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História Love Maze - Capítulo 73


Escrita por: Gi-Ka

Notas do Autor


Agradecemos aos leitores, todos que favoritam e comentam!!! \(@^0^@)/(づ ̄3 ̄)づ╭❤~
Para mais informações ou se quiserem bater um papo com as autoras,
nos sigam no Twitter: @giseledute | @isidoroka ;)

Capítulo 73 - Capítulo 73


Taehyung percebeu que não estava com tanta raiva do pai quando o viu deitado com um livro no colo. O homem estava machucado, mas ainda sorria docemente como sempre fizera. Tinha feito uma ideia malvada do político na sua mente, contudo sabia que não era verdade, mesmo com os deslizes, Kangdae ainda era um bom pai e amigo.

— Filhinho, você voltou!

O estudante deu um sorriso, aproximando-se da cama e sentando ao lado dele com cuidado, observando a perna do pai enfaixada em toda a extensão.

— Está doendo muito?

— Não muito, meu anjo — disse Kangdae, com um sorriso aberto. — Como foi a viagem? Tirando o furto que vocês sofreram. Falando nisso, nós descobrimos que era uma criança qualquer mandando as ameaças para a campanha e Jimin… bem, foi aquele psicopata lá.

Taehyung deu um fraco sorriso.

— A viagem foi boa.

— É? E por que dessa carinha triste, então?

O mais novo sacudiu os ombros.

— A viagem não me ajudou muito a esquecer Jungkook — confessou Taehyung. — Quer dizer, tem um cara, mas… eu vi Kookie hoje e meu coração ainda parece aquela batedeira confusa.

— Cara? Que cara?

— Um que ajudou a gente por lá, ele é legal.

— Tenho certeza que Kookie é melhor que qualquer um.

Taehyung franziu a testa e sentiu como se o ar faltasse. Seu pai precisava falar daquela maneira? Precisava partir ainda mais o seu coração?

— Espera… — Kangdae falou, com um tom baixo. — Jungkook e você tiveram a chance de conversar?

— Não — o loiro respondeu simplesmente. — Ele deixou claro que não me quer dessa maneira, mesmo eu me humilhando… nem sei porque estou falando isso com o senhor, já que é tudo culpa sua.

O primeiro-ministro abriu e fechou a boca, mas nada chegou a falar. Seu filho tinha razão, era tudo culpa dele de certa maneira.

— Eu sei que você provavelmente nunca me perdoará por isso…, mas, só espera um pouquinho? Talvez o romance de vocês ainda dê certo.

— Como?! Por que ele já deixou claro que acha nojento a ideia de ficar comigo!

Kangdae ficou sem palavras, pela primeira vez percebendo o que aquilo significava. O filho havia proposto para Jungkook para namorarem mesmo com a possibilidade de serem irmãos. Seu coração se entristeceu no mesmo instante. Seus meninos não mereciam sofrer daquela maneira.

— Confia em mim, por favor? — pediu o político, com um fraco sorriso. — Eu prometo não o decepcionar outra vez.

Taehyung quis gritar, mas acabou concordando com a cabeça. O que diria afinal? Que estava com ódio do pai? Não era verdade de qualquer maneira. Ficara magoado e queria entender o porquê o destino tinha sido cruel, mas seu pai sempre seria o seu pai, um homem bom e que cometia erros como qualquer outro.

— Onde está mamãe? — questionou o rapaz, tentando mudar de assunto de uma vez. — Eu ainda não a vi…

— Ah, ela deu uma saidinha. Já deve estar de volta…, mas… hm… me fala desse rapaz aí, o da viagem. Você… gosta dele?

O mais novo suspirou pesado.

— Ele é legal, mas é só isso. Não sinto nada por ele, mas Hyungsik beija bem.

— Hyungsik? Park Hyungsik?

— Ai, não me diga que também é meu irmão?!

Os dois se fitaram por uns segundos e então riram. As coisas estavam voltando aos poucos ao normal.

— Ele é filho da rival da mãe de Jimin, né? Eu conheço de nome… Ele parece ser um bom rapaz — completou. — Meio velho para você…

— Hyungsik tem vinte e sete, pai…

— Como eu disse: meio velho… quase trinta!

— É? E qual seria a idade ideal para mim?

Kangdae pareceu pensar um pouco sobre aquilo.

— Uns vinte e um, vinte e dois, sabe? Parece o ideal para mim…

O loiro estalou a língua.

— Não sei porque o senhor está fazendo isso comigo — murmurou Taehyung, ficando de pé. — Nós somos irmãos, não é? Pare de me dar esperanças, isso dói. Eu só quero esquecer Jungkook de uma vez, não ficar alimentando algo que não vai acontecer.

E então uma outra voz se fez presente no recinto.

— Vocês não são irmãos.

Taehyung fitou a porta, percebendo que a mãe havia chegado e tinha um envelope nas mãos. Sua mente não entendeu ao certo o que ela estava falando, então negou com a cabeça, mesmo sem entender.

— O que a senhora disse?

— Que você e Jungkook não são irmãos. O exame deu positivo — a mulher concluiu olhando para o marido, e deixando Taehyung ainda mais confuso, pois era tudo muito contraditório.

— Merda…

— Do que vocês estão falando? Positivo não significa que ele é seu filho, pai?

— O exame não é com a amostra do seu pai, Tae. Jungkook é filho do presidente Choi.

— Como é que é?!

Kangdae sorria abertamente, o alívio tomando conta dele. Então, ele chamou o filho para se aproximar, pedindo para ele se sentar na cama. Taehyung fez isso, muito confuso com tudo aquilo.

