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História Love in Blue - Im your valentine


Escrita por: TsukinoFih

Notas do Autor


Oláááá,

trago a segunda e última parte de "Love in Blue".

Lembrando que essa foi a primeira vez que escrevi uma twofic - nunca fiz nem one.
Ela faz parte do Desafio do Dia dos Namorados, criado pelas páginas Naruto Shippers Design e Resenhando: NaruHina, junto com as parceiras Revolução NaruHina, Conexão NaruHina e Hinata, The Master.

Neste capítulo, tudo que está em itálico, alinhado à direito ou ao centro, faz parte da música que me inspirou para essa fic: "São Valentin, de Jorge Ben Jor". Foi lançada ontem (14/02), justamente em homenagem a data. Link nas notas finais.

- Quero agradecer a Dani (DaniVi) pela ajuda ontem com a capa, quando eu estava numa correria louca para conseguir postar a fic a tempo! Obrigada, amiga <3

Espero que gostem! :)

Capítulo 2 - Im your valentine


Fanfic / Fanfiction Love in Blue - Im your valentine

"Valentine's Day, dia de São Valentim
Valentine's Day, dia de São Valentim
Que linda!
Quero te encontrar, quero te abraçar
Quero te abraçar, quero te beijar
Quero te beijar, quero te amar, menina!"

 

Olhou para a parede, depois para as próprias mãos. Mais uma vez para a parede, bem ao fundo da sala, após todas as carteiras, e os olhos de volta nas mãos. Uma terceira ao infinito embaçado e sem foco, e mais uma vez para o que tinha acabado de ser entregue. Sorriu.

Sorriu porque viu as cores do embrulho: uma sacolinha de pano de um laranja gritante com um laço delicado na cor lilás. Sorriu por causa do detalhe de sapinhos da estampa, que trouxe lembranças doces de sua infância. Sorriu devido ao detalhe que ornava aquela fita que fechava seu presente, uma pequenina pérola em uma ponta e uma pedrinha azul na outra. A junção perfeita de um Uzumaki extravagante e uma Hyuuga tímida, reservada, mas mesmo assim reluzente.

E o coração disparou. Conhecia aquela sensação muito bem. Era a mesma que aparecia quando Hinata entrava pela porta da sala de aula e dizia um "Bom dia, Naruto-kun!" despretensioso com um sorriso desenhado nos lábios. A mesma que crescia quando, por qualquer motivo, ela ligava no meio tarde para perguntar como ele estava ou para falar algo relacionado à escola. Ou quando recebia uma mensagem de boa noite por aplicativo do celular. Sensação semelhante, ainda, a quando aparecia uma notificação no Instagram, avisando que ela tinha postado uma nova fotografia e corria para apreciar a beleza daqueles traços. Ou quando, em alguns fins de semanas, saíam para tomar um sorvete e ela sujava a ponta do nariz, como a boa desastrada que era. E, principalmente, a mesma quando ganhou uma tigela enorme de ramén, seu prato favorito, cozinhado por ela. Uma surpresa preparada pela menina há dois aniversários, em conluio com o Tio Teuchi, o dono do melhor restaurante da cidade. Dia esse, inclusive, que ele começou a perceber que seus olhos já não a viam apenas como a amiga especial que era sendo acompanhado por aquele que se encontrava em um ritmo frenético no momento.

Agora, essa novidade. Ela sentia o mesmo... pelo menos foi o que entendera, já que não pode sequer juntar dois mais dois da forma que gostaria. Também, havia metido os pés pelas mãos. Como pôde ser tão descuidado em abordá-la daquela forma?

Só que ele era Uzumaki Naruto, um garoto tolo e ansioso, que não se aguentou ao ouvir aquilo e imaginar que poderia ser outro. É verdade, nunca tomara a iniciativa de falar sobre seus sentimentos. Ou melhor, todas as vezes que tentara, Murphy fizera a questão de estragar tudo. Como no dia que preparou um jantar a luz de velas no terraço de sua casa e caiu um toró como nunca tinha visto igual. Ou quando estava comprando um pet de presente e ela chegou com Kiba, estragando tudo. Na ânsia de despistar, acabou falando que era para sua mãe e, assim, Kurama virou um integrante dos Namikaze-Uzumaki. Por sorte, a menina se afeiçoara ao gatinho de pelo exótico em uma cor avermelhado quase laranja e sempre ia visitá-lo, se dizendo madrinha do animalzinho.

