação a isso.
__ Vou considerar seu silêncio como um "sim". E até lá você terá o seu carro de volta. Vou trazê-lo de manhã bem cedo.
Observar a sua expressão é como observar crianças brincando de pirâmide. E ela é a pessoa na base, prestes a ficar sem ar. Sei que eu deveria me sentir culpado por fazê-la sentir-se assim, mas não me culpo. Não mesmo. Estou ciente de que Sakura deve ter alguma ideia louca na cabeça que diz que não sou bom pra ela. E isto simplesmente não é verdade. Aliás, quanto mais a conheço, quanto mais tempo passo com ela, mais acredito que sou exatamente o que ela precisa na vida. Ela apenas ainda não sabe disso. Mas vai saber. Vou acabar tendo que contar a ela a verdade. Mas vou esperar o máximo que puder. Caso contrário, o resultado pode ser desastroso.
Finalmente, ela acena com a cabeça.
__ Tudo bem. Acho que vai dar. E obrigada. Mais uma vez. Sasuke, não sei...
__ Ei, não se incomode com isso.Talvez agora veja que não sou tão mau assim.
Quando percebo que ela está se preparando para falar alguma coisa, beijo sua boca parcialmente aberta, coloco o capacete e arranco com a moto.
A melhor coisa que posso fazer é manter a mente dessa garota _ e sua boca_ ocupadas.
Isto deve ser divertido.


Notas Finais


Gostaram???
Então gente, a primeira temporada da fanfic tá chegando ao fim. 😪 Mas prometo a vocês que vai ter a segunda temporada. ❤
Beijos amores 😍


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