1. Spirit Fanfics >
  2. Love Maze >
  3. Capítulo 62

História Love Maze - Capítulo 62


Escrita por: Gi-Ka

Notas do Autor


Agradecemos aos leitores, todos que favoritam e comentam!!! \(@^0^@)/(づ ̄3 ̄)づ╭❤~

Para mais informações ou se quiserem bater um papo com as autoras,
nos sigam no Twitter: @giseledute | @isidoroka ;)

Capítulo 62 - Capítulo 62


 

Seokjin tinha o seu dia todo organizado. Pela manhã acordava e mandava mensagens para os namorados, depois ia trabalhar e nas quintas e por vezes, nos domingos, ia fazer o seu trabalho voluntário, onde sorria e se divertia com os senhores e senhoras do asilo. Ele amava tudo aquilo e se sentia muito bem, porém tudo mudou com a volta de Jaehwan na sua vida. Agora, estava tudo confuso e fora do lugar.

Então, Seokjin agora acordava e averiguava se tinha alguma mensagem de Jaehwan — o que sempre tinha —, a diferença é que essas mensagens não deixava o seu coração feliz como as dos seus ex-namorados, na verdade, deixava-o enjoado e entristecido. Então, depois ele ia se arrumar para o trabalho e aproveitava para tirar uma selfie para o loiro, que sempre pedia para “vê-lo”. Em seguida seguia para o trabalho sem vontade alguma e à noite, passava com Lee. Todos os dias. Não havia mais trabalho voluntário e nem um dia só para ele, não havia nada. Kim sentia-se miserável.

Por algum motivo, naquela quarta-feira, Seokjin vomitara quase todo o expediente. Talvez tivesse sido a comida que pedira por telefone na noite anterior, ou seu corpo pedindo ajuda, de qualquer maneira, sua supervisora se compadecera e o mandara para casa. Ele nada avisou a Jaehwan, aproveitando as horas extras para tentar descansar ou então descobrir como acabar com o advogado. A divindade sabia como estava pesquisando em como se livrar daquela situação.

Assim, quando ele se sentou no sofá, pensando em como queria ter um gato para abraçar e talvez chorar suas mágoas, tocaram a campainha. Ele choramingou e não se mexeu. Jaehwan nunca o deixaria em paz?

— Por que você tocou a campainha? Você não disse que tinha senha.

— O quê? Achei que pelo menos podia fingir educação, né?!

— Abre isso logo, Yoon! Hyunki precisa trocar a fralda.

O assistente social escutou os murmúrios pela porta, mas sua mente estava cansada. Ele queria chorar e talvez ficar por ali até estar longe daquele pesadelo, então nem se mexeu, mesmo escutando os sons de alguém digitando a senha. Provavelmente era Jaehwan, nem se importava mais.

— Oh, ele está morto?!

— Jin! Kim Seokjin!

O homem sentiu alguém o segurou pelos ombros e o sacudir e então abriu os olhos um pouco confuso e zangado. Será que não teria um único momento de paz? E então ele encontrou as orbes castanhas e preocupadas de Yoongi.

— Yoongi?

— Oh, céus! Você está pálido para porra!

Yoongi estava nervoso, era óbvio agora.

— Pega sal para ele, Yoon — Hoseok logo disse, colocando o carrinho no melhor lugar que encontrou na sala. — Coloca debaixo da língua dele, também traz água — ordenou. — Jin, onde posso trocar a fralda do bebê?

 O assistente social piscou confuso, fitando o carrinho e depois Hoseok.

— Por quanto tempo eu dormi?

—  Do que você está falando, Jin?

— Desde quando vocês têm um filho?

 — Para de graça, Jin! Isso é jeito de falar do teu afilhado?

— O quê?!

Jung riu da face assustada de Seokjin, com a raiva que estivera guardando dele por magoar Namjoon e Jimin se dissipando. Kim parecia mal naquele momento e então somente quis entender o porquê de tudo aquilo estar ocorrendo. Mas, os pensamentos do ruivo logo tiveram uma pausa quando Yoongi voltou da cozinha com sal e água para o amigo.

— É o sobrinho de Yoongi, Jin. Hyunki diz ‘Oi’ pro tio Jin… — Hoseok já tinha a criança no colo, mas ele não fez nada além de fazer um som de reclamação. — Ele ‘tá com a bundinha suja, tadinho.

Seokjin concordou com a cabeça, ainda tonto.

— Pode trocar no meu quarto. Ou no banheiro... Use o melhor lugar…

Hoseok concordou, pegando a bolsa do bebê e sumindo no corredor, deixando para trás um Yoongi preocupado, mas não muito simpático.