E, bem, nessa conta entra o Kiba novamente. Os dois haviam se aproximado muito e, meio que sem querer, Naruto ouviu uma conversa e há quase um ano acreditava que eles estavam de casinho às escondidas. Acabou magoado duas vezes: ela tinha escolhido outro e, na condição de sua amiga, não cogitou nem em contá-lo.

Só que agora, nossa, ela tinha acabado de se declarar na frente de toda a sala, dos amigos que estudaram junto com eles durante todo esse tempo, que possivelmente seguirão para a mesma faculdade no próximo ano, além de ter lhe dado chocolates. Não de qualquer tipo, uma porção de honmei choco.

Abriu o saquinho e o coração se aqueceu.

— Ah, Hina, você é sempre tão caprichosa, bonequinha! - balbuciou encantado.

Alguns tinham formato de girassol, uma implicância gostosa que ela tinha com ele desde que se conheceram, por causa do penteado que o menino sempre usara: os fios loiros desalinhados de uma forma um pouco espetada. Aos olhos da Hyuuga, eram semelhantes a pétalas de girassóis um tanto que, aos 10 anos, em um Halloween, fez com que ele se fantasiasse da flor.

— "Para de me chamar de girassol, Hina!" - fez um bico engraçado. — "Você está fazendo bullying com o meu cabelo. Não é justo! Eu vou crescer traumatizado.”.

A garota, por sua vez, riu graciosa. — "Não exagere, Naruto-kun! Eu não falo só de implicância. Veja bem, assim como para sobreviver um girassol precisa ter sua corola voltada para o sol, do nascente ao poente, eu, Hyuuga Hinata, preciso do seu sorriso para seguir. Ele me dá forças quando eu acho que não vou conseguir igual no time de vôlei. Você é meu sol: minha luz e felicidade, meu girassol!”.

Lacrimejou. Naquela época, essas palavras foram ditas inocentemente por uma menina de apenas 10 anos. Quase sete mais tarde, essas palavras ganharam vida de uma forma arrebatadora.

— Nossa, a Hina deve ter se empenhado muito fazendo esses chocolates. Agora faz todo sentido aquele kit caro que a vi comprando anteontem. Você sabe o valor que tem um tezukuri, não sabe Naruto? - questionou uma Ino curiosa.

— Como você sabe que é são da Hinata?

— Quem seria caprichosa dessa forma ao te presentear, Naruto!

Fazia sentido. Ele apenas sorriu.

— Espero que essa sua cabeça-oca pense em algo a altura para retribuir no White Day. - concluiu a moça, quase sussurrando, quando percebeu a presença de Kurenai já quase na sala de aula. Teriam que enfrentar uma terrível aula de química.

Naruto ficou pensativo e assim permaneceu nas aulas seguintes. Ele tinha um segredo, quase um fetiche: adorava gravar coisas de Hinata, uma apresentação que julgasse muito boa feita pela amiga, momentos de distração, as explicações dela em sala de aula. E, naquele dia, não foi diferente. Agradeceu por ter esse gosto peculiar. Ouviu e reouviu aquela declamação diversas vezes, enquanto processava todas aquelas informações.

— É isso! - gritou, chamando a atenção de toda a turma.

— Quer contribuir com algo, Naruto? - questionou Kakashi, o professor de física que dava a penúltima aula daquele dia.

— Ah, nada. É que só consegui resolver um exercício.

— Engraçado é que não vejo nada na sua mesa, Uzumaki? Nem livros, muito menos cadernos.

Droga, pego em flagrante em seu ato falho. — É que gravo tudo na cabeça, sou muito inteligente! - sorriu amarelo.

— Espero que saiba utilizar sua inteligência para coisas produtivas, Naruto.

Ah, usaria e como usaria. Nos minutos finais da aula redigiu qualquer coisa em uma folha do caderno que finalmente tirou da mochila e, quando o sinal tocou, correu feito um desesperado pela sala afora procurando por uma porta que ficava do outro lado do pátio. E viu ele lá, sentado na cadeira da mesa do professor com cara de poucos amigos. Entrou sem nem pedir licença e alcançou Neji.

