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História Love is problematic? - Finalmente livres?


Escrita por: tzuna

Notas do Autor


HELLO HELLO


Finalmente saiu né? jaakdhasdd

espero que gostem, e tenho um avisozinho pra voces nas notas finais :D

Capítulo 20 - Finalmente livres?


P.O.V Narrador

 

 

- Não vai me responder?! Aonde você enfiou nossa filha? ONDE? — Woojin falou totalmente fora de seu controle, seus olhos esbanjavam raiva e ódio da mulher mas ao mesmo tempo expressavam o medo de que algo poderia ter acontecido com sua filha.

 

- ... Se eu contar, o que você seria capaz de fazer com ela? ME RESPONDA COM SINCERIDADE WOOJIN! —  A mulher aumentou seu tom de voz quase chegando no mesmo tom que seu marido, só que sua voz de alguma maneira esbanjava mais medo e insegurança. Pois ela sabia que Woojin era de algum jeito, um marido abusivo.

 

- Eu simplesmente mandei ela para o Japão, e pro Japão ela deveria ir. Então por que diabos você a levou para outro lugar?! PRA ONDE VOCÊ A MANDOU? — Ele começou a se aproximar mais da mulher, a fazendo dar vários passos para trás, tentando ficar longe de eu marido que estava totalmente fora do controle. Ela infelizmente; não sabia o que ele seria capaz de fazer ao seu respeito. Ela não sabia mais se aquele homem era seu marido, ele parecia um monstro.

 

- Eu não vou deixar você estragar a felicidade de minha filha de forma alguma.... — Uma lágrima acabou caindo dos olhos da mulher, enquanto seu marido a olhava com incerteza. Ele não parecia estar entendendo.

 

- Então é assim... Você acaba por criar uma filha dando seu dinheiro a ela, dando tudo de melhor sendo mais específico, pra no final ela virar uma lésbica? — Começou a dar uma risada totalmente descontrolada, totalmente fora de si — Ah minha querida Rose, não é assim que funciona.

 

- Como assim funciona?! Você não se importa com a felicidade da nossa filha? Você já viu o quanto ela está feliz com a Tzuyu, hein Woojin? Já deu atenção a isso? — A mulher fazia perguntas mas sabia que ele não iria responder nenhuma delas, o homem estava cego com o preconceito.

 

- Você acha mesmo que eu vou deixar nossa filha ''ser feliz'' com uma garota? Ela vai ser feliz com um homem! Eu sei que isso é só uma fase... Eu sei....  — O homem se sentou no sofá e começou a observar o nada, Rose estava começando a achar que ele em si já estava com problemas mentais.

 

- Você.... Você precisa se tratar... — Ela falou e logo ia seguindo para seu quarto mas foi interrompida pelo homem que agarrou seu braço direito.

 

- Você não vai a lugar algum enquanto não me falar onde Sana está. — Ele segurava seu braço com mais força.

- Eu não vou falar nada. — Ela disse e ainda se mantinha firme mesmo sentindo seu braço ficar totalmente vermelho com a força do homem. — E você está me agredindo, tem certeza que quer que eu chame a polícia Woojin? Quer mesmo? — Falou enquanto olhava nos olhos do homem.

 

- Você não seria capaz, você não tem coragem Rose, isso está escrito em seus olhos. — Infelizmente ela sabia que de certa forma, ele tinha razão.

 

E os dois continuaram ali, ele segurando o braço da mulher e ela totalmente parada só na esperava de que ele pudesse a soltar porém estava ciente de que ele não a soltaria enquanto não falasse a verdade. Ela conhecia seu marido, ela sabia o quanto ele era difícil de se convencer.

 

- Eu posso ficar segurando seu braço a noite inteira. — Ele disse, apertando mais o braço de Rose.

 

- Você está ciente que tá me machucando, não está? — O encarava com frieza e não mais como seu marido, mesmo que ele se acalmasse ali ela sabia que não poderia mais aguentar com aquele casamento.

 

- Tudo bem... — Soltou seu braço — Eu não vou tentar te convencer a falar, mas eu ainda vou descobrir.— Ele disse e logo se retirou do local, batendo a porta da casa e saindo logo dali.

 

- Eu só espero que Sana não esteja correndo risco... — A mulher disse apenas pra ela mesma ouvir, ela não sabia o que ele seria capaz de fazer com Sana agora que sabe que a mesma está em Seul.

 

...

 

 

 

Sana P.O.V

 

Abri meus olhos e pude perceber que Tzuyu estava abraçada comigo, logo sorrir ao ver seu rosto adormecido, ela era tão linda quando estava dormindo. Na verdade ela é linda. Dei um beijo em sua testa e logo me levantei tentei não fazer movimentos bruscos ao me levantar mas como eu sou uma pessoa muito delicada, logo escorreguei e acabei caindo da cama — Pois é, sou o tipo de pessoa que mal acorda mas já se esbarra no chão — Fui para o banheiro lavei meu rosto e estava escovando meus dentes quando escuto uma voizinha familiar.

