Justin Bieber
O celular vibrando no chão dentro da minha jaqueta, me acorda. Amélia estava dormindo em cima do meu peito, e eu suspirei olhando para o relógio que tinha na parede, não fazia nem quatro horas que tínhamos ido dormir.
Porra foi uma noite incrível, todas as vezes que fiz Amélia minha voltaram em flashes e senti meu pau endurecer não só dá ereção matinal. Ela se mexeu em meus braços, e virou de costas para mim, sua bunda roçando em meu pau, estava pronto para acordá-la com minha boca entre suas pernas, quando o celular voltou a vibrar no chão, com cuidado sai da cama, e coloquei minha cueca, pegando o celular e saindo do quarto.
— Fala. – digo, passando a mão em meu cabelo.
— Alexia sumiu. – Dark diz, do outro lado da linha.
— O que você quer dizer com "Alexia sumiu"? — rosnei.
— Não aparece na faculdade há uma semana, sua colega de apartamento disse que ela sumiu há a quatro dias.
— Quatro dias?! – grito, e por instinto, olho para o quarto esperando que Amélia não tenha acordado. — Porque caralhos eu só estou sabendo disso agora?
— Porque eu só fiquei sabendo disso agora. – ele rosnou, e eu sabia que seus homens estavam fodidos.
— Prepara o avião está...
— Você não vai atrás dela. – ele me corta. — É isso que a pequena vadia quer. – suspiro. — Você vai ficar e cuidar da sua garota. Eu vou mandar Blake atrás dela.
— Me avise quando acha-la. – digo, desligando o telefone e jogando-o no sofá para evitar quebrar ele na parede e acordar Amélia.
— Tudo bem? – viro-me, encontrando Amélia encostada na parede, vestindo minha camisa e seus cabelos estavam em uma bagunça sexy.
Porra, ela é linda pra caralho.
— Sim. – respondo, caminhando até ela, pegando ela no colo, suas pernas macias em volta da minha cintura. — Problemas no hotel. – digo, caminhando com ela para o quarto.
— Estou atrasada. – ela sussurra, quando procuro por seus lábios.
— Meia hora. – sussurro, colocando seu corpo sobre a cama e cobrindo-a com o meu.
— Nós iríamos com calma hoje. – ela resmunga sobre meus lábios.
— Depois. – não deixei ela responder, tomando sua boca para mim. Porra, iríamos nos atrasar mais de meia hora.
— Senhor Bieber – Kely disse, assim que as portas do elevador se abriram. —, estão todos te esperando na sala de reuniões. – concordei com a cabeça, caminhado para a sala. Porra, estava mais de uma hora atrasado para a reunião, mas foda-se, cada minuto valeu a pena.
— Desculpem o atraso. – digo, assim que adentro a sala. — Podemos começar? – sento-me na minha cadeira, e meus olhos param em Chaz que me olhava divertido.
— Aqui estão o fechamento mensal de todos os hotéis. – Jake me passou a pasta e, eu abri, olhando todos os números ali. Levanto meu olhar, encontrando Chaz me olhando sério desta vez. Parece que alguém está nos roubando. Ele concorda levemente com a cabeça, voltando a prestar atenção.
Chaz cuidava de toda a parte econômica da empresa, desde dos salários dos funcionários, até gastos com reformas.
— Como anda a contrução do novo hotel em LA? – questiono.
— Está avançando como esperado. – Michael, o engenheiro da empresa, responde. — Em um mês estará quase finalizado.
— Ótimo. – isso quer dizer, que eu tinha um mês para convencer Amélia a ir comigo para LA. Eu gosto de acompanhar o processo final de todo hotel, e planejar a inauguração. — Tudo bem pessoas, voltem ao trabalho. – digo, depois de duas horas de reunião. — Jake, fiquei por favor. – Chaz se levanta para fechar a porta e, eu sorrio quando vejo o corpo do homem a minha frente ficar tenso, assim que Chaz tranca a porta.
— Algum problema, senhor Bieber? – sua voz estava trêmula.
— Não sei, Jake. – relaxo meu corpo na cadeira. — Temos algum problema? – o silêncio dele foi minha resposta.
— Eu respondo essa pergunta. – Chaz diz, dando a volta na mesa, e parando atrás da cadeira onde Jake estava sentado, jogando as pastas com os dados financeiros na mesa em frente ao homem tremendo. — Porque os números das despesas dos hotéis não batem com o número de dinheiro que foi recebido por eles?
