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História Love and Revenge - Tragédia Infeliz


Escrita por: syxrs

Notas do Autor


Isso é um universo alternativo, fora da história original do anime.

Estarei postando essa fic também no wattpad, pois também tem bastante gente fã desse casal por lá também. Meu @ é o mesmo daqui, só que com underline: syxrs_, só isso.

Andei pensando muito se deixaria o cabelo rosa da Sakura como natural ou pintado, pois não poderia deixar de outra cor porque essa é a marca da nossa cerejinha. Então decidi deixar como natural, já que ela teria que ser a filha certinha. Nessa fic, será comum pessoas com cabelo e olhos coloridos natural.

Essa história é baseada e inspirada no drama asiático O Retorno da Herdeira, que recomendo muito.

É isso. Um beijo para todos que lerem isso e tenham uma boa leitura.

Capítulo 1 - Tragédia Infeliz


Fanfic / Fanfiction Love and Revenge - Tragédia Infeliz

— Vamos, Sakura. Você já colheu rosas o bastante. Sua mãe vai ficar feliz em vê-las. — Tsunade disse gentilmente, se abaixando ao lado da sobrinha.

— Mas eu quero que ela fique muito feliz, titia! — A rosada respondeu sorrindo. — Agora que ela já está melhor, eu quero ficar bem pertinho dela!

— Então pronto. Pare e vamos ver Mebuki agora mesmo. Mas antes, você irá tomar um banho, está muito suja de terra mocinha! — Falou a mais velha, guiando a garotinha para dentro da enorme mansão, enquanto pegava o buquê de rosas das mãos dela.

— Sim! Já estou indo! — Ela disse subindo as escadas rapidamente.

Depois de um tempo, Sakura já estava pronta e desceu as escadas e indo até a tia, que sorriu a ela e a levou até a limosine que as esperava do lado de fora. Assim que elas entraram, o motorista partiu em direção ao hospital e a menininha mal podia esperar para ver a sua mãe.

°°°

— Como está, meu amor? — Kizashi perguntou gentilmente, segurando a mão da esposa.

— Bem melhor, querido. Foi uma cirurgia cansativa, mas já me sinto bem. — Mebuki assegurou, sorrindo levemente.

— Você quer alguma coisa lá de fora? Se quiser, eu posso ir buscar. — Ele falou, a olhando preocupada.

— Ahn... Acho que eu quero uma água. — Respondeu ela.

— Tudo bem, vou lá buscar. Não vou demorar muito. — O homem disse, saindo do quarto.

Não deu nem cinco minutos que ele saiu, e uma mulher entrou no quarto de forma abrupta. Mebuki se assustou pela aparição repentina, e a olhou confusa. Ela não se lembrava de ter visto essa mulher alguma vez.

— Quem é você? Pensei que apenas parentes pudessem entrar aqui. — A loira disse, encarando a outra.

— Ah, você não sabe quem eu sou... Mas não se preocupe, eu vou te contar. — A morena respondeu, se aproximando dela com uma expressão irritada. — Meu nome é Kaede, mulher do Kizashi. 

Mebuki arregalou os olhos levemente, surpresa.

— O-o que? — Gaguejou, balançando a cabeça negativamente. — Não pode ser verdade...

— É isso mesmo! E se não fosse por você, hoje eu estaria casada com ele, vivendo em paz, como uma família de verdade! — Kaede exclamou.

— Não! Você está mentindo! Kizashi me ama! Eu sei disso!

— Não se iluda, Mebuki! Eu tenho provas! — Ela falou e mexeu em bolsa tirando de lá uma foto e mostrando a loira. — Veja! Eu também dei uma filha a ele! Pouco mais velha que a sua! 

Mebuki pegou a foto, com os olhos lacrimejando. Era uma imagem de seu esposo com aquela mulher e uma garotinha juntos, como se fossem uma família feliz. Logo Kizashi entrou no quarto e Kaede puxou a foto da mão da mulher.

— O que você está fazendo aqui!? — Ele indagou irritado, indo até a outra.

— Kizashi, o que ela disse... — A loira murmurou, com lágrimas rolando por suas bochechas.

— Não, querida! Eu tive um relacionamento com ela, mas foi a muito tempo atrás! Eu amo você! — O rosado respondeu, pegando na mão dela. Ela olhou para Kaede com raiva, enquanto chorava silenciosamente.

