Era mais um dia na Vermillion School, todos os alunos estavam entrando em suas salas ou nos corredores pegando seus específicos materiais.
As aulas já haviam começado, o silêncio se estendia no local. Havia uma aluno que, como sempre, sentava-se sozinho em uma das mesas dos fundos. Seus amigos próximos uns dos outros, de repente o silêncio é rompido por batidas apressadas na porta e logo em seguida foi aberta.
– Bom dia, Srt. Erza – falou o diretor
– Bom dia, Gilbarts ! O que deseja ? –
– Eu poderia ter uma palavrinha com você ? –perguntou ele
Ela olhou para todos os alunos e caminhou até a porta ao encontro do diretor. Saiu fechou a porta e os alunos começaram os murmúrios.
Os que tinham terminado às cópias fechavam seus cadernos e colocavam-se a falar ou se distraiam de alguma forma. Após alguns longos minutos a professora Erza estava a entrar acompanhada de uma garota baixinha.
– Pessoal, quero lhes apresentar a aluna transferida do FairyAcademic – comentou ela fazendo todos prestarem a atenção – Levy Mc...– Erza foi interrompida pela aluna
– Levy... Só Levy – falou ela sorrindo
– Bom, então por favor... Procure um lugar para ficar
A garota caminhou pelas mesas até ver um lugar nos fundos e a frente dela, havia um garoto um tanto excêntrico. Cheio de piercings, um longo cabelo negro e ondulado, ele olhava para s janela com fones nos ouvidos como se nada importasse ali. Levy sorriu um sorriso grande, animado e foi até ele.
A mesma puxou um dos fones do rapaz e seus sorriso ainda era o mesmo, o rapaz a encarou de canto de olhou e como sempre sério, frio.
– Como se chama ? – perguntou ela
– Não te interessa – respondeu
– Me chamo: Levy – comentou ela ainda sorrindo
– Quem se importa ? –
Ainda com um sorriso no rosto ela se sentou atrás dele e começou a mexer em seus cabelos. Ele olhou para trás visivelmente irritado, mas aquele sorriso... Ele nunca se desmanchava do rosto dela.
– O que você está fazendo ? – perguntou ele já estressado
– Seu cabelo é bonito sabia ?! –
Comentou ela sorrindo e logo começou a fazer as atividades da qual a professora estava passando
Essa garota... De onde sai tanta felicidade ? Que irritante!
Pensou Gajeel voltando a olhar para frente. Horas de aula se passaram e a pequena garota estava calada e quieta, prestando a atenção na aula.
Horas Depois
O sinal avisou o término das aulas. Todos arrumavam suas coisas para guarda-las em seus armários. Quando o moreno resolveu se arrumar para sair, alguém puxou seu cabelo dando um nó no mesmo.
Quando ele ia reclamar Levy levantou correndo e sorrindo, ele suspirou desatou o nó e voltou a guardar seus materiais. Se preparando para ir embora
No dia seguinte
Mais um dia de aula e mais implicâncias. O moreno não aguentava mais chegar no colégio é uma certa garota fazer algo com ele, parecia testa-lo sempre. Mas, haviam dois momentos que ela o esquecia. O intervalo e a volta para casa.
Na área de alimentação todos os alunos do colégio estavam a conversar e se distraírem. Cada um em seu grupo específico, mas, havia um certa garota que estava sozinha em baixo de uma glicínia no jardim do colégio. Ela olhava para o céu e passava algo para um caderno aparentemente velho, mas, aquele sorriso sempre presente.
Todos a observavam de longe, debochavam da mesma. Falam coisas horríveis, e o rapaz que ela implica desde o primeiro dia a observava de longe. Assim como seus amigos de infância.
– que garota estranha... – comentou Gray
– Juvia acha a felicidade dela muito estranha – comentou Juvia
– Concordo. E o pior ela tirou o Gajeel para Cristo – concordou Lucy
– Vocês vão realmente ficar se ligando nas loucuras da louca ? – debochou Natsu
– Essa louca tem nome... –
Falou o rapaz de longos cabelos negros e logo se levantou. Todos se calaram estranhando o comportamento do amigo.
– Gajeel... – chamou Juvia
Ele não a respondeu, apenas colocou as mãos nos bolsos da calça de seu uniforme e caminhou até onde a garota sempre ficava. Ele se sentiu curioso em saber o por que dela sempre estar sozinha. Ele chegou perto da garota e olhou para o caderno dela.
Ela olhou para cima e sorriu ao ver quem era. Gajeel continuou calado a olhando sério, tentando ver o que tinha no caderno. Mas, Levy encolheu a perna tampando o conteúdo ali escrito.
– Cabeludo ! – falou ela sorridente – O que quer comigo ? Juro que não fiz nada
Mesmo que tivesse acontecido algo ele não acreditaria. O tom de voz da garota foi completamente sarcástico e cínico.
– Por que sempre fica aqui sozinha ? – perguntou ele
– digamos que... Aqui é um bom lugar para sair da realidade –
Respondeu ela voltando a fazer o que fazia antes no caderno. Gajeel a olhava tão quieta e serena que chegava achar estranho, o mesmo resolveu sentar-se ao lado de Levy. Colocou um de seus fones de ouvido enquanto procurava música para ouvir.
– Sabe – falou ela chamando a atenção de Gajeel – Eu gosto desenhar coisas e criar histórias na minha mente –
– Então é por isso que você é sempre sozinha ? – perguntou ele curioso
– Ah, isso – falou ela abrindo um sorriso – Eu fico sozinha por que o mundo é "preto e branco" e tem medo de acabar ficando "colorido..."
A pequena animação em pessoa o respondeu ainda desenhando e com um sorriso singelo. Gajeel a olhava sem a responder, a observava desenhar, sua face era serena e calma, seu olhar angelical, sorriso calmo. Sua mão deslizava no papel, parecia dançar nas linhas do papel.
Ele ficou seu intervalo todo ao lado dela calado, só olhando a arte da menina. E quando ela concluiu sua arte era exatamente o jardim colégio, mas, com um diferencial. No lugar do colégio era uma cachoeira e um dragão negro, com partes de ferro e parecia proteger alguém.
– Você desenha bem... – elogiou ele
Levy apenas sorriu como sempre faz e manteve o silêncio. Não demorou muito e o sinal alarmou a volta do intervalo, Gajeel se levantou sem falar nada e foi a caminho da classe. Até que sentiu o mesmo peso de sempre, Era Levy pendurado em suas costas gargalhando.
– Cara para de me tocar – reclamou ele
– Tá bom, "preto e branco" –
Falou ela sorrindo enquanto corria e rodava pelo corredor a dentro, todos olhavam e comentavam as mesmas coisas horríveis de sempre. Mas, havia alguém que esboçava um sorriso nos lábios enquanto a observava.
Essa garota é definitivamente maluca
Pensou ele quando parou enfrente ao seu armário, seu olhar estava mais passivo. Parecia estar menos tenso.
– " O Mundo é 'preto e branco' ''... – falou consigo mesmo
E eu também ? - pensou
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.