— Depois de você viajar, Kookie começou o estágio na Casa Azul, certo? Então, o presidente, depois que o viu, não parava de o encarar e pedir para ele servir café. Meu instinto logo falou mais alto, eu não queria aquele homem perto de Jungkook! — O Kim mais velho respirou fundo, já ficando com raiva de toda a história agora que se lembrava dela. — Enfim, encurtando a história: Choi reconheceu Jungkook porque ele é a cara da mãe e depois me confessou que na noite que eu achei que… tinha acontecido… aquilo lá. É… Hm

— Que vocês transaram!

— Ai, é… Hm… — Kangdae pigarreou. — Na verdade, ela tirou minha roupa porque eu apaguei e dormir de roupa apertada faz mal, mas minha mente de bêbado pensou… que foi outra coisa.

Ahri estalou a língua.

— Resume isso, amor! — disparou ela. — Tae, a mãe de Jungkook tinha um caso com o agora presidente, não seu pai. E o exame confirmou tudo. Pronto, é isso.

— Ele não é seu filho? — Taehyung perguntou, confuso.

— Não!

— Então… Ele não é meu irmão?

— Não, Taehyung…

— Você tem certeza disso?

— Tenho. Você pode ir por favor atrás do meu filho e resolverem essa situação?

 — Não o chame de filho! — O mais novo puxou o ar com dificuldade, sentindo tudo à sua volta estranho. Ele escutara mesmo certo? Era aquilo mesmo?  — E-ele sabe? J-Jungkook sabe?

Kangdae projetou o lábio para frente.

— Tudo bem… Eu não o chamo mais de filho — disse o homem. — E sim, ele sabe. Jungkook estava esperando o resultado do exame…

O político não completou a fala, pois Taehyung correu porta afora, tão rápido que deixou os pais assustados para quando entenderam o que aconteceu, sorrirem.

— Ele me lembra você — Ahri murmurou, sentando-se ao lado do marido. — Você que é dos grandes gestos românticos.

Ele sorriu.

— Desculpa por te fazer passar por isso, meu amor — Kangdae disse, buscando a mão da esposa. — Essa confusão foi toda a minha culpa.

— Foi mesmo! — a mulher proferiu uma expressão irritada no rosto, mas seus olhos ainda mantinham o mesmo carinho de sempre. Kangdae não sabia o que havia feito para merecer alguém tão bom.

— Eu te amo, Ahri.

— É, eu gosto de você também.

— Ah! Ei!

Ela sorriu e o beijou, deixando que seus dedos brincassem com a bochecha do marido.

— Eu também te amo.

Os dois então se alinharam, torcendo para que seu filho também tivesse a oportunidade de ter um amor para si.

 

***

 

Taehyung não sabia para onde deveria ir, mas ainda assim correu escada abaixo e depois porta a fora, chocando-se contra Taekwoon sem conseguir parar.

— Ei, ei… Onde vai com essa pressa?

O loiro fitou o segurança, sacudindo a cabeça rapidamente.

— Jungkook! Eu vou atrás de Jungkook! — disse apressadamente. — Ele não é o meu irmão, Taek! Eu preciso ir atrás dele!

— Ele não é o seu irmão?!

— Taek, por favor!

— Okay, okay. Vamos!

O mais velho segurou no braço de Taehyung para seguirem em direção a garagem, mas o rapaz estava tão afoito que quase abandonou o segurança e foi a pé, por mais que fosse loucura, principalmente com a forte chuva que estava caindo. Mas, ele não se importava com mais nada, somente queria ver Jungkook e beijá-lo até não poder mais.

Assim que pode, Taehyung entrou no carro, ficando ao lado de Taekwoon quando esse acelerava, ganhando a rua logo em seguida.

— Para onde vamos?

Como se a realidade batesse em Taehyung, o loiro percebeu que não fazia ideia da onde o moreno estava. Kim se preparou para mandar uma mensagem, a procura dele quando viu uma notificação do seu pai.

 

Appa

 

Ele foi para o apartamento

dele.

Eu disse que tinha uma surpresa

a caminho.

Quando chegar, mande uma

mensagem para ele.

Fighting!

 

Muito obrigado, papai!

Você é o melhor!

 

(´▽`ʃ♡ƪ)

 

— Vamos para o apartamento de Jungkook!

— É para já!

Taekwoon acelerou e Taehyung torceu para que não demorasse muito para estar nos braços do homem que amava.

 

***

 

Quinze minutos depois, Taehyung via o prédio na sua frente e seu coração batia forte. Era só mandar a mensagem e pronto, veria Jungkook novamente. Tão certo quanto a chuva que caia do céu naquele momento.

— Uau…

— O que foi, garoto? — o segurança perguntou. — Perdeu a coragem?

— Não… eu nunca tive tanta certeza na minha vida… — Taehyung sorriu. — Meu coração parece que vai sair da boca.

— Então, o que está esperando para mandar a mensagem para Jungkook?

Ele não sabia, então somente pegou o celular e procurou de uma vez o contato de Jungkook. Seus dedos trêmulos antes de começar a digitar.

 

Kookie ♥

 

Jungkook…

Nós não somos irmãos.

Minha mãe buscou o

resultado dos exames.

 

Papai…

Quer dizer, seu pai

mandou uma mensagem

agora a pouco.

Mas, eu acho que não

faz mais diferença, você

seguiu em frente.

 

Eu nunca segui em frente!

Jungkook, como pode pensar

isso? Eu passei a viagem

toda somente pensando em você.

Eu pensei que éramos irmãos!

Então, eu não fui inocente, longe

disso. Queria te esquecer de vez,

mas foi impossível! Não dá!

 Então, se você me quiser,

eu também te quero.

Podemos voltar da onde paramos.

 

Podemos?

É o que eu mais

quero… Eu pensei

que você não me queria…

 

Jungkook, eu estou

apaixonado por você.

