1. Spirit Fanfics >
  2. Love and Ice - Hinny >
  3. Harry Potter

História Love and Ice - Hinny - Harry Potter


Escrita por: fanficworldkelly

Notas do Autor


Oie!!

Quem aí está ansioso para conhecer um pouquinho mais da vida do Harry? 😍

Pessoal, vocês viram a fic ~ incrível ~ que eu, a ginny_potter_ , a Nico_ly e a Dralrs estamos postando juntas? É Hinny, claro, e está lindaaa! Postamos o primeiro capítulo e sexta tem mais um!
Nome é “Live while we’re young” tá no meu perfil, se não acharem pelo nome (link no final)... enfim! Boa leitura!

Capítulo 3 - Harry Potter


Londres – Inglaterra 

Verão de 2018

 

 – Eu não acho que seja uma loucura total, Harry – falou Hermione. – Além do mais, Dumbledore disse que te arruma uma vaga para a residência.

 – Eu só tenho medo de deixar Henry ir sozinho e depois, de alguma forma, me arrepender – suspirei, passando a mão nos cabelos já desgrenhados. – Ao mesmo tempo, eu fico chateado em te deixar sozinha.

Hermione sorriu e mordeu os lábios. A fitei curioso, pois aquela era sua cara para as (raras) vezes em que ela aprontava alguma coisa.

 – Talvez eu tenha mandado alguns e-mails e conseguido uma transferência e uma bolsa integral – falou ela animada, com um sorriso enorme no rosto.

 – Você está falando sério? – Questionei surpreso. – Mas... quando? Como?

 – Desde a primeira vez que Henry comentou sobre sua aplicação para a Toronto University, eu sempre soube que você nunca conseguiria ficar em paz tão longe dele, ao mesmo tempo que se sentiria dividido por minha causa, então resolvi facilitar nossas vidas... e sinceramente, eu não suportaria ficar longe de vocês.

 – Mas você ama estudar no King’s College – murmurei.

 – York University também é uma ótima escola de direito – ela deu de ombros e me mostrou o celular dela. – Fui aceita e pelas minhas recomendações consegui a bolsa. Só falta dar minha resposta.

 – Você sempre salvando a minha pele – eu balancei a cabeça, rindo. Hermione deitou a cabeça no meu ombro e passou o braço ao redor do meu. 

 – É para isso que servem os irmãos – disse ela, suavemente. – Só não sei se Henry vai ficar muito contente com a notícia. 

 – Ele com certeza vai surtar – suspirei. – Mas não estou nem aí, ele é imaturo demais para se virar sozinho tão longe de casa.

 – Você o protege demais, Harry – Hermione comentou. 

 – Eu também protejo você. Me preocupo com vocês dois da mesma forma, a diferença é que você sempre foi responsável.

 – Você sabe porque ele age assim – disse ela, calma. – Um dia ele vai se perdoar, temos que ter paciência. 

 – Eu sei – assenti. – Eu só tenho medo por ele.

 – Eu também tenho, nós o amamos demais e temos medo por ele. Só que as vezes nosso amor é demais, porque Henry acha que não o merece. 

 – Nós parecemos dois pais conversando e não temos nem 30 anos – eu ri. – Somos dois pais solteiros, maninha. 

Hermione gargalhou e me deu um soco leve no braço.

– Estamos em casa plena sexta à noite, esperando uma pizza enquanto falamos do nosso irmão de 18 anos, como se fosse nosso filho – ela reforçou. 

 – É o fim da minha juventude – resmunguei dramático. – Sou um idoso de 24 anos.

Hermione gargalhou ainda mais.

 – Acho que estamos precisando viver grandes amores, Harry – falou ela, sentando reta no sofá. – Quem sabe o Canadá trará os amores de nossas vidas! 

 – Estou esperançoso – falei sem emoção e ela me tacou a almofada.

 – Veja pelo lado bom, você pode arrumar uma namorada mais legal que a Cho – comentou, me fazendo rolar os olhos. 

 – Cho era legal, a gente só não combinou muito – dei de ombros.

 – Cala boca, vocês nunca tiveram nada a ver – Hermione replicou.

 – Pelo menos eu tive uma namorada e você, que está encalhada aos 22 anos de idade? – Devolvi e ela me encarou com os olhos semicerrados.

 – Para sua informação eu que não quis namorar – Hermione me tacou mais uma almofada e eu ergui o braço para me proteger.

