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História Love lives on next door | Dofia - 039


Escrita por: fckszombie

Capítulo 40 - 039


Fanfic / Fanfiction Love lives on next door | Dofia - 039

Sofia 

Estava exausta aquele dia, além da correria com as gravações, o elenco ainda teve que se desdobrar para uma sessão de fotos que parecia interminável, iriam usar para começar a divulgação da série, então precisamos fotografar em diversos cenários, com diversos figurinos, maquiagens diferentes e luz natural em horários diferentes, logo, o dia foi produtivo mas caótico, ainda assim, não o bastante para me derrubar ao voltar para "casa".

Eu não sei o que tinha de estranho naquele apartamento, era um lugar excelente claro, amplo, arejado e discreto, ainda assim, algo ainda parecia faltar, não tinha cara de "lar", eu não sabia se o problema era do imóvel, ou meu, se era a falta de Paulina, ou a incógnita com Dove, mas algo não estava certo e me deixava estressada.

Sem conseguir dormir pra relaxar um pouco, ainda que não fosse noite, eu preparei um chá , tomei um bom banho e pensei em ficar estudando meus scripts, prendi todo o meu cabelo num coque alto e rodei a casa até finalmente achar os meus óculos, depois de várias tentativas de começar as leituras e me perder nos parágrafos mil vezes, eu desisti, não estava conseguindo me concentrar, algo estava errado, eu me sentia ansiosa.

Tentando um outro tipo de leitura, eu me concentrei num livro que gostava, e apesar de me perder algumas vezes, por já conhecer a história eu continuei lendo, até o interfone me interromper, estranhando o horário e sabendo que não pedi nada, pensei em não atender mas a curiosidade falou mais alto

– Pois não?

Senhorita Carson, lhe procuram na portaria

– Paulina está aí? Mas eu não deixei a entrada dela liberada?

A entrada da senhorita Paulina está liberada, mas não se trata dela, a moça se identificou como Dove Cameron — meus olhos se arregalaram e meu coração quase sai pela boca

– Me desculpe, quem?

Dove Cameron, foi o que ela disse! É uma moça loira e bem bonita, está num carro preto que eu nunca vi por aqui antes, diz conhecê-la e quer vê-la ... senhorita Carson, ouviu o que eu disse? — perguntou depois que eu ainda em choque, permaneci em silêncio — senhorita?

– Perdão, estou aqui, mande-a subir, sim?

– Perfeitamente

Minutos se passaram desde que eu houvera liberado a sua entrada e até então a mulher ainda não havia batido em minha porta, o meu coração parecia querer pular fora do peito, e minha respiração estava um tanto descompassada, andando de um lado a outro na sala, eu já roía o canto de uma de minhas unhas, e já houvera desfeito o penteado quando nervosamente passei as mãos pelos cabelos, largando-os desalinhados, ao que pareceu uma eternidade depois, ouvi a campainha e disparei em direção à porta como um raio, abrindo-a um tanto afobada e dando de cara com uma Dove aparentemente nervosa.

Nós nos olhamos nos olhos por longos segundos e ninguém se atreveu dizer nada naquele momento, eu olhei-a de cima a baixo, como se checasse que a mulher estava mesmo ali, segura e bem, e mesmo constatando isso, meu coração não desacelerou, vi quando o peito de Dove se inflou quando a mulher respirou fundo e acompanhei com seu movimento, dando um passo à frente, chegando mais perto de mim, a loira estendeu em minha direção uma pasta

– O que é isso?

– O motivo do meu sumiço — peguei a pasta de sua mão apenas para jogá-la em cima de uma poltrona e puxar a mulher para os meus braços

Naquele momento, eu não queria saber porque a Dove tinha me deixado no nosso pior momento, no porque ela tinha sumido no mundo e me deixado no escuro, em como eu descobri pela mídia e não pelos seus lábios que ela estava na cidade do cara que me deu uma surra enquanto eu estava quase arrancando os meus cabelos fora em preocupação, nada me importava, além do fato que a mulher que eu amava, estava ali, sã e salva, parada na minha porta.

