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História Love At School - Imagine Min Yoongi. - Destiny - 29


Escrita por: Tatax_

Notas do Autor


Oiii. Vcs tão bem? Eu espero que sim.

Queria pedir desculpas por demorar, mas acontece que as minhas aulas voltaram (Na verdade eu quem comecei a ir só agora. Hihi!) E eu estudo em tempo integral, de manhã e de tarde, então quando chego em casa estou dolorida e com sono. Kkkkkk

Mas eu apareci, e resolvi juntar um capítulo no outro pra compensar a demora.

Enfim, até lá embaixo! ♥️

Capítulo 54 - Destiny - 29


Fanfic / Fanfiction Love At School - Imagine Min Yoongi. - Destiny - 29

— S/n on. 

Eu era a única que estava acordada no momento. O silêncio que pairava pela casa inteira estava me fazendo pensar sobre praticamente tudo que vi e passei da infância até hoje, eu estava a pensar nisso desde às sete da manhã. Eu não imaginava que iria esquecer o passado um dia, e não imaginava o quão ruim tudo isso poderia ser.

Quem diria que um simples pingente fosse realmente ser tão importante na minha vida. 

— Hum. – Eu supirei me levantando da cama, eu não queria pensar nisso agora.

E pra me distrair, pelo menos um pouco, eu resolvi sair do quarto. Desci as escadas, passei pela sala e entrei na cozinha, decidi fazer o café já que todos estavam dormindo. 

Tirei coisas da geladeira e panelas do armário, logo me movendo até a frente do fogão. Eu poderia ser uma pessoa bem má, ir até o quarto dos dois e acorda-los usando essas tampas, mas... Eu realmente queria brincar com as panelas, pelo menos hoje. 

Andei de um lado pro outro dentro da cozinha, peguei outras coisas pela dispensa e finalmente desliguei a chama do fogão quando havia terminado. E por Incrivel que pareça, foi no exato momento em que eu ouvi passos.

– Hmmm. – A voz feminina se aproximou. – Café da manhã! – Alya me abraçou por trás.

– Ah, finalmente, eu já estava com saudade de ver você na cozinha. – Jungkook também se aproximou. 

– Bom dia pra vocês! – Eu sorri. 

– Bom dia! – Eles disseram juntos. 

E após me soltarem, eles se sentaram na mesa pra comer. 

– E então, o que você pretende fazer hoje? – Alya perguntou pegando um garfo entre as mãos. 

– Hoje? – Eu repeti pensativa. – Eu não sei. Mas, pelo que diz meu celular, vou conversar com o Jin, e o Taehyung vai vir junto. 

– Você já contou pros dois? 

– Não. Mas Taehyung disse que eu estava diferente quando me ligou. – Sorri me encostando no armário. – Eu não vejo a hora de poder voltar a ser eu. 

– E sobre esse último mês? Você conseguiu se lembrar de algo? 

– Tenho tido sonhos nos últimos dias, mas não sei direito se são lembranças. – levei a mão até o pescoço os olhando. 

– Podemos falar sobre isso depois do café, se quiser. – Alya me olhou.

– Claro. – Sorri. 

– Ah. – Jungkook fechou os olhos enquanto mastigava. – Que saudade disso aqui. – Ele riu. 

– Por quê? Minha comida era ruim? – Alya cruzou os braços.

– Ah, não, Alya! Não começa. – Jungkook levou a mão até a testa.

E eu ri observando a cena. 

– Aí, que horror. – Eu reclamei dando às costas pra eles e caminhando até a sala, me sentei no sofá e liguei a tv em qualquer canal que passasse desenho animado, mas não cheguei a assistir pois peguei o celular em mãos. Eu fiquei sozinha durante quinze minutos, até que os dois entraram na sala e se jogaram em mim no sofá. 

– Ah, qual é?! – Eu resmunguei por estarem me esmagando. 

– A gente tá matando a saudade, Shh. – Alya disse. 

– É. – Kook também me abraçou. – Foi um mês sem poder chegar tão perto, por quê tínhamos receio de você achar ruim. 

– E agora vocês resolveram quase me matar? – Eu os olhei com os olhos estreitos. 

Os dois concordaram rindo.

– Isso significa que a gente te ama. – Alya sorriu. 

– É? O amor está obstruindo a passagem de ar, então... socorro. – Eu os estapeei. – A médica disse que não quer me ver no hospital outra vez. 