Eu te amo.

 

Oh, minha divindade!

Eu também te amo!

Onde você está?!

Kangdae falou que

tinha uma surpresa e só

estou esperando ser entregue,

mas assim que for, eu vou

até você.

 

Kookie…

Ah, meu Kookie…

 

O que foi? :o

 

A surpresa sou eu…

Eu estou aqui, na frente

do seu prédio.

Te esperando.

 

Tae…

 

Por favor, venha me buscar.

 

Oh, meu amor.

Eu estou indo!

 

Taehyung sorriu sozinho, sentindo as lágrimas vindo aos seus olhos. Jungkook estava indo o buscar. Finalmente, iriam ter um ao outro.

— Vai dar tudo certo, Tae. Vocês finalmente poderão ficar juntos.

— Obrigado por toda ajuda, Taek. Você é o melhor!

— Eu sei!

O loiro ia implicar com o segurança, quando ele viu Jungkook saindo do prédio, olhando de um lado para o outro, com o peito subindo e descendo ao tentar puxar o ar perdido na corrida. Taehyung então não esperou mais e saiu do carro, mesmo que a forte chuva parecesse cortar a sua pele com gotículas geladas.

O loiro sorriu quando os olhos arregalados de Jungkook finalmente o encontraram, tão cheios de surpresa, para então correr em sua direção. Kim sabia que poderia recontar aquele momento dali há muitos anos. Que se lembraria de cada detalhe. Se lembraria da chuva forte, das roupas que vestiam e da forma com que o mais novo o segurou pela cintura o erguendo do chão e tomando seus lábios em um beijo bruto, porém cheio de amor e saudades e certeza; certeza de que nada poderia impedi-los de ficar juntos.

O frio se tornou calor em pouco tempo, com as mãos de Jungkook possessivas contas os fios do seu cabelo já grudados em sua nuca e a boca sem muita delicadeza, que parecia querer o engolir de uma vez, com medo daquele momento acabar ou que abrissem os olhos e não passasse de uma ilusão. Mas aos poucos, quando o beijo foi demais, quando seus corpos exigiram oxigênio, eles se fitaram e perceberam que não era mentira, que realmente estavam ali, finalmente em um abraço e com a certeza de que poderiam ficar juntos.

— Eu te amo — Jungkook foi o primeiro a falar, sentindo que tinha que ser aquele que diria tais palavras. — Eu te amo mais d-do que posso f-falar, e-explicar...

Taehyung riu alto, se segurando ao mais novo com tudo o que tinha. Tudo o que queria escutar. Jungkook o amava e era tudo o que precisava e queria saber.

— Eu te amo — afirmou, afastando-se um pouco de Jeon, o suficiente para conseguir segurar aquele lindo rosto por entre as mãos, e ainda sentir os braços possessivos ao redor de sua cintura, e o fitar com intensidade, piscando algumas vezes para afastar as gotas de chuva. — Eu te amo.

— P-por favor, v-vamos subir? Está tudo arrumadinho…

Taehyung riu e não resistiu a selar os lábios do outro novamente, dessa vez rápido, agora com a adrenalina do momento se acabando, o frio estava voltando a tomar conta do seu corpo.

— Subam logo! Vão pegar um resfriado!

O mais novo arregalou os olhos para a figura de Taekwoon no carro, com o vidro abaixado e os observando, enquanto buzinava para chamar a atenção. O rapaz então percebeu que o homem tinha visto tudo e então o rosto queimou de vergonha.

— Taek, deixa de ser safado! — Taehyung disparou, também um pouco envergonhado.

— Subam!

— Vai embora!

O loiro riu, abanando uma das mãos, enquanto a outra segurava firme a de Jungkook que o puxava para o prédio.

O porteiro de Jungkook logo os fitou e o mais novo podia ver a grande interrogação na testa dele, mas o rapaz somente fez uma reverência rápida e seguiu para o elevador, dando risadinhas enquanto a grande porta se fechava. Quando estavam com um pouco de privacidade, Taehyung pegou a mão do mais novo e a beijou.

— Não somos irmãos — ele disse, como se ainda não acreditasse de fato.

— Não, mas… eu sou filho do presidente.

Taehyung arregalou os olhos, pela primeira vez percebendo a verdade naquelas palavras. Jungkook era filho do presidente do país!

 — Ele tem que te pagar todas as pensões atrasadas!

Jungkook fitou o outro e riu alto, puxando-o contra si e o beijando, não importando que havia uma câmera de segurança e que provavelmente o porteiro estava os vendo ali. Ele amava Taehyung e poderiam finalmente ficar juntos. Era tudo o que importava de verdade.

O beijo continuou quando as portas se abriram e eles quase tropeçaram para fora do local, seguindo com risadas até a porta de Jungkook, que rapidamente passou o cartão destrancando o local. Depois disso, a próxima coisa que o rapaz sentiu foram suas costas contra a parede do seu apartamento.

— Você finalmente será meu. Tem noção do quanto eu esperei por isso?!

— Esperou o que? Realizar sua fantasia sexual com o pedreiro gostoso? —  Jungkook implicou, puxando o mais velho pela cintura enquanto sorria, aquele sorriso de canto que deixava o loiro fora de si.

— Sim, estou doido que ele me dê marretadas com o grosso instrumento dele.

Jungkook riu alto, mas em seguida escondeu o rosto atrás das mãos. Seu coração dava pulos, principalmente porque o Taehyung na sua frente era aquele que ele se recordava, que fazia piadas e o fazia sorrir quando nem queria. Aquele Taehyung por quem se apaixonara perdidamente.