Envolvendo a mulher entre os meus braços eu me mantive firme, até sentir a força com que ela me abraçava de volta e o soluço que deixou sua garganta, naquele momento, eu desabei com ela, e apenas nos arrastamos para dentro do apartamento, fechando a porta atrás de mim de qualquer jeito com o pé, nós continuamos abraçadas,  chorando juntas e externando toda a dor que aquela separação havia nos causado, o choro de Dove era quase compulsivo, o que me deixou da mesma forma, nos guiei até o sofá, sentando e puxando a mulher para mim, fazendo-a sentar ao meu lado e tomando-a em meus braços. Não tenho ciência do tempo que se passou até ambas nos acalmarmos, e quando isso aconteceu, eu finalmente encontrei as íris verdes de Dove, tomadas pelo vermelho de seu choro, me encarando desesperadas

– Eu juro que posso explicar — foi a primeira coisa que ela disse e eu quase sorri mas me contive

– E você vai, mas venha comigo, você precisa tomar uma água e respirar um pouco — em silêncio ela me acompanhou até a cozinha, servi-lhe um copo d'água e lhe entreguei, estranhamente quieta a loira tomou longos goles, tentando controlar a própria respiração, depois de também tomar um pouco d'água eu me permiti analisar a mulher, e Dove não me parecia muito bem, seus olhos tinham escuras olheiras, entregando que a muito a mulher não dormia bem, a ausência de maquiagem só deixava mais evidente, também parecia ter perdido peso e aquilo deu um estalo de preocupação em minha cabeça imediatamente — como descobriu onde eu estava? Como chegou até aqui?

– Paulina me deu seu endereço e eu vim de carro

– Você veio dirigindo de LA até aqui? — a surpresa com certeza se fazia presente em minhas feições

– Sim, eu não quis causar mais confusão, caso eu fosse pega no aeroporto, enfim, Sofi, precisamos conversar

– Eu ... sim, nós precisamos, mas Dove, você precisa descansar

– Não, eu não preciso, eu preciso aclarar as coisas, por favor Sofi — suspirei pesado e assenti

– Tudo bem, venha — voltamos a sala, Dove se acomodou numa poltrona e eu sentei-me no sofá, novamente a loira me entregou a pasta em silêncio, e dessa vez sem questionar eu abri e comecei a analisar os documentos que haviam ali

– Eu queria manter você o mais afastada possível disso, Paulina e eu entramos em contato com seu advogado, e ele nos orientou que poderia resolver as coisas por você se tivesse uma procuração, nós concordamos, ele redigiu o documento e Paulina ficou responsável por conversar com você sobre ela, mas como você assinou e sequer questionou, nós resolvemos deixar assim

– Eu assinei uma procuração? — perguntei largando a pasta

– Sim, dando plenos poderes ao advogado para cuidar desse caso em específico,  e não se preocupe, eu pedi para o meu advogado revisar e estava tudo certo

– E Paulina concordou com isso?

– Lina estava tão desesperada quanto eu para resolver as coisas Sofi, nós só queríamos pôr um fim nisso tudo

– Tá, isso eu entendi, o que eu não entendi foi porque cargas d'água vocês decidiram agir pelas minhas costas! Por Deus, o que vocês tinham na cabeça?