— Sua mentirosa! Veio aqui apenas para estragar o meu casamento! — Ela falou, encarando a morena.

— Não! Eu estou falando a verdade! Agora aceite e devolva o meu homem! — Kaede gritou e foi para cima dela, a balançando pelo ombros fortemente, enquanto Kizashi tentava tirar ela dali.

— Pare com isso! — Ele também gritou, puxando a mulher para longe de sua esposa, mas quando viu, o tubo de ar dela havia saído. Ele ficou desesperado, o mesmo ficou Kaede. — Não, Mebuki! — Falou e se virou para a outra, pegando a coisas dela e entregando para a dona. — Saia daqui! Não deixe que ninguém te veja! — Exclamou e ela assentiu saindo do quarto correndo.

°°°

— Você acha que a mamãe vai gostar do meu presente, titia? — Sakura perguntou, levando seu olhar para Tsunade. As duas caminhavam juntas pelos corredores do hospital, em direção ao quarto de Mebuki.

— Claro que vai, meu amor. — Ela respondeu sorrindo, segurando a mão da menina.

Quando ela foram virar o corredor, uma mulher que estava correndo esbarrou na rosada, fazendo a flores caírem no chão. Mas isso não foi motivo para fazê-la parar, ela continuou correndo até a saída. Sakura se abaixou para pegar as flores, até que escutou alguns barulhos vindo do quarto da mãe. Tsunade escutou o mesmo, puxou a sobrinha pela mãos e foram correndo até o quarto.

Quando percebeu o que estava acontecendo, Sakura foi correndo até a mãe, se afogando em lágrimas.

— Mamãe! Mamãe! Fala comigo! Por favor. — Ela gritou, parando atrás dos médicos, sentindo os braços de sua tia ao redor de si, a abraçando.

Kizashi olhou para o médico quando ele parou de fazer o procedimento.

— Por favor me diga; ela vai ficar bem? — Ele perguntou, preocupado. O médico suspirou e olhou para o homem.

— Eu sinto muito. — Isso foi o bastante para fazer Sakura chorar ainda mais. Tsunade também chorava, mas silenciosamente. Havia acabado de perder a irmã, mas precisava ser forte por sua sobrinha, que tinha apenas onze anos e acabara de perder a mãe.

— Eu sinto muito, minha flor. — Sussurrou palavras de consolo no ouvido da rosada, que não conseguia para da soluçar.

°°°

Sakura, seu pai, e o resto de seus familiares mais próximos, haviam acabado de chegar do funeral. A garota não falava com ninguém, apenas ficava ao lado de sua tia e seu pai, imersa em seus pensamentos. Tsunade levou a menina para o quarto, e a rosada sentou na cama, olhando para o chão. A loira se sentou ao lado dela, passando o braço envolta de seus ombros.

— Como se sente, Saky? — Perguntou, passando a mão nos cabelos rosados da garota.

— Eu... Eu não sei explicar, titia... Eu sinto um vazio tão grande no peito. — Murmurou, com seus olhos marejados. — Como eu vou conseguir viver sem minha mãe? 

— Eu sei que é difícil, querida. Perder alguém que amamos é uma dor que parece insuportável. Mas você não está sozinha, Sakura. Nós estamos aqui por você, sempre estaremos. — Tsunade falou com ternura, apertando suavemente os ombros da sobrinha.

Sakura olhou para sua tia, seus olhos vermelhos cheios de lágrimas, e soltou um suspiro trêmulo.

— Eu sei que a mamãe não vai voltar, mas eu sinto tanto a falta dela, titia. — Ela disse com a voz embargada, buscando conforto nos braços da tia.

— Eu sei, meu amor. E está tudo bem sentir falta dela. Mas lembre-se dos momentos felizes que vocês compartilharam juntas. Sua mãe estará sempre presente em seu coração, em suas lembranças, em cada flor que você plantar. Ela estará olhando por você lá de cima, orgulhosa da pessoa incrível que você é. — Tsunade disse com carinho, acariciando o rosto da menina.

Sakura assentiu, deixando as lágrimas escorrerem livremente pelo seu rosto. Ela sentiu um aperto no peito, uma mistura de dor e saudade, mas também de gratidão por ter tido uma mãe tão amorosa em sua vida.