— Tome essa água toda.

— Eu só vou vomitar de novo.

— Toma logo, Jin. Só que devagar — Yoongi explicou retirando um comprimido da cartela. — Aqui, para enjoo. Toma.

O mais velho suspirou pesado e acabou tomando. Ele se sentia mal de qualquer maneira, então talvez o remédio fosse necessário.

— Você comeu algo estragado?

— Acho que sim — explicou, terminando de beber a água. — Obrigado.

Yoongi suspirou pesado, deixando o copo na mesinha de centro e então buscando as mãos do melhor amigo enquanto se sentava de frente a ele.

— Jin, o que está acontecendo? — Yoongi esperou Seokjin responder, mas quando ele não o fez continuou. — Eu encontrei Jaehwan hoje.

— O quê?! O que ele fez?! Ele te machucou?!

O moreno não precisou saber de mais nada para entender o que estava acontecendo.

— Não, mas ele te machucou, não foi? — Min questionou, preocupado. — O que ele te fez, Jin?

O mais velho deu um sorriso estranho.

— Quê? Nada! Ele não me fez nada.

— Jin…

— E-eu sei que vocês não gostam dele, m-mas nós voltamos… É o c-certo, okay?

— Quem você está tentando enganar, Seokjin? A mim ou a si mesmo? — Yoongi sorriu fracamente, levando sua mão agora ao rosto do amigo e afastando com cuidado uma mecha de cabelo. — Ei, você lembra quando prometemos que não importava a merda que a vida nos jogasse, nós poderíamos contar sempre um com o outro? Então, você pode sempre contar comigo.

Seokjin sentiu seu coração disparar e então falou.

— Ele esfaqueou Jimin e estava ameaçando todo mundo que eu amo. E-ele tinha alguém no quarto com Jimin! Jaehwan é completamente louco, Yoon!

Yoongi ficou sem reação por alguns segundos, pois sua mente não processou direito a informação. Era demais. Então, em seguida, quando tudo o atingiu de uma vez, o professor pegou o telefone e o colocou no ouvido.

— Q-quem v-você está l-ligando?

— Para a polícia, óbvio.

— Não! — Seokjin gritou, estapeando o telefone da mão do moreno. — Não, não, não! Ele vai machucar vocês! E-eu posso fazer isso! E-eu vou dar o meu jeito de me livrar dele. S-só preciso pensar, okay?!

Min se levantou, indo ao telefone outra vez.

— Você não vai dar jeito algum! Ele não vai machucar ninguém se estiver na porra da cadeia, Jin! — Min bufou. — Esse babaca será preso por uma porrada de coisa, não se preocupe.

— Não!

Outra vez, Yoongi teve o telefone estapeado da mão, mas quando foi tentar pegar, Seokjin se jogou contra ele para que não fizesse tal coisa. A verdade, é que o mais velho nem pensava ao certo no que fazia, somente sabia que tinha que defender as pessoas que amava, incluindo Min.

— Jin, por favor!

— Yoongi, não! E-ele realmente… Ele quase matou Jimin! Eu não posso deixá-lo machucar outra pessoa por minha causa! E… E ainda tem Namjoon!

— Para com isso! Esse desgraçado vai para a prisão!

— Não, não! Eu não tenho como provar nada! — disparou o mais velho, agarrando os ombros do outro. — Será pior! Ele disse que se eu o denunciasse, o cara está pago para matar t-todo mundo! P-por f-favor, não! S-só vai embora. Pega H-Hobi e vai embora. P-Por favor!

Yoongi estava assustado, pois claramente Seokjin estava morrendo de medo, tanto que tremia dos pés à cabeça, o mais baixo então puxou o amigo para um forte abraço, escutando-o chorar baixo no seu ombro.

Os dois ficaram daquela maneira um tempo, até que Yoongi viu Hoseok voltando com Hyunki adormecido no colo e o levando diretamente para o carrinho. Min aproveitou para fazer com que Seokjin fosse para o sofá, onde ambos se sentaram em silêncio, o mais velho logo secando o rosto para disfarçar o seu choro.

Hoseok fitou o namorado em busca de respostas, mas Yoongi somente fez uma expressão de sofrimento, então o ruivo foi até a cozinha e voltou com um copo de água, esperando que isso ajudasse o amigo naquele momento. E, aos poucos, ajudou.

— O-obrigado — murmurou o mais velho após tomar toda a água. — V-vocês são bons amigos, mas é melhor irem agora.

