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História Love Business - Princesa do gelo!


Escrita por: umpoucodtudo

Notas do Autor


booooa noite!

mals a demora galera, tentei voltar antes, mas n deu n


boa leitura =*

Capítulo 9 - Princesa do gelo!


Lexa havia chegado primeiro do que Clarke, já que foram separadas para a festa. Andou pela sala por uns bons vinte minutos. Estava ansiosa, ansiosa demais. Conversou com Flip que estava mesmo interessado em brincar.

Ela olha para o relógio pela décima vez em cinco minutos e bufa tentando controlar a irritação. Não conseguia entender qual era o motivo de tanta demora. Ia começar a pirar se não fizesse nada, decidiu cozinhar algo. Com certeza isso ajudaria, tirando o fato de que também estava com fome.

Fritou algumas batatas.  Se debruçou sobre a pedra da ilha concentrada nas batatas. Até tentou montar uma torre, mas ela era péssima nisso. Seus olhos caem no relógio mais uma vez e ela respira fundo. Sua fome havia passado, a raiva tomara seu lugar. Se jogou no sofá de barriga para cima. Se recusava em sair dali enquanto Clarke não chegasse.

“Ela não vai fugir de mim dessa vez”, pensa cruzando os braços sobre o peito. Mesmo estando ansiosa e com raiva, o sono acabou a vencendo.

Clarke acabara ficando enrolada com sua mãe na loja. Precisou ajudá-la com a organização.

— Você e Lexa pareciam muito bem hoje — Abby comenta enquanto conferem a lista de materiais que precisam entregar.

— Ah ... o casamento está nos fazendo bem.

Volta sua atenção para a listagem e sua mãe ri.

— Com certeza está! Já estão pensando em ter filhos?

Clarke não queria dar a sua mãe muita esperança, sendo que o casamento acabaria daqui a três meses.

— Não estamos pensando nisso ainda mãe, é muito cedo ... criança é algo bem sério.

— Entendo, mas querida criança é a melhor coisa do mundo! Tenho certeza de que vocês serão incríveis.

“Como é que se vence uma discussão com uma mãe?”, pensa e decide só concorda com um aceno.

Chega em sua casa depois da uma da manhã. Flip corre para recepcioná-la com entusiasmo.

— É bom te ver também Flip — diz fechando a porta.

O cheiro bom da cozinha faz seu estomago acordar. Solta suas coisas no hall mesmo e arranca os sapatos com os próprios pés. O cachorro pula ao seu lado enquanto segue para a cozinha, contudo, se assusta ao ver Lexa dormindo no sofá. O que era estranho. Pensa por um segundo, se devia ou não a acordar.

— Alexandra — encosta em seu ombro levemente, mas Lexa abre os olhos no mesmo segundo — nossa, dá outra vez foi bem mais difícil de acordar!

— Eu estava te esperando, por que demorou tanto? — Ela se levanta rapidamente afastando qualquer indício de sono.

— Precisei ajudar minha mãe ... estou morta de fome!

Lexa abre a boca sem conseguir falar nada. Tinham um milhão de coisas para conversar e tudo que Clarke diz era “estou morta de fome”, não sabia como a loira podia pensar em comer em uma hora dessa. Observa enquanto ela come as batatas fritas. “Que seja”, pensa antes de se aproximar.

— Então ... sobre o sexo no banheiro.

— Sim?

Lexa trava o maxilar. Não sabia ao certo o que falar, seria um tanto esquisito dizer a Clarke que agiu de forma tão egoísta e nem mesmo sabia se fora satisfatório para ela. Apesar de dentro de si ainda ter um senso de culpa que estava a matando. Pigarreia antes de começar a dizer:

— Foi ...

— Inesperado.

— Eu ia dizer que foi bom.

Clarke levanta os olhos para ela que a observava atentamente.

— Eu posso concordar com isso, por que estava tão neurótica?

Lexa se endireita e olha momentaneamente para as mãos. Estava presa entre impressionar Clarke e o senso da culpa que ficava a cutucando.

— Como eu disse, estava preocupada com você.

— Hum ... estou bem, obrigada pela preocupação — diz ao pegar uma batata.

— Que bom que estamos resolvidas ...

— Uhum.

A morena não consegue se conter.

— Poderíamos repetir a dose — os olhos azuis se fixam nela — quem estamos querendo enganar Clarke? Temos uma forte atração física, isso é nítido. Somos adultas o suficiente para lidar com isso.

— Estamos casadas.

— Tecnicamente estamos, qual o problema?

— Talvez o fato de que acabemos confundindo as coisas ... temos um acordo Alexandra e não há nada nele que fale sobre nós nos envolvermos.