— Eu não sei. – o brilho do suor começou a aparecer em sua testa.
— Eu sei. – digo, e ele treme ainda mais. — Você está me roubando.
— Senhor...
— Chaz vai cuidar de você. – levanto-me, o cortando. — Você tem sorte de eu estar de bom humor hoje. – caminho até a cadeira onde ele estava sentado, segurando seu rosto, fazendo ele me olhar. — Quando Chaz acabar com você, espero que você fique longe da minha empresa e de tudo que é meu, eu não vou te dar uma segunda chance. – digo, o soltando.
— Por favor, senhor Bie... – sua fala foi cortada, quando bati a porta atrás de mim.
— O que eu tenho para o resto do dia Kely? – suspiro, caminhando para minha sala com ela me seguindo.
— Você tem uma conferência às duas e uma reunião com a representante da empresa de design de interiores.
— Tudo bem. – caminho até minha mesa, sentando-me. Kely coloca as pastas a minha frente, sumindo pela porta.
Passo as próximas horas assinando e analisando contratos.
— Senhor Bieber, um homem chamado Dom, está aqui e gostaria de falar com o senhor. – ouço Kelly dizer, assim que atendo o telefone.
— Mande ele entrar. – peço. — Peça meu almoço antes de ir para seu almoço, Kely. – ela concorda, antes de desligar o telefone. Alguns segundos depois, Dom abriu a porta.
— O que te trás aqui? – questiono, me encostando na cadeira, olhando para ele.
— Amélia assinou a aviso dela. – ele diz, se sentando a minha frente.
— Você quer que eu faça o quê?
— Você sabe que o acordo era eu ficar na direção da clínica, só até ela estar pronta para assumir.
— O acordo mudou. – digo, e ele me olha sério.
— Eu não posso mais ficar lá. – ele rosnou.
— Qual o problema Dom? A espertinha está entrando na sua cabeça? – Dom é casado e, desde que começou a trabalhar na clínica, Anne tem fodido com sua cabeça.
— Justin, eu não posso mais ficar lá. – o desespero em sua voz, me fez suspirar.
— Vou dar um jeito, Dom. – ele concorda com a cabeça, se levantando e saindo da sala.
Porra, mais problemas para eu resolver.
Dom era o médico de Jaxon, mas quando eu disse que estava saindo e precisava da ajuda dele, ele não pensou duas vezes antes de me ajudar.
Pego meu celular, ligando para Amélia, que atende no primeiro toque.
— Não. – foi a primeira coisa que ela disse assim que atendeu o telefone.
— Tudo bem, eu só iria perguntar se você queria almoçar comigo mas como...
— Pensei que fosse algo sobre meu aviso. – ela me cortou.
— Sobre seu aviso? – eu sabia que ela estava revirando os olhos do outro lado.
— Não finja que Dom já não foi falar com você sobre isso. – ela suspira. — Eu não vou assumir a clínica.
— Não vai mesmo almoçar comigo? – mudo de assunto, tentando fazer ela baixar a guarda.
— Já comi, não posso demorar hoje, já que cheguei uma hora atrasada.
— Baby, seu chefe não se importa se você se atrasa.
— Eu me importo. – ela tenta fazer sua voz parecer séria, mas eu sabia que ela estava segurando o sorriso. Conheço Amélia como a palma da minha mão.
— Tudo bem, te vejo em casa. – desligo o telefone e, Kely entra com meu almoço.
— Obrigada. – ela concorda com a cabeça, antes de sumir da minha sala.
— Chaz vai cuidar de tudo, eu tenho uma reunião agora e preciso me retirar. – digo para os cinco homens na tela do computador.
Levanto-me, saindo da sala de conferências e voltando para a minha.
— Senhor, a senhorita Vassilliev já está na sua sala esperando. – concordo com a cabeça, passando por ela.
Paro na porta, quando vejo a silhueta da mulher, ela usava uma saia lápis justa e uma camisa preta, nos pés um salto fino e alto pra caralho, vermelho. Seus cabelos loiros estavam presos em um coque apertado. Ela se vira com o barulho da porta batendo e, me encara com seus olhos azuis, o batom vermelho em seus lábios que sorriram quando me viram.
— Senhor Bieber. – ela caminha até mim, mexendo seus quadris mais que o necessário. Sua linguagem corporal me dizia que ela queria estar na minha cama no final desta reunião. Foda-se, se fosse há um ano atrás, talvez ela conseguiria.
— Senhorita Vassilliev. – digo, apertando sua mão.