— Ei, baby… eu estou brincando… — Taehyung sorriu, beijando com delicadeza o pescoço do moreno, onde conseguiu alcançar pela posição. — Hm… por que não nos secamos primeiro? Eu entendo se você quiser conversar antes, né?

Sim. Jungkook queria conversar. Tinha tantas e tantas coisas para falar, mas aquele não era o momento. Precisava amar Taehyung primeiro. Precisava ter marcado em seu corpo e alma que tinha aquele homem para si.

— Depois…

Concluiu para então tomar os lábios do mais velho para si outra vez, enquanto deslizava as mãos pelo ombros do mesmo, puxando o tecido úmido do casaco que ele usava, e em seguida partia para retirar todas as camadas de roupas que o impedia de sentir o calor da pele de Kim conta a sua. Haviam esperado demais, agora seria o momento deles.

Os dois foram praticamente cambaleando para o quarto, batendo em paredes e móveis, dando alguns sorrisos enquanto se redescobriram em beijos.

— Minha cama… é de solteiro… — murmurou Jungkook, puxando o ar com força após o beijo.

— Melhor assim.

Taehyung então empurrou Jungkook contra a cama, vendo o mais novo se sentar com impacto, mas ficar parado no lugar. O mais velho sorriu, retirando a última camada de camisa e seguindo direto para a calça; a peça estava grudada em seu corpo e era desconfortável para retirar, mas conseguiu sem demora, ficando somente de cueca.

— Você é tão lindo… — murmurou Jungkook. — Eu estou sonhando, não é?

— Eu estou aqui… todo para você — afirmou o mais velho se colocando por entre as pernas do mais novo, segurando-o pelo queixo e se abaixando um pouco para conseguir beijá-lo, para então mover as mãos para se livrar das peças de roupa de Jeon.

Jungkook nem sabia o que falar, parte dele ainda estava aérea, como se tudo fosse muito bom para ser verdade. Estava realmente ali ou seria um sonho? Esperava que fosse real, se não poderia ir para o inferno, mas xingaria todas as divindades existentes.

— Por que você não se deita para mim, Kookie?

— O lubrificante está no banheiro…

Taehyung sorriu.

— Você não está muito apressado, amor?

— É a saudade…

— Eu acho que você apenas está arrumando desculpas para eu te comer…

— Oh, não… fui descoberto. — Jungkook riu. — Mas então, vai rolar ou não?

O mais velho sorriu, ajoelhando-se na cama e beijando o outro, que logo esticou os braços, enlaçando-os no pescoço do loiro. Tudo parecia tão intenso agora, mas ao mesmo tão perfeito. Jungkook não poderia pedir por mais.

— Ainda não precisaremos de lubrificante — garantiu Taehyung, terminando de deitar o outro na cama e tomando a posição por cima dele. O espaço era pouco, mas não parecia ser algo importante, não quando estavam juntos. — Tenho muito o que brincar com você, Kookie.

— Tae… — O mais novo quase choramingou, mas foi impedido de continuar pelos lábios do mais velho que o calou em meio a um beijo profundo e molhado. Não pudera dar todos antes, então faria isso agora, mesmo que passassem a noite inteira acordados, somente com beijos intensos. Ele não se importava mais com nada que não fosse Jungkook.

— Eu faço as regras, baby.

— O-okay…

O gaguejar de Jungkook foi música para os ouvidos de Taehyung, que desceu a boca para o pescoço do mais novo, deixando sua língua marcar pontos que ia beijar e sugar, não se importando com marcas, nada que o um corretivo não desse jeito. Mas, logo se cansou da região, principalmente ao perceber como os gemidos de Jungkook eram bonitos. Ele queria mais daquele som e sabia exatamente que parte do corpo tomar com a boca para que pudesse experimentar tal experiência.

Jeon arfou quando percebeu o outro levando a boca para o seu abdômen, contudo o loiro não parou ali, na verdade, continuou até estar com o rosto na altura da cueca do mais novo, com um sorriso de lado no rosto.

— Eu nunca te vi nu — comentou Taehyung. — Gostaria muito de mudar essa situação… — provocou o loiro, com os dedos já no cós da cueca do mais novo. — Posso?

— S-sim…

O moreno não queria gaguejar, mas seu corpo estava reagindo demais a tudo aquilo e antes que pudesse parar, já estava levantando o tronco para facilitar a retirada da cueca. Taehyung então parou no local, observando como o corpo do mais novo era esculpido. Os músculos pareciam do tamanho certo, no local certo, os gominhos desenhados do abdômen eram perfeitos e o pênis quase totalmente ereto do outro era exatamente como havia fantasiado, como imaginava que fosse desde que o vira sem camisa, ainda quando era somente o pedreiro na frente da sua casa. Parecia há tanto tempo, era um homem diferente naquela época, tinha com toda certeza crescido como pessoa.

— Gostou? — Jungkook perguntou em um tom baixo, cheio de receio.

— Você é o homem mais lindo que já coloquei os olhos — disse o mais velho, ajeitando-se da melhor maneira que conseguiu na cama, com a boca indo a coxa de Jungkook para ali deixar alguns beijos e leves mordidas, que o rapaz amou pela maneira com que gemeu. Taehyung voltou a levantar o rosto, com um sorriso travesso na face. — Você quer mais, Kookie?

— Tae!

O loiro sorriu outra vez, levando a mão ao pênis de Jungkook e brincando com a fenda da glande com o dedo polegar, fazendo o outro soltar um gemido baixo. O quarto já estava quente e Jeon queria mais, bem mais quente do que Jeon se lembrava que estava anteriormente.

Taehyung então ganhou gosto por brincar, usando o punho fechado para masturbar o mais novo vagarosamente, de forma que o outro sentisse cada momento, cada sensação que sua mão estava lhe passando. E Jungkook sentiu, todas elas. Desde a base até a glande, onde Taehyung ganhou gosto de usar a ponta dos dedos e até a unha para atiçá-lo. Jeon rebolou no lugar, choramingando com tudo aquilo.