– A Paulina viu a irmã depois de uma surra, e a ponto de uma tragédia maior acontecer, eu vi a mulher que eu amo, sendo agredida pelo meu ex no meu lugar, tentando defender a mim, tomando pra si consequências que não deveriam, você não merecia, porra Sofia você não merecia aquilo, eu não pude suportar — Dove desabou num choro quase compulsivo novamente, e refletindo suas palavras, fazendo o possível para me colocar em seu lugar eu percebi, depois desse tempo todo, que por mais que eu não concordasse com as atitudes da mulher, se eu invertesse a situação, não saberia como reagiria, e isso por si só, me tirava qualquer resquício de poder para julgá-la — eu nunca me senti tão pequena, tão inútil, tão ... e-eu quase... eu podia ter perdido você Sofi, eu podia mesmo ter perdido você e eu não soube lidar com isso! Eu só... eu senti tanta culpa, tanta culpa! Eu queria resolver tudo, eu queria apagar o Thomas da existência, e eu não podia arriscar te levar junto e correr o risco de nos expor, de expor você desse jeito pra mídia! Você tem um bom histórico, você é uma boa pessoa Sofi, eu só... eu não sou tanto assim, eu fui covarde ao esconder o que sentia por você, eu brinquei com os sentimentos de alguém, ele queria me pedir em casamento, e eu esse tempo todo que estive com ele, bom, não estava cem por cento, eu me sinto suja, não fui totalmente transparente e isso não foi justo com nenhum de vocês dois, não estou justificando o que ele fez, ele foi covarde, transformou-se num monstro, mas apesar de todos me dizerem o contrário, eu não consigo tirar da cabeça que eu criei esse monstro! Eu estive com ele por anos, e nunca o vi daquela forma... é tudo culpa minha, é culpa minha, ele tem razão, eu não mereço você, eu não sou boa o bastante

– Já chega! — interrompi-a e Dove me olhou cabisbaixa e chorando copiosamente achando que eu estava brigando com ela, ao contrário disso, puxei-a para o sofá que eu estava, fazendo com que se sentasse ao meu lado, e se acomodasse em meus braços, eu odiava vê-la daquela forma, Dove estava completamente quebrada, completamente exposta e completamente vulnerável, apertei-a em meu peito, uma das mãos firmes em suas costas e outra emaranhada em seus cabelos, fazendo-lhe um carinho terno — eu não quero ouvir mais uma palavra sua se você vai continuar se ponto pra baixo dessa forma Chloe!

– Mas é, é verdade

– Não, não é! Olhe pra mim — ela se negou e eu levantei seu rosto, segurando-o para que ela não desviasse os olhos dos meus — você é uma das pessoas mais maravilhosas que eu já conheci na vida Chloe

– Não sou

– Você é

– Você estaria melhor sem mim

– Não estaria melhor, só seria mais fácil — ela não retrucou mas vi em seus olhos que ela estava convencida de suas próprias palavras, ela olhou em volta e eu acompanhei o seu movimento curiosa, ela novamente pegou a pasta de documentos, estendendo-a para mim, mas eu não peguei

– Ele está detido, eu o processei nos Estados Unidos e levei o caso as autoridades da Escócia, pegaram meu depoimento, o de Boo e Paulina também, também usei as imagens das câmeras de segurança, aqui também tem uma ordem de restrição, ele não pode se aproximar de nós, nem de você nem de mim, por alguns anos, eu teria ficado lá até o julgamento mas eu não aguentava mais meu amor, eu não aguento mais ficar longe de você, e te escondendo as coisas, te deixar pensando coisas erradas ao meu respeito, e sendo a única culpada por isso porque não consigo me abrir com você como deveria, eu morro de medo Sofia! Morro de medo de perder você depois de ter tido você por completo, e aí eu dou mancada, eu ainda preciso amadurecer muita coisa, desconstruir muita coisa, mas eu não quero abrir mão de nós, eu ... lembra de quando estávamos em Buenos Aires? — assenti e meu coração disparou com as lembranças — eu te pedi que prometesse que não esqueceria o que encontramos naquele quarto, e eu te peço agora, por favor, se lembre...! Eu fui até lá porque eu queria vê-lo, confrontá-lo, fazê-lo pagar por tudo que nos fez passar, sinto muito que meu encontro com Rachel tenha te feito ter outra visão disso, eu não posso te culpar, a culpa é minha, eu te deixei no escuro e eu entendo que te magoei, que te deixei triste, até vou entender se você não quiser mais nada comigo, também peço desculpas pelo transtorno que causei entre você e Lina, meu pedido de segredo a ela deixou vocês duas numa situação atípica e eu soube o quanto isso afetou a sua irmã, por Rao, eu sinto muito por tudo isso Sofs, eu só queria resolver tudo e estar livre para começar de novo com você eu só não contava que o processo demoraria tanto e seria tão doloroso... — respirei fundo e voltei a analisar os documentos