 – Sua louca – joguei a almofada de volta. – Encalhada. 

 – Idiota – ela me mostrou a língua. – Dedo podre. 

Eu estava pensando em mais alguma ofensa, mas o interfone tocou, provavelmente era a pizza. Atendi o fone e depois desci busca-la. Quando voltei, Hermione já estava com o laptop ligado em cima da mesinha de centro e enchendo duas taças com vinho.

 – Vamos olhar casas em Toronto! – Falou ela animada.

Sentamos no chão e enquanto comíamos, olhamos sites de corretoras com casas para alugar. 

 

 ⊱ . ⊰

 

Hermione e eu combinamos de não falar nada para Henry até que tudo estivesse resolvido. Então, na segunda-feira, eu liguei para Alvo Dumbledore. Ele era um antigo amigo dos meus pais, foi diretor em um hospital aqui de Londres e depois foi embora para Toronto, onde também é diretor do St. Joseph.

Ele mantinha um contato frequente, quando me formei, ele disse que se precisasse de uma vaga de residência, ele conseguiria para mim. Assim que liguei, ele se mostrou bastante contente e falou que retornaria em breve com a resposta. 

Depois de quase uma semana ele disse que havia conseguido a residência em ortopedia que eu queria, Hermione mandou sua resposta para a faculdade e só então, resolvemos contar para Henry.

Eu e Hermione preparamos lasanha para jantar, que era o prato preferido de Henry. Assim que sentamos na mesa, ele viu o jantar e nos fitou desconfiado. 

 – Lasanha? Sem nenhuma data especial? – Questionou ele com o cenho franzido.

Minha mãe sempre disse o quanto a gente era parecido e como tínhamos os mesmos hábitos, sem notar. Henry era minha versão, só que mais novo, os mesmos cabelos rebeldes herdados do meu pai, mesmo físico, nosso único diferencial eram os olhos, enquanto eu tinha os olhos verdes da minha mãe, Henry tinha olhos azuis. 

 – Bom, na verdade é uma ocasião especial – Hermione começou a falar. Ela sempre foi a calmaria de toda nossa relação, então era definitivamente ela que deveria dar a notícia. 

 – É aniversário de um de vocês e eu esqueci? – Ele nos fitou com os olhos arregalados e eu balancei a cabeça.

 – Não é nosso aniversário – avisei e ele soltou o ar. 

 – Então o que é? – Insistiu com impaciência. 

 – Vamos jantar, depois nós conversamos – pedi. – Vai esfriar a comida.

Henry deu de ombros e nos servimos. Logo que terminamos de jantar, ele nos fitou com expectativa.

 – Harry conseguiu um trabalho bacana de residente na área que ele queria – comentou. Henry me olhou contente e assentiu.

 – Muito bom, cara. Sabia que iria conseguir algo melhor do que aquela porcaria de clínica que trabalha – falou positivo. 

 – Tem mais – Hermione continuou. Henry a fitou surpreso, mas assentiu. – Eu consegui uma bolsa integral em uma faculdade.

 – Pensei que gostasse de King’s – falou confuso. 

 – Acontece que tanto o emprego, quanto a vaga da faculdade, não são em Londres – informei, calmamente. 

 – Onde mais seria? – Questionou Henry.

 – Toronto, Canadá – Hermione o respondeu. 

Henry nos olhou sem entender por alguns segundos, depois sentou reto na cadeira. 

 – Como assim, Toronto? – Indagou. Sua feição demonstrava irritação contida e isso me preocupou. – Não estão pensando em me seguir para o Canadá, estão?

 – Não estamos te seguindo. Eu e Hermione decidimos que seria melhor ficarmos juntos, então todos nós vamos para lá.

 – Eu não sou a porra de uma criança, Harry! – Berrou ele. – Não quero vocês me atrás de mim como se eu não soubesse o que estou fazendo!

 – Henry, não é por isso que estamos indo – Hermione interveio. – Somos irmãos, devemos ficar juntos.

 – Você acha que eu sou um idiota, Mione? Harry pode te enganar, mas eu sei que ele só quer fazer isso para me controlar – Henry disse enfurecido. – Vocês não vão!

 – Não é você que decide – respondi no mesmo tom. – Nós vamos, quer você queira ou não. 

 – Você é um babaca inacreditável – rosnou Henry.

 – Henry, por favor – Hermione pediu, segurando a mão dele. – Não é nada disso.