 

- Sana.... — Era a voz da Tzuyu, mais sonolenta? Impossível, dei um sorriso ao ouvir sua voz chamando meu nome.

 

- Oi bebê, espera um pouco que eu já tô indo. — Falei com minha boca totalmente cheia de pasta de dente.

 

- Que aconteceu com sua voz? — Disse ela um pouco assustada com minha voz.

 

- Isso se chama pasta de dente sua boba. — Falei já saindo do banheiro e indo em sua direção. Logo ela veio para mais perto de mim e tentou me beijar, mas eu me afastei. Ela me olhou confusa. — Você acha mesmo que vai me beijar com esse bafo de onça? Vai escovar esses dentes, anda vai!

 

- Ai agora magoou, eu tenho bafo? — Ela assoprou suas mãos e cheirou as mesmas, o que me fez rir.

 

- Tem, assim como todo ser humano que acorda às 6 da manhã. Agora anda logo. — Ela se levantou e dei um tapa em seu bumbum, o que a fez soltar uma leve risada.


...

 

Tzuyu P.O.V


Sana contou para as meninas o que eu havia feito no sábado e elas falaram coisas como ''awwn que fofo'' etc etc, e eu só me enchia de vergonha enquanto Sana esbanjava alegria.

- Por que a Jungyeon não é assim? Aff. — Nayeon bufou.

 

- Digo o mesmo com a Chaeyoung. — Mina concluiu.

 

- A Momo já fez algo parecido, só que ao invés de cantar ela me convidou pra dançar. Acho que foi uma das melhores noites da minha vida, inclusiva Hirai, porque nunca mais fez isso? — Dahyun começou a fuzilar ela com o olhar então Momo abraçou Dahyun por trás e repousou sua cabeça no ombro dela, o que fez Dahyun corar e também acho que fez esquecer o que ela tinha acabado de falar.

 

- Ihh gente, olha quem resolveu aparecer.. — Nayeon disse apotando para a entrada do colégio, era Jihyo. Porém dessa vez ela não estava acompanha de ninguém, seu olhar parecia sério e focado o que me fez ter um pouco de receio.

 

- Só espero que ela não arme nada dessa vez. — Falei e logo depois abracei Sana de lado e depositei um beijo em sua testa.

 

...

 

 

 

Nossas aulas já tinham acabado e por alguma bênção Jihyo não tinha aprontado nada — pelo menos até agora — então eu e Sana nos despedimos das meninas e começamos a ir para casa. Só que no trajeto eu pude notar um carro muito suspeito atrás de nós. Eu não sei ao certo se ele estava nos seguindo mas ele estava em uma velocidade muito baixa para alguém que iria passar por uma rua totalmente sem curvas, até que eu resolvi me manifestar.

 

- Amor sem querer te assustar mas você não acha que esse carro atrás de nós tá muito estranho não? — Falei em sussurro para que o motorista não ouvisse.

 

Sana olhou para trás e percebeu o carro e logo voltou sua visão para frente e confirmou com a cabeça o que eu tinha perguntado. Na minha cabeça só passou que poderia ser Jihyo ou o Jungkook aprontando mais uma.

Até que o carro finalmente acelerou mas não necessariamente para rua mas sim em nossa frente, quase passando por cima de mim. Eu fiquei muito assustada mas logo me reconpuz e comecei a falar.

 

- Tá maluco cara?! — Falei e semicerrei meus olhos para poder enchergar melhor quem estava no carro. Porém nem precisei, o mesmo logo abriu a porta de seu carro e saiu de lá.

 

- Está pensando que se livraria de mim tão fácil Sana? Acha mesmo que eu não iria descobrir que você está em Seul? Nunca ouviu o ditado de que mentira tem perna curta? Pois bem, eu tenho uma pequena proposta pra você, entra no carro e conversamos em casa.

 

Eu não conhecia aquela voz, não era nada familiar pra mim mas eu rapidamente olhei para Sana e ela estava paralisada, eu só pude notar que seus olhos estavam cheios de lágrimas prontinhas pra cair, eu voltei a olhar para o homem que eu ainda não estava conseguindo reconhecer, a iluminação do lugar não ajudava e mesmo que ajudasse acho que de fato eu não conhecia aquele cara.

 

- Sana o que aconteceu? Quem é esse homem? —  Coloquei minhas mãos em seus ombros e comecei a olha-la na intenção de que ela olhasse pra mim também, mas foi em vão; ela só tinha aquele olhar de medo e só conseguia olhar para aquele maldito homem.