Eu ouvi mais risadas, agora eles se levantaram de cima de mim, mas permaneceram ali ao meu lado também assistindo o que passava na televisão. Diferente deles, eu estava com os olhos focados na tela do celular, conversando com Kyu e agora ele também sabia que dá novidade, é fato que eu realmente amo conversar com meu amigo da empresa, mas estava torcendo pra alguma mensagem dele aparecer na tela.

Porém, em vez disso, ouvimos a campainha. E o olhar dos três acompanhou o lugar de onde estava tendo som. Nós nos entreolhamos como sempre e só então eu me levantei pra abrir a porta. 

Jin e Taehyung estavam de pé do outro lado dela, com sorrisos enormes que nem cabiam em seus rostos. Eu sabia que ambos viriam aqui, mas não imaginei que fossem chegar juntos. Pelo que vi, Jin e eu iriamos conversar, mas acabei indo pro hospital então essas coisas se adiaram, e eu estava curiosa. 

– Bom dia. – Taehyung colocou a mão em meu ombro. – Como você está?

– Bom dia. Eu estou melhor. – Eu afirmei sorridente. – Entrem.

Ambos passou pela porta, e enquanto eu a fechava novamente eles se aproximaram de Alya e Jungkook os cumprimentando. 

– Como estam Kira, Soojin, as meninas? – Perguntei.

– Kira está muito bem, obrigada. – Jin contou.

– Soojin está ótima, e as meninas também, estão no colégio. – Taehyung sorriu. – E vocês? 

– Bem, estamos bem. – Alya sorriu. 

– Ah, vocês aceitam alguma coisa? – Perguntei. 

– Na verdade, sim. – Jin confirmou. – Tá meio calor hoje. Eu queria um copo d'água. 

– Claro, eu pego pra você. – Me levantei. 

– Eu vou lá com você! – Jin disse. 

– É, e eu também! – Meu irmão sorriu. 

Eu assenti e nós três caminhamos até a cozinha. Eu me aproximei do armário, pegando copos pra eles e então, enquanto caminhava pela cozinha eles conversavam comigo.

– Você tem certeza que está bem? – Taehyung perguntou.

– Tia Violeta disse que estou ótima. – Contei.

– No telefone você estava diferente. – Taehyung mexeu os dedos enquanto me encarava. – Não sei... Mas não é um diferente ruim. Você parece estar mais á vontade, não é? 

– É, sim. – Eu me aproximei colocando a água no copo. – Mas e então. O que tem pra me dizer?

– Olha, não fique brava. Eu sei que disse que diria a você primeiro, mas... Taehyung não vai me deixar em paz, então... 

– Tá tudo bem. Meu irmão é bem irritante, mesmo. – Eu falei de propósito, pra ver as reações. E a de Taehyung ficou bem confusa. 

– Eu concordo. – Jin disse. 

– Sério? Eu estou aqui. – Taehyung cruzou os braços. 

– Sim. Nós sabemos. – Meu primo pegou o copo sem tirar os olhos do meu irmão. 

– Ta. – Taehyung balançou a cabeça e as mãos. – Tá bom. Esquece isso. O que você tem pra contar pra gente? – Tae perguntou. 

– Quando vocês dois estiveram lá no Magic, pouco antes do acidente... Nós tivemos uma conversa sobre filhos. – Jin explicou. 

Eu me lembro. Como é bom dizer isso. Me lembro de ter imaginado toda uma cena.

– Sim. – Taehyung concordou. 

– Ela andou sentindo algumas coisas e... 

Eu sorri antes da frase terminar. 

– Kira está grávida? – Perguntei.

– Sim. 

Uma festa se formou na cozinha, abraços apertados foram dados e sorrisos enormes foram estampados em nossos rostos.

– Fico feliz por vocês. – Eu falei. 

– Eu também. – Taehyung riu. – E como Kira está?

– Ela está ótima. Eu é que estou desesperado. 

– Não fique assim. – Falei. – Sempre cuidou bem de mim e do Tae quando eramos mais novos. A mamãe sempre falou que você seria um bom pai quando tivesse seus filhos. 

Olhares confusos foram direcionados á mim e o silêncio se estabeleceu entre nós. Acho que minhas palavras podem ter adiantado um pouco a novidade que eu pretendia contar.

– O que vocês têm? – Perguntei. 

– Como você sabe que ela falava isso? – Taehyung perguntou. – Eu tenho quase certeza que não mencionamos coisas relacionadas a Tia Victoria. 

– É... Eu sei. – Ri. – Faz uma semana que acordei no Hospital lembrando de absolutamente tudo.

