História Love? - Luas superiores KNY - Capítulo 4

~~~ Pov Escritora-Chan ~~~

Akaza gritou de dor quando sentiu sua perna sendo cortada pela nichirin de Sanemi, Rengoku caiu no chão pelo golpe do rosado que arregalou os olhos ao ver o que tinha feito pelo ataque de pânico. Antes que conseguisse ajudar o pilar das chamas levou um golpe em seu pescoço fazendo ele perder o ar o bater contra a árvore 

Sanemi: Eu vou exterminar você seu oni maldito, eu sabia que era só uma questão de tempo para você mostrar sua verdade natureza, o que devemos fazer com você? - Perguntou com um grande sorriso colocando a espada no pescoço do ômega - Decapitar ou tranca-lo em uma caixa!? - Gritou com raiva jogando o braço para trás para um golpe final. Akaza fechou os olhos rezando para que fosse rápido o último golpe mas nunca veio, abriu os olhos novamente vendo Rengoku. Uma mão segurava a espada de Sanemi e a outra estava em seu olho esquerdo 

Rengoku: Nem pense nisso Sanemi, a culpa foi minha não dele - Falou rosnando jogando a nichirin do grisalho para longe do ômega, ambos alfas rosnaram um para outro como se fossem se atacar na hora - Saia daqui! 

Sanemi: Um dia ele vai tentar matar você seu estúpido - Falou com raiva nos olhos saindo do local deixando ambos sozinhos, Rengoku suspirou caindo de joelhos no chão com a mão ainda no olho mas olhava para o ômega com pena 

Rengoku: Ele machucou você? - Perguntou olhando para todo corpo do ômega, desde os pés sem sapatos até os cabelos rosados. Notou um corte em sua perna que estava se regerando rapidamente diferente do ferimento do alfa - Desculpa ter tocado em seu ombro 

Akaza: A-a culpa foi minha de ter atacado você - Disse meio trêmulo levantando do lugar que estava ajudando o loiro avermelhado a levantar, ambos caminharam para o quarto de Kyujuro na mansão borboleta aonde o rosado ajudou o alfa a deitar em seu futon - T-tem algo no quarto para ajudar no corte? 

Rengoku: Na gaveta da cômoda tem algodão e um pouco de álcool - O ômega caminhou para a cômoda no canto do quarto abrindo a gaveta pegando o que o alfa disse, o ômega se ajoelhou no chão colocando a cabeça do alfa em seu colo começando a passar o algodão em seu olho para ajudar (Cena do cp). Rengoku suspirou profundamente pelo cheiro de morango que estava tomando todo quarto fazendo seu corpo reagir e esquentar, as mãos macias do ômega em sua pele era uma das melhores sensações que tinha sentido na vida. Fechou os olhos na intensão de aproveitar mas algo molhado caiu em sua testa, abriu os olhos novamente vendo os olhos amarelos brilhantes com lágrimas - Porque está chorando? 

Akaza: N-nada - Falou engolindo o choro enquanto tentava ajudar o alfa, Kyujuro segurou sua mão colocando no meio de seu rosto. O ômega pode sentir a respiração calma em sua palma enquanto o cheiro do alfa estava o acalmar, os feromornios do alfa cheiravam a uma mistura de pimenta e pinheiro - Desculpa pelo corte 

Rengoku: Você por acaso esteve com algum alfa? - Perguntou sem rodeios querendo saber logo a resposta, Akaza olhou para os lados querendo sair correndo pela porta mas o alfa segurava sua mão. O olhar do maior demonstrava comando, não dava para fugir disso 

Akaza: N-não mas depois que eu via como os ômegas são t-tratados pelos seus alfas eu meio que decidir ficar sozinho, um bando de alfas me atacaram antes de seu ser um oni mas graças as minhas habilidades eu os derrotei. Senhor Muzan me transformou logo depois, eu tinha dezoito na época... - O olhar do alfa o fez se calar, Rengoku suspirou aliviado. Por dentro a idéia do ômega ter tido mais algum estava o corroendo por dentro 

Rengoku: Porque me atacou? 

Akaza: Eu vi vários alfas atacarem ômegas, acho que me assustei - Falou terminando de fazer o curativo em seu olho, antes que levantasse o alfa o tinha puxado para deitar em cima dele com o braço nas costas do ômega o impedindo de levantar - Kyujuro! 

Rengoku: Pode ficar aqui comigo, e mais seguro do que ficar perto do Sanemi. Ele deve estar atrás da porta esperando você aparecer - Disse esse última parte em um sussurro sentindo o ômega se aconchegar melhor em seus braços fechando os olhos começando a dormir junto ao alfa que o abraçou, do outro lado da porta Sanemi saiu pisando irritado ...