— Eu prometo que vou cuidar de você, Sakura. Sempre estarei aqui para você, para secar suas lágrimas, para compartilhar suas alegrias, para te ajudar a superar os momentos difíceis. Você nunca estará sozinha, minha querida. — Tsunade disse com voz firme, transmitindo todo o amor e apoio que sentia pela sobrinha.

Sakura olhou nos olhos da tia, vendo a sinceridade em suas palavras, e sentiu um leve conforto se instalando em seu coração. Ela sabia que a estrada à frente seria difícil, mas também sabia que não precisava enfrentá-la sozinha. Com o apoio de sua família, ela encontraria a força para seguir em frente, honrando o legado de amor deixado por sua mãe.

— Obrigada, titia. Eu te amo muito. — Ela disse com voz suave, envolvendo Tsunade em um abraço apertado.

— Eu também te amo, minha flor. Sempre e para sempre. — Enxugou as lágrimas dela. — Agora não vamos nos deixar nos afogar no luto, vamos apenas lembrar das coisas boas que tiveram juntas. Quer que eu ligue para a Kushina para ela trazer Naruto até a qui para vocês brincarem? Vai ser bom para você se distrair e você aproveita para plantar aquela árvore de cerejeira que você tanto queria mostrar para a sua mãe, que tal?

Sakura sorriu levemente, apreciando a ideia da tia.

— Sim, titia, eu adoraria! Naruto adora brincar e tenho certeza de que mamãe ficaria feliz em ver a árvore de cerejeira crescendo. — Ela concordou, sentindo um leve alívio ao pensar em momentos de alegria que poderiam compartilhar.

Tsunade assentiu, satisfeita com a reação da sobrinha.

— Ótimo! Vou ligar para a Kushina agora mesmo. Enquanto isso, por que não vamos até o jardim e você me conta mais sobre essa árvore de cerejeira que quer plantar? — Ela sugeriu, levantando-se da cama e estendendo a mão para ajudar Sakura a se levantar.

A rosada aceitou a mão da tia, sentindo-se grata por ter alguém tão amoroso ao seu lado.

— Eu vi uma foto de uma árvore de cerejeira em flor em um livro, e achei tão linda! Quero plantar uma no nosso jardim para lembrar sempre da mamãe. Ela adorava flores, especialmente das rosas e cerejeiras. — Explicou, enquanto caminhavam juntas em direção ao jardim.

Tsunade sorriu, admirando a determinação e a sensibilidade da sobrinha.

— Tenho certeza de que sua mãe ficaria muito feliz em saber disso. Vamos fazer desse jardim um lugar especial, cheio de lembranças felizes e vida nova. E você pode sempre contar comigo para te ajudar a cuidar da arvore de cerejeira e de todas as outras flores que quiser plantar. — Ela prometeu, apertando gentilmente a mão de Sakura.

°°°

— Saky. — Naruto murmurou, abraçando forte a amiga. — A mamãe me contou o que aconteceu com a sua. Eu sinto muito.

Sakura suspirou, retribuindo o abraço dele.

— Obrigada, Naru. Minha tia disse que ela está é um lugar melhor agora, mas eu decidi plantar uma árvore de cerejeira no jardim para ela. Ela ia gostar. — Ela respondeu sorrindo fracamente, enquanto caminhavam até o jardim.

— É uma ótima ideia! Tia Mebuki sempre gostou desse tipo de coisa.

— Sim, ela amava flores. Eu só queria poder compartilhar mais momentos com ela, sabe? — Sakura disse, olhando para o céu enquanto caminhavam pelo jardim.

Naruto assentiu, compreendendo o sentimento da amiga.

— Eu entendo. Às vezes, é difícil lidar com a saudade. Mas tenho certeza de que sua mãe está olhando por você lá de cima, e ficaria muito orgulhosa de ver tudo o que você está fazendo para honrar a memória dela. — Ele disse com sinceridade.

Sakura sorriu levemente, apreciando as palavras reconfortantes do amigo.

— Obrigada, Naruto. Você sempre sabe o que dizer para me animar. — Ela disse, dando um pequeno empurrão amigável no ombro dele.

Naruto riu, sentindo-se grato por poder estar ali para apoiar a amiga.