As feições de surpresa tomaram seus rostos.

– Eu só não contei antes por que queria testar minha atuação, mas pelo jeito eu não sou uma boa atr- 

Não deu pra terminar a frase, pois Jin e Taehyung me puxaram pra um abraço forte. Muito forte, e eu não consegui me afastar por que haviamos virado uma espeude sanduíche humano. Mas era bom. 

Eu ouvi ambos fugarem e por segundos cheguei a me preocupar, mas ao ver as lágrimas e sorrisos eu acabei não dizendo nada. 

– Por que não contou antes? – Jin perguntou. 

– É? Por quê não falou por telefone, ou mandou irmos buscar você? 

– Eu acabei de dizer... Queria fazer surpresa. Voltei a ser estranha e confusa, não era dessa S/n que vocês gostavam? – Estreitei os olhos. 

Os olhos de ambos continuavam confusos. 

– Tsc, estraguei a alegria do novo bebê, não é? – Suspirei. – Não queria ter quebrado isso. 

– Tá brincando? – Jin sorriu limpando os olhos. – São as duas melhores notícias que eu poderia ter recebido nesse mês. – Ele me abraçou outra vez. – Eu tô tão feliz. 

– Eu tô chateado por não ter sido informado sobre isso antes. – Taehyung me encarou com um bico nós lábio, mas durou bem pouco por que logo veio me abraçar também. 

Era de se esperar que em poucos segundos outras duas pessoas que já sabiam de tudo e agora estavam ali. Eu acho que, tirando esse último mês, fazia muito tempo que eu não me sentia feliz assim por estar com eles. 

– Os outros ainda não sabem? – Jin perguntou se encostando outra vez na bancada. 

– Não. – Respondi. – Eles estão todos viajando e eu pretendo contar quando chegarem. E agora, pelo menos, vamos ter duas notícias pra contar... – Eu sorri.

========= ✿✿✿ =========

Dias se passaram e eu ainda não havia dito nada aos outros meninos. Jimin, Namjoon Hoseok e Yoongi haviam chegado, mas como foi na noite de ontem esperei até que amanhecesse pra enviar mensagens dizendo que previsava falar com eles. 

Eles responderam de maneira preocupada logo em seguida e disseram que logo viriam. E agora, enquanto os esperava eu estava com Jungkook no sofá, pois Alya estava em uma das suas importantes coisas de trabalho. 

– Eu acho que você não deveria ter escrito em letras maiusculas que precisa conversar com eles urgentemente. – Jungkook riu enquanto levava uma peça do jogo de damas pra frente. 

– Eu me arrependi segundos depois, mas era tarde demais. – Eu peguei suas peças vendo o garoto fazer bico. – Eles pareciam assustados? – O olhei.

– Sim. – Jungkook contou. – Mas o Yoon não respondeu. 

– Hum, deve estar ocupado. 

– Provavelmente. – Jungkook pegou uma das minhas peças me deixando com apenas uma no tabuleiro.

– Hum... Desde quando você joga isso tão bem?

– Desde que eu tinha seis anos. – Ele riu mexendo a peça.

– Mentira. 

– É sim. Eu aprendi com a minha mãe e- – Jungkook parou de falar quando viu eu pegar sua última peça. – Mas como?

– Você não deveria falar e olhar pro seu adversário enquanto move uma peça. – Estreitei os olhos rindo.

– Tá, você ganhou. – Ele riu. – Quero uma revanche! 

– Depois que comermos. – Eu me levantei. – A Alya vai vir almoçar?

– Eu não sei. – Ele respondeu. – Ela não atendeu minha última ligação. 

– Talvez por quê ela esteja em uma reunião né, Jungkook!?

– Hum. 

– Eu não quero cozinhar, Jungkook. – Comprimi meus lábios fazendo cara de piedade. 

– Eu muito menos. – Ele fechou os olhos. 

– Então pelo amor, vá pedir comida. 

– Só se você pagar. 

– Eu... Ainda não lembrei a senha do cartão de crédito. – Falei. 

Jungkook riu. E eu considerei essa uma bela desculpa pra não pagar as próximas contas de casa enquanto ele e Alya ainda não se mudarem daqui. Não que eu queira que esse dia chegue, mas, infelizmente vai. Então espero que funcione só por enquanto. 

– Você vai pedir? – Eu o olhei.

– Só se você for atender a porta quando chegar. – Jungkook disse.

– Tá bom, cunhado. – Sorri. 