O ruivo estava pronto para reclamar quando sentiu a mão de Yoongi na sua. Jung suspirou pesado e se sentou ao lado dele; provavelmente tinha mais naquela história e ainda não sabia por estar trocando a fralda do bebê.

— Eu posso contar para ele, Jin?

O mais velho somente sacudiu os ombros. Então, o mais baixo se levantou e chamou o namorado até o corredor.

— O que aconteceu com Jimin foi Jaehwan, Hobi. E ele vem ameaçando Jin, prometeu que… mataria a todos que ele ama se Jin o denunciar, tem um homem pago para fazer tudo, mesmo com Jaehwan na prisão.

Hoseok não podia acreditar naquilo. Parecia algo tão absurdo e o pior de tudo era Seokjin tendo que fazer sabe-se lá o que por causa de ameaças. Não era de se estranhar ele estar tão doente.

— Vamos tirar ele daqui agora! Ele não pode ficar nessa situação!

— Ele não vai, está com medo.

— Yoongi, não podemos deixá-lo aqui! Jaehwan é um psicopata! E se ele matar Jin? Céus!

Yoongi sabia daquilo, claro que sabia, mas também estava com medo de toda aquela situação.

— Eu não sei o que fazer! Ele não me deixa ligar para a polícia.

O desespero era palpável nos olhos do mais baixo e Hoseok somente o abraçou com força. Yoongi queria proteger o melhor amigo e iria dar um jeito disso ser possível.

— Vamos voltar para lá e tentar conversar com ele, ter alguma ideia, okay?

O moreno concordou e assim que voltaram encontraram Seokjin chorando, mas ele logo disfarçou, por mais que os outros dois tivessem visto.

— Desculpa por colocar vocês em risco.

O professor logo alcançou o sofá, puxando as mãos do mais velho contra as suas.

— Não é sua culpa. Nada disso é sua culpa.

Hoseok observou a cena com o coração apertado. Seokjin não merecia passar por algo tão brutal quanto aquilo.

— E-eu s-só q-quero que v-vocês f-fiquem b-bem. E-ele disse que iria o-os m-machucar. E-eu…

Shh… — murmurou Yoongi, outra vez abraçando o mais velho. — Tudo vai ficar bem.

O ruivo olhou em volta, tentando arranjar alguma ideia para ajudar o amigo. Mas, o que poderia fazer? Não era investigador e nem nada relacionado. Mas, precisava de um plano rápido. Assim quando nada encontrou na sala, voltou para a cozinha e foi direto na geladeira, observando que tinha algumas caixas de comida chinesa abertas. Então, ele se recordou do fato de Seokjin estar passando mal. O ruivo sorriu, pois, um plano formava na sua mente.

— Jin, Jin… — Hoseok voltou ao cômodo quase animado demais. — Ei, aquele homem ontem passou a noite aqui? Ele comeu com você?

Hoseok percebeu que o mais velho ficou com as bochechas coradas e tarde demais notou que Seokjin não entendera a pergunta dele.

— E-eu tenho enrolado ele quanto a isso, m-mas eu ainda t-tenho que b-beijá-lo… E-eu…

— Não, não! Jin, não é isso. — Hoseok engoliu a seco. Seokjin estava tendo que beijar Lee sem querer, aquilo era horrível. Como um homem daqueles poderia ser tão dissimulado ao ponto de que ele mesmo, anteriormente, acreditava que poderia ser uma boa pessoa? Se pudesse, voltaria no tempo e evitaria que Namjoon morasse junto com um ser tão horrível. — E-eu queria saber se ele comeu o mesmo que você!

O mais velho pareceu confuso, mas concordou com a cabeça.

— Ótimo, eu tenho um plano. — Hoseok sorriu fracamente, voltando a se sentar ao lado do namorado. — Yeonjin está com prisão de ventre, então eu tenho laxante na minha bolsa.

— Quê?! — Seokjin está confuso.

— Eu preciso que quando esse merda venha para cá hoje, você fale que passou mal e coloque o laxante na comida ou bebida dele. Quando o babaca começar a passar mal, você diz que foi a comida ruim.

O assistente social concordou com a cabeça, mas ainda estava bastante confuso.

— Okay, amor. Mas, por que disso? — Yoongi foi quem perguntou, igualmente sem compreender Hoseok.

— Eu tenho um plano — afirmou o ruivo. — Nós vamos te tirar dessa, Jin.

Seokjin encarou o ruivo e sentiu esperança. Talvez aquele pesadelo chegasse ao fim de uma vez por todas e somente a divindade sabia como estava pedindo por aquilo.