— T-Tae… e-eu não faço sexo tem muito tempo, m-muito mesmo…

— O que você quer dizer com isso, baby? — Taehyung questionou inocentemente, com um sorriso de lado. — Eu preciso de uma explicação melhor…

Taehyung levou a mão livre aos testículos de Jungkook, apertando com cuidado, o suficiente para o moreno sentir pelo o seu corpo a sensação de orgasmo se formando. Jeon remexeu por inteiro, gemendo alto, então Kim largou o mais novo, com um sorriso no rosto.

— Onde está mesmo o lubrificante?

Jungkook choramingou apertando o rosto com as mãos, sabendo bem o que Taehyung estava fazendo. Então ele suspirou pesado, sentando na cama e empurrando o loiro de leve.

Taehyung se assustou com o gesto, logo preocupado de ter machucado de alguma maneira Jungkook, mas o rapaz sorriu quando ficou de pé.

— Eu vou pegar o lubrificante — disse Jeon. — Deita aí e tire essa cueca, não a quero quando voltar…

O loiro levantou uma sobrancelha.

— E desde quando você manda em mim? — implicou o loiro.

—  Eu não mando, mas seria muito bom ver o seu pau duro me esperando.

O mais velho sorriu e concordou, logo notando o sorriso doce do moreno. Ele somente estava brincando, ambos estavam.

Jungkook então foi até o armário e tirou de lá algo que Taehyung não viu o que era e então correu para o banheiro, que ficava no corredor, não era suíte, mas em frente à porta do quarto de qualquer maneira. Kim então foi até o chão e tateou até encontrar o seu celular que estava na calça, assim buscando o aparelho para colocar uma playlist sexy. Mas, resolveu primeiro dar as boas-novas para Jimin, digitando rapidamente um: “Kookie não é o meu irmão. Estou no apartamento dele. Vai rolar… deseje-me sorte”. Após reler a mensagem com um sorriso, ele a enviou e então foi em busca da lista de músicas para sexo.

Cinco minutos depois, Taehyung já estava sem a cueca e a música sensual preenchia o ambiente, mas o rapaz não havia voltado para o quarto. Kim não quis se preocupar, mas foi assim mesmo que ficou. Dessa maneira, acabou se levantando e cruzando o quarto, dando uma batidinha de leve na porta.

— Kookie, está tudo bem aí?

A resposta foi imediata.

— Sim, sim… Eu estou indo.

— Tem certeza? Você está passando mal? Eu posso te ajudar…

— Não, já estou indo…

Taehyung mordeu o lábio inferior.

— Você sabe que eu te amo, né? Se for ansiedade…

— Não é, Tae! É uma surpresa! Algo que comprei há bastante tempo e estava esperando que pudéssemos usar…

— O-oh! — Taehyung sorriu. — Então, eu vou te esperar no quarto, baby.

Jungkook gemeu no banheiro e o loiro deu outro sorriso.

Baby, você está sendo um menino mau aí dentro? Está se tocando sem eu deixar?

Houve um instante de silêncio e então outro gemido.

— N-não… E-eu estou preparando uma surpresa para v-você…

— É mesmo, baby?

— Estou m-me p-preparando… V-você vai gostar.

— Oh, baby… — Taehyung puxou o ar com força, sentindo o seu pênis se remexer com os gemidos baixos de Jungkook. — Eu posso te preparar, baby… E depois te foder bem gostoso… no banheiro mesmo, hn? Te colocar com a cara na pia enquanto entro e saio de você. Vou te deixar de pernas bambas, baby… depois eu te levava para o chuveiro e te foderia lá uma outra vez, com a água quente no nosso corpo…

Jungkook gemeu alto.

— Taehyung! Por favor… e-eu vou gozar antes da surpresa!

O mais velho riu.

— Estou te esperando no quarto.

Taehyung então voltou para a cama do mais novo, sentando-se e esticando todo o corpo, aproveitando o momento para levar a mão no seu pênis ereto e se masturbar vagarosamente. Ele não fazia ideia da surpresa de Jungkook, mas somente a visão dele nu era fantasia o suficiente para sentir tesão.

O celular então fez um alto barulho e Taehyung murmurou uma reclamação, pegando-o para desligar as notificações, vendo o nome do seu pai na tela. Ele mordeu o lábio inferior e abriu a mensagem, curioso.

 

Appa

 

Usem camisinha!

 

PAI!!!

PELA DIVINDADE!!!

 

Taek chegou aqui e

relatou tudo o que viu!

É óbvio o que vocês vão fazer.

 

ARGH!

PAI!!!

ISSO É PARTICULAR

NOSSO! POR FAVOR!

E FALA PARA TAEK

QUE X-9 MORRE CEDO!

Hahahaha

Eu vou falar.

Divirta-se meu

filho. Seja feliz,

meu bebê.

 

>:(((

Obrigado :/

Não devo voltar

para casa hoje.

 

#O.O#

 

Não mande

mais mensagens!

Está atrapalhando a

música sensual.

u_ú

 

Divindade!

Vocês estão mesmo

fazendo isso!

Ai, desculpa. D:

Aproveita, eu acho…

É… Desculpa.

Te amo, filho.

 

Também te amo, pai.

 

Taehyung sorriu e então voltou a largar o celular, retirando o som das notificações somente deixando a música. Ele então voltou a se concentrar e se masturbar, percebendo que seu pênis havia perdido um pouco da ereção, principalmente por causa da conversa. Porém, rapidamente, recuperou o estado que estava anteriormente. Contudo, outra vez, preocupou-se com Jungkook e quando estava a ponto de levantar, ouviu a porta do banheiro sendo destrancada.