— Já estamos envolvidas Clarke e prefiro que me chame de Lexa ... ainda mais se for durante o sexo — Clarke levanta uma sobrancelha — o que? Não dá para negar ...

— Isso é insano.

— Queremos transar? — Lexa cruza os braços sem entender direito essa última parte.

— Tudo isso, a verdade é que não era para isso acontecer. Eu e você, o acordo é simples. Fingirmos estar casada até a herança sair, como fomos complicar tudo?

“Tá legal, Clarke é neurótica”, pensa respirando fundo. Dá a volta na ilha para poder ficar mais perto da loira.

— O acordo não muda, vamos fingir estarmos casada só que ... por que não fazer disso algo divertido? Sem contar que não precisaríamos suprir nossas necessidades físicas em outros lugares correndo risco de sermos descobertas.

Clarke solta a batata que havia pegado, para ela o raciocínio de Lexa até que fazia sentido, mas na prática seria assim tão fácil?

— Isso tem tudo para dar errado.

— Eu sei que sou apaixonante Griffin, e se você acha que não consegue evitar cair de amores por mim eu entendo perfeitamente — seu sorriso debochado era mais como uma afronta do que de fato narcisismo.

— Eu namorei por dois anos um cara que conheci a vida inteira e que era bastante importante para mim, ainda assim não me apaixonei. Acho que consigo lidar com uma narcisista por alguns meses — morde uma batata frita segurando o sorriso da cara de paisagem de Lexa.

— Não é atoa que é a princesa do gelo — resmunga baixo.

— O que?

— Nada!

Clarke revira os olhos se endireitando. Já havia saciado sua fome.

— Já vai dormir? — Lexa pergunta observando a loira que se afasta — eu estava pensando em ... talvez fazer algo mais interessante.

— Por que você não brinca sozinha? Eu estou cansada, boa noite querida! — Clarke simplesmente entra em seu quarto deixando uma Lexa extremamente irritada.

“Cansada? Tá bom, só porque você quer Griffin que eu vou fazer tudo que você quer, só porque você quer”, pensa mal-humorada.

— Quem ela pensa que é Flip? — Pergunta para o cachorro que estava muito mais interessado nas batatas fritas com hambúrguer — acha que eu sou algum tipo de objeto? Que vai usar quando bem entender? Não mesmo!

Porém o cachorro a abandona assim que Clarke o chama do quarto. “Ótimo, perfeito”, pensa. Já em seu próprio quarto se joga na cama ainda irritada. Não conseguia entender como fora dispensada tão facilmente. Isso nunca havia acontecido com ela antes.

Normalmente as mulheres se estapeavam por um misero tempo em sua cama. Não tinha uma só noite que não tinha alguém interessada, ou até mesmo as mesmas mulheres de antes. Ser dispensada com um simples “estou cansada”, nunca foi tão afrontoso para ela e completamente novo. Pensava que não passava de uma desculpa barata de mulher fresca.

— Você não perde por esperar Griffin, te darei um belo de um gelo, até você implorar por mim — diz a si mesma, tentando aliviar seu ego ferido.

A manhã de inverno apareceu com um tímido sol. O despertador ao lado de Lexa ainda não havia tocado. Ela havia se acostumado tanto em acordar antes do horário que não sabia por que ainda programava o relógio. Abriu os olhos e fitou o teto por alguns segundos. Completamente acordada, salta para seu banho matinal.

Com o horário largo, decide fazer seu próprio café. Passou pela porta do quarto de Clarke que ainda estava fechada e seguiu para a cozinha que começara a ficar iluminada pelos fracos raios solares.  Ela gira em seus calcanhares se dividindo entre a ilha e o fogão enquanto cozinha.

Flip aparece correndo e a rodeia com pulos e latidos.

— Por que não pede para sua paixão abrir a porta? — Resmunga para o cachorro que continua latindo até estar livre no quintal.

“Você está na minha lista negra Flip”, pensa ao voltar para seu chá. Havia desligado o fogo e se encostado no balcão com a xícara em mãos. Seus olhos passeavam pelo quintal quando um simples barulho a fez se virar para ver a causa. O chá passa direto em sua garganta fazendo-a tossir.

Clarke estava encostada na coluna que dividia a cozinha e o corredor. De braços cruzados e pernas parcialmente cruzadas não vestia nada além de uma minúscula camisola preta de cetim. Seus cabelos bagunçados caiam com perfeição ao redor do seu rosto.

— Já está pronta para trabalhar? — Pergunta mordendo o lábio inferior.

Lexa engole em seco e coloca sua xícara de lado. Se sentia extremamente quente de uma hora para outra. Um calor inexplicável parecia ter tomado conta do ambiente.

— Alguém precisa trabalhar nessa casa.

