Escrita por: Kill_Zoldyck
O quarteto foi para uma praça movimentada da cidade para por o plano em prática. Yukine estava preocupado com o bem estar dos humanos, tentou interferir, mas nada mudava o pensamento maléfico de Yato. Ele atrairia Bishamonten para a morte. Daikoku se transformou em um leque. Kofuku fez uma pequena rajada de vento com o shinki e no meio da praça uma luz roxa invadiu o céu. O portal prisma fez com que vários Ayakashis saíssem para a Terra. O caos foi trazido.
– Yato! Várias pessoas vão morrer! – Yukine pensou em Hiyori.
– Isso não importa! – Gritou de volta, sendo o único jeito de se comunicar ao meio da calamidade.
Kofuku e Daikoku se despediram e voltaram para casa, não querendo entrar na treta. Yato achava que Hiyori estava em casa, segura, mas ele não sabia que a morena tinha saído de casa. Ela estava voltando quando viu a luz incandescente tingindo o céu como um raio laser. Por estar muito tempo convivendo com Yato, ela conseguia ver o que humanos normais não conseguiam. Ela não sabia o que estava acontecendo. Mas sabia que algo deste nível não aconteceria do acaso, alguém tinha feito aquilo. Hiyori pensou em Yato, talvez o deus pudesse acabar com aquele portal de Ayakashi. O porém era que ela não fazia ideia de onde o azulado estava.
– Yato... – Fitou os grandes Ayakashis destruindo prédios e possuindo pessoas. – ...onde você está?
A garota correu pelas ruas, no intuito de procurá-lo. Pelo que lembrava, ele estava treinando com Yukine não muito longe dali. Se não o achasse, iria direto para onde estava o portal, talvez ele estivesse lutando com Ayakashis lá.
[...]
A linda colegial saiu de seu colégio tirando suspiros de todos os outros garotos. Ela tinha aula de música todo sábado e não gostava de faltar aos seus compromissos. Depois de deixar o portal do colégio, foi cercada por seus companheiros que vestiam roupas bem formais.
– Bishamon-sama, está havendo uma tempestade de Ayakashi estrondosa por perto. – Sua shinki de cabelos róseos disse com desespero.
A loira alta olhou para o horizonte e lá estava o portal, não muito longe. A praça era bem perto da escola.
– Isso é obra de um deus. – Bishamon cerrou os olhos com raiva.
– Veena, o que faremos? – Kazuma chegou do lado da deusa.
A voz calma do moreno acalmou Bishamon. Ele tinha um certo poder sobre ela.
– Mataremos todos os Ayakashis e fecharemos o portal, novato. – disse Kuraha.
Kazuma tinha a ciência que Bishamon era uma deusa mesmo quando era vivo. Mas como não lembrava nada de sua vida passada, ainda era uma incógnita o que tudo aquilo significava.
– Kazuma – Bishamon segurou na mão do novo shinki com gentileza. – Deixe tudo comigo, certo?
– Hai. – Respondeu abaixando a cabeça para esconder as bochechas coradas.
Kuraha se transformou em um grande leão e Bishamon pulou em suas costas. Rapidamente chegou na praça onde estava a concentração de Ayakashi. Yato, que estava sentado em um banco esperando pela a chegada da deusa da guerra, se assustou quando um leão pulou por cima de sua cabeça, indo para o centro da praça. Mesmo de costas ele conseguiu reconhecê-la. Era Bishamonten – fazendo cosplay de estudante.
– Porque diabos ela está com essa... – Yato ia continuar sua frase quando os dizeres de Kofuku invadiram sua mente. – Então esse é o segredo da ninfomaníaca? – Yato deu gargalhadas, caindo do banco. – Sekki!
Após Yukine se transformar em uma espada, o deus da calamidade correu para cortar o pescoço da loira. Antes que a lâmina de sua espada pudesse cortar a pele sedosa e os cabelos dourados de Vaisravana, a mesma jogou longe Yukine com sua espada dez vezes maior. Ela chamou por todos os Shinkis ali presentes e se equipou para a batalha.
– Yatogami. – Berrou. – Como ousa me atacar?
– Hoje será o acerto de contas! – Yato estendeu a mão e Yukine veio a ele. – Não sabia que era gostava de dar uma de humana nas horas vagas. – Provocou.
– Você não tem nada haver com a minha vida, desgraçado! – Bishamon bateu com o chicote no chão, causando um abismo entre os deuses.
– Você também não tinha quando me dedurou para o paraíso! Agora veremos quem irá sobreviver. – Dizendo isso, Yato se teletransporta para a casa de Kofuku.
A deusa da guerra ignora o que houve ali e começa a fazer seu trabalho, protegendo os humanos. Enquanto isso, Kofuku leva Yato para o paraíso, era o único jeito dele entrar no local, já que foi expulso.
– Yato, não iríamos lutar com a Bishamon-sama? – Yukine fitava o paraíso boquiaberto.
– Ainda vamos, mas hoje só iremos dar um pouco do gostinho de sangue. Sekki.
Yato empunhalou Yukine e correu nos vastos campos até a mansão de Bishamonten. Era lá que o massacre começaria. Ele invadiu a casa da deusa, matando todos os Shinkis indefesos que não podiam se proteger. Quando seu trabalho estava feito, ele voltou para a Terra junto de Kofuku.
– Nossa, Yato-chan. Está coberto de sangue. Como irá voltar para casa? – A rosada questionou fazendo cara de nojo.
– Tem razão. Vamos, Yukine.
O loiro estava arrasado. Ele tinha vontade de desabar em lágrimas e lamúrias por ter matado tantos outros Shinkis inocentes. Ter ajudado com a maldade de seu mestre sem poder mostrar a sua verdadeira vontade. A experiência que teve não foi nada boa.
Quando saíram da moradia da deusa da pobreza, Yato pôde perceber que Bishamonten já tinha acabado com todos os Ayakashis e fechado o portal. Logo, logo ela iria descobrir a razão dele desaparecer de sua frente. Yatogami era um homem de palavra.
Os dois passaram por uma loja e compraram roupas novas. Yato ficou com um conjunto de moletom e Yukine com um casaco verde. Voltaram para casa e Hiyori estava correndo de um lado para o outro com o celular na mão.
– Y-A-T-O! ONDE VOCÊ ESTAVA! – Hiyori vociferou.
– Por aí... – Preferiu não entrar em detalhes.
– Mas... – Ela olhou para a feição chorosa de Yukine e correu para ampará-lo.
– Aconteceu alguma coisa?
Yukine nada respondeu.
Hiyori fitou Yato e puxou o menor para seu quarto. Algo ele tinha feito, talvez tivesse haver com a tempestade de mais cedo.
– Yato, hoje você dorme no quintal. – disse chateada.
Entrou no quarto, sendo seguida por Yukine. Se Yato não iria contar a ela o que fez, o mais novo iria.
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