— Desculpe a demora — Jungkook disse, do corredor. — Eu… não pensei que desse tanto trabalho para colocar a roupa.

— Roupa?

E então, Taehyung viu Jungkook e seu olhos se arregalaram no mesmo instante.

O moreno estava com uma blusa colada de tonalidade rosa, com vários laços nas mangas e na barra, seus sapatos eram sapatilhas de boneca, com o laço preto proeminente e bonito. Mas, o que realmente fez o pênis do loiro se mover involuntariamente foi a saia grafite, curta e frisada que Jungkook usava e a meia arrastão branca que cobria toda a perna do Jeon. Kim ficou alguns segundos em completo choque com a visão.

— Eu… estou bonito?

— Jeon Jungkook, eu acho que posso gozar só de olhar para você assim. — Taehyung respirou fundo. — Você é simplesmente perfeito.

O mais novo sorriu, percebendo pela primeira vez a música no local. Ele então soltou um dos laços da blusa, o que ficava na altura do seu peito e então começou a dançar. Foi pouco, somente um remexer de corpo, mas Taehyung engoliu a seco, não conseguindo ficar parado naquela cama e indo até Jungkook.

— N-não… — murmurou o mais novo. — Eu… que vou fazer as coisas.

Jungkook pareceu tão na dúvida que o loiro sorriu.

— Eu posso tomar as rédeas daqui, baby. Se você quiser, é claro.

Ele queria, tanto que somente sacudiu a cabeça e deixou que Taehyung o beijasse com força e o empurrasse contra a parede mais próxima. O moreno gemeu alto, agarrando as costas do outro e ficando suas unhas por ali. Seu corpo queria mais do que aquilo, mas estava disposto a esperar, pois queria a primeira vez com aquele que amava fosse perfeita.

As mãos de Taehyung eram exploratórias e logo foram da cintura para a bunda de Jungkook, apertando o local antes de procurar a entrada do rapaz, mas então notou algo macio por ali, um pompom. O loiro grunhiu e com força virou Jeon, levantando a saia e vendo um plug que imitava o rabo de coelho no local.

— Jeon Jungkook!

— G-gostou?

Taehyung grunhiu outra vez, fazendo com que Jungkook o fitasse outra vez. O moreno engoliu a seco quando percebeu o olhar selvagem do mais velho.

— Onde estão as camisinhas?

O moreno engoliu a seco e negou com a cabeça.

— E-eu pensei em não usarmos, m-mas foi idiota. E-eu vou pegar.

— Espera… — Taehyung parou o outro antes que ele se movesse. — Eu estou limpo, Kookie. Não tive com ninguém há bastante tempo e já fiz exames depois da última vez — afirmou o loiro. — Eu pensei que você quisesse usar…

— Eu estou limpo também, mas… podemos usar. Eu tenho um pacote fechado…

Taehyung sorriu.

— Não precisamos — garantiu o mais velho, beijando o outro com cuidado agora, quase como se Jungkook fosse se machucar no processo. O moreno praticamente derreteu no lugar com o beijo sentindo o seu corpo se arrepiar com o gesto. Pareceu mais intenso e íntimo de alguma maneira.

Aos poucos, Jungkook foi sentindo os movimentos mais fortes do outro voltarem, principalmente quando suas costas foram parar na parede outra vez. Ele sentiu que o loiro tinha um plano, mas se entregou sem saber quando era, sentindo os dentes do outro puxarem o seu lábio inferior sensualmente.

— Eu vou tirar o plug agora, baby. Mas usaremos mais tarde, okay?

O rapaz concordou com a cabeça, engolindo a seco no mesmo momento. Ele foi se virar, mas Kim o parou no mesmo lugar.

— Fica assim, desse jeitinho….

Taehyung então puxou uma das pernas de Jungkook para cima, deixando que o rapaz a apoiasse na curvatura do seu braço e então levou a mão ao plug, não resistindo a movimentá-lo para dentro e para fora por uns segundos fodendo Jeon daquela maneira. O moreno gemeu, levando a testa ao ombro do outro, apertando com força para as sensações.

Mas, Taehyung logo retirou o plug como tinha prometido, deixando-o em cima da cômoda rapidamente, levantando a perna do rapaz no instante seguinte que estiveram juntos. Ele enfiou um dedo somente para constante que havia lubrificação o suficiente e então, com habilidade, introduziu o seu pênis na apertada entrada.

Jungkook gemeu alto, não imaginando que a posição fazia o seu corpo reagir daquela maneira, mas de alguma forma, o pênis de Taehyung parecia ir no local certo. O loiro apoiou um dos braços na parede e o outro segurando a perna de Jeon enquanto o fodia com força, sem muita delicadeza, mas o rapaz pareceu gostar dessa maneira, tanto que em pouco tempo estava gritando para ir mais rápido.

Os dois estava no limite há um tempo, mas Taehyung se segurou, forçando ainda mais, deixando Jungkook choramingar no seu ouvido de que não aguentaria por muito tempo.

— P-por favor…

— Só mais u-um pouco, baby… aguenta por mim… p-por favor.

Kim mesmo estava perto de gozar, mas ele queria aproveitar mais o momento, fazer Jungkook se recordar da primeira vez que estiveram juntos, fazer com que tudo fosse inesquecível.

E ele conseguiu, pois minutos depois, o moreno pensou como nunca esqueceria daquela primeira vez, com ambos estando com os músculos cansados da posição e da força, fazendo com que Jungkook não aguentasse mais, gozando na saia e no corpo do loiro, mordendo o ombro de Taehyung ao mesmo tempo que o orgasmo tomava conta de si. Kim fez o mesmo em seguida, não sabendo se seu pênis reagiu aos músculos do moreno que se fecharam contra si ou se foi a mordida no seu pescoço, que lhe trouxe algo gutural dentro do seu ser.