— E, aí, cara, beleza?

— Naruto? O que faz aqui?

— Olha, não tenho muito tempo para explicar. Apenas leia esse papel e siga as coordenadas. Neji é questão de vida ou morte. Preciso da sua ajuda, parça!

O Hyuuga levantou uma sobrancelha, aquilo parecia problema. Abriu o papel e arregalou os olhos em surpresa e, ao se virar para falar qualquer coisa com o Uzumaki, não restava nem mais o vento da rapidez com quem voltou para a sala de onde veio.

Quando finalmente deu a hora de ir embora daquela escola, Naruto agradeceu a todos os santos. Precisava colocar tudo que tinha planejado em prática. Não esperaria o White Day ou morreria de ansiedade aos 17 anos de idade. E se morresse, com certeza seria ressuscitado, apenas para que Uzumaki Kushina o matasse de novo, como forma de punição por ter sido descuidado e morrido do nada.

Como um foguete, atravessou o portão principal, não teve para Uchiha Sasuke que queria perguntar ao amigo sobre toda a compenetração, suspiros e silêncio das últimas horas. De longe, tudo que o moreno podia fazer era desejar sorte ao seu melhor amigo sob-bênçãos de São Valentim. Ele sabia que aquilo tinha nome, sobrenome, 1,60 de altura; cabelos de tão pretos que reluziam um azulado; e os olhos mais exóticos que já havia conhecido.

Pedalou com tanta força, que quase envergou a bicicleta. Fez 25 quarteirões como se fosse três. Duvidava que conseguisse ser alcançado por um Usain Bolt da vida. Entrou em casa feito um louco, batendo a porta e gritando pela mãe, que de tão assustada acabou por queimar a mão.

— Você tá ficando louco moleque? - apareceu esbravejando, com uma colher de pau na mão e a cara distorcida em uma careta de raiva.

— Mamãezinha. Minha mãezinha mais linda dessa vida... - voou para cima da ruiva e dando-lhe vários beijos estalados no rosto.

— Quer dinheiro, Naruto? Minato te deu mesada não tem uma semana...

— Quero algo muito melhor...

— Devo ter medo de perguntar? - levantou uma sobrancelha.

— Um bolo com aquela calda de ganache que só você sabe fazer, dedinhos de anjo, rolinhos de canela, uma garrafa de chá de frutas silvestres. Todas essas delícias que só dona Kushina sabe fazer!

A boca caiu. Os olhos esbugalharam. Mas o que tava acontecendo?

— Naruto, o que você está aprontando, garoto?

— Apenas tentando conquistar sua futura nora, dona Kushina. - abriu o maior sorriso do mundo, antes de dar um beijo na testa da sua mãe. Subiu as escadas correndo e antes de entrar em seu quarto gritou. — Com alguma sorte, consigo trazê-la para comer um ramém neste fim de semana ou no próximo! Ah, eu marquei tudo para às 17 horas. - e bateu a porta a tempo de escutar a ruiva dar um grito de felicidade, já imaginando a dancinha doida da vitória que ela estava fazendo.

--

"Se você me der chance, te conquisto ou te levo
entre beijos e abraços para ver o pôr-do-sol
E um arco-íris da mágica ilha de Gungaporanga
Terra, do poeta Jorge de Lima, que escreveu em letras tipo assim:"

Chegou com meia hora de antecedência, estendeu a enorme toalha xadrez que a mãe tinha colocado na lateral da avantajada cesta de palha. Os quitutes quentinhos cheiravam ao longe e eram convidativos a degustação. Organizou tudo de forma proporcional. Os talheres, os pratos, os copos de chá, sem esquecer-se de colocar ali perto os cobertores, pois segundo havia pesquisado aquela tarde seria fria.

Também tinha olhado se o pôr-do-sol seria visível e deu um berro ao constatar que sim. Caso contrário, o cenário escolhido, uma das colinas mais altas da cidade, não teria tanta graça assim.

Bem no meio, um arranjo com girassóis e um enorme envelope escrito "Para Hinata", com o verso "Abra, por favor". Organizou aquele cartão com muito carinho, após vasculhar toda a internet atrás dos versos de um poeta brasileiro que há não muito havia lido e eleito deles, mesmo que ela nunca soubesse disso. Mas, agora, saberia.