Jungkook, com muita preguiça sendo demonstrada, se arrastou até a estante e pegou seu celular em mãos, mas antes que ele chegasse digitar alguma coisa ouvimos o som de pessoas do lado de fora de casa. Ele encarou a porta e me encarou logo em seguida recebendo um pedido meu pra que ele fosse até lá. 

E assim ele o fez já que estava em pé. Do sofá eu conseguia ver, fora o JK, três garotos entrando pela porta. 

– Onde ela está? – Era a voz de Hoseok.

– No sofá. – Jungkook respondeu enquanto fechava a porta. 

Eles se aproximaram e quando chegaram perto me encararam. 

– O que você tem?

– O que aconteceu?

– Tá sentindo algo?

Os três perguntaram de forma preocupada e eu senti vontade de sorrir. 

– Tá tudo bem. – Falei, e ouvi suspiros de alívio logo depois. – E vocês?

– Estamos bem, mas... Preocupados. – Jimin disse. – O que aconteceu pra você mandar aquela mensagem?

 – O que vocês acharam que era? – Enruguei as sobrancelhas.

– Achamos que você tinha passado mal outra vez, princesa! – Jimin se sentou ao meu lado. 

– Não. Não se preocupem, tá tudo bem comigo. – Sorri, mas dei falta de algo entre meio aquilo. – E o Yoongi, ele não veio com vocês?

– Olha, a gente foi até lá, mas ele não atendeu a campainha e a gente não sabe a senha da porta. – Namjoon explicou. – Ele provavelmente está dormindo, então não se preocupe. 

– Ah... – Suspirei. Queria tanto dizer á ele pessoalmente. 

– Mas e então, qual o assunto urgente que você tem pra dizer pra gente? – Hobi perguntou me encarando novamente. – Pelo amor, não faça discurso por que nós viemos todo o caminho criando milhões de preocupações na cabeça.

Eu ri.

– Bem eu... Queria ter contado antes, pode parecer besteira, mas vocês estavam viajando e eu decidi esperar até que chegassem por que não queria dizer por telefone.

– S/n! – Jimin cruzou os braços. 

– Calma. – Sorri. – Quando eu fui pro hospital da última vez, fiquei três dias desacordada e... Bom, fazem alguns dias que recuperei a memória e me lembrei de vocês. Eu até poderia ter contando por telefone, mas por telefone eu não veria coisas como essas caras confusas que estão fazendo agora. – Sorri. 

– Você... Se lembrou da gente? – Jimin estava sorrindo. – De verdade?

– Eu não acho que a outra S/n iria fazer vocês se desesperarem á toa. – Dei ombros.

– Isso é maravilhoso. – Namjoon chegou mais perto com os olhos arregalados e um sorriso no rosto. 

– Ah, até que enfim! – Hoseok me abraçou. – Se lembra de tudo mesmo? – Ele me olhou de cima a baixo.

– Nem tudo. – Falei. – Não me lembro de algumas coisas que aconteceram nesse último mês. Mas lembro que vi vocês. – Eu olhei pra Jungkook. – E também não lembro a senha do cartão de crédito então o Jungkook tem que pagar as contas pra mim. – Brinquei. 

– Então era por isso que o Yoongi mencionou que você estava diferente. – Namjoon contou. 

– O-o quê? – Eu o encarei sem entender. – como assim? 

– Ele disse que te ligou. E você pareceu estranha, meio nervosa, sua voz estava diferente. – Hoseok falou. 

Ui, então ele percebeu. – Jimin sussurrou, fazendo um sorriso abrir em meu rosto. 

– O Taehyung disse a mesma coisa. – Eu me virei pro garoto.

– Você ja contou pra ele? – Jimin perguntou.

– Já. Ele e Jin vieram aqui e eu me auto denunciei. – Falei. – A ideia era contar pra todos juntos de uma vez só, mas... 

– Sempre da errado. – Jimin levou a mão frente a boca rindo de mim. 

– Exatamente. – Eu ri junto. 

– Ah, mas não tem problema. Ter você de volta já é o certo da história. – Hoseok segurou em minhas bochechas. 

– Mas... O que foi? Como foi? – Namjoon perguntou. – A Violeta disse que qualquer coisa poderia ser um gatilho pra sua memória voltar. 

– Bom, eu tenho quase certeza que foi por isso aqui. – Eu puxei o pingente de coração de dentro da blusa. 

– O colar que a Alya te deu? – Jimin pendeu a cabeça pro lado.

– Desmaiei enquanto colocava ele no pescoço. – Falei. – Se não foi ele eu não faço ideia do que pode ter sido. 

