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História Love is only you - Not now, please!


Escrita por: luvsj

Notas do Autor


Oiii meus amores. Me perdoem o sumiço.
É o seguinte, além da escola estar me ocupando bastante, eu acabei pensando se valia a pena continuar ou não a história, eu senti que estava ficando ruim ou algo assim. Mas ontem entrei aqui e vi os comentários fofos de vocês, pirando pelo ship e pedindo para a continuação da história. Isso me deixou feliz e me incentivou demais!!! Por isso estou aqui, com mais um capítulo, e não vou parar mais.
Obrigada por serem uns amores comigo, amo vocês! !!! ♡♡♡♡
Me perdoem qualquer erro, aproveitem, e espero que gostem! ^-^

Capítulo 7 - Not now, please!


 Acordei meio tonta por causa da noite passada, eu tinha me divertido muito com Chanmi mas as bebidas me causaram uma boa ressaca. O barulho do despertador era irritante e ensurdecedor, logo o desliguei. Sentei na cama e passei uns 2 minutos olhando pro chão, tentando me concentrar e levantar para ir trabalhar, eu estava com tanta dor de cabeça que estava ficando tonta.
 Peguei impulso e fui para o banheiro me apoiando nas paredes, tropeçando e quase caindo. Lavei meu rosto, tomei um banho e fui me arrumar, peguei a primeira roupa que estava na minha frente, beijei a testa de Chanmi e desci para comer. Fui descendo cada degrau com cuidado e bem devagar, quase rolei escada abaixo.
 Após acabar meu café, peguei o carro e segui caminho para o trabalho. Para melhorar o meu dia o trânsito estava enorme, as buzinas, os carros, as pessoas, tudo estava me irritando e eu só queria estar em casa junto com a minha namorada no sofá, bem calmas.
 Quando finalmente consegui me livrar do trânsito eu ouvi um estrondo muito forte, vindo lá de trás. Desci e fui ver o que havia acontecido, era uma batida entre um carro e uma bicicleta e em cima dela havia uma mulher, que me parecia bem conhecida. 
 - Você precisa de ajuda? - perguntei para a moça, puxando a mão dela
 - N-não! Eu estou bem, obrigada. - disse ela olhando fixamente para o chão.
- Tens certeza? Você se machucou? Tens algum ferimento? - insisti
 - Sim, tenho certeza, eu estou bem. - continuou ela
 - Tudo bem então, tome cuidado com o caminho pela frente - soltei a mão da moça e fui para o carro, meio chocada com a situação 
 O mais estranho era que ela não tirava os olhos do chão, o tempo todo ela ficou focada em olhar apenas para baixo, em momento algum ousou olhar diretamente para mim. Tudo bem, talvez ela estivesse assustada ou algo assim, mas era bem esquisito. 
 Continuei meu caminho, eu já estava atrasada e com certeza iria levar uma bronca do chefe.
 Passei pela porta de vidro e segui para a minha sala, lá estava ele, Mr. Caulfield, sentado em minha cadeira provavelmente esperando eu chegar.
 - Está atrasada Mrs.Jeong -disse ele limpando os óculos
 - Oh, mil desculpas Mr.Caulfield. O trânsito estava enorme hoje e acabou acontecendo um acidente, tive de ajudar a moça que estava na bicicleta, acabei me atrasando. 
 - És heroína agora?
 - Humm... Não?!
 - Pois parece que está pensando assim, acho que já já irá sair nos noticiários "SHIN HYEJEONG SALVA O DIA, RESGATA GAROTINHA E FAZ O MUNDO MELHOR !!!! " - exclamou ele, se levantando e se aproximando de mim 
 - N-não é bem assim Mr. Caul...
 - Nao quero desculpas Mrs.Jeong, horário é horário, e um de seus deveres aqui é cumpri-lo.
 - Com certeza Mr.Caulfield, mas a questão é que...
 - Mrs.Jeong, me escute, nem mais uma palavra, entendeu? - ele gritou - não quero mais atrasos aqui!
 - Tudo bem...
 - Mais um erro e não será tolerado,você me ouviu bem, Mrs.Jeong?
 - Em alto e bom som, Mr. Caulfield
 Ele saiu da sala bufando e batendo os pés, reclamando de mim e dos atrasos que cometi esse tempo todo.
 - Ok, Hyejeong, vamos evitar qualquer erro aqui não é? Não queres perder o emprego, certo? Tudo bem... Se concentre e faça seus deveres. - pensei