Olhou o relógio, 17h. Passou as mãos na bermuda laranja e na camisa de lãzinha preta que havia escolhido para ocasião. No pescoço, o cordão que ela lhe dera anos atrás, com um lindo pingente azul e que usava apenas em ocasiões especiais.

Tomou distância e ficou atrás de uma árvore com um caule grosso e uma copa já não tão cheia assim, devido à temperatura amena daquela estação, assim que recebeu uma mensagem de Neji. Poucos minutos depois, os lábios foram pintados com um sorriso genuíno, ao vê-la chegar ali acompanhada do primo, vendada, com um vestido azul de mangas compridas, medindo um palmo acima dos joelhos, que estavam cobertos por uma bota; na cabeça, um chapéu de pelugem discreto.

— Hina, chegamos. Quando sentir o seu celular vibrar, poderá tirar a venda, ok?

— Que mistério todo é esse, Neji?

— Hina, a gente combinou...

— Está certo... tá certo, quando o celular vibrar.

Olhou a sua volta e avistou o loiro, acenando para ele ao longe, que devolveu o cumprimento e agradeceu, sem som. O sinal no celular veio após Neji tomar uma distância que considerou segura para deixá-los com privacidade para aquele momento. Em pensamento, desejou sorte. Sabia como aquilo era importante para a prima.

Como combinado, começou a retirar a venda, bem devagar. As entranhas se revirando em expectativa. E, então, os olhos demonstraram toda a sua admiração.

— M-mas, o que será isso? - balbuciou, vendo aquele banquete, naquela vista de tirar o fôlego.

Em alguns segundos, analisando todo o contexto, tomou ciência do envelope e se abaixou com cuidado, pegando-o. Seguiu os comandos e ao retirar o cartão de dentro e lê-lo, achou que ia desmaiar:

"Você é meu amor, porque você é meu amor
E mesmo que você não seja o meu amor, você vai ser sempre o meu amor
Você não está aqui, quando não está aqui
E quando está aqui, está aqui duas vezes
Uma vez no meu coração e na outra vez também.”
 [Jorge de Lima, Brasil, 1893-1953]

 

Caiu sentada e estremeceu quando ouviu aquela familiar voz rouca atrás de si.

— Espero que tenha gostado. Sabe, você ia conhecer esse poema, na próxima aula de literatura, quando chegasse a minha vez. Meu trabalho é uma releitura desse poema que sempre achei a cara da menina com quem eu sempre quis estar, em uma situação não hipotética, porque ela não é nada hipotética. É de carne, osso, inteligente, linda e a mais doce que eu já conheci.

— Naruto-kun...

— Eu sempre a chamei de amiga. Por vezes, ela assume alcunha de bonequinha, por causa do jeitinho todo único e delicado de ser... mas ela não é de porcelana, sabe? Desastrada do jeito que é se quebraria toda... e eu... como eu poderia viver em um mundo em que ela se machucasse ou não existisse?

Ela se virou com águas nos olhos.

— Eu andei pesquisando. Esse poeta, o Jorge de Lima, morava em um Estado chamado Alagoas, no Brasil. Lá tem um lugar, chama Barra de São Miguel, ou algo assim, um lugar com praias muito bonitas. Em Gungaporanga, que fica localizado lá, tem um pôr-do-sol maravilhoso e dizem que quando tem arco-íris, é uma visão de tirar o fôlego. Eu não tenho como atravessar o mundo agora para te mostrar isso, mas deve ser muito semelhante aquilo ali.

Apontou para o horizonte, onde o sol começava a descer e um arco-íris atravessava o céu de forma tímida. Uma brisa forte bateu e, então, ele a abraçou pelas costas. Ela suspirou e, por mais que quisesse sacar o celular para registrar aquela imagem, não se atreveria desfazer aquele tipo de contato, com o qual ela tanto sonhou.

Naruto passou o nariz na nuca da morena e sussurrou:

— Essa imagem é a mais bonita que eu já vi, assim como a minha companhia agora. E eu amo tanto um, quanto o outro.

O coração acelerou e ela teve um sobressalto, quando sentiu todo o corpo arrepiar. Virou-se, por puro extinto, e encontrou aqueles mares profundos chamando por si, como relatara em sua poesia mais cedo.