Clarke sorri com o canto dos lábios enquanto se aproxima devagar. A morena se mante na defensiva, os olhos fixos nos movimentos da loira que estava perto demais.

— Você não teria alguns minutos extras? — Clarke segura firme o pano da perfeita camisa de Lexa puxando-a para junto do seu corpo — eu acordei com tanto tesão ...

“Muito bem Lexa, agora é a hora de você dar o troco”, seu cérebro adverte, porém teoria e prática nem sempre condiz a mesma coisa. Seu corpo reage naturalmente a ela.

— Clarke ...

— Hum? — Clarke passa os lábios entre abertos pelo esguio pescoço — estou tão excitada Lexa — sussurra próximo ao lóbulo do ouvido da empresária.

“Que se dane o orgulho”, pensa ao segura firme a nuca da loira e beijar-lhe os lábios. Por um segundo tudo que se conseguia ouvir eram suspiros de ambas mulheres, pelo menos até Clarke dizer:

— Tem algo vibrando na sua calça.

— Eu posso te garantir que tem — Lexa fala tentando inutilmente alcançar os lábios de Clarke que afasta o rosto.

— Realmente vibrando Lexa!

— Droga — diz ao respira fundo e se afastar para pega o celular. Ia apenas desligar o aparelho e colocá-lo em qualquer outro lugar, porém as inúmeras mensagens de Anya e as chamadas perdidas de seu pai a deixam em alerta.

Clarke se vira para o balcão e pega a xícara tomando um gole do chá de Lexa que olhava para o visor do celular após apertar em uma das inúmeras mensagens de Anya que dizia:

“Venha para cá agora se não quiser perder alguns milhões”

— Tudo bem? — Clarke junta as sobrancelhas ao observar a outra.

— Ah ... eu preciso ir — diz e só então percebe que Clarke tomou seu chá — achei que não bebesse chá.

— Eu posso te garantir que bebo, só prefiro o café.

— Muito café faz mal, eu preciso ir. Anya vai ter um infarto ou o meu pai! Esse processo está acabando com a droga do meu humor!

Clarke assente e cruza os braços se encostando na bancada de granito.

— Parece que você vai ter que terminar sozinha ...

— Tudo bem, eu posso resolver isso.

— Me mande uma foto — Lexa sorri da porta, e apesar de não ter sido como ela havia imaginado nem mesmo orquestrado, tinha conseguido não cair nas garras da loira.

Porém no meio do dia já estava desejando que tivesse se deixado levar por Clarke. O serviço estava insuportável. Já tinha saído da sua terceira reunião com um monte de engravatados que achavam saber o que era melhor para ela e sua empresa. Apesar de seu pai estar tecnicamente aposentado ele vivia lá querendo ensiná-la como conduzir a empresa, que graças a ela havia alcançando um status que a muitos anos não tinha conseguido. O problema é que ele tinha um problema sério em aceitar que a filha era a responsável por todo o sucesso da empresa.

Esse era um dos motivos do qual Lexa queria tanto metade do império de Antonella. Queria se livrar das garras do pai, onde poderia enfim mostrar todo seu talento e aptidão aos negócios. Sem contar todo o prestígio e o dinheiro.

— Lexa, reunião em cinco minutos — Emori informa e ela suspira.

As vezes pensava se esse era realmente o que ela queria para o resto da sua vida. Ficar trancada atrás de uma mesa durante o dia todo. E a troco de que? Afastou o pensamento da sua mente e seguiu para reunião.

Seu pai dava um esporro educado em todos os responsáveis por conta do processo que estavam sofrendo. Lexa mesmo estava mais interessada em sua caneta. Girava o objeto pelos dedos até sentir seu celular vibrar. Discretamente tira o aparelho do bolso e aperta em cima da mensagem. Não tinha reparado que era de Clarke, bem, não até ver a imagem e quase derrubar o aparelho.

— Lexa? — Seu pai a chama enquanto ela se atrapalhava com celular e acaba derrubando um copo de água por toda a mesa ao se levantar rápido demais — algum problema?

— Oi? — Ela guarda rápido o celular — Problema? Não, está tudo muito bem! Quero dizer, não tão bem assim ... estamos passando por esse processo e tal ...

As pessoas a olham sem entender o que estava acontecendo. Ela decide se sentar e ficar quieta. A reunião volta ao seu curso, porém agora ela ostentava um sorriso no rosto. “Só Clarke para me fazer passar por algo assim”, pensa.

Lexa passou o resto do dia com uma vontade fora do comum de ir embora. Não via a hora de estar em casa com Clarke. Era um sentimento novo, dizia a si mesmo que era apenas desejo sexual. Porém, estava sentindo falta do humor afiado e companhia irritante da loira. Entretanto ficara totalmente desapontada ao chegar e notar que Clarke não estava.