– Uau. – Hoseok sorriu encarando o pequeno coraçãozinho do colar.

O barulho de carro parando do lado de fora de casa me fez erguer a cabeça pra janela, talvez eu esteja um pouquinho traumatizada com isso, mas tenho que certeza que mais nada desse tipo vai acontecer. 

O som da maçaneta interrompeu a alegria dos meninos por dois segundos, mas como foi Alya quem entrou pela porta, e com duas caixas de pizza na mão, ela voltou ainda mais rápido. 

– Sabia que estariam aqui depois da mensagem de desespero da Bala de menta. – Alya riu. 

– Qual é, eram só letras maiusculas. – Sorri. 

– E pontos de exclamação vermelhos. – Jungkook disse se aproximando de Alya e dando um selinho na mesma. 

– Que bom que trouxe, a gente já ia pedir. –Ele disse á ela.

– Bom, eu vou comer aqui na sala mesmo. – Alya se aproximou sentando no carpete, e então cada um de nós estava em um canto da sala comendo depois da caixa ser aberta. 

Estávamos animados e dessa vez tinha um motivo muito bom pra isso, além da parte em que eu me recordava de cada um deles, haviam notícias boas de todos eles por seus trabalhos. Eu estava feliz por estar com eles. 

Mas faltava algo... Alguém... Ele. 

Talvez por não ter certeza de quando o vi realmente, na minha cabeça as duas vezes em nos vimos estão presentes, consigo lembrar de ter saído do prédio com ele insistindo pra eu ficar, e consigo lembrar do restaurante, do cinema dentro do carro, e do beijo sendo interrompido por Alya.

E eu queria ir lá. Queria contar que sei o que somos, sei o que vivemos-

– S/n? – A voz de Alya cortou meus pensamentos me fazendo olha-la e perceber que só estávamos nós na sala, e pelo som os meninos estavam na cozinha. – No que tanto pensa? 

– Eu... – Me levantei do chão. – Posso pegar o seu carro? – mordi o lábio.

– Ah, pra q- – Ela sorriu. – Não prefere que eu te leve lá? – Perguntou.

– Não. Eu sei dirigir, tá! – Cruzei os braços. – Não vou ba-

– Nem fala uma coisa dessas. – Alya me interrompeu. Ela tirou a chave do bolso e me entregou. Depois de agradecer subi em direção ao quarto e me troquei. Quando desci novamente, não cheguei a dizer onde estava indo pros meninos, mas eles não insistiram nas perguntas felizmente. 

Entrei no carro de Alya e o tirei de onde estava estacionado logo o levando pra avenida pouco movimentada. Enquanto eu passava pelas ruas não conseguia tirar o sorriso do rosto, estava animada e isso foi basicamente durante todo o percurso até o prédio dele. Estacionei em frente ao lugar e sai do carro. Entrei no predio e cumprimentei o porteiro que já me conhecia.

– Bom dia. – Falei. 

– Bom dia. – Ele respondeu. – Senhor Min? – Perguntou. 

– É. Eu posso subir? – Perguntei. 

– A senhorita quer que eu avise ou ele já sabe?

– Ah, não precisa avisar! – Sorri. 

– Ok, senhorita. 

Eu me virei depois de sorrir pro mesmo e caminhei até o elevador, entrei e apertei o botão do andar de Yoongi. Quando ele parou e as portas se abriram eu me coloquei pra fora.

Andei pelo corredor meio e parei em frente a porta, ergui minha mão até a porta e bati, bati uma, duas, três... E antes da quarta eu ouvi a porta sendo destrancada. Um Yoongi com cara de sono, que provavelmente veio atender a porta contra vontade, me encarou. A feição seria deu lugar a outra, mais leve. Quase vi um sorriso. 

– S/n? – Ele enrugou as sobrancelhas. – O que faz aqui? – Yoongi perguntou.

– Eu... Sei que você e os outros estão cansados, mas... Eu queria te ver. – Coçei a nuca sentindo vergonha, mas ele riu e eu podia jurar que vi centelhas em seus olhos. – Pare de rir. – Eu baixei o rosto.

E sem pensar eu me aproximei dele, colocando a cabeça na curvatura de se pescoço que era o máximo onde eu conseguia chegar já que ele era alguns centímetros maior do que eu. Suas mãos foram até minhas costas e então ele me trouxe pra dentro de casa. 

– C-como foi a viagem? – Eu perguntei me soltando do garoto. 

