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História Love is enough - Onze


Escrita por: minadoasensio

Notas do Autor


Olá! 🌷 Como vcs estão?
Espero que gostem! E bom domingo para todos!
Boa leitura! 💜

Capítulo 11 - Onze


Fanfic / Fanfiction Love is enough - Onze

Turim, Itália. 

Sophia Martins 

Eu sentia os dias em Turim voavam e apesar de tudo parecer um mar de rosas, as coisas não eram bem assim. Hoje de manhã, deixei Alicia no aeroporto com Lorenzo pois ela voltaria para a Argentina e Paulo tinha treino. As coisas estavam boas, na medida do possível. Eu sentia que Paulo queria conversar comigo, mas eu também sentia qual era o tipo de conversa, por isso eu adiria quanto mais fosse. 

Ontem, eu jogava em seu celular e apareceram duas mensagens de um número desconhecido, dizendo “oi” “que saudade”. Mas na realidade, o número não era tão desconhecido assim, eu vi na foto que era tal Antonella que Alice havia me contado e me mostrado uma foto. Acabei por não dizer nada a Paulo, afinal, nem o número dela ele tinha, e eu não podia exigir nada dele. Por isso, o assunto morreu ali e eu não sei mais o que ele fez em relação às mensagens. 

Paulo Dybala 

Eu estava treinando mas com a cabeça no mundo da lua. Sophia me causava isso de uma forma surreal. 

- Hermano, presta atenção. - Douglas costas jogou uma bola em mim 

M- Foi mal, cara. To no mundo da lua. - respondo sem graça 

-Percebi. Essa mulher te deixa louco e eu queria muito que tivesse mais dela no mundo. - Eu dou uma risada - O que houve dessa vez? 

-Cara, desde que ela foi embora nós perdemos o contato, por isso eu não sei nada do que ela viveu. Hoje de manhã, o Asensio do Real Madrid postou uma foto com ela e Lorenzo no Instagram com ela legenda “Amores”. Eu não vou negar fiquei puto. Eu queria que ela me contasse, sabe. A gente já ficou e eu não quero ser trouxa. - Despejo tudo isso para Douglas que me ouve atentamente enquanto caminhamos para o vestiário

-É, hermano. Essa mulher tem o mel! Mas você também precisa admitir que ela não sabe nada sobre o que você fez quando ela não esteve aqui, então vocês estão quites. Eu acho que você tem que conversar com ela, ser sincero. Dizer o que sente. Se não for recíproco, o que eu acho difícil, azar vai ser o dela. - Ele da dois tapas em minhas costas. 

No fundo, ele tinha razão. E era isso que eu faria, eu ia conversar com ela. 

Sophia Martins

Ouço o interfone tocar e atendo, era o porteiro avisando que Alice estava subindo. Eu havia acabado de chegar em casa e quando vinha para cá ela tinha me ligado dizendo que vinha aqui passar um tempo comigo e com Lorenzo e Paulo disse que pegaria uma carona com Douglas Costas que por sinal era nosso vizinho, então não me preocupei. 

Deixei a porta aberta e fui terminar de pegar uma banana para dar para Lorenzo. 

-Sophia!!! - Alice grita. Sempre escandalosa. 

-Na cozinha!

-Oi amor da tia. - ela brinca com Lorenzo que estava sentado em sua cadeirinha. 

-To terminando de preparar aqui pra ele comer. 

-Como estão as coisas? - Ela pergunta beijando minha bochecha 

-Estão indo. E lá com Álvaro? Saudades de vocês! 

- Tudo certo! Mas e esse seu “estão indo”? Pode me contando- Ela sabia que tinha algo errado pois me conhecia muito bem e eu sempre fui uma pessoa transparente. 

Contei tudo para ela, da mensagem, o que eu estava sentindo e que ele tinha ficado meio esquisito. Ela me consolou dizendo que não tinha nada a ver, principalmente porque nem o número dela mais ele guardava. Disse também que ele nunca foi de ficar saindo pra balada e pegando todas quando eu tinha ido embora, mas que não tinha tido nada sério com ela, justamente porque ele me queria. É claro que ela queria inflar meu ego. Eu, ela e Lorenzo estávamos sentados no tapete da sala conversando sobre tudo  enquanto ele jogava em seu iPad e comia sua fruta. 

Ouvimos a porta ser destrancada e todos nós sabíamos quem era, Lorenzo saiu disparado em direção à porta de entrada e soltou um “Papai”! Gelei e posso afirmar que fiz cara de desespero porque Alice sussurrou um “calma”. 

-Oi, filhao. Você tá bem? - As vezes Lorenzo não entendia tudo que Paulo falava, pois ele falava espanhol e tinha um sotaque carregado. O que era engraçado pois os dois acabavam rindo e eu também. - Oi, Alice. - Dybala sorriu para ela colocando nosso filho no chão. 

-Soph! - ele chamou minha atenção - Será que a gente pode conversar? - eu olhei para Alice que estava atrás dele e fazia um sim com a cabeça e com a mão um joinha. 