Tomou um banho e se jogou no sofá. Serpenteou por entre os canais, mas não estava passando nada de bom. Sua mente então voa até Clarke e no que ela estaria fazendo. Afinal, por que raios ela não estava em casa ainda? Olhou no relógio que já marcava vinte para as oito da noite. Respirou fundo se controlando para não fazer nada estupido e foi nesse momento que Flip passou correndo pela sala indo em direção a porta. Clarke havia chegado.

— Fazendo hora extra Griffin? Seu chefe deve ser horrível — fala colocando a cabeça para fora do sofá na intenção de conseguir vê-la. Clarke se livrava do salto com os pés mesmo e depositava o casaco sobre o mordomo.

— Me esperando ansiosa Woods? — Levanta as sobrancelhas ao lançar um olhar questionador a morena.

— Me pegou, eu estou de fato ansiosa em te ver, de preferência sem toda essa roupa ...

— Pervertida — diz segurando o riso. Lexa rapidamente se levanta enlaçando sua cintura por trás.

— Gostei da foto que me mandou, extremamente reveladora ... onde estava quando a tirou?

Clarke ri e se vira de frente para Lexa arrumando a gola da sua camisa.

— Sabe que aquela foto não sou eu, não é?

— O que? — Lexa parecia surpresa.

— Achou mesmo que eu ia te mandar uma foto do meu corpo nu?

— Pensando bem eu nunca te vi nua, por isso não consegui diferenciar! Mas nada que nós não possamos dar um jeito ...

Clarke sorri e passa os braços ao redor do seu pescoço.

— Não sei não, como foi seu dia? Não está cansada?

— Eu nunca vou estar cansada para você ...

A loira se afasta empurrando Lexa enquanto se livra dos seus braços.

— Ah que pena ... eu até tinha pensado em um banho relaxante. Com minhas mãos pelo seu corpo todo ... mas você não parece estar precisando.

— Clarke, não! — Diz ao ver a loira se afastando — eu estou precisando, meu dia foi horrível, você não tem ideia ...

— Oh! Você não me parece tão mal assim.

— Eu estou horrível, tudo que eu preciso é de um banho com você!

— Por que não conversamos sobre isso?

— Não acho que conversar vai resolver sabe — diz alcançando suas mãos na intenção de puxá-la para mais perto.

— Tem razão, mas eu sei o que vai resolver! Vou te fazer um chá — fala se desvencilhando de suas mãos.

Lexa sorri ao vê-la desaparecer em direção a cozinha. Sabia qual era o jogo dela, mas se tinha algo que ela sabia fazer era jogar. Anda até o cômodo e a encontra de costas mexendo nos armários. Não podia negar que era uma bela visão da loira.

— Talvez devamos conversar sobre o seu dia — fala atraindo a atenção dela.

— Ah meu dia foi ótimo, não tem sobre o que conversar.

— É mesmo? Então conseguiu resolver aquele problema com o tesão? — Para ao lado dela a observando de cima para baixo.

— Você quer a verdade? — Seus olhos azuis repousam alguns segundos sobre os lábios de Lexa e depois seguem para as esferas verdes — eu achei melhor esperar você para resolver esse problema, você vive falando que não tem o que você não saiba fazer ... o que me diz? Acha que consegue resolver o meu problema?

As palavras dela soam próximas aos lábios de Lexa acendendo ainda mais o fogo que crescia em seu corpo.

— Digo que se você fugir de novo eu juro que vou te amarrar — segura firme o maxilar de Clarke.

— Isso é uma ameaça, ou uma sugestão? Porque me parece bem interessante — Clarke aproxima mais seus lábios dos de Lexa e morde o inferior o puxando para si — estou tentada em te emprestar minhas algemas.

Lexa se vira rapidamente a pressionando contra a bancada com o próprio corpo colado ao dela.

— Que tal uma outra hora? No momento quero suas mãos bem em mim!

Clarke sorri. Esgueira suas mãos por dentro da blusa de Lexa sentindo sua pele se arrepiar conforme arranha sua cintura descendo perigosamente até os botões de sua calça. O membro em sua calça acorda instantaneamente arrancando um suspiro sôfrego a morena e um sorriso malicioso da loira.

— Você pode ir começando sem mim? Eu preciso tomar um banho antes — Clarke fala.

Lexa respira fundo tentando controlar inúmeras sensações que estava sentido no momento.

— Tudo bem, você pode me ajudar no banho — diz puxando a morena em direção ao seu quarto.


Notas Finais


n vou encerrar no cap dez, tive uma outra ideia aqui ...


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