 

***

 

Kangdae entrou no escritório do presidente quando já passavam das vinte e uma horas. O trabalho estava pesado nos últimos dias, mas nem reclamava muito, pois em casa, as coisas estavam estranhas. Sua esposa falava somente o essencial com ele e seu filho não respondia a nenhuma mensagem. Para ser sincero, sua relação com Jungkook estava parecendo melhor do que todas as outras, o que era de fato alarmante.

— Preciso conversar com você, Kim.

— Sim, senhor Choi.

O homem era o presidente do país, aquele que diretamente o escolheu como primeiro-ministro e sim, tinha feito campanha com ele por anos, porém após um tempo começara a perceber algo oculto no mais velho, algo que parecia respirar com comentários com tons brincalhões ou então sorrisos que sumiam em segundos. Quando mais novo, considerava Choi um tutor e um exemplo, agora, queria aproveitar que o outro iria se aposentar, para se ver realmente livre dele.

— Eu reparei que você anda muito com aquele rapaz, o Jeon.

E você o persegue, Kangdae não conseguiu evitar de pensar.

— Ele é amigo de Tae, só estou sendo simpático.

— Levando-o para jantares também? Parece outra coisa.

O primeiro-ministro sentiu o pescoço esquentar. Como aquele homem poderia sugerir algo tão nojento! Mas então, antes de gritar, lembrou-se que toda situação era segredo, que ninguém realmente sabia que Jungkook era o seu filho. Ainda assim, tal pensamento do outro o deixara enojado.

— Ele é só um garoto — falou, aproveitando para cutucar o presidente com palavras ácidas. Sim, Jungkook era um só um garoto e não era ele que pedia pelo rapaz todas as vezes que queria café. — Por sinal, estão comentando sobre o senhor, presidente. Existem milhares de estagiários por aqui e não só Jungkook.

O homem pareceu achar graça na fala de Kangdae, tanto que girou a cadeira para um lado e depois o outro, com as mãos abaixo do queixo, como se soubesse algo que o outro político não sabia.

— Você lembra da mãe dele? Jeon Minah?

Como ele poderia esquecer? Foi o que o primeiro-ministro pensou.

— Sim, eu me lembro.

O mais velho sorriu, mas de forma quase falsa. O outro não gostou muito da visão.

— Ela vivia andando para lá e para cá com aqueles vestidos curtos e os sorrisos dela. Porra, aquela mulher era uma tentação.

Kangdae se remexeu na cadeira. Não estava gostando daquela conversa, sentia-se exposto de alguma maneira. Será que o presidente tinha conhecimento de algo e iria jogar isso na sua face? Sinceramente, esperava que não.

— Você lembra daquela noite que saiu o primeiro resultado da pesquisa do cargo que estávamos concorrendo e eu estava na frente? Lembra como bebemos?

— Lembro.

Foi nessa noite que Jungkook foi gerado, completou Kim na sua mente.

— Você caiu de bêbado naquele quarto de hotel. Eu e ela tivemos que te levar arrastados… Suas caras eram as melhores.

Kim franziu a testa. Ele não sabia daquilo.

— Eu não desmaiei.

— Desmaiou sim, ela até ajudou a tirar suas roupas para você não dormir de calça apertada.

Kangdae lembrava de ter acordado nu e tinha flashes da Jeon na sua memória, mas não sabia que tinha desmaiado, na verdade, ele calculou outra coisa. Agora, sua mente estava a mil, tentando juntar todos os pontos.

— E-eu… achei que ela…

— Ela o que? — o mais velho questionou.

— Acho… que lembro dela tirando minha roupa.

— Não disse? Foi engraçado.

Mas ela só tirou minha roupa? Não haviam transando? Durante todos aqueles anos, tinha pensado que era o que tinha ocorrido e ficara cheio de culpa. Deveria perguntar para o presidente a verdade?

— E-eu não estou entendendo onde o senhor quer chegar.

— Oh, claro! — Outro dos seus sorrisos falsos teve vez e Kim engoliu a seco. — Naquela noite eu a acompanhei até o quarto que ela estava hospedada e… você sabe…

A fala era sugestiva, mas Kangdae queria ter certeza.

— Sei o que?

— Você quer os detalhes? — Choi levantou uma das sobrancelhas, com um sorriso de lado. — Nós fodemos. Mais de uma vez. Várias e várias vezes e continuamos até que ela pediu demissão.

Eu pensei que ela tinha pedido demissão por minha causa, Kangdae pensou, chocado. Nós não dormimos juntos?

— E-eu…

— Estou te falando isso porque estava olhando o currículo daquele garoto e pela idade, eu tenho certeza que ele é meu.

Kangdae arregalou os olhos.

— C-como assim?