Dove afastou-se de mim, respeitando o meu espaço, eu li rapidamente algumas folhas, a que mais me interessou foi a ordem de restrição contra ele, favorecendo a mulher, sequer li a minha, todo o resto era muito técnico e eu pouco estava afim de ler aquilo tudo, respirei fundo e fiquei encarando um ponto fixo qualquer na parede, permitindo-me absorver toda aquela informação, e me perdendo em minha própria bolha a ponto de não perceber que Dove já perambulava pela sala, com as mãos no cabelo, andando nervosa

– Por favor Sofi, diga alguma coisa nem que seja pra me expulsar daqui

– Dove, você podia ter me pedido ajuda nisso tudo, não precisava passar por tudo isso sozinha, não precisava ter sido tão doloroso pra nós duas, cara o que faz um relacionamento dar certo é dividir todos os momentos, não só os bons. Se você quisesse ir lá sozinha, eu provavelmente ficaria puta, mas iria respeitar e ao menos nos falaríamos sempre e não ficarmos nos tratando como completas desconhecidas, se não queria minha ajuda, okay, que pedisse ajuda de alguém, mas que fizesse tudo a panos limpos sabe? O que me magoou não foi você ter resolvido tudo sozinha, me magoou foi você não ter confiado em mim — levantei-me apertando com força a pasta em mãos, amassando a mesma e apontando em direção a mulher, que deu alguns passos pra trás — isso aqui? É o de menos, o que mais me preocupa, é isso aqui — apontei com o indicador seu coração e sua cabeça,  e vi a mulher fraquejar — você não pode fazer isso comigo Chloe, eu quase morri de preocupação! — ela abafou o soluço, colocando as mãos em frente ao rosto e vê-la daquela forma estava me matando, nós ficamos em silêncio novamente, agora Dove estava parada escorada na parede e eu andando pela sala sem saber o que fazer naquela situação

– Me perdoe — pediu novamente e eu olhei em sua direção, não lutando contra o impulso de abraçá-la e protegê-la de si mesma, pois eu tinha certeza que sua cabeça estava lhe sabotando naquele momento

– Você sabe que temos muita coisa a mudar não sabe?

– Eu sei

– E está disposta a isso?

– Eu estou disposta a qualquer coisa pra ter você Sofia, eu juro

– Bom, precisa começar me prometendo não fazer nada assim de novo

– Eu prometo — sua voz saiu abafada por seu rosto estar enfurnado em meu pescoço, beijei o topo de sua cabeça e lhe abracei mais apertado

– Quando saiu de casa?

– Ontem

– Chegou aqui com menos de vinte e quatro horas? Dove você não parou pra dormir?

– Ahn, bom, eu estava com pressa, fiz algumas paradas mas não dormi muito

– Mulher, eu não sei se te beijo ou te jogo da janela

– Ainda tenho chances de você me beijar? — o brilho que vi em seus olhos, deixou meu coração quente, pela primeira vez desde que chegara, a minha Dove estava de volta naqueles olhos, ainda que estivessem vermelhos

– Você tem grandes chances de eu te beijar

– E eu posso fazer isso agora? — perguntou encarando meus lábios e eu não me contive em fazer o mesmo, sentindo meu estômago revirar em antecipação, eu suspirei derrotada, não estava com humor ou disposição para arrastar aquele clima ruim por muito mais tempo, e aproximando-me dela, pousei as mãos em sua cintura, colando seu corpo ao meu

