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História Love and Prejudice - A rival love - Fora de controle


Escrita por: NatMonroe e Typewriter

Notas do Autor


Oooi amores da minha vida, eu estava muito ansiosa para postar esse capítulo. Na verdade essa ideia é uma coisa que eu tenho em mente há um bom tempo, eu espero que gostem

Capítulo 27 - Fora de controle


Fanfic / Fanfiction Love and Prejudice - A rival love - Fora de controle

Antonieta precisou segurar no batente da janela ao encarar a si mesma sentada na cama com a perna cruzada, usando as mesmas vestes que estava usando, uma camisola branca perolada com um robe por cima. Os mesmos cabelos ondulados, a mesma pele pálida, os mesmos olhos amendoados. A diferença entre ela e a sua versão sentada na cama, era que a outra tinha um os olhos petulantes e o sorriso falso e meigo estampado no rosto, enquanto ela própria estava desolada e tinha os olhos arregalados e assustados.

— O-o que é você? Quem é você? — perguntou olhando com interesse para a outra.

— Eu sou você. Uma versão melhorada: A Rainha Rosa Negra. Ou só Rosa para os mais próximos. — Rosa deu de ombros, se levantou e parou em frente a Antonieta.

— Isso não é real. Não pode estar acontecendo. É coisa da minha cabeça, eu... — Antonieta confusa e trêmula levou as mãos até os cabelos. Calma, se você fechar os olhos com força e os abrir novamente ela terá ido embora. E foi o que fez, Antonieta fechou os olhos com força e quando os abriu, ela estava sozinha novamente. Antonieta respirou aliviada, podia somente fingir que isso nunca tinha acontecido, quando acordasse na manhã seguinte, perceberia que tudo não passou de um pesadelo. Então ela ouviu uma risadinha meiga e com a visão periférica Antonieta a viu encostada à parede.

— Eu ainda estou aqui — Rosa Negra acenou. — Você é tão ingênua, Nina.

— Vai embora — pediu Antonieta em um sussurro.

— Não quero — disse Rosa em um tom de voz firme e decidido e se aproximou da outra parando em sua frente com os braços cruzados. — Você não é forte o suficiente para me fazer partir. E eu não estou nada contente com você.

— Você vai embora agora. EU INVENTEI VOCÊ — gritou Antonieta.

— Sim e agora eu vou destruir você, Ni-na. Chega das suas bobagens, você me escolheu, você escolheu ser a Rainha Rosa Negra, então lide com isso. Eu sou uma bruxa das trevas e não ligo se James e Lily estão mortos, eles precisavam morrer, para o nosso mundo puro nascer. Sabe com quem eu me importo, sua idiota? Com Voldemort. Seu aliado, que ficou ao nosso lado quando todos os outros não estavam, pai de Kieran. Ele sim é um grande bruxo. Nós dois éramos incríveis juntos, éramos a Realeza e estávamos conquistando a tudo e a todos. Então você estragou isso também — disse entre dentes. — Eu vou ajudá-lo a se reerguer.

— Não, não, não... Eu não vou deixar... — Antonieta andava pelo quarto, não olhava para Rosa Negra era aterrorizante demais ver a si mesma toda arrogante e fria, era como ver um fantasma ou uma alucinação, mas ela não podia bloquear a voz na sua cabeça. Ela parou em frente ao espelho e não via mais o próprio reflexo, mas sim Rosa sorrindo falsa e meiga, mas com os olhos mortais.

— Você não vai deixar? Você não passa de uma menininha morrendo de medo — Riu Rosa.

— ME DEIXA EM PAZ — gritou e jogou uma embalagem de creme hidratante contra o vidro, o estilhaçando em vários pedacinhos. E Rosa Negra sumiu, mas sua risada continuou ecoando no quarto.

— Ele vai voltar... — o sussurro ecoou em sua cabeça. Antonieta encostou-se à parede e deslizou até se sentar no chão, não chorava mais, não tinha nenhuma reação, tomada pelo medo e desespero.

