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História ILY - Imagine Jeon Jungkook - Where you go?


Escrita por: Koorea e Taerii

Notas do Autor


♥ Me desculpem a demora, Tô desde sábado escrevendo esse porque eu tava andando meio sem ideia. Consegui terminar hoje.

♥ Espero que gostem, perdoem os erros e Boa leitura

Capítulo 10 - Where you go?


 

Ele ainda chorava;

As marcas em suas costas ardiam feito fogo. Já haviam parado de aparecer mas as que ficaram doíam demais. 

Não era uma escolha;

Embora não quisesse, ele estava preso naquilo. Mas... tem um modo disso acabar, afinal?

Tinha.

Ou ela finalizava todo aquele ritual ou ele desistia de tudo e se entregava.

Mas não era fácil.

Ela não sabia como iniciou e muito menos como poderia acabar. E ele, bem, ele tinha medo de se entregar. Sabia o quanto seria doloroso e sabia também que esse era o certo a fazer. Mas, se o fizesse, não seria tão cedo.

 

Três dias antes do aniversário

 

Embora todas suas amigas estivessem lá, Jungkook foi a primeira pessoa que s/n procurou. Ela não sabia o porquê, mas queria vê-lo. O acontecimento da noite, que era para ser algo, em sua cabeça, marcante e definitivo, acabou a deixando cheia de dúvidas, inclusive se Jeon havia ficado bem.

Andou, andou e andou.

Nada dele.

Será que ele não vem? – pensou

Tudo bem. Eles teriam treino hoje, quem sabe Jeon não aparecia? Ou até mesmo na sala de aula? Ele poderia ter se atrasado.

Passaram-se primeira, segunda, terceira, quarta aula e nada dele. Logo iriam para o refeitório e ela perdeu a esperança de que ele estivesse lá, sentado na mesa do canto, esperando que alguém tomasse a cadeira dela para que ele pudesse oferecer o dele ou quem sabe, de que ele aparecesse bem na hora em que alguém pensasse em jogá-la no chão ou dar um tapa nela.

Desde o início da manhã ela estava ansiosa, não conseguiu prestar atenção em uma informação daqueles conteúdos chatos. A única coisa que ela fez foi pensar em todas as palavras que ele disse, queria achar alguma ligação, só não sabia como faria isso.

 “Você não sabe nem o que eu sou. Não faz ideias de quantas coisas eu sou capaz e acha que pode me matar?”

O Sinal tocou. Ela foi a primeira a sair da sala.

- S/n! – Gritou Shuhua – aonde vai?

- Eu vou à biblioteca, não estou com fome, pode ir sem mim – não esperou a amiga responder, simplesmente virou às costas e saiu. Já haviam pessoas na biblioteca quando ela chegou. Colocou seus pertences em cima de uma mesa e foi em direção às enormes prateleiras e pegou quatro livros, que –talvez- ninguém nunca se interessara: Bruxaria, encantamentos, lendas sobre Dief Geest e Maldiçoes & espiritismo.

Não seria mais fácil pesquisar na internet? Sim, ela fizera isso a noite toda e não encontrou nada demais; Talvez não soubesse pesquisar sobre aquilo direito.

O último livro seria o seu primeiro da ordem de leitura; Tinha cerca de trezentas páginas com escritas na frente e verso quais ela iria ler em um dia só devido a sua curiosidade - e ao seu hábito de leitura-.

- Você gosta desse tipo de coisa? – uma senhora, que parecia ter cerca de sessenta anos aproximou-se dela. Se alguém a perguntasse mais tarde, ela diria que não ouviu nem viu aquela mulher se aproximar.

- Perdão?

- A senhorita gosta desse tipo de coisa?

- Ah, bem, eu nunca li nada desse tipo então não sei dizer.

- Hm, então, leve apenas esse – Ela apontou para o livro de Espíritos e maldições – ele tem algumas das respostas que você procura.

- O quê?

- Tem um atrás de você, eu sei. Com esse livro você vai descobrir como pará-lo – ela se afastou e deu as costas, andando em direção ao final do corredor.

- Quem é você? – correu em direção à senhora, mas ela não virou e nem respondeu- Qual o seu nome? Como sabe disso? – gritava.

- S/n? – Ela se virou. Era Lisa, estava com as mãos na cintura e seu olhar era um pouco curioso – Com quem estava falando?

- Com a – ela olhou de volta na direção em que a mulher estava, não havia ninguém e o corredor não tinha saído. Como ela sumiu?

A garota ficou pálida.

- Você tá bem, S/n?

- Sim, eu estou.

- Não parece não... Vem comer algo, vem. Você tá muito pálida, parece que viu um fantasma. Amiga, vem – segurou-a pelo braço e puxou enquanto esta ainda olhava para o lugar onde se encontrara aquela mulher.

Como ela sabia que tinha alguém atrás de mim? – pensou – isso é tão estranho.

- O que é isso aí, amiga? – apontou para o livro.

- Nada demais. É só mais um livro.

- Hm, tá. Mas você tá estranha.

- Não estou – lisa sentou-se numa mesa e Shuhua foi fazer um prato para S/n porque por conta própria ela nem comeria.

