1. Spirit Fanfics >
  2. Love in Darkness >
  3. Insegurança

História Love in Darkness - Insegurança


Escrita por: pqplaris

Capítulo 11 - Insegurança


Hermione estacara na porta, olhando para Tom, que parecia preocupado.
   - Não. Não é possível. Eu o matei. Você estava lá.
   - Eu sei, mas eu o vi Hermione. E ele sabia o suficiente sobre horcruxes. Sendo um espião é meio óbvio que ele quissesse se garantir, caso fosse descoberto.
   - Você o viu ?
   - Sim. Eu estava trocando minhas horcruxes de lugar. Não quero que se preocupe. Apenas tome cuidado.
   - Você fala como se fosse possível não me preocupar.
   - Eu cuidarei de Snape. - Tom disse - Apenas quero que se prepare para ser apresentada como Lady das Trevas.
   - Apresentada ? - Hermione perguntou confusa se seitando ao lado de Tom.
   - Sim, quero que todos saibam que você me pertence.- Ele a puxou, se deitando sobre ela. Não a beijou, apenas admirou o quão bela Hermione estava. - Temos uma reunião para daqui uma hora.
   - Uma hora é muito tempo, podemos aproveitar, o que acha ? - Ela entrelaçou as pernas na cintura dele, o beijando.
   - Eu acho ótimo. - Ela a beijou tirando a blusa de Hermione.

Os comensais do círculo interno iam se sentando a mesa. A esquerda de Tom, estava Hermione, de frente para Bellatrix. Tom havia pedido a Hermione que chamasse Ginny para participar, uma vez que ela era praticamente uma comensal porém sem a marca. Pansy, Blás e Theo também estavam presentes.
   - Chamei vocês aqui para lhes comunicar que de hoje em diante, todos vocês devem se reportar a Hermione assim como se reportam a mim. De hoje em diante, a Srta. Lestrange será sua nova Lady.
      Hermione se mantia fria e sem demostrar expressão alguma enquanto Tom falava. A mão dele sobre a dela em cima da mesa estava exposta ao olhar incrédulo de alguns. Entretanto, um dos comensais riu. A castanha o olhou, reconhecendo-o. Era Walden Macnair. O carrasco do hipogrifo Bicuço.
   - Algum problema Macnair ? - Tom perguntou.
   - Ela é apenas uma garota Milord. - Macnair disse.
   - Acha que escolhi errado ? - Era claro que ele estava furioso apesar do sorriso em seu rosto. Não era nada que a garota não esperasse.
      Hermione olhou para Tom com a sobrancelha erguida, pedindo a ele com o olhar que lhe deixasse cuidar disso. Ele lhe deu consentimento com um leve aceno de cabeça.
      Ela se levantou, ajeitando a capa preta que usava. Segurando a varinha com as duas mãos na frente do corpo ela se colocou atrás de Macnair.
   - Acha que sou indigna de estar com o Lord ? - ela perguntou no ouvido do homem e sorriu ao senti-lo estremecer. Ao não ouvir resposta alguma Hermione ergueu a varinha para ele que engoliu em seco. - Crucio.
      Macnair berrou, caindo ao chão e se contorcendo por conta da dor, implorando para que ela parasse. Hermione ficou em pé parada observando-o como se ele fosse um verme. Depois de alguns minutos como estava entediada, ela parou o feitiço.
   - Está com sorte Macnair, estou me sentindo misericordiosa hoje.
   - Obrigada MyLady - Ele disse, voltando a se sentar.
   - MyLady ? Mudou rápido de opnião, não ? - Ela debochou, se sentando ao lado de Tom novamente.
   - A Srta. Weasley resolveu se juntar a nós também. Acredito que tenha percebido que só tem a ganhar conosco. - Ele disse como se não tivesse sido interrompido. - A não ser que alguém tenha mais alguma coisa a dizer sobre a Srta. Lestrange ou a Srta. Weasley estão liberados.
      Todos se levantaram, menos Ginny e Draco que Hermione ja havia pedido para que ficassem depois da reunião. Tom se levantou, dando total liberdade para Hermione fazer o que tinha que ser feito como quissesse.
   - Não demore, estou lhe esperando. - Ela assentiu para ele que saiu da sala.
      Hermione se levantou, andando um pouco, pensando em como deveria abordar o assunto.
   - Ginny, conversei com o Lord em relação a você. - Ela disse se sentando na cadeira de Tom. - Ele concordou em lhe aceitar, porém para a sua segurança, só ganhara a marca após a morte de Dumbledore.
      Draco a agradeceu com o olhar mas sabia o que viria a seguir. Ginny teria que matar um trouxa. Todos que estavam ali mataram.
   - Agora é a hora que tenho que matar alguém ? - Ela perguntou, fria.
   - Na verdade, sim. - Hermione respondeu lentamente. Não podia negar, estava surpresa com a frieza da amiga. - Você terá que matar um casal de trouxas.
      Draco encarou Hermione surpreso, até onde ele sabia era preciso só uma morte para isso.
   - E onde estão eles ? - Ginny disse pegando a varinha.
      Hermione chamou Rabicho pela marca. Tom a havia ensinado como fazer antes da reunião.
   - MyLady ?
   - Traga os trouxas que lhe falei no começo da reunião.
      Rabicho assentiu, saindo para cumprir a ordem de sua Lady. Hermione encarava Ginny nos olhos, não havia nada que pudesse ser considerado bom ali. Somente quando a ruiva olhava para Draco, ela via algum brilho no olhar. Hermione se perguntou se ela tinha o mesmo olhar de Ginny quando chegou ali, messes antes. Rabicho chegou com os trouxas, tirando-a de seus pensamentos.
   - Agora saia Rabicho.
   - Sim, Mylady.
      O casal já sabia que ali seria sua sentença de morte. E pareciam implorar com os olhos para que os deixassem ir.
   - Faça. - Hermione mandou sentando-se melhor na cadeira para observar.
   - Avada Kedavra - Ginny disse, matando o homem, sem nem ao menos levantar. Ao se virar para mulher, Hermione viu que os olhos de Ginny brilhavam excitados de poder e luxúria. - Avada Kedavra.

