História Love Me Harder Deep - SwanQueen - Compensação

Dormi mais do que devia na manhã seguinte, foi difícil conciliar meu sono com minha excitação crescente, estava irritada por ter sido tapeada com esse papo de submissa para fazer um oral em Emma N. Swan. Droga, afinal nem fui tocada por ela estava frustrada! Eu imagino que Nêmesis iria me dizer para ir em frente e irá querer saber dos detalhes desse oral. Minha vontade era acabar com essa baboseira toda e dizer: Eu sei que você é Nêmesis Emma, mas sei também que acabaria nossa brincadeira por isso continuo calada. Deixando rolar até ver aonde isso tudo vai dá.

Acordei assustada me xingando quando vi a hora. Seis e quinze. Não teria tempo para tomar banho e colocar o café na mesa às sete horas. Corri ao banheiro da suíte e escovei os dentes, mal me olhando no espelho, passei uma escova rápida nos cabelos e fiz um pequeno rabo de cavalo, pois iria cozinhar.

Peguei uma short jeans e uma camisa da manga comprida no armário, surpresa por caberem em mim, até que lembrei do formulário que preenchi que  perguntava minhas medidas. Passou por minha cabeça deixar a cama desfeita, mas concluí que Emma poderia ficar irritada comigo no meu primeiro fim de semana. 

Meu primeiro fim de semana, será que terei mais? Meu lado sensato perguntou caçoando de mim. Decidi ignorá-lo completamente. Se fosse pensar nisso não estaria aqui. Aparentemente Emma nunca se juntaria a mim em meu quarto, minha cama de solteiro não era suficiente para duas pessoas. E pelo que estava parecendo no quarto dela seriam poucas vezes. Me irritava esses pensamentos negativos. Nêmesis  estaria rindo de mim, se soubesse.

Passei pelo corredor em frente a academia e Emma já estava na esteira e já era seis e trinta e cinco. Não teria tempo para preparar o meu café da manhã especial de panquecas com cobertura de Nutella. Talvez outro dia. Nêmesis daria outra risada, pensei.

Emma entrou na sala de jantar segundos depois de eu colocar na mesa seus ovos mexidos, torradas e  salada de frutas. Seus cabelos estavam recém-lavados e ela tinha um cheiro almiscarado de floresta. Deliciosa. Meu coração disparou só de pensar em sentir seu gosto novamente.

Fiquei parada ao lado de Emma enquanto ela comia. Fiquei feliz ao ouvi-la soltar um suspiro de satisfação ao dar a primeira mordida.

Só quando terminou de comer que ela olhou para mim.

- Sirva-se com um prato e coma na cozinha. - ordenou séria. - E quero que vá ao meu quarto daqui a uma hora. Segundo parágrafo da página cinco.

E com essa, ela saiu da sala de jantar sem dizer mais nada. Como  poderia comer alguma coisa depois dessas  palavras? Não conseguia nem raciocinar quanto mais comer. Mas preparei um ovo mexido e cortei algumas frutas e comi na cozinha, como ordenado.

O sol entrava pela janela da cozinha e vi Emma lá fora, caminhando com Ava em seu passeio matinal. Emma estava ao telefone, mas quando Ava foi até ela, abaixou a mão e a passou em seu pelo. Suspirei e olhei para cozinha perguntando-me se a Fiona um dia comera naquela mesa e se ela sabia cozinhar também. Lavei a louça do café e subi a escada.

                                                                                              -  SQ -

O segundo parágrafo da página cinco era o que chamava de posição ginecológica. Deitada no meio da cama grande e sem um fiapo de roupa. Eu me senti exatamente como se fosse fazer o exame Papanicolau  o famoso preventivo. A única diferença é que não usava o avental hospitalar.

Fechei os olhos e me concentrei na respiração, dizendo a mim mesma que eu estava preparada para qualquer coisa que Emma tivesse planejado para nós. Talvez ela finalmente tocasse em mim.

Emma entra no quarto e solta um suspiro me dando um susto, cruza os braços  e me dá aquele olhar do tipo "médica examinando a paciente" que ela irritantemente gosta de me lançar.

- Fique de olhos fechados! - ordenou. - Gosto quando você fica arreganhada desse jeito para mim. - disse séria novamente. - Use as mãos e finja que são as minhas. Toque em si mesma e imagine que sou eu que a estou lhe comendo.