 

- É m-m-meu pai... — Sua voz quase não saiu por conta do medo e claro, de suas lágrimas, eu rapidamente olhei para o homem novamente e finalmente pude entender do porque o homem ter falado coisas como ''em casa conversamos'' eu não me abalei com a presença dele ali, pois eu sempre estive ciente de que a mãe de Sana não iria conseguir manter aquele segredo por muito tempo, e também pelo simples fato de que uma hora ou outra ele iria acabar descobrindo onde nós estávamos, e eu só tinha que estar pronta para tentar rebater tudo que aquele homem estava pronto a dizer.

 

Eu não sei se estou pronta. Mas eu preciso abrir os olhos desse homem para o bem de todo mundo.

 

E claro, para o bem de meu relacionamento.

 

- Então é o senhor? — Falei e fiquei na frente de Sana, o papo dele era comigo, eu tinha coisas a resolver com ele.

 

- Eu sou o pai dela, eu tenho mais direitos com ela do que você. Você não passa de uma garota imunda que não sabe o que quer! Eu me arrependo do dia que deixei você entrar em minha casa! — As palavras dele eram realmente fortes e de certa forma me abalavam, mas eu não poderia me dar por vencido, não agora.

 

- Pai não fala assim dela! — Os olhos marejados de Sana só aumentaram e agora além de deus olhos seu rosto também estava vermelho.

 

- CALA BOCA, VOCÊ VAI VIR COMIGO POR BEM OU MAL! — Ele me deu um empurrão o que me fez cair confesso que fiquei com raiva de mim mesma por ser fraca e não poder revidar contra ele.
Ele pegou Sana pelo braço com uma força que era claramente exagerada, ela começou a se debater para que ele a soltasse e ele agarrou ela com mais força mas dessa vez segurava em sua barriga e estava a levando em direção ao carro. Logo que percebi isso me levantei rápido e o empurrei fazendo-o soltar Sana.

 

- Você não quer que eu chame a polícia, quer? — Sana estava abraçada comigo, estava escondendo seu rosto em meus ombros e estava chorando bastante, eu apenas peguei minha mão e passei a mesma pelo seus cabelos lisos e sedosos na intenção de acalma-la mas no fundo sabia que iria ser em vão.

 

- Tire suas mãos dela... — Ele disse se aproximando de mim e eu já sabia que coisa boa não ia vir, mas Sana saiu de meus braços e tomou minha frente, e começou a falar;

 

- Já chega... Já chega de ser apenas sua filhinha que te obedece! Coloca na merda da sua cabeça que eu já cresci o suficiente pra saber o que é bom e o que é ruim pra mim, eu já sei meus gostos eu já sei o que gosto e o que não me agrada, eu não sou mais uma criancinha que você tem total controle porra! E se caso eu seja uma ''aberração'' pra você, ótimo! Mas isso não vai mudar o fato de eu amar a garota com quem eu estou! Entenda que nada que você faça vai mudar o que eu sou pai! Nada.... — Ela disse em meio a muitas lágrimas que escorriam por seus olhos castanhos, eu apenas olhava aquela cena paralisada eu não sabia se começava a falar ou se apenas deixava Sana tomar controle da situação, até que resolvi ficar quieta por que apesar de tudo, ele é e sempre vai ser o pai dela então apesar da pessoa que ele é, eu tenho que ter respeito.

 

Ele não falava nada, apenas olhava Sana ainda tentando colocar tudo aquilo em sua mente, parecia bastante confuso e eu só me pergunto; será que finalmente ele vai entender?

 

- Tudo bem, se é assim que você quer.. Sana como você quiser... Eu não vou mais ligar pra você. Já pode se considerar ''sem pai'', a partir de hoje eu não vou mais atrapalhar sua vida. Enquanto a você Tzuyu, eu só espero que cuide de Sana.

 

Ele não parecia dado por vencido mas eu espero que eu possa acreditar na palavra dele, de verdade. Logo entrou em seu carro e ligou o mesmo, saindo de perto de nós e seguindo o trajeto que deveria ser a casa de Sana, ou melhor, a ex casa de Sana.

 

- Me desculpe por essa confusão e-- — Ela me interrompeu com um beijo totalmente profundo e apaixonado, ela colocou seus braços sobre meus ombros e eu coloquei minhas mãos sobre sua cintura.

 

- A partir de agora, ninguém irá nos atrapalhar. — Ela disse e pegou em minha mão e eu as entrelacei e fomos pra casa.

 

 

Eu só espero que dessa vez nós realmente estejamos livres de qualquer problema.
    

 

 

 


Notas Finais


entãaao gente, eu comecei uma nova fanfic, e espero que voces possam dar muito amor a ela para assim eu poder continuar a escrever sempre pro cês. Aqui o link caso queiram dar uma olhadinha e me ajudar ---------> https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-twice-wild-5954403



amo vocês ♥


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