Mas, não importou realmente, não quando a perna do mais novo foi novamente para o chão e Taehyung pegou de volta o plug, enfiando-o na entrada de Jungkook, que gemeu com a introdução, mas somente deixou a testa tombar no ombro do mais velho. O loiro o abraçou com força, mantendo-o seguro em seu abraço.

— Kookie…

— F-foi p-perfeito — murmurou o rapaz, tremendo um pouco pela fraqueza dos músculos. — E-eu te amo.

— Oh, baby…  Eu também te amo tanto.

Com cuidado, Taehyung levou Jungkook até a cama, deitando-o para em seguida ir atrás de algum pano, mas o rapaz o parou, puxando contra o colchão.

— Eu q-quero mais. Agora.

Taehyung levantou a sobrancelha.

— Mais? O que mais você quer?

— Te chupar, sentar em você e depois quero que você me foda no banheiro, como prometeu e depois que a gente durma abraçado.

O loiro sorriu.

— Acho que teremos que fazer uma pausa para comer em algum momento.

— Podemos fazer isso…, mas eu não estou com fome agora e queria muito de chupar.

Taehyung mordeu o lábio inferior, ficando com o corpo por cima de Jungkook para beijá-lo, mas assim que essa ação chegou ao fim, o moreno mudou as posições na cama, ficando agora por cima.

— Você fica ainda mais sexy nessa posição — comentou Taehyung. — Eu não acredito que você comprou uma saia só para eu te foder.

— Saia hoje, porque eu ainda tenho um monte de fetiche doido para usar com você.

O loiro sorriu, sentindo os lábios de Jungkook no seu pescoço.

— É? Como o que?

— Eu tenho um chicote no guarda-roupa…

O olhar do loiro se acendeu e Jungkook sorriu antes de descer o corpo até estar com a boca próximo ao pênis do outro.

— Vou te chupar agora.

O anúncio do outro fez Taehyung sorrir.

Mas, sem demora, Jungkook se abaixou e começou a chupar o loiro, deixando que sua boca fosse até a base de uma vez. Taehyung gemeu alto, mordendo o lábio inferior em seguida para que os sons não fossem mais altos que o do moreno, afinal, queria escutar o Jeon naquele momento.

Era óbvio que Jungkook sabia o que estava fazendo, principalmente quando levou um dos dedos até a entrada de Taehyung, contornando com cuidado. Kim percebeu que o indicador do outro estava úmido e não pode deixar de pensar em que momento ele tinha feito tal coisa. Talvez os lábios do mais novo fossem demais para aguentar, pois naquele instante se sentia perdido em sensações.

Jungkook percebeu que o outro estava gostando, então ele acelerou os movimentos, sentindo que o pênis do loiro já estava totalmente ereto. Assim, ele deixou que sua cabeça subisse e descesse, várias e várias vezes até a sua boca ficou dormente de tanta velocidade que usou. Kim gemeu alto e murmurou algo que Jeon não entendeu de imediato, pelo menos até sentir o gosto salgado tomando sua língua e o fundo da sua garganta. O rapaz sorriu, finalmente se deixando tomar ar.

— D-divindade… — Taehyung puxando o ar com força, tentando se regular outra vez. — Jungkook… como?

O mais novo sorriu, sentando-se sobre seus joelhos na cama, odiando o fato dessa ser tão apertada para duas pessoas.

— É a saudade — disse o rapaz, com um sorriso fraco. — Eu quero sentar em você agora.

— A-agora?

O mais novo projetou o lábio inferior para frente.

— Pode… ser depois.

O loiro deu uma risada, levantando o seu corpo até estar sentado na cama, assim chamando Jungkook com os dedos. O mais novo engatinhou na direção do outro no mesmo instante e se sentou por cima das pernas de Taehyung, propositalmente se esfregando contra Kim no processo.

— Eu não sabia que você tinha tudo isso em você — comentou Kim, com um sorriso de lado.

— Normalmente, eu espero um pouco… Tipo, eu nunca fiz isso para ninguém — explicou o moreno, sentindo as bochechas esquentarem. — Ai, deixa eu explicar melhor: eu pretendia fazer isso um dia com algum namorado, sabe? Mas… e nunca namorei sério, então eu tinha aquela transa mais normal.

— Mas você sempre quis fazer isso.

— Sim, mas com alguém que eu confiava — disse com um fraco sorriso. — Quando… o nosso namoro foi ficando sério, eu percebi que talvez pudesse fazer isso com você e saí comprando algumas coisas, outras eu já tinha guardadas… Eu usava só para mim. — Jungkook respirou fundo. — Você é o primeiro a me ver assim.

Taehyung abriu um bonito sorriso, deixando seus dedos brincarem com a barra da blusa rosa que o outro usava.

— Então, eu tenho o privilégio de ser o primeiro?

— Tem — Jungkook respondeu encabulado. — Mas, não é privilégio.

— Jungkook, é privilégio.

O rapaz sorriu e sacudiu a cabeça, não querendo discutir tal assunto para não ficar ainda mais envergonhado.

— Tae?

— Sim, baby?

— Nós podemos ser namorados de novo?

O loiro levou a mão ao rosto do mais novo e afagou com cuidado a bochecha de Jungkook, como se lembrasse de cada momento que tivera com ele antes daquele. Haviam passado por muito, mas estavam finalmente juntos uma vez mais.

— É o que eu mais quero, Kookie. Mas… talvez você queria conversar antes sobre o que eu fiz em Mônaco?