 – É sim, Hermione – retrucou seco, tirando sua mão da dela. – O prazer da vida do Harry é controlar a minha e não contente em fazer isso durante seis anos, quer prolongar.

 – Eu não quero controlar sua vida, Henry! Se você fosse mais maduro e responsável, eu não precisaria ir atrás de você, me mudar de um país, para ter certeza que está bem – grunhi.

 – Então não vai, merda. Não pedi pela sua proteção, nem quero que vá – devolveu.

 – Meninos, parem com isso agora! – Hermione disse entredentes. – Vocês não são crianças para ficarem discutindo assim. E Henry, eu concordo com Harry, está decidido e nós vamos. 

 – Pensei que você tivesse um pouco mais de fé em mim – ele balançou a cabeça, magoado. Sem esperar a resposta, saiu da mesa. 

Hermione se levantou para ir atrás dele, mas segurei sua mão, impedindo-a.

 – Deixa ele esfriar a cabeça – balbuciei. – Henry custa a entender que fazemos as coisas pelo bem dele. 

 – Eu sabia que ele não ficaria feliz, mas não imaginei que ficaria tão irritado – ela sussurrou, triste.

 – Bom, ainda tem alguns dias para ele digerir a informação – eu dei de ombros. – Ele vai ter que aceitar de qualquer forma. 

 – Só espero que ele não nos odeie tanto – sibilou. Hermione não estava habituada em ser o alvo da raiva de Henry. Era ela quem normalmente apartava nossas discussões e que intervinha quando as coisas estavam ficando feias.

 – Ele não odeia, só está puto porque achou que estava livre de mim e agora descobriu que não está – lhe garanti. – Dentro de poucos dias ele vai ficar de boa. 

 – Espero – ela suspirou e eu sorri, apertando sua mão.

 

⊱ . ⊰

 

Um mês depois – Toronto, Canadá 

 

Mesmo que Henry não estivesse nada contente com nossa mudança em família, o assunto não fora mais discutido. Um mês depois da nossa conversa, chegamos aqui em Toronto. Dumbledore nos ajudou a escolher uma boa região para morar e por fim, nosso novo endereço era em uma casa com frente de tijolinhos vermelhos e detalhes em branco, grandes janelas e um pequeno gramado na frente.

Por todo o quarteirão haviam casas idênticas a nossa, o que era engraçado. Eu nasci e me criei em Londres, mudar de país era realmente uma mudança drástica na minha vida, mas eu estava disposto a aceitar como uma boa oportunidade.

 – Eu gostei daqui – Hermione comentou. – Parece um bairro tranquilo.

 – Eu também gostei – sorri, ajudando-a a guardar as compras. – Quando as aulas iniciam? 

 – Em quinze dias – respondeu animada. – Amanhã eu vou até o campus para resolver o que preciso e depois tudo certo.

 – Que bom – sorri. – Suponho que Henry deve ser na mesma data. 

 – Até onde eu sei, sim – Hermione deu de ombros. – Está nervoso com seu primeiro dia amanhã?

 – Estou – me encostei na ilha da cozinha e cruzei os braços. –  O St. Joseph é um grande hospital.

 – Vai dar tudo certo, você vai ser brilhante – Hermione falou convicta. 

Nós terminamos de arrumar a cozinha e depois fizemos algo para comer, enquanto Henry estava enfiado no quarto, determinado a nos ignorar. No dia seguinte, acordei cedo e me preparei para meu primeiro dia de trabalho. 

Eu havia vendido meu carro de Londres e ainda não tinha comprado outro para usar aqui, então peguei um táxi e fui até o hospital. Quando cheguei, conversei com a recepcionista e ela me orientou por onde ir. 

Peguei o elevador e subi até o terceiro andar, fui até a porta onde estava escrito “diretor” e bati duas vezes, sentindo um bolo no lugar do estômago. Segundos depois ouvi um entre e passei pela porta.

 – Harry, meu rapaz! – Alvo ergueu o olhar por cima de seus oclinhos de meia lua e sorriu ao me ver. 

 – Dumbledore, que bom revê-lo – ele abriu os braços e eu o abracei desajeitadamente.

Dumbledore foi o diretor no Hospital que minha mãe trabalhava e além disso, ele foi um grande amigo do meu avô materno, então era parte da família. Alvo viu eu e meus irmãos crescermos, nos tratava com um carinho fraternal. 

 – Olha só você, um homem já – ele apertou meu ombro e suspirou. – Sua mãe ficaria muito orgulhosa ao ver que você seguiu os passos dela. 