Ela estava me deixando louca. Tentara imaginar como seria o fim de semana mas até agora não era nada do que eu pensava. Era tão injusto. Acho que demorei demais pois logo ouvi-la dizer:

- Agora!! - falou um pouco mais alto me assustando.

Levei as mãos ao meus seios, e em minha mente elas se tornaram as mãos de Emma. Fácil já havia feito tantas vezes isso pensando nos e-mails quentes de Nêmesis.

- Sua demora me decepciona sta. Mills. - agora era sta. Mills, o que aconteceu com Gina?

Minhas pálpebras vacilaram. Estava com tesão mais não queria ter que me masturbar de novo. Tinha feito isso centenas de vezes.

- Mantenha os olhos fechados.

Ela estava agora a centímetros de meu rosto e eu pude sentir seu cheiro e sua feminilidade marcante. Meu coração começou a bater freneticamente enquanto esperava o que poderia vir a seguir. Comecei a me excitar com sua aproximação. E coloquei um dedo na minha boceta que já estava molhada nessa altura do campeonato.

- Você me colocou na boca ontem e agora usa só um dedo para me representar? - disse baixinho.

Deslizei outro dedo para dentro.

- Sim agora está melhor. - Não satisfeita falou me mandando colocar mais um dedo.

Acrescentei um terceiro dedo e comecei a mexê-lo para dentro e para fora. Não consigo falar nada. O polegar dela foi para minha boca. Mas mesmo que fosse falar, estava além da possibilidade de dizer alguma coisa, pois meus dedos se acelerava e meu sexo ficava tenso na expectativa da chegada eminente.

O sabor de seu dedo salgado faz minha boceta vibrar e ansiar pelo seu pau mais a baixo. Eu tento dá uma acelerada em meus dedos mas, ela segura meu braço e dita o ritmo. Ela é uma tirana ela me subjuga, ela definitivamente está no controle.

Emma tem o poder e o impulso impressionantemente e uma fome de sexo para combinar com a minha. Eu suspiro não me aguentando. Empurrei mais fundo sob seu comando. Imaginado-a me rasgando.

- Mais forte! - sussurrou ela. -Eu te comeria mais forte Gina!

Eu não duraria mais muito tempo com esse tipo de vocabulário que nunca imaginaria Emma falar desse jeito no meu ouvido.

- Agora Gina goze para mim. - disse Emma e eu explodi em mil pedaços.

Fez um completo silêncio por vários minutos ou horas não sei ao certo até minha respiração voltar ao normal. Abri meus olhos e a vi já de pé ao lado da cama suada com a testa brilhante. Sua ereção era visível e pressionava a frente da calça.

- Foi um orgasmo fácil, Gina. - disse ela, fitando-me com aqueles olhos verdes provocantes. - Não espere que será sempre fácil assim.

Minha felicidade foi a mil pois soube que pelo menos haveria mais.

- Tenho uma vídeo conferência com uns investidores já marcada para esta tarde e não estarei aqui para almoçar. Tem comida na geladeira para seu almoço. Quero jantar às seis horas na sala de estar. - seus olhos percorreram meu corpo e me obriguei a ficar parada. - Você precisa de um banho, já que não teve tempo esta manhã.

Droga ela não deixava passar nada. E continuou ela.

- Pois hoje à noite eu vou lhe usar!!

A voz dela parece estranha... Sombria, determinada, não muito terrena... E quando ela se afasta um pouco para sair, eu pude olhar para ela e seus olhos estão estranhos, quase em outro lugar. Ela está olhando para mim, mas será que está realmente me vendo?

As palavras não saem da minha cabeça: Você é meu amigo Nêmesis....Eu sei quem você é".

                                                                                 -  SQ -

Só voltei a vê-la às seis horas daquela noite. Se aquele jantar no qual eu teria que fazer seria outro tipo de teste no qual Emma quisesse me ver fracassar, ficaria tristemente decepcionada. Dona Cora me ensinou a fazer maravilhas no fogão. Se um dia eu a colocasse de joelhos, seria para comer minha comida pois nessa prova eu arrasaria.

É claro que ela não elogiou minha comida. Mas me convidou para jantar com ela, então me sentei em silêncio ao seu lado. Dei uma garfada de carne e coloquei na boca. Queria perguntar aonde ela estivera a tarde toda. Mas estávamos à mesa e eu não podia fazer isso. Ela não gostava de perguntar durante a janta.