--- Chanmi POV'S ON---

 - Ah mas que programa mais chato, que coisa insuportável, o dia tá sendo um tédio sem minha namorada aqui - falei desligando a TV. - Ok Chanmi, vá procurar algo produtivo pra fazer.
 Me levantei e fui para o quarto pegar minha câmera, segui para o quintal e comecei meu trabalho. Fotografia era minha paixão e era uma das coisas que eu mais amava fazer e que mais me deixava relaxada e confortável.
 Tirei umas fotos mas não estava satisfeita, eu precisava aprimorar o meu talento, e só fazer isso no quintal da minha casa não iria contribuir muito para a minha evolução. Troquei de roupa e segui a pé pelas calçadas do bairro, estávamos em época do outono, ou seja? Folhas e céu nublado, meu clima favorito e com certeza com a melhor atmosfera para fotografia. 
 Quando terminei tudo, peguei o caminho de casa, estava ficando tarde e não era muito agradável andar 
 sozinha por esse bairro, as ruas estavam ficando meio vazias, mas era a minha única opção até chegar em casa.
 No meio do caminho uma garoa começou, bem fraca por enquanto e aos poucos ela foi aumentando. Eu estava com a minha câmera e corria o risco de molha-la, então resolvi procurar algum lugar para me abrigar até a chuva passar. Encontrei um toldo de uma pizzaria aberto, fiquei ali aguardando.
 Aos poucos, nas sombras da calçada vi alguém se aproximando de cabeça baixa, andando devagar e nunca olhando pra frente, seus olhos fixavam o chão, parecia que eram apenas focados naquilo. Não conseguia identificar se era um homem ou uma mulher, a pouca luz da rua não permitia que eu pudesse enxergar ( esse era um dos problemas do bairro, a luz baixa durante a noite). Ele, ou ela, seja lá quem for ou o que for, estava ficando muito próximo de mim, e por algum motivo eu não achei aquilo ameaçador, talvez fosse apenas uma pessoa na chuva assim como eu procurando um lugar para esperar a chuva passar.
 - Está muito tarde para a senhora estar na rua... - Disse ele, sim, era um homem, finalmente consegui identificá-lo.
 - Sim, eu sei.
 - Por quê não vai pra casa? 
 - Vou esperar a chuva passar um pouco, está muito forte.
 - Não quer uma carona? Estou de carro.
 - Mas você está a pé agora, cadê o carro?
 - Eu estava vindo do prédio, e vim pegar o carro para voltar para casa - Disse ele acendendo um cigarro - A cidade é muito vazia, principalmente quando chove, não achas? 
 Cada palavra dele me fazia ficar um pouco assustada, eu estava sozinha com um homem desconhecido me oferecendo carona na chuva e sem policiamento algum por perto, tem algo mais perigoso?
 - Sim, é vazia - Disse eu me afastando - Vou pra casa.
 Quando eu estava virando de costas ele pegou na minha mão
 - Não quer mesmo uma carona? - Disse ele tirando o capuz - Não sou perigoso, posso ajudar-te.
 Não sei o que me deu na cabeça, mas as palavras dele pareciam convincentes. Crianças, a mãe de vocês já avisou para nunca, nunca pegarem carona ou falarem com estranhos, e eu sei que isso é o certo a se fazer. Mas pensem bem... Eu estava na chuva, com frio, cansada, sozinha, longe de casa... Era uma oportunidade de chegar em casa mais fácil e rápido, se é que vou chegar em casa...
 Entrei no carro e ele deu partida. Ele tinha cabelos castanhos escuros e a pele meio morena, e uma tatuagem no pescoço que dava um charme para a sua cor, era alto e vestia uma jaqueta preta. A cor dos olhos? Não consegui vê-los, estava muito escuro para isso.
 - Coloque o cinto Mrs...?
 - Chanmi. Mrs. Kim Chanmi
 - Prazer, Chanmi, me chamo Kwan. Mr.Kwan Lee.
 - Prazer, Kwan.
 - Durante esse trajeto para sua casa, pode me chamar apenas de Lee.
 - Bom, podes me chamar de Chanmi, apenas Chanmi.
 Dei o endereço para ele e seguimos o caminho, ele realmente não era uma pessoa má, apenas queria me ajudar. Quando estávamos chegando em casa, dois rapazes nos abordaram armados,  pediram para nós descermos e irmos para os bancos traseiros do carro de Lee, ficamos tão chocados que apenas fizemos o que eles pediam, pegaram um caminho completamente oposto da minha casa e seguiram correndo.
 Pude sentir meu celular vibrando em meu bolso, mau conseguia tirá-lo de lá de tanto que eu tremia, eu só sabia chorar e chorar. Consegui ver a chamada, era Hyejeong me ligando, provavelmente ela já tinha chego em casa e estava me esperando, como demorei ela me ligou.
 - Esconde esse celular - Sussurrou Lee
  Obedeci.
 - Sabes pra onde vão nos levar? - Sussurrei
 - Eu não faço ideia, só espero que não seja dessa pra melhor.
 Aquelas palavras me fizeram pensar se eles iram nos matar, eu não queria morrer, não agora. Eu tinha uma vida inteira para viver com Jeong, tinha objetivos e muitas coisas para fazer ainda, morrer agora? Não, por favor!
  Paramos em um lugar escuro e um portão grande de ferro se abriu, eles entraram e estacionaram dentro de uma espécie de garagem. Escondi meu celular em um lugar que eles não pudessem ver e tentei me acalmar.
 - Desçam - Disse um dos capangas
 - Para onde vão nos levar? - perguntei
 - Isso não é da sua conta. - ele disse me puxando        

Eles nos arrastaram até um galpão com celas, era um lugar feio, nojento e fedido, assim como os sequestradores. Abriram uma cela para mim e uma para Lee, nos jogando com brutalidade dentro delas.

Eu estava muito assustada, não sabia mais o que fazer, e a única coisa que eu tinha em mente, era fugir daquele lugar. A cada 5 minutos Hyejeong me ligava, e eu não podia deixar que alguém visse o celular, talvez ele fosse a nossa única forma de sairmos de lá vivos.


 
 

 



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