-Lorenzo, vamos lá no parquinho com a tia Alice? - Ela falou pegando Lorenzo e saindo do apartamento e Dybala sorri agradecendo-a.

-Eu vou ser direto pois você me conhece muito bem e esse assunto está me incomodando muito. - Faço cara de confusa, eu estava viajando. - O que você teve com o Asensio? - Que? Como assim, gente?! 

-Que? 

-Eu to falando sério, Sophia. Eu não quero ser trouxa! - Ele se altera um pouco - Eu vi a foto que ele postou hoje. Era sério? Ele estava me questionando por causa de uma foto velha? 

-Você tá falando sério? Por causa de uma foto velha que ele postou  - Pergunto incrédula e ele me encara na hora com os olhos pegando fogo. 

-Eu quero saber, eu tenho direito. Esse cara posta uma foto com você e com o MEU filho na internet, como se vocês fossem um casal e ele fosse filho de vocês. - Ele grita - Você teve um caso com o Asensio? Por isso ele te olhava daquela forma no dia do noivado do Álvaro. Ele não aceita que o SEU filho é MEU! 

- PARA, DYBALA. PARA AGORA! - Eu começo a gritar - Se eu fiquei com alguém, ou deixei de ficar não é da sua conta. VOCÊ NÃO É MEU DONO! - respiro fundo tentando não chorar, já sentindo as lágrimas escorrerem. - VOCE TAMBÉM QUER FALAR DE UMA MENSAGEM DE SAUDADE QUE RECEBEU ONTEM? PORQUE EU SIM! - Grito e ele abaixa a guarda. - Eu não tive nada com ninguém desde que tive o Lorenzo, eu tenho decência. Eu prezo pelo meu filho e pela minha imagem. Além de tudo, eu prezo por você que não sabia de nada e um dia iria saber. - Eu falo e ele me olha como se tivesse sido um tapa na cara. - O marco quis sim ficar comigo, mas eu não quis. Ele quis sim constituir uma família, mas eu não quis pois não era ele o pai do Lorenzo. E desde quando ele soube de tudo, ele me respeitou. Não era o que ele queria, mas ele me respeitou, o que você não está fazendo pois está me acusando disso tudo. - Eu suspiro deixando lágrimas caírem  -Isso aqui não vai dar certo. Nós estávamos fingindo viver uma coisa que não existe. Você teve outra vida antes de mim de do Lorenzo e isso não vai mudar. Já passou da hora de eu ir embora. - Eu disse caminhando para o quarto 

-Sophia, não fala isso. Você está sendo injusta. - ele fala vindo atrás de mim - Sempre que vamos conversar você foge, como fugiu quando estava grávida. - Eu olho com raiva para ele que arregala os olhos - Não, não foi isso que eu quis dizer. 

-Mas disse! - grito raivosa juntando minhas roupas e Paulo segura minhas mãos. 

-Para de ser infantil! Eu quis dizer que nós tínhamos que conversar, sobre tudo o que aconteceu. Sobre o tempo que ficamos separados. Eu adoro viver o que eu estou vivendo com vocês dois. Sophia, olha para mim. - Ele pede e levante meu queixo com seu indicador - Eu amo você, eu sempre te amei. Eu te apresento como minha mulher pois o que nós tivemos sempre foi muito intenso e apesar de terem sido meses e eu sequer tivesse te pedido em namoro, eu te amei como se fôssemos casados há anos e foi por isso que Lorenzo surgiu, do nosso amor. - Ele falava e eu soluçava. - Eu não posso dizer que não beijei ninguém, pois eu estaria mentindo. Mas eu beijei imaginando que era você, eu até chamei pelo seu nome. Eu juro que você é tudo o que eu mais quero. Você e nosso filho. Me perdoa? Eu fiquei maluco de ciúmes. Eu não posso te perder de novo. - Ele limpa minhas bochechas que estavam molhadas de lágrimas. - Fica comigo, por favor. Eu não to te impedindo de ir ao Brasil, pois eu sei que é lá sua casa. Mas eu to te pedindo para voltar. Eu amo você, Sophia. - Paulo me puxou para um abraço. Eu já chorava em seu ombro e soluçava alto. Ele também chorava, eu senti ele passando a mão em seus olhos e depois começou a me fazer um cafuné. 

Ele não me exigiu nenhuma resposta de imediato e eu agradecia por isso, eu estava com medo. Eu não suportaria sofrer por Paulo, eu era completamente apaixonada por ele. E por isso mesmo, eu sentia insegurança em tudo que vivemos. Era óbvio que os nossos laços sempre se uniriam, pois tínhamos Lorenzo e isso me confortava. 

Eu precisava esfriar minha cabeça, tudo aconteceu muito rápido. Eu precisava voltar para o Brasil e era isso que eu faria. 

 


Notas Finais


Eita!
Não pensem que é o fim desse casal toppen (adoro falar isso)!
Vem coisa boa aí!!!!
Desculpem qualquer erro! Até o próximo. 💙


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