— É para isso que os amigos estão aqui, não é? Para ajudar uns aos outros nos momentos bons e ruins. E eu sempre vou estar aqui para você, Sakura. Sempre. — Ele disse com determinação, colocando a mão no ombro dela.

Sakura sentiu um calor reconfortante preencher seu peito, sabendo que tinha amigos verdadeiros ao seu lado.

— Eu sei, Naruto. E eu também estarei aqui para você, não importa o que aconteça. Amigos para sempre, certo? — Ela disse com um sorriso sincero.

Naruto assentiu com um sorriso igualmente caloroso.

— Amigos para sempre. — Ele concordou, dando um abraço na amiga mais uma vez.

°°°

— Venha, Amaya. — Kizashi disse, dando espaço para a garota passar e ajudou Kaede a descer da limosine. 

— Mandou me chamar, papai? — Sakura perguntou, se aproximando do homem.

— Sim filha. Eu queria... — Ele a olhou de cima abaixo. — Por que está toda suja de terra?

— Ah, é que eu estava plantando cerejeira com o Naruto, em homenagem a mamãe. — A rosada respondeu. — O que o senhor queria comigo?

— Eu queria lhe apresentar duas pessoas. — Ele disse e apontou para Kaede. — Essa é a Kaede, ela era... uma grande amiga da sua mãe.

A morena sorriu para a garota e se abaixou para a altura dela.

— Então você é a famosa Sakura, não é? Sua mãe... falou muito de você. É um prazer conhecê-la. — Ela disse, sorrindo falsamente.

— O prazer é meu, senhora Kaede. — Ela respondeu, forçando um sorriso e levou seu olhar para a outra garota, que a olhava com a testa franzida.

— E essa é Amaya. — Kizashi apresentou, sorrindo. — Ela é filha de Kaede e pouco mais velha que você. Elas irão morar aqui conosco agora.

— Kizashi, podemos ter uma conversa? — Tsunade perguntou, se aproximando dele.

— Ah, claro. Vamos. — Ele falou e seguiu a loira para dentro da mansão, deixando as três sozinhas.

— Minha irmã mal faleceu e você já está colocando outra dentro de casa, Kizashi! — Ela exclamou, irritada com o cunhado, entrando no escritório.

— Tsunade, eu sei que pode parecer repentino, mas... — Kizashi tentou explicar, mas foi interrompido pela loira.

— Repentino? Você mal deu tempo para a Sakura e para mim processarmos a perda da Mebuki e já está trazendo outra mulher e sua filha para morar aqui? Isso é totalmente inapropriado! — Tsunade retrucou, com a voz carregada de frustração.

Kizashi suspirou, sentindo o peso da situação sobre seus ombros.

— Eu entendo que possa parecer insensível da minha parte, mas Kaede e Amaya precisam de um lugar para ficar, e eu... — Ele tentou se explicar novamente, mas Tsunade não estava disposta a ouvir desculpas.

— E o que isso tem a ver com a Sakura? Você está colocando a felicidade dela em segundo plano, Kizashi! — Ela disse, com o olhar fixo no cunhado.

— Olha aqui! Não fale assim comigo! Você está debaixo do meu teto! — O homem exclamou, um pouco irritado.

— Não! Essa casa era da minha irmã, que agora é da minha sobrinha! — Tsunade falou, em tom alto. — Que por sinal, é menor de idade! E eu sou a tutora dela! Você não manda em nada! — Kizashi a olhou confuso.

— O que? Do que você tá falando, Tsunade!? 

— O advogado de Mebuki me procurou para ler o testamento. A maior parte dos bens dela foram destinados a Sakura, 70% dos bens, incluindo essa casa. O resto foi para você. — Respondeu, cruzando os braços. — E como ela ainda é menor de idade, serei a tutora dela até ela completar a maior idade ou até quando Sakura quiser que eu controle sua herança. Você irá apenas cuidar da empresa enquanto ela não puder! Então fique calado, pois você não sabe de nada!


Notas Finais


Para quem já assistiu a esse drama, deve ter percebido as semelhanças, que não são poucas.

Eu até pensei em fazer essa história na versão borusara, mas não tenho coragem em fazer o Sasuke trair a Sakura e ela ainda morrer. Para mim, isso é um pecado imperdoável.

Foi isso, beijos flores de cereja 🍒


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