Antonieta acordou no dia seguinte e percebeu que tinha dormido sentada no chão em uma posição desconfortável. Sentiu-se enjoada e correu para o banheiro, onde se debruçou no vaso sanitário e vomitou.

— Nina? — a voz conhecida a acalmou.

— Estou aqui — ela disse com a voz rouca. Foi até a pia onde enxaguou a boca, ciente de que Narcisa estava parada na porta, olhando-a assustada.

— O que aconteceu aqui ontem? O espelho está quebrado e Michael disse que ouviu você gritando coisas estranhas.

— Nada. Eu estou bem — mentiu, pois ainda conseguia sentir Rosa Negra dentro dela, querendo se libertar, querendo tomar conta do seu corpo para ir atrás de Voldemort e o ajudar a se reerguer. — Eu preciso ir até Hogwarts. Preciso falar com Dumbledore.

Antonieta chamou Michael para acompanhá-la, ciente de que Narcisa ficou chateada por não ter sido escolhida, mas ela não confiava em Alvo Dumbledore, precisava do general ao seu lado. Os dois aparataram em Hogsmeade. Nina, Nina, Nina, Nina, eu ainda estou aquiii, Rosa cantarolava dentro de sua cabeça, fazendo-a parar e levar a mão ao rosto.

— Você está bem? — perguntou Michael.

— Estou. Eu vou largar o Ministério, acho que você devia se candidatar a ministro.

— O que? — perguntou Michael e Rosa dentro dela teve a mesma reação “O que?”.

— É, eu tenho outras prioridades no momento. Posso ser sua secretária sênior ou sei lá o que. — Ela deu de ombros e andou em direção ao castelo. Por ainda ser a Ministra da Magia, entrou no castelo sem muitas dificuldades e Minerva a levou até a sala do diretor.

Dumbledore estava de bom humor, chupando um sorvete de limão em sua sala, obviamente feliz pela queda de Voldemort.

— Ministra, a que devo sua visita? — perguntou o diretor acenando com a cabeça para ela e Michael. Ela entrou e se sentou na cadeira em frente a escrivaninha. Michael fechou a porta e se postou atrás dela.

— Você sabe, Voldemort matou os Potter e foi derrotado, mas não morto. A Aliança acabou.

— Foi o que eu imaginei.

— Preciso da sua ajuda para encontrar todas as horcruxes e destruí-las, só assim ele vai poder ser morto. Harry é o garoto da Profecia, mas podemos ajudá-lo.

— Somente se entregar Harry aos Dursley.

— De jeito nenhum.

— Deixe o Ministério.

— Eu já estava pensando em fazer isso.

— Permita que nascidos trouxas voltem a estudar em Hogwarts.

— Apenas um por ano.

Antonieta já estava preparada para as condições, era óbvio que Dumbledore aproveitaria seu pedido para conseguir algumas conquistas.

— Dois.

— Um. Ou eu posso procurar horcruxes sozinha.

— Está bem, Srta. Antonieta, apenas um.

— Temos um acordo. — Ambos apertaram as mãos.

Antonieta ficou de pesquisar como se destrói horcruxes e Dumbledore de pesquisar possíveis objetos que Voldemort pudesse ter transformado em uma. Antonieta tirou o medalhão e o guardou junto com a taça em um local seguro e começou suas pesquisas. Seu tempo naquele dia foi dividido em passar à tarde em bibliotecas, cuidar de Harry e Kieran, resistir à Rosa Negra e visitar o túmulo do irmão.

Durante a noite, ela deixou o Ministério e as eleições para um novo ministro começaram, Michael era conhecido e a população bruxa gostava dele, além de que, claro, o jovem loiro era cativante.

Ao se deitar em sua cama naquela noite, Antonieta precisou tomar uma poção para dormir, não conseguiria com Rosa Negra cantarolando e sendo irritante dentro de sua cabeça e somente após duas doses da poção, conseguiu cair em um sono pesado o bastante para que Rosa não lhe provocasse pesadelos.

[...]