– Foi bem, bug. – Ele respondeu. – Tirando a parte em que dormimos pouco. 

– Eu acordei você, não é? – Eu comprimi os lábios enquanto escutava ele rir outra vez. – Desculpa.

– Valeu a pena levantar. – Ele sorriu soltando minha mão pra eu poder me sentar no sofá. – Quer alguma coisa? – Ele perguntou. 

– Não. Obrigada. – Falei. 

– E você? Melhorou sobre aquilo do hospital?  – Yoongi pareceu preocupado.

– Sim. – Sorri. – Eu estou bem melhor agora.

Yoongi assentiu e se sentou no sofá em minha frente e eu o encarei me sentindo extremamente boba e feliz por estar em sua frente. Como era de se esperar o assunto entre nós fluiu sem eu perceber, e eu já havia até esquecido o que tinha que fazer, esqueci de contar como da outra vez... Mas ao ouvir meu apelido ser dito eu interrompi o assunto em que estávamos. 

– Yoongi. Na verdade eu vim por que queria te dizer uma coisa. – Falei. – Eu... – Parei de falar quando meus olhos se encontraram com os dele. Eu fiquei sem saber o que falar por algum tempo.  

– Que foi? – Yoongi perguntou. 

E eu percebi que já estava o encarando por tempo demais, mas em vez de me afastar e dizer o que tinha pra dizer como eu pretendia, eu me aproximei ainda mais, e agora era ele quem alternavam entre meus olhos e minha boca. 

E por não querer esperar mais nem um segundo sequer, eu busquei seus lábios e enfim juntei-me são garoto. Sua boca estava na minha e eu sentia meu corpo em festa por ter sido correspondida, suas mãos estavam me puxando pra perto, sua língua tocando a minha, a forma como íamos devagar, sem pressa alguma de qualquer coisa. 

Yoongi sempre me fazia esquecer de todo resto do universo, e o momento agora só comprovava isso. Nada mais era importante. Ele me deu um último selar antes de me encarar confuso.

– Por que você?... – Ele começou, mas eu o interrompi pois já estava enrolando demais. 

– Porque eu sei quem você é. – Eu cheguei mais perto. – Sei tudo que a gente já viveu e sei da importância que você tem na minha vida. – Eu falei sem desviar o olhar do dele. 

Seus olhos se abriram um pouco mais. 

– V-você se lembrou de tudo? – Ele perguntou.

– Sim, Yoongi. – Eu ri. – Sei onde tudo começou e tudo que aconteceu até agora. 

Ele continuou com o olhar surpreso, mas agora sorria grande. 

– Como? Quando? – Ele perguntou me tocando sem tanto medo agora. 

– Quando passei mal pela última vez. Acordei assim, mas as lembranças do último mês só vieram nos últimos dias. 

– Então, quando eu te liguei do hotel você já se tinha se lembrado? – Yoongi perguntou. Eu assenti sem responder e vi o mesmo sorrir. – Então era por isso que você tava diferente, eu sabia que tinha algo. – Ele falou. – Por que não contou de uma vez? 

– Não quis dizer por telefone, porque ia querer te tocar e não ia poder. – Selei sua bochecha.

– Os outros já sabem? 

– Já. Souberam hoje na verdade, eu mandei mensagem no grupo, mas você não viu. Eles estavam lá em casa quando eu vim pra cá. 

– Eu não peguei no celular desde ontem. – Ele falou. – Mas já que você veio até aqui estou agradecendo por não ter lido a mensagem. – Sua mão se entrelaçou na minha e eu juntei nossas testas. – Eu senti sua falta. – Ele sussurrou.

Eu sorri. 

– Sabe o que é mais louco nisso tudo? – Perguntei baixinho, me afastando pra olhar pra ele. – Você conseguiu fazer eu me apaixonar por você outra vez, sem eu ter nenhuma noção de quem você era, e com muito menos tempo ainda. 

Eu o ouvi rir.

– Eu digo o mesmo, bug. – Yoongi tocou minha bochecha outra vez, me trazendo pra perto e iniciando outro beijo. – Você bugou com meu sistema outra vez, e foi nessa mesma vida. 

— Eu amo você. 


Notas Finais


Onwwt, me encontro morrendo de amores. 🖐🏼♥️📎
Já estava na hora de contar mesmo. E nós vamos ter mini Seokjin!!! Mas e o nosso casal, como fica, o que eles vão decidir? 🤔
— Desculpem qualquer erro, se cuidem, bebam água, e até o próximo capítulo.

Tata ✨


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