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História Love is enough - Trinta


Escrita por: minadoasensio

Notas do Autor


Olá, amores!
Volteeeeiiii




LEIAM AS NOTAS FINAIS, por favor!

Capítulo 30 - Trinta


Fanfic / Fanfiction Love is enough - Trinta

Hospital de Turim

Turim, Itália. 

 

Paulo Dybala

 

Nunca dirigi tão rápido em toda minha vida, o caminho que demoraria 20 minutos eu fiz em 10, e agradecia aos céus por não ter morrido. Eu estava desesperado.

Entrei no hospital igual um furacão e senti todos os olhares na recepção me encararem. 

-Minha mulher deu entrada aqui com uns socorristas. - Eu falava desesperado para o atendente e ele me olhava atentamente 

-Qual o nome dela, senhor? - Ele perguntou calmamente e eu quis voar no pescoço dele 

-Sophia. - falei rápido - Sophia Martins. Ele assentiu e digitou algo no computador, eu estava perdendo a pouca paciência existente. Se acalma, Paulo Dybala. 

-Aqui o seu crachá - Ele me entregou um adesivo e indicou que eu colasse na blusa. - Entra naquela porta ali, tem outra recepção e te informarão melhor. - assenti 

-Obrigado - Disse indo em direção à porta. 

(...)

Eu estava na sala de espera aguardando a liberação do médico para eu ir ver a Sophia. 

-Você é o marido da Sophia, certo? - Um cara de jaleco, que devia ser o Dr. Theo, me perguntou estendendo a mão.

-Sim. Paulo - Estendi a mão apertando a sua 

-Não sabia que ela era casada com um grande astro do futebol - Ele disse sorrindo e eu assenti. Que cara doido 

-Doutor, como ela está? - Eu perguntei nervoso e ele analisou meu rosto, devia ser de um maluco desesperado - Ela tá grávida, de 6 meses. E... - Eu atropelava as palavras, bem nervoso mesmo e ele colocou a mão no meu ombro. 

-Ela tá estável, Paulo. Está tudo sobre controle, o bebê também está bem. - Ele disse e senti minhas pernas bambearem. Assenti suspirando em alívio. - Você já pode ir vê-la, ela está sedada para não passar muito nervoso nesse primeiro momento. Ela teve um sangramento já no hospital, o que indicou um descolamento da placenta, o que poderia ter causado um aborto espontâneo, mas foi leve. Também teve uma fratura no braço e uns ferimentos leves, ela e o bebê foram bem abençoados. - Ele falou sorrindo para mim 

-Obrigado, doutor. - Eu estendo a mão e ele aperta. 

Sigo até a porta em que ele indicou, era um quarto. Abro a porta com cuidado, eu estava com medo, fato. Não sei se aguentaria ver minha Sophia naquele estado. Respiro fundo e encaro ela deitada na cama, ela tinha um curativo na testa e uma tala no braço esquerdo. Seu rosto estava pálido e tinha alguns hematomas pelo corpo, sua barriga ainda estava ali, sorri ainda parado na porta. 

Fiz uma reza, agradecendo por Deus ter permitido que aquelas duas vidas ali, que eram a minha, continuassem prosseguindo. 

Me aproximei de seu corpo e fiz um carinho em seu rosto, ela dormia profundamente, como de costume. Deixei um beijo em sua testa e sentei no sofá que tinha ali, ligando para Douglas. Expliquei toda a situação e pedi que ele ficasse com Lorenzo essa noite. A parte mais difícil foi ligar para os pais dela, minha mãe e Alvaro, consegui tranquiliza-los e a mãe dela disse que viria no fim da semana para cá. 

Recebi mensagens de nossos amigos e imaginei que Douglas tivesse falado com a galera. Suspirei fechando os olhos, estava escurecendo e eu estava cansado. 

Uma enfermeira entrou no quarto e se assustou ao me ver, o que foi um pouco engraçado. Ela checou Sophia e disse que a medicação estava passando seu efeito, isso quer dizer que Soph acordaria a qualquer momento. 

Eu estava com a cabeça baixa com os olhos fechados e com a mão em cima da dela quando senti ela apertar minha mão, encarei e ela tinha dificuldade para abrir os olhos. 

 - Meu amor! - Eu levanto e fico em pé ao seu lado e então ela abre os olhos. 

-A nossa filha tá bem? - Ela passa a mão levemente na barriga, provavelmente sentindo que Liz ainda estava ali. Ela parece lembrar do acidente, o que deve ser um bom sinal.

-Está sim - Ela sorri para mim e eu me derreto. - Vocês me deram um susto - Eu Rio nasalado

-Eu não lembro bem o que aconteceu no momento, lembro que sofri o acidente e o socorro depois ele me deram uma injeção e eu imaginei que fosse sedativo. Eu fiquei com medo de perder nossa filha. - Ela fala e seus olhos enchem de água. 