— Por favor, me chame de Ivani. – seu sotaque russo, sai carregado.
— Você já passou pelos quartos? – caminho até meu gabinete de bebidas. — Gostaria de algo?
— Não, obrigada. – ela sorri. — Eu passei nos quartos comuns e nas suítes comuns, mas seu gerente me disse que há suítes especiais. – aponto para o sofá, e ela se senta.
— Sim, são doze no total – me sento na poltrona de frente para ela.
— Aqui está meu portifólio. – ela se curva sobre a mesa que estava entre nós, me dando uma visão ampla dos seus seios cheios.
— Não é necessário. – ela se senta novamente. — Eu já olhei todo seu portifólio, é por isso que está aqui. – ela concorda com a cabeça.
— O que você quer de mim? – tomo um gole do meu conhaque, vendo como sua saia subiu quando ela suavemente passou a mão na perna.
— Eu quero deixar os quartos comuns mais luxuosos, e sensuais. – ela se curva na mesa novamente, para pegar seu bloco de notas. — Muitos casais ficam nos quartos comuns para suas luas de mel, eu quero que eles sintam que estão no melhor quarto do hotel.
— Posso fazer isso. – ela diz, mordendo o lábio inferior.
— Sei que sim. – termino minha bebida, me levantando, indo até minha mesa pegar os esboços que Ryan tinha feito. — Aqui estão minhas ideias iniciais. – entrego os papéis para ela, que analisa todos com cuidado.
— Todos são bons. – ela sorri.
— Vou deixar um quarto disponível para você me mostrar algo, então depois disso vamos passar para todos os hotéis. – ela concorda com a cabeça.
— E, quanto as suítes especiais? – sua voz estava cheia de entusiasmo, eu também estaria no lugar dela, você decorar um quarto onde o presidente pode ficar é uma grande coisa.
— Eu cuido das suítes especiais. – ela murchou no sofá, mas se recompôs rápido. — Qualquer dúvida você pode falar com Ryan.
— Pensei que o senhor estaria acompanhando o processo. – a decepção em seu rosto, me deu vontade rir.
— Eu vou sempre estar acompanhando, você não vai me ver, mas eu sempre vou ver você, senhorita Vassilliev. – ela parece ficar tensa no sofá. — Você tem duas semanas para me mostrar o quarto.
— Podemos jantar para discutir mais sobre... – levanto minha mão, parando sua fala.
— Tudo que você precisa saber está aí – aponto para os esboços em seu colo. —, e se precisar de algo, Ryan vai ajudá-la.
— Claro. – ela diz, juntando todas suas coisas e se levantando. — Espero ver o senhor em breve.
— Se você fizer um bom trabalho. – digo, sentando em minha cadeira, e ela concorda, caminhando até a porta. — Senhorita Vassilliev? – chamo-a, que me olha, sorrindo, seu corpo me dizendo que ela achou que tinha conseguido o que queria. — Seu botão está aberto. – aponto para sua camisa e suas bochechas ficam vermelha.
— Desculpe. – ela sussurra, antes de sumir, e eu rio fraco.
[...]
Estava na terceira reunião do dia e minha cabeça já estava latejando. Foda- se, eu amo cuidar dos hotéis, mas ser a porra do melhor, me estressa pra caralho. Meu celular toca, e eu desligo a chamada quando vejo o nome de Lucca. Se fosse algo sério, Dark estaria me ligando. Ele provavelmente queria me dizer que Amélia já estava em casa, o que me faz olhar para o relógio, já se passavam das sete da noite, ela com certeza já estava em casa, uma onda de ansiedade me bate.
Meu celular começou a tocar novamente e todos me olharam.
— Desculpem. – digo, me levantando com o celular na mão. — Me dêem dois minutos. – peço, caminhando até a sacada da sala. — Que é porra? – rosnei.
— O apartamento foi invadido. – Lucca diz, e meu corpo fica tenso.
— Que porra? – grito.
— Está tudo revirado, as roupas de Amélia estão todas rasgadas.
— Estou indo. – rosnei, saindo da sala, sem falar nada, Chaz e Ryan vieram atrás assim que me viram. — Amélia?
— Está bem.
— Não tira os olhos dela até eu chegar aí. – desligo o celular, entrando no elevador.
— O que aconteceu?
— Arrombaram o apartamento. – respondo, ligando para Amélia.
— Estou bem. – sua voz fraca, faz minha raiva aumentar.
— Estou chegando, babe. – digo, saindo do elevador, correndo para meu carro.