Procurou por algum receio ou algo que o impedisse e, não encontrando, selou de leve os seus lábios. Não encontrando rejeição, umedeceu os lábios com a língua, que se abriram devagar para abriga-la. Começou lento, tímido. As mãos estavam depositadas de forma quase amedrontada em seus ombros, enquanto ela segurava seus braços. O contato se estreitou quando ela finalmente levantou um pouco os calcanhares, tentando ganhar uma modesta altura e passou os braços por sua nuca, acariciando aos poucos os fios loiros que encontrava por ali.

Sem mais dúvidas, agarrou a cintura miúda com vontade, deixando o beijo mais cadente, mais rápido, mais profundo, mais urgente, mais apaixonado. Depositou todos os seus sentimentos ali, toda a vontade. Era como se tivesse dando um grito de liberdade.

E no meio do frio, fez-se calor. Não só os corpos, mas as almas apaixonadas se aqueceram com a reciprocidade. Beijos únicos, com gosto de amor e desejo, transbordando em carícias, até precisarem de ar. Naruto continuou com os olhos fechados e sorriu. Hinata levou as mãos até a boca, um pouco incrédula e, sem pensar, soltou:

— É c-como eu s-sonhei...

Ele abriu os olhos, curioso, deparando-se com uma Hinata com as bochechas coradas, sorrindo boba, como uma criança que acabara de ganhar o presente favorito. Queria registrar aquilo, queria guardá-la num potinho, queria tudo isso para sempre. Era uma sensação incrível. Então, ele soube muito bem o que fazer.

— Eu quero deixar de ser um menino. E-Eu quero ser um homem. Quero descobrir um mundo todo com você, ser seu namorado, Hina. Você me aceita?

A resposta veio em forma de pulo inesperado em seu pescoço, após as pérolas ficarem um tempo perdida, processando a informação que acabara de receber. É claro que ela aceitava.

Como recusar uma surpresa dessas reservadas por São Valentim?

— Hyuuga Hinata, i'm your valentine!

 

"Meu São Valentim diz pra ela que eu estou esperando por ela.
Meu São Valentim avisa pra ela, que eu estou de olho nela.
Quero te encontrar, quero te abraçar
Quero te abraçar, quero te beijar
Quero te beijar, quero te amar, menina!"


Notas Finais


E aí?
O que acharam do nosso Naruto?

Deixa eu explicar algumas coisas:

- Tezukuri são homemade choco ou chocolates feitos em casa. Eles são supervalorizados. Por serem feitos à mão e exigirem muito empenho das mulheres, os japoneses acreditam ser algo extremamente sincero, que os sentimentos da pessoa estão realmente ali. Existem até uns kits especiais que podem ser comprados para fazê-los para o Valentine's Day.

- Honmei Choco, na tradução, seria "chocolate para o amor verdadeiro". São os chocolates dados para a pessoa a quem se tem sentimentos amorosos, maridos, namorados. Muitas pessoas usam o honmei choco como declaração, caso ainda não estejam juntos. Como a Hinata. Existem ainda outros tipos, como o giri choco ou "chocolate 'obrigatório', que se dá aos amigos e homens sem envolvimento ou intenção de envolvimento amoroso, no caso amigos e tal. As japonesas tem o cuidado para deixar claro que é o giri choco e não gerar nenhuma interpretação errada.

- White Day: é uma data destinada aos garotos a darem chocolate as garotas. A data é comemorada no dia 14 de março, exatamente um mês depois. Geralmente, são dados chocolates brancos.

- A música é essa: https://www.youtube.com/watch?v=aPpTYDUMSHQ

- Para deixar claro: o poema que Naruto escreve é de Jorge de Lima, um poeta brasileiro, que é declamado por Jorge Ben Jor (o cantor) como parte da música :). Portanto, Love in Blue não é só sobre poesia, é uma songfic também hehehehe

Bom é isso, quero saber o que acharam da minha primeira Twofic! Confesso que fiquei nervosa para escrevê-la, mas ela fluiu tão naturalmente e tão rápida. Fui movida apenas pela música e a vontade imensa de participar do desafio. Os dedinhos nervosos trabalharam a todo vapor.

Obrigada a todos que estão lendo, favoritando e comentando <3


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