- Toma, come tudo. – shuhua colocou as coisas na frente dela.

- Larga isso, depois você lê – Lisa tomou o livro e o observou – Pra quê diabos você quer um livro sobre maldições?

- É que eu assisti um filme ontem... - respondeu

- Qual o nome? – Shuhua perguntou

- O quê?

- Qual o nome do filme?

- Eu não lembro.

- Como assistiu um filme, se interessou por seu conteúdo e não sabe o nome?

- Estava passando na tevê, nem me dei o trabalho de procurar o nome – ela adoraria que isso fosse verdade.

- Tudo bem – respondeu, parecendo não acreditar.

As aulas estavam se passando novamente, ela foi ao treino mas Jungkook literalmente não estava. Ainda não havia prestado atenção em nada de fato. Agora, só estava pensando na senhora que viu na biblioteca e se ela havia sido real.

“Ele tem algumas das respostas que você procura” - Ela olhou para o livro que antes estava em sua mochila.

- Não, não, não S/n, isso é loucura! – toda a atenção da sala voltou-se para ela.

- Está prestando atenção na aula, senhorita S/n?

- Sim, estou... me desculpe.

 

 

- Então, como ficou o seu carro?

- Deu perda total, iria ser muito caro para reajustar tudo e além do mais não ficaria perfeito, acho que vou comprar outro.

- É, pelo menos você tem como comprar... Me desculpe Jimin, isso só aconteceu porque...

- Não se desculpe, não foi você quem quebrou o meu carro. Além do mais, eu já estou investigando.

- Hm, entendi.

- O que foi? Está meio quieta e... há uma ventilação estranha, onde você está?

- Estou no caminho para casa. E estou bem.

- Não parece estar bem, sua voz está um pouco... fria. Eu fiz alguma coisa?

- Não você não fez nada... Quer dizer...

- Quer dizer?

- Eu estou com uma coisa na cabeça e eu queria muito te perguntar...

- Então pergunte.

- Antes de tudo, você deve imaginar o quanto é importante pra mim então por favor  seja sincero comigo... Você está mentindo para mim? – Ele ficou calado um pouco.

- De onde tirou isso, S/n?

- Eu não sei... Só, me responda.

- Por que eu mentiria para você?

- Por que ele acha que foi por causa de você que a mãe dele morreu – Jungkook tomou o celular das mãos dela e desligou a chamada, parando em sua frente.

- Ei! Por que fez isso?! – ela tentou pegar o celular mas ele escondeu.

- Você acha mesmo que ele vai contar para você que está mentindo?

- Eu confio nele, me devolve...

- E não confia em mim? – perguntou de uma forma totalmente séria.

- Eu não sei, Jungkook – tomou o celular das mãos dele

- Se for por causa do tempo, eu e ele estamos na mesma zona. Acho que está sendo injusta comigo.

- É diferente. A forma que ele me tratou para a forma que me trata.

- Ah, prefere estar com alguém que te trata bem e por trás está tentando te fazer mal do que estar com alguém que te mostra completamente o que é? – ela evitou olhá-lo – aquele primeiro dia na sua casa foi um erro, admito. Eu estava com raiva e descontei tudo em você. Na real eu não sou assim.

- Mesmo? Que eu me lembre você sempre foi assim.

- Teve uma vez que eu tive que brincar de bonecas com você, lembra? Eu te tratei bem.

- Não é o que eu me lembro.

- Eu poderia ter dito não e fiz o que você queria, tudo bem que você caiu depois... Mas eu também poderia ter ido embora e te deixado lá, mas eu também não fui o que significa que eu não sou tão ruim assim.

- Você estava sendo malicioso! – empurrou um pouco e riu

- Isso não conta mais, você não entendeu.

- Adianta garoto. O que você quer.

- Quero te levar para um almoço. Já que para ganhar sua confiança é preciso te levar para sair, não seja por isso.

- O que, está me chamando de interesseira?

- Não, estou falando do seu amiguinho.

- Ah, coelhinho, qual é?

- Ei, não me chama mais disso, eu tenho quase dezenove, não faz isso comigo – ela riu.

- Do que exatamente pretende se desculpar me levando para sair?

- De eu ter sido grosso ontem, na sua casa e... no que você quiser.

- Disse que não iria mais se importar comigo.

- Eu disse, mas se eu fizer isso eu me ferro e você se ferra. Melhor não, né? – Ela lembrou-se de tudo o que ele havia dito no dia anterior.

- Se eu for com você, vai me explicar tudo o que me disse ontem?

- Eu não posso. .

- Como não pode? Já falou antes. Por que não pode me explicar?

- A única coisa que eu posso te dizer é que isso me machuca. Foi um erro eu ter falado tudo aquilo então também considere o jantar como um pedido de esquecimento.

- Algum dia acha que vai poder me contar?

- Um dia eu provavelmente terei que contar para você. Não será agradável então, não espere que ele chegue logo. Vamos?


Notas Finais


Comentem!!
Eu demorei muito pra fazer esse cap então vamos lá, quero saber o que acharam + Teorias
Vamo, Vamo!


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