— Justin, estou bem. – ela sussurra.
— Estou indo. – rosnei, e desliguei o telefone entrando no carro.
Saio da garagem com Chaz e Ryan me seguindo, em menos de cinco minutos estava no apartamento. Jogo o carro na minha vaga, correndo para o elevador.
— Como entraram sem ninguém ver? – Chaz questiona.
— Não sei, porra. – porque essa porra está demorando tanto para subir? — Mas quando eu pegar Alexia, ela vai se arrepender.
— Você acha que foi ela? – Ryan pergunta.
— Sim. – saio do elevador, correndo para o apartamento. O corredor estava com três dos meus homens, que ficaram tensos quando me viram. Passo por eles, indo para o apartamento, quando entro, paro na porta. Tudo estava revirado, o sofá estava rasgado e a tevé quebrada.
— Onde ela está? – pergunto, e Lucca aponta para o quarto.
— Caralho. – ouço Chaz falar atrás de mim, enquanto caminhava para o quarto.
— Senhor – Lucca me chama, antes de eu abrir a porta do quarto. —, acho que o senhor vai querer ver isso antes. – ele abre a porta do quarto do bebê e, meu corpo fica tenso. Todas as paredes estavam manchadas de vermelho, se não fosse pelo cheiro de tinta, eu teria certeza que era sangue.
— Porra. – Ryan sussurra atrás de mim.
— Amélia viu isso?
— Não senhor, ela foi direto para o quarto e, está lá desde que entramos. – concordo com a cabeça
— Chame Dark de volta. – mando.
— Ele já está a caminho, senhor. – caminho para o quarto, abrindo a porta. Amélia não estava no quarto, a cama estava revirada e o que sobrou do colchão estava no chão, suas roupas rasgadas por todo o quarto, caminho até o banheiro.
— Babe. – sussurro quando abro a porta do banheiro e, vejo ela sentada na tampa do vaso, a cabeça apoia nas mãos. O banheiro não estava diferente do resto do apartamento, os espelhos estavam todos quebrados.
— Quem fez isso ? – ela levanta a cabeça, me olhando, e a dor que vi em seus olhos castanhos, quase me deixou de joelhos.
— Eu não sei, babe. – minto. — Mas, eu vou descobrir. – caminhei até ela, oferecendo minha mão para ela se levantar. — Vamos para meu apartamento. – ela concorda com a cabeça. Passo meu braço por seus ombros levando ela para fora do quarto. A porta do quarto do bebê estava fechada, e iria ficar assim. Chaz e Ryan estavam encostados na parede perto da porta e, quando nos viram, seus olhares percorreram Amélia para ter certeza que ela estava bem.
— Para onde? – Chaz pergunta.
— Meu apartamento. – respondo novamente. — Lucca, qualquer coisa que dê para salvar, coloque em uma caixa e envie para meu lugar. – ele concorda com a cabeça. — Não mexa em nada até Dark liberar.
— Não vamos chamar a Polícia? - seu sussurro, chama minha atenção para ela.
— Não, babe. Nós vamos cuidar disso. – ela suspira, seguindo para o elevador.
Sigo ela para fora, com Chaz e Ryan logo atrás. Quando chegamos na garagem, Chaz passou na frente, checando meu carro, para não correr o risco dele ter sido mexido enquanto estávamos lá em cima.
— Porque tudo isso?
— Precaução. – respondo, destravando o carro quando Chaz fez sinal de que estava limpo. Abro a porta para Amélia. — Quero vocês dois logo atrás, quando chegarmos, você entra primeiro e confere todo o apartamento. – Ryan concorda com a cabeça, entrando em seu carro. Dou a volta em meu carro, entrando no mesmo.
— Está tudo bem? - ela me olha preocupada.
— Eu deveria te perguntar isso. – analiso a mesma. — Tem certeza que está bem? Quer que eu chame Dylan?
— Não, eu estou bem. – ela diz, suspirando. — Só estou cansada, quero um banho e dormir.
— Nós estamos indo para casa. – saio da garagem do prédio, conferindo se Chaz estava atrás de mim e Ryan na minha frente, eu não correria nenhum risco com Amélia.
— Ela não vai para não é?
— Eu vou cuidar disso. – pego sua mão, levando-a até minha boca, beijando-a. — Se preocupe somente em cuidar do nosso bebê. – ela sorri fraco, concordando com a cabeça.