Draco estava deitado na cama, esperando Ginny que estava no banho. Ele estava perdido em seus pensamentos sobre o que aconteceu depois da reunião. Ele percebeu que Hermione estava surpresa com a atitude de Ginny. Não que a castanha tenha demonstrado, mas ele a conhecia bem. Ele queria saber o que se passava na mente dela pois durante todo o dia ela observara Ginny de perto.
      Ao ver a ruiva entrar no quarto ele sorriu, pensando em como tinha sorte de ter ela só para si. Ginny subiu na cama beijando o namorado com urgência.
   - Eu amo você - Ele disse entre os beijos.
   - Eu também te amo Draco, mais que tudo. - Ela respondeu tirando blusa dele.
      Draco enrijeceu ao sentir ela dar leve mordidinhas em sua orelha. Ele tirou a camisola dela, deixando-a apenas de calcinha e sutiã. Ela gemeu, ao sentir o dedo dele a estimular por cima da calcinha.
   - Sem gracinhas Draco. Eu preciso de você dentro de mim, agora. - Ele riu, sem nenhuma pressa.
      Draco soltou o sutiã dela, deixando os seios da ruiva expostos.
   - Eu sempre te amei sabia ? Desde o momento que você passou pelas portas daquele salão.
      Ela suspirou, sério que ele queria conversar agora ?
   - Mas você estava sempre tão ocupada com Potter.
   - Eu estou aqui agora. E quero e amo você Draco Malfoy.
      Ele sorriu, enquanto revezava entre os seios dela. Ora abocanhando um, enquanto massageave e beliscava o outro. Ginny gemia alto, o que o fazia enlouquecer de prazer.
      Ela inverteu as posições, ficando por cima dele, se livrando do shorts e da cueca de Draco. Ela sorriu, sustendo o olhar dele. Para a surpresa dele, ela abocanhou o membro dele, o levando a falar frases e palavras desconexas.
      Quando estava quase chegando ao seu ápice, ele inverteu as posições, rasgando a calcinha dela. Ele colocou dois dedos dentro dela, em um vai e vem rapido e preciso, enquanto a beijava com luxúria.
      Depois de leva-la ao orgasmo, ele se posicionou e entrou todo dentro da ruiva, que gemeu. Draco estocava cada vez mais rapido, os gemidos deles em sincronia.
      Mais uma vez Ginny inverteu as posições, rebolando em cima dele, enquanto ele puxava os cabelos dela com força. Juntos chegaram ao ápice, caindo na cama abraçados e suados, adormecendo logo em seguida.