— Não — disse o rapaz, surpreendendo o outro. — Quer dizer, se você quiser contar, mais tarde, eu vou ouvir com certeza, mas eu não preciso disso para querer ou não namorar você. Tínhamos terminado, não foi traição ou nada do tipo. Eu te amo, Tae e isso é tudo para mim.

Taehyung não pode deixar de se emocionar um pouco com as palavras de Jungkook, tanto que continuou a afagar o rosto do mais novo com carinho.

— Então, somos namorados.

Jungkook deu um pulinho no lugar, remexendo-se em seguida de propósito.

— Agora temos que comemorar o namoro!

— Uau… Você é insaciável — disse o mais velho, levando o polegar que antes estava na bochecha do outro para os seus lábios. — Por que você não me deixa duro de novo, baby?

Ele concordou com a cabeça, abrindo os lábios e no mesmo instante chupando o dedo com afinco, fazendo igualmente tinha feito minutos antes. Taehyung engoliu a seco disfarçadamente, percebendo que poderia ficar trancado naquele apartamento com Jungkook por dias que não se cansaria, que provavelmente fariam amor em cada canto daquele lugar e seria a melhor coisa do mundo.

De um dedo, viraram dois e não demorou para Jungkook estar propositalmente se esfregando contra Taehyung, o pênis do mais novo tão duro que era impossível não o notar contra a saia, mas ele não reclamou em nenhum momento, deixou que Kim levasse o momento do jeito que quisesse.

Baby… você disse que queria sentar em mim agora, é isso?

O moreno sacudiu a cabeça, ainda chupando os dedos de Taehyung, mas o loiro o afastou com cuidado, vendo os lábios vermelhos chamando atenção de qualquer um que quisesse admirar aquela obra de arte.

— Pode responder com sua boca, amor.

— Sim, eu queria muito sentar em você.

Taehyung sorriu.

— Então, v-

— Mas eu tenho outra surpresa — interrompeu o mais novo, com um sorriso de lado. — Você quer?

O mais velho estalou a língua.

— Você quer é me matar. Por favor, me mostre a surpresa.

Jungkook então levou a mão aos laços da blusa rosa, desfazendo-os com cuidado, observando o olhar de Taehyung vidrados nele do jeito que gostava. O rapaz então desfez alguns deles e depois retirou a camisa de uma vez, deixando a vista a lingerie que o moreno usava. Era na estrutura de um top, várias faixas brancas no peitoral de Jeon, com dois corações vermelhos cobrindo seus mamilos. O loiro sentiu sua boca se encher de água e antes de parar, estava puxando o mais novo para um beijo.

Foi sensual e o cabelo de Jungkook foi puxado algumas vezes naquele beijo molhado e intenso, mas era exatamente da maneira que o rapaz gostava e queria. Não demorou muito para a mão de Taehyung ir até o plug, fazendo igual antes, onde fodeu o rapaz alguns segundos, antes de substituir o brinquedo sexual pelo próprio pênis.

Jeon gemeu o nome de Taehyung, ainda sentindo a boca do namorado na sua enquanto subia e descia o corpo, que agora já parecia acostumado com o loiro, como se soubesse que a ele pertencia. O pensamento fez Jungkook sorrir quando as bocas dele se separaram, mas foi o que precisava para impulsionar a sua força na ação que fazia, assim apoiando as mãos nos ombros do mais velho que pudesse subir e descer com mais facilidade e claro, também chegar mais fundo dentro de si com o pênis do outro.

Eles gemiam juntos e também murmuravam como se amavam sempre que a respiração deixava. Mas, era intenso demais, quente demais e em pouco tempo ambos estavam gritando quando o forte orgasmos os acertou, os dois ao mesmo tempo. 

Quando pararam de se movimentar, Jungkook abraçou Taehyung e assim ficaram por um longo tempo, recuperando as forças que tinham entregado um para o outro. Mas, o que pareceu ser várias horas depois — mesmo que tivesse passado somente alguns minutos —, o loiro saiu de dentro do namorado, beijando com delicadeza suas bochechas e seus lábios, percebendo que o moreno parecia adormecido em seu colo.

— Kookie? Amor?

Não houve resposta e Taehyung sorriu, deitando o outro com bastante cuidado para então atravessar o quarto e o corredor até o banheiro, onde se limpou rapidamente, mas não antes deixando de olhar no espelho. Ele estava exausto, mas seu olhar era feliz. Depois de tanta dificuldade, estava feliz uma outra vez.

Mas, ele não se demorou ali, voltando com uma toalha úmida para o quarto e então limpando o namorado com cuidado, não deixando nenhum resquício que fosse incômodo na hora que o moreno despertasse.

Após deixar tudo no banheiro — inclusive o plug anal, que ele lavou com cuidado e deixou na pia secando em um montinho de papel higiênico —, ele voltou para o quarto e resolveu despir Jungkook. A roupa ficava linda nele, mas era de toda apertada e faria mal ao namorado dormir com tudo aquilo. Dessa maneira, tirou as sapatilhas brilhantes e a meia arrastão, depois foi para a lingerie e se livrou do top, escutando uma reclamação de Jeon, algo como “Apaga a luz”. Taehyung sorriu e foi até a saia, mas não conseguiu retirá-la, não quando o mais novo ficava tão perfeito daquela maneira.

Então, depois de alguns segundos, Taehyung apagou a luz e mesmo apertado, enfiou-se na cama, sentindo Jungkook se adaptar rapidamente ao pouco espaço e usar seu peitoral como travesseiro.

O loiro fechou os olhos, com a mão no cabelo do namorado e pensando que não poderia estar mais feliz na sua vida.


Notas Finais


🎉🥳🎉🥳
ALELUIA!

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Até amanhã ;*


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