Depois de Ryan conferir o apartamento, subi com Ame e, fomos direito para meu quarto. Enquanto ela tomava banho, fiz algo para ela comer, e levei até o quarto. Depois que ela comeu, ela se deitou na cama.
— Você não vai deitar? – pergunta, quando a entrego o calmante com um copo de água.
— Eu vou falar com Dark e já venho. – ela toma o comprimido, se deitando. Espero o calmante fazer efeito e saio do quarto, encontrando na sala, os cinco homens que estavam responsáveis pela segurança de Amélia, Chaz e Ryan.
— Dark está a meia hora de pousar. – Chaz me avisa, tomando um gole de sua bebida, caminho até meu bar, me servindo de um Whisky.
— Quem vai me explicar como conseguiram entrar no apartamento? – questiono, depois de dar um gole em minha bebida.
— Senhor...
— Vince, eu sei que você estava com Amélia. Quem estava de guarda no apartamento? – três deles deram um passo à frente. — Como eles entraram? – rosnei.
— Não sabemos, senhor. – um deles disse tão baixo, que quase não escutei.
— O que você falou? – rosnei, e o silêncio foi minha resposta. — O que você falou, caralho! – grito, jogando o copo e ele passa a poucos centímetros da cabeça dele, batendo na parede.
— Eles entraram como funcionários de uma agência de mudanças. – Dark diz, caminhando para fora do elevador e parando de frente para os homens. — Eles deram nomes falsos e, como Amélia não estava no apartamento, as ordens eram para registrar quem subisse, como os dois homens estavam com a empresa de mudança foram liberados para entrar. – Dark faz sinal com a cabeça para eles saírem.
— Conseguiu os nomes? – pergunto, quando só estava nós quatro na sala.
— Ainda não, mas tente pegar alguns rostos. – ele joga um pendrive para Chaz, que o pega no ar. — Eles não deixaram nenhuma impressão, nada a não ser a bagunça. – suspiro, passando minhas mãos por meus cabelos. Isso quer dizer, que eles são profissionais.
— Reunião, e eu não fui chamado. – me viro, vendo Jaxon saindo do elevador.
— O que está fazendo aqui? - rosnei, era tudo que eu precisava agora.
— Um passarinho me contou, que o apartamento de sua garota foi destruído. – ele diz, caminhando até o bar, se servindo de uma bebida.
— Você tem algo a ver com isso? – fui direto.
— Não. – ele toma sua bebida em um gole só. — Por isso estou aqui, Alexia me procurou depois que você cortou a mesada dela. – ele estralou a língua no céu da boca. — Péssima decisão.
— Para de rodar e fala logo, caralho. – rosnei.
— Ela queria que eu ajudasse ela a ter você de volta. – ele se serviu de outro copo, e se sentou no sofá. — Ela achou que, por eu não gostar da sua garota, eu ajudaria ela.
— Mas você disse não. – conclui para ele, que bebeu um gole de sua bebida.
— Eu não gosto dela, mas se você quer ficar amarrado a uma boceta, problema seu. – ele dá de ombros. — Ela sumiu, não é? – concordo com a cabeça. — Você acha que foi ela?
— No primeiro momento – suspiro. —, mas isso foi feito por profissionais, Alexia não teria dinheiro para pagar alguém desse calibre. – ele concorda com a cabeça, se levantando.
— Vou deixar meus homens saberem que devem manter os ouvidos atentos, eu aviso você se descobrir algo. – ele coloca o copo na mesa de centro, caminhando para o elevador.
— Jaxon. – ele me olha por cima do ombro. — Obrigada.
— Não me agradeça ainda, Justin. – diz, sumindo no elevador.
— Filhos da puta! – Chaz grita, jogando o notebook longe. — Eu não consigo ver a porra do rosto deles, nada. – ele se levanta, puxando os cabelos.
— Eu quero mais homens com Amélia. – digo. — O dobro, ela não fica sozinha em nenhum momento, até a gente descobrir quem está por trás disso. – Dark concorda com a cabeça.
— Eu não descartaria, Alexia. – Ryan disse de onde ele estava, jogado no sofá. — Aquela vadia é perigosa.
— Continue procurando por ela.
— Deixei homens vigiando a casa. – Dark informou. — Ela vai precisar voltar, os documentos dela ficaram lá, todo o dinheiro que ela tinha guardado da última mesada esta lá também.
— Eu quero que você fique com Amélia. – ele concorda com a cabeça.
Até eu saber que porra estava acontecendo, eu não vou arriscar a vida de Amélia e do nosso bebê. Eles são minha vida.
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