Narcisa trajava uma camisola perolada vermelha e ainda tinha cara de sono. Foi até a penteadeira, onde pegou uma escova e começou a pentear os cabelos loiros. Pelo reflexo do espelho ela viu Michael no batente da porta, de braços cruzados.

— Você está linda.

— Eu acabei de acordar, estou com a cara amassada, sem maquiagem, não seja ridículo...

— Não estou mentindo. — Ele se aproximou até ficar atrás dela. Os Malfoy estavam separados, apenas continuavam mantendo as aparências no mundo bruxo, afinal eram os Malfoy e tinham que fingir ser a família perfeita para a alta sociedade.

— Esqueci de parabenizá-lo. — Narcisa se virou de frente para ele. — De balconista a general, de general a possível ministro da magia. Uau.

— Viu só, ficou me rejeitando por eu ser só um balconista. Acho que devia me parabenizar direito, Cissa. — Michael a puxou pela cintura para um beijo, o vermelho da camisola contrastando com a pele pálida o instigava, ele a sentou na penteadeira, sentindo as mãos de Narcisa desabotoar sua camisa com pressa. Narcisa suspirou contra a boca dele quando sentiu as mãos firmes do general apertarem suas coxas nuas. Maldito balconista que sabia como deixá-la com as pernas bambas.

— Você sempre vai ser meu balconista — ela sussurrou entre os beijos e ele riu, descendo os beijos para o pescoço alvo, enquanto descia uma alça daquela camisola provocante com o dedo indicador. Narcisa desceu as mãos para o meio das calças dele, abriu o botão e o zíper e deslizou a mão por cima da cueca boxer sentindo o membro já enrijecido.

Ele subiu as mãos das coxas dela para a bunda, subindo a camisola no caminho e a apertou. Um gemido escapou dos lábios de Narcisa. E então...

— Cissa, por favor, venha até o castelo na Slytherin Fortress, é urgente... — Uma bola luminosa entrou no quarto e disse com a voz de Antonieta. Narcisa soltou um gemido frustrado.

— Droga, Nina.

— Precisamos ir? — perguntou Michael ansioso para continuar o que estavam fazendo.

— Precisamos, estou preocupada com a Nina, ela está estranha ultimamente. Eu vou me arrumar — ela disse e desceu da penteadeira para procurar uma roupa decente no armário.

Alguns minutos mais tarde, Narcisa e Michael entraram no castelo, encontraram Antonieta devorando um enorme café da manhã e lendo o Profeta Diário.

— O que aconteceu? Achei que estivesse sendo refém de Comensais insatisfeitos ou tendo problemas com as crianças — reclamou Narcisa. Antonieta olhou de Narcisa impaciente para o emburrado Michael.

— Desculpe se interrompi algo, mas não podia passar por isso sozinha. Por que ele tem que ser tão estúpido e inconsequente? — A Potter se levantou, entregou o jornal para os amigos e passou a andar pela cozinha. Na capa do Profeta Diário uma imagem de Sirius Black rindo em uma cratera onde vários trouxas tinham sido assassinados. — Está em Azkaban! E se eu ainda fosse Ministra eu podia fazer alguma coisa, mas... Ele me deixou sozinha para cuidar de Harry e... Lidar com...

— Calma, Nina. Respira, se senta e para de falar coisa com coisa — mandou Michael e a garota o obedeceu.

— Eu acordei enjoada essa manhã, de novo. Eu estou grávida, tenho certeza. É de Sirius antes que vocês perguntem e façam eu me sentir uma vadia. De Ministra a dona de creche. Um filho de um bruxo das trevas semi-morto e outro de um prisioneiro de Azkaban. O que isso diz sobre mim?

Os dois amigos se entreolharam, sentaram-se na mesa e dividiram o café da manhã com Nina sem falar nada. Não havia o que falar, então só ficaram lhe fazendo companhia.


Notas Finais


Gostaram? Mereço comentários? Deixem a opinião de vocês, é super importante <3
Créditos a Barbara Padilha por ter me ajudado com a edição da foto do capítulo gente
Espero que não esteja dramático e dark demais a fic gente kkkkkk
Até o próximo capítulo
Bjs


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