-Está tudo bem. Fica calma - Eu passo meus dedos pela sua bochecha acariciando e deixo um beijo em seus lábios. 

-E Lorenzo? 

-Está com Douglas, eu já avisei para todo mundo. - Eu falo sentando na brechinha que tinha na cama e colocando a mão na sua barriga - Oi, minha filha. Tá tudo bem aí? - Eu pergunto e Liz chuta e nós rimos 

-Paulo - Soph me chama e eu a encaro - E o meu carro? - Eu solto uma gargalhada 

-Deu uma amassada boa, amor. Mas já mandei pra empresa e eles vão consertar e te devolver novo em folha. - Eu beijo sua bochecha 

-Achei que ia ficar sem meu carro. - Ela me olha com uma carinha fofa e eu dou uma risada 

Eu e Soph ficamos conversando coisas aleatória como sempre fizemos, eu debochava dela e ela fazia biquinhos muito fofos. 

-Deita aqui comigo - Ela me deu um espaço na cama e eu me ajeitei 

-Dorme com Deus, amor. - Eu beijo sua testa e abraço seu corpo. 

(...) 

Sophia Martins 

Logo que eu acordei eu fui levada para um monte de exames inclusive com a Dr. Helena, obstetra, porque ela veio me ver e nós vimos se estava tudo 100% com a Liz. Paulo quis ficar, mas ele não poderia fazer nenhum exame comigo, então ele foi em casa tomar banho e liberar Douglas e explicar tudo para Lola. 

Eu já estava no quarto novamente e via meu Instagram depois de responder varias mensagens e ligações da minha mãe e de Álvaro. 

-Olha quem veio ver a mamãe. - Paulo entrou no quarto com Lorenzo em seu colo, que segurava uma rosa vermelha. 

-Mamãe!! - Ele voou em mim me abraçando quando Paulo chegou perto

-Cuidado com a sua mãe e sua irmã, carinha. - Paulo riu passando os dedos pelos cabelos lisos de nosso filho. 

-Oi, meu amor. Você está bem? - Eu passei minha mão pelo seu rostinho - Comeu direitinho? Dormiu bem? 

-Sim’- Ele respondeu - Isso aqui é para você - Ele me estende a rosa vermelha e eu beijo sua bochecha. 
Obrigada, meus amores. - Paulo beija minha testa

Uma enfermeira entra no quarto para ver se tava tudo direitinho e sorriu ao ver Lorenzo.

-Você é muito lindo, sabia? - A enfermeira brinca com ele 

-Eu sei, todo mundo fala que eu sou bonito igual meu pai. - Ele fala na maior cara de pau e a gente cai na gargalhada ela encara Paulo e o analisa e depois olha para Lorenzo. 

-São idênticos mesmo. - Ela sorri e se despede. Eu rio baixinho porque Paulo ficou sem graça. 

-Ficou sem graça da mulher ter te chavecado? - Eu pergunto encarando ele e ele me olha com deboche 

-Ela nem falou nada, amor. Que ciumenta - Ele levanta as mãos em rendição 

-Mãe, o que é bonito todo mundo olha mesmo - Lorenzo fala simples e brinca com o batmam em miniatura que ele tinha em mãos 

-Menino sensato esse meu filho - Paulo beija o topo da cabeça do nosso filho.

Ouvimos um toc toc na porta e ela se abriu. 

-Surpresa - Eram Douglas e Alex. 

-Oi, meninos. - Eu aceno e eles cumprimentam Paulo e brincam com Lorenzo. Se sentam no sofá, ao lado de Paulo. 

-Como você está? - Alex pergunta 

-To melhor, vou sobreviver - Respondo engraçada e eles riem - Nós vamos - Corrijo lembrando da Liz 

-Você vai embora que dia? - Douglas pergunta se ajeitando no sofá em cima de Paulo e levando um tapa do mesmo. 

-Eu ainda não sei, talvez hoje mais tarde. - Respondo olhando a mensagem que Alice tinha me mandado. 

Os meninos ficaram mais um pouco ali jogando conversa fora, quase sempre falando de futebol enquanto eu curtia meu filhinho que tinha dormido e depois foram embora, Alex porque tinha que buscar Caroline no aeroporto e Douglas porque talvez conseguisse consertar a besteira com a tal menina. 

 


Notas Finais


Bem, a fic tá caminhando pro fim, eu realmente não pretendia fazer algo muito longo e acho que já está bom.

Link da minha nova fic com o Marco Asensio e Dybala também.
https://www.spiritfanfiction.com/historia/the-last-love-12451684


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