— Nossa, você está agindo como um idiota hoje — resmungou Choi, suspirando cansado. — Jungkook é meu filho.

O primeiro-ministro sentiu o ar faltar em seus pulmões e quase correu para fora da sala para ligar para o seu filho. O loiro não precisaria mais chorar por estar apaixonado pelo irmão, porque Taehyung e Jungkook não eram irmãos.

— Que cara é essa?!

— O-oh! E-eu só… hm… estou pesando no caso disso vazar, senhor. É ruim para a sua imagem…

O homem riu secamente.

— Não é pior do que o fato de eu estar morrendo.

 As palavras demoraram um pouco para fazerem sentido para Kim.

— O quê?! Do que o senhor está falando?

— Estou com câncer no fígado e nenhum dos meus filhos é compatível — afirmou o homem. — Então, eu preciso que você invente uma campanha de doação de sangue por aqui para podermos saber se o garoto é compatível ou não comigo. Se for, eu fico vivo, se não…

— Fica vivo como? O senhor não pensa nem por um segundo naquele garoto?! E se ele for seu filho? Já pensou no baque?! No trauma?! O que espera com isso? Que ele simplesmente pule na primeira mesa de hospital e te dê um pedaço do próprio fígado?! O que o senhor já fez por ele?!

Kangdae puxou o ar com força, nem percebendo como estivera prestes a surtar durante todo aquele tempo na sala.

— Ele é adulto.

— Ele é um jovem adulto! Ele mal completou vinte e dois anos!

O presidente suspirou cansado, o que deixou Kim ainda mais irritado. Aquele homem era horrível! Como pudera considerá-lo amigo alguma vez na vida?

— Eu só preciso saber se o sangue é compatível, depois eu falo com ele, dou um carro ou um apartamento. Não faz diferença.

— Claro que faz diferença! Ele tem direito de saber quem é o pai dele!

Choi estalou a língua.

— Ele já tem um pai. O corno lá.

Kim o fitou, rindo sem humor.

— Se esse país soubesse a verdadeira cara do presidente que eles têm, ficaria horrorizado.

— Não se esqueça que você ajudou na minha eleição e reeleição de todos os cargos que concorri, também não se esqueça de quem o tirou do fundo do poço, Kangdae e de quem pode jogá-lo lá outra vez. Faça investigação que eu pedi. Fim de assunto.

Kangdae tinha tanto para falar naquele momento, mas ele somente se colocou de pé e saiu da sala de uma vez. Sua mente girava e nem soube ao certo como entrou no seu próprio escritório, mas assim que fez tal coisa, começou a arrumar suas coisas. Iria para casa, tinha que conversar com a esposa e com seu filho, talvez tudo voltasse ao normal outra vez.

Porém, assim que estava saindo da sala, sentiu o celular vibrar. Ele olhou rapidamente e viu “Jungkook” piscando na tela. Sem demora, atendeu.

— Alô?

— Pai, eu preciso na sua ajuda!

— Por quê?! Onde você está, meu filho? — Kangdae perguntou. Céus, será que o presidente já agira tão rápido? Não podia confiar mesmo naquele homem. — O que aconteceu?

A linha ficou muda por uns segundos e Kangdae quis berrar por respostas. Mesmo que tudo o que o presidente tivesse dito fosse verdade, já estava ligado aquele rapaz sem nem querer.

— Eu… preciso de um advogado. Um bom, pai.

— Como assim? Onde você está?!

— Um amigo meu está sendo ameaçado. O namorado do meu irmão! Eu preciso de ajuda!

— Okay, você está muito nervoso e eu não entendo nada. Onde você está? Eu estou a caminho.

— T-tudo bem. Eu passo o endereço por mensagem.

— Se cuida!

Kangdae respirou fundo e praticamente correu para fora do prédio. Ele somente esperava que estivesse tudo bem com Jungkook.

 


Notas Finais


Os leitores, Taekook e todo BTS descobrindo que Kangdae não é o pai:
- https://www.youtube.com/watch?v=WhSRSi1S65E


Gostaram do capítulo? Divulguem a fic!
E, por favor, deixem comentários com as suas opiniões; amamos lê-los.

~~

Pessoal, criamos perfils no Wattpad e no AO3. Seguem os links:
- https://www.wattpad.com/user/ficsGiKa
- https://archiveofourown.org/users/gika

Se quiserem mandarem mensagens para as autoras, seguem os links:
Gi: https://curiouscat.qa/gidute
Ka: https://curiouscat.qa/isidoroka

Leiam as AUs da nossa amiga Twitter: https://twitter.com/aateezing

~~

Até amanhã ;*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...