– Faça

Sussurrei com os lábios bem próximos aos seus, a respiração quente e levemente alterada da mulher batendo em meu rosto e me fazendo arrepiar pela ânsia de ter novamente seus lábios junto aos meus, e sem fazer desfeita, Dove levou as duas mãos a minha nuca, inclinando-se na ponta dos pés para ficar a minha altura, iniciando um beijo lento e casto, era inicialmente uma dança de lábios, se reconhecendo novamente, se acariciando novamente, como se fosse a primeira vez, senti os lábios volumosos e macios de Dove capturarem os meus entre eles, primeiro o superior, depois o inferior, mordiscando o mesmo e puxando-o entre seus dentes enquanto afastava o rosto do meu para olhar em meus olhos, a ponta da língua da mulher percorreu o contorno de minha boca numa lentidão torturante e eu senti meus joelhos bambos e as tais borboletas em meu estômago fazendo festa, por reflexo, apertei as mãos em sua cintura, cravando as unhas em sua pele, arrancando um pequeno arfar da loira e aproveitando a deixa para invadir sua boca com a língua quando encontrei seus lábios semiabertos, Cristo! Aquela mulher acendia até a minha alma só em deixar que eu a beijasse daquele jeito. Nossas línguas não travavam uma luta por domínio, elas conversavam, se exploravam, cada vez que a sua escovava a minha um arrepio longo e intenso corria por minha espinha, e eu tinha certeza que era recíproco, nós por fim, depois de minutos naquele beijo, perdemos o ar e nos afastamos apenas o bastante para encostar nossas testas, de olhos fechados

– Uau — sua voz estava levemente rouca e eu senti o meu ventre se remexer com o tom

– Eu estava com tanta saudade Chlo — admiti sem a menor vergonha

– Eu também estava meu amor

– Por favor não faça isso de novo, o que quer que tenhamos que passar, por favor, prometa que passaremos juntas

– Eu prometo, prometo falar com você o que quer que me incomode, prometo ouvir você, e não tomar nenhuma atitude ou decisão antes de ouvir sua opinião, eu prometo Sofi

– De verdade?

– De verdade — novamente eu tomei seus lábios com os meus, mas antes que o beijo ganhasse intensidade, o bem estar da mulher me incomodou

– Quando foi a última vez que você comeu, e dormiu? — ergui a sobrancelha quando ela me olhou entregando tudo — céus, você não tem jeito, venha, vou te mostrar o banheiro, você toma um banho enquanto eu preparo algo pra você comer

– Ah, qual é?! Não vai ter sexo de reconciliação?

– Chloe! — repreendi-a, sentindo meu rosto esquentar, lhe dei as costas para esconder que havia ficado sem jeito — está achando que vai me levar pra cama depois de ter me feito surtar por ter sumido por meses e ainda de bônus me deixar acreditar que tinha voltado com seu ex?

– Não precisa ser na cama

– CHLOE!

– Tudo bem, tudo bem, eu faço o que você quiser... mostre-me o banheiro então — seu tom de voz era bem mais leve, completamente oposto ao que ela tinha quando chegou, o que deixava o meu coração mais tranquilo, não tinha jeito, por mais que ela tivesse feito tudo da maneira mais dolorosa possível para nós duas, eu havia entendido suas motivações, afinal antes de qualquer coisa, ela era uma das minhas melhores amigas, eu a conhecia bem, eu sabia como pensava, e por mais que as coisas estivessem diferentes e confusas agora, aquela ainda era a minha pequena Chloe — mas deixei as minhas coisas no carro, preciso descer e pegar, estava nervosa e não lembrei de trazer

– Não tem que pegar nada agora, eu tenho roupas novas no closet, você pode pegar o que quiser

– Então tá, quer me mostrar o apartamento?

– Bom, se você quiser

– Precisamos conversar sobre essa história de você se mudar pra cá até terminar de gravar, Sofia isso leva pelo menos um ano!

– Qual o problema? Vai ficar com saudades?

– Você ainda pergunta?!

Rindo da cara emburrada que ela fez, eu segurei sua mão e lhe guiei num pequeno tour de reconhecimento do imóvel, terminando em meu quarto, onde mostrei o closet e o banheiro, saindo em seguida para que ela ficasse à vontade.

Percebendo a clara perda de peso da mulher, ainda que não tenha comentado, aquilo me preocupou, então tratei de fazer um jantar decente para ela, sabendo que ela demoraria no banho, depois de decidir o que faria e encaminhar os processos, eu organizei a mesa e abri uma garrafa de vinho, servindo-me uma taça em seguida, depois de colocar uma playlist de música instrumental pra tocar, eu voltei minha atenção ao fogão.

(...)



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