 – Ficaria, sim – sorri, sem jeito.

 – Ansioso para conhecer seu novo local de trabalho? – Questionou, mudando o assunto.

 – Bastante – cocei a nuca. – Não sei nem como e agradecer por ter me ajudado. 

 – Não tem nada que me agradecer, Harry – Dumbledore balançou as mãos. – Lílian sempre foi como uma filha para mim, fico feliz em poder ser útil. E fico mais contente ainda em saber que está fazendo isso para ajudar Henry. 

 – Henry é um bom menino, muito irresponsável, mas é um bom menino – eu dei de ombros.

 – Sei que sim – Alvo sorriu e então juntou as mãos. – Vamos?

Concordei e saímos de sua sala. Alvo me levou no RH, depois fizemos um tour pelo hospital, conheci algumas equipes e por fim, ele me levou até onde eu trabalharia. 

 – Harry, esse é o Dr. Horácio Slughorn – Alvo apresentou um homem de meia idade e barriga bastante aparente. O médico sorriu simpático e estendeu a mão para Harry. – Horácio, esse é o Dr. Harry Potter, seu novo residente. 

 – Prazer, Dr. Slughorn – cumprimentei-o. 

 – Como vai, garoto? Preparado? – Falou animadamente e eu afirmei que estava.

 – O Dr. Slughorn é o chefe dos ortopedistas, nós temos uma grande demanda de pacientes, por conta do nosso vínculo com o Weasley’s Ice – explicou Dumbledore. – Com o tempo você verá como é comum esses atletas se machucarem. 

 – Ok – balancei a cabeça. 

 – É isso, Harry, qualquer coisa sabe onde me encontrar – ele deu uma batida no meu ombro e saiu.

 – Vamos começar o trabalho, então – disse Horário, esfregando uma mão na outra.

Os dias seguintes foram muito agitados, entre me adaptar no hospital, organizar nossa mudança em casa e também me habituar a nossa nova vida no Canadá. Hermione também estava animada e adorando tudo de novo que conhecia, até Henry parecia menos carrancudo e mais animado para o início das aulas. 

Uma noite antes do início das aulas, passei no quarto dele. 

 – Oi – murmurei. – Podemos conversar?

Henry estava debruçado sobre seu novo projeto, ele iria cursar Arquitetura na Faculdade de Toronto, embora ele já adorasse olhar vídeos e montar suas próprias maquetes e projetos, para aprender sozinho. Henry era um garoto muito esperto.

 – Claro – ele deu de ombros. 

O quarto estava uma bagunça de roupas e objetos espalhados por todos os cantos. Abri um espaço e me sentei na cama, Henry virou para mim e me encarou esperando.

 – Está ansioso para o primeiro dia de aula? – Comecei e ele deu de ombros.

 – Sei lá, um pouco – respondeu. 

 – Você é muito inteligente, sei que vai se sair muito bem – continuei. – Se precisar de alguma coisa...

 – É só te falar, é eu sei – ele rolou os olhos. – Eu posso me virar, Harry.

 – Só quero que saiba que estou aqui por você, Hermione também – reforcei, mesmo sabendo que ele me ignorava com todas as suas forças.

 – Tá legal – ele assentiu. – Só isso?

O fitei por alguns segundos pensando o quanto eu amava meu irmão caçula e o quanto eu queria protege-lo do mundo. Henry, impaciente como era, me encarou com o cenho arqueado. 

 – E então? – Insistiu. 

 – Só isso, garoto – me levantei e balancei a cabeça. – Você pode não acreditar, mas eu amo você, ok? Me preocupo contigo e só quero que fique bem.

Henry suspirou e assentiu. 

 – Eu sei, Harry. Você sempre diz isso, eu sei – ele desviou o olhar e eu pigarreei. 

 – Tudo bem, boa noite – falei ao sair. 


Notas Finais


Bom, é isso!! Teremos um personagem novo por aqui! Deem boas vindas ao Henry Potter! Aí eu já amo ele, viu? Kkkk

Link da fic: https://www.spiritfanfiction.com/historia/live-while-were-young--hinny-19796740

Link do insta das minhas fics: https://www.instagram.com/p/CCPV6ntJloF/?igshid=178pbbr0q6ss4

Insta da nossa collab: https://www.instagram.com/p/CCLX_WmgZ6v/?igshid=opbvjefjnru5

Bom, é isso! Até sexta 😘😘


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...