   - Sr. Malfoy ?
      Draco estava sentado na mesa do café com Ginny e a mãe quando Rabicho o chamou.
   - Diga ?
   - A Lady das Trevas está lhe chamando no escritório do Lord.
      Draco se levantou e foi em direção ao escritório, curioso com o motivo ao qual Hermione o teria chamado tão cedo.
      Quando abriu a porta, viu os olhos da prima preocupados. Ele se sentou de frente para ela, que ocupava a cadeira do Lord das Trevas.
   - Noite boa Draco ? - Ela disse rindo. - Seu quarto é do lado do meu, caso tenha esquecido.
   - Achei que fosse dormir com o Lord.
   - E matar minha mãe do coração ? Sempre que conversamos ela me lembra que não pretende ser avó tão cedo.
   - Não me chamou só por isso não é ? - Ela suspirou, sorrindo para ele, mas ele via a preocupação em seu olhar.
   - Snape. Ele está vivo. Tom acha que ele se previniu criando uma horcrux.
   - Merda, merda, merda. Estamos ferrados.
   - Draco não te chamei aqui pra você pirar. Quero que tenha cuidado. Nós vamos mata-lo. Tom prometeu cuidar disso.
   - E sobre ontem ? Vai me contar o por que estava observando tanto a Ginny ?
   - O olhar dela. Me lembrou alguém.
   - Quem ?
   - Eu. Quando cheguei aqui.
   - Por isso fez ela matar dois trouxas ao invés de um ?
   - Aquilo foi para dar tempo para ela desistir, mas parece que ela está bem... determinada. Não me arrependo de quem me tornei Draco. Mas sei o quanto é perigoso. E sei o que acontecerá conosco se perdermos a guerra.
   - Não perderemos.
   - Eu quero que me prometa que se perdermos você vai tirar Ginny e nossos pais daqui Draco. Você vai me deixar pra trás, nem que tenha que estuporar a minha mãe. Vão pra outro país e nunca mais voltem.
   - E você ?
   - Ficarei com Tom - Ela sorriu - até o fim. Seja lá qual for ele. Prometa Draco.
   - Não vamos perder Herms.
   - Se perdermos.
   - Não vamos.
   - Eu preciso de uma certeza Draco. Eu darei minha vida por vocês se for necessário. Me prometa.
   - Eu prometo. Mais também prometo que não perderemos.
   - Que Merlim te ouça.

Conforme as festas passavam, Hermione ia ficando cada vez mais receosa. Ela não admitia para Draco, mais estava preocupada em relação a Snape.
      Logo eles voltariam a Hogwarts e ela estava pensando em adiantar o plano. Não teriam nada a perder. E talvez com a morte de Dumbledore fosse mais fácil que Tom chegasse até Potter.
     Narcisa amou Ginny, como Hermione imaginara. Até Lucius que sempre odiou os Weasley se encantou com a garota. E a aceitação dos pais deixou Draco mais do que feliz.
      Bellatrix e Hermione estavam planejando a tomada do ministério. Tom queria faze-lo após a morte de Dumbledore, e tomar o controle não só do Ministério como de Hogwarts.
      Ela e Tom estavam cada vez mais próximos. Ele confiava nela e deixava isso transparecer sempre pedindo a opnião dela para as missões que dava, e planos futuros.
      Em uma noite quando estavam no quarto dele, ela percebeu que ele queria dizer algo mais permanecia calado.
   - Algum problema ?
   - Estava pensando, como não sabemos o que Snape pretende e com Potter lhe atacando pelas costas, não seria melhor fazermos uma horcrux para você ?
   - Uma horcrux ?
   - Sim, eu não posso te perder Hermione. Depois de todos esses anos, eu descobri algo bom que me faz feliz, e é você. Nada vai fazer sentido se eu te perder.
   - Não vai perder. - Ela disse beijando o peito dele e se aconchegando mais em seu abraço.
   - Eu matarei Potter pelo o que ele fez a você.
   - Você o mataria do mesmo jeito. - Ela riu.
   - Tem razão. Mais vou fazer ele sofrer, pra ele aprender que não se toca no que é meu.
   - Eu amo você Tom, e seja qual for o seu destino, será o meu também.
   - Destino ? Acha que perderemos ? - Ele ergueu uma sobrancelha.
   - Eu tenho fé em você. Em nós. Só queria que soubesse que eu continuaria aqui se as coisas não saissem como queremos.
   - Eu sei que continuaria. Mas vamos vencer a guerra, e depois que matarmos Potter teremos nossa casa, nossos filhos, nossa vida.
   - Não diga isso perto da minha mãe. - Eles riram.
   - Precisamos dar um neto para vovó Bella.
   - Então se você não quiser ser pai solteiro, eu realmente precisaria de uma horcrux. Ela me mataria.
   - Isso seria ruim. E o que me diz sobre a horcrux ?
   - Faremos quando você quiser.
      Tom sorriu para ela, dando um beijo em seus cabelos. Ali nos braços dele, Hermione se sentia segura. E com toda a calmaria do momento, eles adormeceram juntos.

Um dia antes do retorno a Hogwarts, Hermione precisou ir ao Beco Diagonal, retirar algum dinheiro no Gringotes.
      Durante todo o tempo, desde que saiu da mansão, ela teve a sensação de estar sendo seguida.
      Ela viu Potter e Weasley na loja dos gemêos. Sabia que provavelmente Potter arrumaria algum motivo para segui-la, mas não se importou.
      Ela passou na Floreio e Borrões para comprar alguns livros. Enquanto observava a vitrine ela o viu. Estava coberto pela capa, mas ela o reconheceu na mesma hora.
      De pé do outro lado da rua, Severus Snape a observava. Com cautela, Hermione atravessou a rua, a mão dentro da capa, segurando a varinha caso fosse preciso.
   - Hermione Lestrange. Quanto tempo. Desde que me matou, estou certo ?



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...