1. Spirit Fanfics >
  2. Love Claims >
  3. I wanna live a life from a new perspective

História Love Claims - I wanna live a life from a new perspective


Escrita por: Maggies

Notas do Autor


Hello, my name is sarah e essa é uma das minhas histórias favoritas, eu espero que gostem, não vou enrolar muito :)
música do cap: new perspective
<3

Capítulo 1 - I wanna live a life from a new perspective


Fanfic / Fanfiction Love Claims - I wanna live a life from a new perspective

16 de abril de 2003, 9h46 da manhã, Nova Jersey


O bolo estava perfeito, uma tragédia acontecera com ele alguns dias antes e tiveram que encomendar outro às pressas, mas estava bem recheado, não tão grande como o outro que fora destruído, mas estava bom, como qualquer casamento, nada pode ser totalmente perfeito. A decoração branca e amarelo-creme foi toda alugada com notas de dinheiro muito altas, as luzes na medida certa, os convidados felizes e a noiva simplesmente maravilhosa, era minha irmã, Maggie. Seu sorriso era radiante, seu olhar com brilho, fitando seu par, o noivo Lewis, que também tinha um sorriso contagiante desde que abriram o champagne.

Os padrinhos tiveram uma breve discussão, tudo por causa de bebida. Maggie não queria nada com álcool em sua festa para não gerar confusões, até mesmo porque ela queria que Lewis parasse de beber, mas lógico, era excessão os coquetéis que ela amava. Alguém arrumou um jeito de levar álcool para o casamento e Lewis, ao invés de evitar, ficou animadíssimo ao ver.

Eu apenas sorria num canto qualquer da festa, esperando alguém me notar — e eu sei que ninguém iria — ou algum daqueles moços que passam carregando uma bandeja cheia de aperitivos e bebidas aparecesse e me desse um bom motivo pra sorrir. Eu estava feliz pela minha irmã, porém, um pouco chateada por ter que ficar sozinha daqui em diante, ela era uma grande amiga, aturava minhas crises existenciais e me fazia rir com seu temperamento único e exclusivo. Eu a amava e queria que Lewis proporcionasse muita felicidade à ela, porque Maggie realmente merecia.

 Desde que minha mãe morreu, era ela quem cuidava de mim, sendo a doce irmã mais velha que era. Crescemos juntas, uma ajudava a outra a todo momento. Meu pai não fala tanto com nós duas, ele simplesmente virou um grande mafioso, nem morava conosco, vivíamos às próprias custas!

E para completar, o safado nem se deu o trabalho de vir até o casamento de sua própria filha. Em partes, isso é até bom, já que nunca fomos com a laia dele. Meu pai nos abandonou com nossa mãe, e depois de sua morte, tivemos que sobreviver sob cuidados da nossa vizinha, ficamos anos sobrevivendo com o dinheiro dele, eu doei muita coisa para a caridade, já que o dinheiro que ele mandava era "sujo", fruto de seus roubos e tráficos. Eu não queria aquilo tudo pra mim, era injustiça!

Sem que eu percebesse, Maggie estava vindo na minha direção com uma animação surpreendente, ela me deu um abraço e quase derruba o vinho da taça que estava segurando. A abracei de volta. — Olha só isso, está tudo tão perfeito! — ela sorriu, me soltando do abraço.
— Você também está muito linda — falei, segurando nas suas mãos e olhando o vestido enorme de noiva que ela usava, se contar o penteado, parecia uma verdadeira princesa.
— Obrigada! — eu sorri de volta e Lewis chegou próximo a ela. 
— Olá Monalisa — ele chegou e eu o cumprimentei com um beijo na bochecha.
— Oi Lewis, meus parabéns!
— Muito obrigado — ele disse rindo também. Maggie o fitou com um sorriso tão grande quanto o dele, o olhar de ambos era tão apaixonado, eu me sentia segurando velas.

Eu estava de salto Scarpin preto, uma saia social preta, uma blusa branca e alguns colares. Mais um tempo se passou e os dois começaram uma sessão de fotos interminável com os convidados, em seguida foi servido o bolo e eu mal provei, não queria engordar. 

Olhei meu relógio de pulso e quase gritei. Eu tinha uma entrevista às 10h30 da manhã e já estava certamente atrasada. Saí correndo feito uma louca desvairada do local do casamento e fui em direção ao centro. Corri até o metrô mais próximo, mas quando cheguei lá ele já havia partido. Quase surtei quando me dei conta de que eu iria andando, ou melhor, correndo, e de salto! Não perdi tempo e saí loucamente até o prédio onde eu faria minha entrevista. Era um pouco longe, mas correndo eu chegaria lá em quinze minutos. 