Uzui estava procurando alguma coisa na mansão borboleta, sentia que seu próprio cheiro estava em algum lugar da casa mas não ele próprio mas tinha o mesmo cheiro. Uma de suas blusas de treino tinha sumido misteriosamente também. Seu nariz sensível seguiu o cheiro para dentro do quarto dos irmãos lua superior seis, abriu a porta devagar procurando com os olhos parando ao ver uma cena 

Gyutaro estava escolhido em sua cama abraçando uma pelúcia estranhamente idêntica ao pilar do som, a pequena miniatura estava impregnada com o cheiro do alfa por algum motivo, Uzui se aproximou mas um puxão de cabelo fez ele quase ter um treco 

Daki: Nii-chan ! O pilar do som está no nosso quarto! - Gritou com raiva por ter sido quase flagrada depois do banho, afinal estava apenas de toalha e com uma chinela na mão. Gyutaro caiu de cara no chão pelo grito enquanto Uzui tentava entender a situação em meio aos gritos dos ômegas. Antes que corresse a porta do quarto foi aberta do Mitsuri 

Mitsuri: Gyutaro não deixe Uzui saber que você roubou a camisa dele para fazer o boneco com o cheiro dele! - Gritou corada percebendo que o alfa estava no quarto - Opa 

Gyutaro: Tem como minha vida piorar? - Perguntou se cobrindo com um lençol ficando no cantinho do quarto, Uzui nem ligou para os golpes de chinela em suas costas. Por algum motivo se sentia na obrigação de abraçar o ômega com cheiro de menta de baixo do lençol mas antes que fizesse a pelúcia atingiu sua cara 

Gyutaro: Pode levar eu posso pegar uma camisa de qualquer alfa por aí mesmo - Falou com raiva e vergonha. Uzui suspirou jogando o boneco em seu colo e saiu do quarto de cabeça baixa   

Uzui: Desculpa...

Daki: Sai daqui tarado! - Gritou jogando sua última chinela em Uzui... Mitsuri saiu antes que fosse percebida pela albina 

Kokushibou estava seguindo Douma de longe pela floresta perto da mansão borboleta. O alfa gostava de ver o ômega loiro andando balançando o leque dourado na frente do rosto por causa do calor, o alfa de cabelos pretos com tons vermelhos escuro estava mesmo apaixonado pelo loirinho. Em seu esconderijo atrás da árvore observava o ômega sorrindo mas paralisou quando ele olhou em sua direção 

Douma: Koku-san! - O alfa corou fortemente com o apelido dado pelo menor - Porque você ficou me seguindo ? - Perguntou inocentemente caminhando para perto dele sentando na grama ao seu lado 

Kokushibou: E-eu estava apenas de olho em você para não atacar aquela pilar dos insetos - Em tese era verdade, mas estava seguindo ele para garantir que Shinobu não tentasse atacar o ômega 

Douma: Koku-san porque você me deu a cura naquele dia? - Perguntou olhando para ele sorrindo, o alfa corou pelos olhos coloridos o encarando 

Kokushibou suspirou profundamente, guardava esse sentimento a muitos anos para estragar tudo agora 

Kokushibou: Eu planejava dar a apenas você mas lembrei que você ama Daki e Gyutaro então dei a eles mas achei que não seria justo com Kaigaku e depois fiquei um pena de Akaza - Falou envergonhado mas a risada do menor o fez arregalar os olhos 

Douma: Obrigada por salvar eles - Beijou sua bochecha sentindo o alfa corar pelo calor que emanava de seu corpo, Douma se aproximou do seu pescoço disposto a sentir mais do cheiro de lenha e eucalipto - Gosto do seu cheiro e dos seus olhos 

Kokushibou: Gosto do seu também - Douma riu um pouco com isso achando a situação agradável e fofa além de uma oportunidade 

Douma: Sério? Nunca achei cereja muito atraente - Kokuhibou achava seu cheiro muito perfeito, o ômega só poderia estar brincando com isso - Acha que eu não sei que você tem fotos minhas na sua gaveta ? 

Kokushibou: Douma! - Gritou corando - E-eu juro que posso explicar isso ... - Antes que terminasse Douma deu um selinho em sua testa fazendo um carinho em seu cabelo 

Douma: Eu estava brincando, mas agora sei que você tem - Falou sorrindo dando um toque na ponta de seu nariz antes de se afastar para longe com um grande sorriso...

Kokushibou: Ele tem que ser meu - Disse meio hipnotizado pelo cheiro do ômega começando a o seguir novamente ...

Continua