Logo cedo, meu plano era primeiramente fazer minhas necessidades matinais, comparecer ao casamento da minha irmã, ir no meu apartamento e então me preparar elegantemente para a entrevista. Infelizmente eu viajei nos pensamentos no casamento e acabei perdendo a hora. Eu odiava ter esse jeito desastrado de ser.

 Passei por um beco que dava em uma ruela, eram algumas ruas até o prédio e certamente um bom atalho. Nem olhei para os lados na hora de atravessar a rua e ouvi algumas buzinas atrás de mim, minha cabeça quase explodiu com o barulho mas eu continuei. 

Meu melhor amigo, Theodore, ou Theo, é bem o oposto de mim. Ele é super pontual, e a julgar pelo seu temperamento já estaria me dando uns tabefes por estar tão atrasada assim. Ele foi a primeira pessoa que soube da entrevista, já que ligaram no meu apartamento, vibrou ao saber da oportunidade e não largou mais do meu pé, disse que eu tinha que escolher a roupa certa para passar uma boa impressão. Coitado, nem vou usar o look que ele comprou. O Theo era como um irmão mais velho pra mim, ele se preocupa comigo e eu com ele. Moramos no mesmo apartamento desde o início desse ano, quando fiz dezoito anos, saímos do Tennessee, Memphis, onde morávamos, para ele fazer sua universidade de Design de interiores em Nova Jersey, eu preferi arrumar um emprego aqui para sair daquela cidade onde todos me conheciam como a filha perigosa do Sr.Lucchese, e nada era mais irritante do que isso.

Theo tinha dezenove anos e parecia mais velho que isso. Ele teve que sair do Canadá com sua tia quando ainda era adolescente porque seus pais não aceitaram muito bem quando ele se assumiu, a tia dele é um amor! Ela também contribui financeiramente com as nossas contas no apartamento.

Passei por outro beco, maior do que o outro e um pouco mais estreito. Era sujo e molhado, medrosa como sou, eu jurava que encontraria um ladrão ali, que nem cena de filme. Novamente, fui em direção ao outro beco correndo, mas um empurrão de um carro me jogou um pouco longe.

Foi tão rápido que nem percebi quando estava no chão.  — Mas que diabos... — ouvi os resmungos de um cara que estava saindo do carro e bateu a porta com força. Gemi de dor e olhei pra minha roupa. Ai não!
— Você me atropelou! — acusei o homem, não pude ver bem seu rosto por causa das luzes e da claridade do sol.
— Foi você quem entrou na frente do meu carro! — fiz um esforço gigante para me levantar do chão e ele começou a olhar a parte dianteira do carro. — Meu Deus, tomara que não tenha arranhado...
— Olha aqui seu safado, você estava ultrapassando o limite de velocidade! — apontei para uma placa na rua.
— Não sabia que era você quem aplicava as multas. — respondeu com desdém.
— Olha o que você fez com a minha roupa! — gritei. — Merda! — ele me olhou novamente como se eu fosse fezes de pombo na lataria do seu carro e eu tentei captar todo seu estilo e características para fazer um boletim de ocorrência. — E ainda quebrou meu salto! 
— Dane-se! — ele entrou de volta no seu carro e saiu cantando pneu em alta velocidade. Eu quase tive um treco de tanta raiva.

Nem percebi as pessoas que me fitavam na calçada, eu juro que fiquei roxa de vergonha! Saí andando e mancando até uma lojinha de roupas bem fraquinha, comprei um vestido azul marinho e uma sapatilha preta, tentei dar um jeito no meu cabelo e fui ao banheiro. Chegando lá quase desatei a chorar de frustração. Vi meu corpo um pouco sujo e ardendo em alguns lugares, eu tinha me machucado.

Acho que foi sorte a minha, pois o safado estava em alta velocidade e quando me viu, freou bruscamente, mas não deu mesmo, fui empurrada e cai no chão. Ainda bem que ele me viu!

Saí da lojinha com alguns centavos na bolsa e novamente comecei a correr em direção ao prédio. Sim, eu estava bem atrasada, mas talvez com essa boa desculpa de que eu tinha sido atropelada eles levassem numa boa.


Notas Finais


então, o que acharam? adoraria ver o comentário de vcss <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...