Depois de terminarmos, ela me disse para acompanhá-la. Andamos pela casa, passando de seu quarto a outro antes do meu. Ela abriu a  porta, e deu um passo para que eu entrasse. O quarto estava às escuras. Uma pequena solitária luz. Duas correntes com algemas grossas estavam penduradas no teto e uma cama de couro no centro. Girei o corpo e olhei tudo boquiaberta parecia que estava entrando em uma câmara de tortura. Senti um arrepio, não sei dizer se era do quê? Ela conteve um sorriso que eu pude perceber.

- Você confia em  mim Gina? - disse carinhosa.

- Eu... Eu...

Ela andou à minha volta e abriu uma algema.

- O que você acha que  nosso acordo exigiria? Pensei que tinha consciência onde estava se metendo Gina.

Sim eu sabia. Mas pensei que as correntes e algemas viesse mais tarde, bem mais tarde. Muito mais tarde. Não no primeiro encontro.

- Sim, mestre eu sei. - disse de cabeça baixa.

- Se quisermos progredir, você precisa confiar em mim. - ela abriu uma algema. - Venha cá. - ordenou.

Hesitei

- Relaxe Gina. - ela pede - Deixe-me dar-lhe algo para contar ao seu amigo Nêmesis sobre esse fim de semana.

As palavras flutuam em minha mente, mas é como se fosse outra pessoa pensando. Eu preciso me acalmar ou vou acabar pondo tudo a perder.

- Se você quiser pode ir embora e não voltar mais.

Tomo coragem e dou um suspiro e vou até ela.

- Muito bem Gina. Agora tire a roupa.

Foi pior do que a noite anterior. Pelo menos eu tinha alguma ideia do que Emma queria. Mesmo na cama dela, não tinha sido horrível assim. Mas isto era loucura. A parte louca de meu amigo Nêmesis se deleitava.

Quando estava completamente nua, ela pegou meus braços e esticou no alto de minha cabeça e os acorrentou. Afastou-se um pouco e tirou a blusa ficando apenas com um bustiê de couro trançado nas costa e colocou uma  calça de couro com cadarços dos lados. Mexeu numa gaveta de uma cômoda antiga próxima e pegou um pano preto e voltou.

Ela ergueu o tecido preto e cobriu meus olhos e o quarto ficou escuro. Ouvi passos e em seguida nada. Nenhuma luz. Nenhum som só as batidas do meu coração acelerado. Leve com um ar, algo empurrou meus cabelos pro lado.

Dei um salto e gritei assustada. O medo me consumida e ao mesmo tempo me excitava.

- O que está sentindo Gina? - sussurrou ela.

- Medo senhora. - respondi em meu próprio sussurro.

- É compreensível, mas desnecessário. Eu nunca a machucaria pode ter certeza. Quero apenas te dá prazer.

Alguma coisa delicada circulou meu seio direito. A excitação pulsou entre minhas pernas.

- O que sente agora? - perguntou baixo.

- Ansiedade e expectativa mestre. - disse.

Ela riu e o som reverberou em minha coluna. Aquele agora era o meu som preferido. Senti que ela traçava outro círculo no outro seio, mas mal tocando em mim. De repente escuto um som já conhecido. O chicote riscou o ar e caiu rispidamente em meu peito. Arquejei ao senti-lo. Levei um susto.

- Está vendo? Não há o que temer. - disse Emma com uma voz diferente de excitação.- Eu nunca te machucaria.

O chicote bateu novamente e pegou de leve em meus joelhos, não doeu muito.

- Agora abra as pernas Gina.

Agora sentia mais exposta. A velocidade que meu coração batia dobrou, mas algo dentro de mim se iluminava de excitação crescente. Emma passou o chicote de meus joelhos ao ápice entre minhas pernas. Bem mais onde eu precisava.

- E se eu teu chicotear aqui...o que acha?

- Eu... eu... desejo outra coisa aqui, não seu chicote senhora.- disse com um tremendo tesão.

O chicote bateu rapidamente três vezes, bem onde eu queria no meu clitóris já duro.

- Mais senhora.- implorei. - Eu preciso de mais senhora.

O chicote circulou delicadamente algumas vezes antes de bater mais uma vez em meu centro ansioso. Emma golpeou repetidas vezes sempre me provocando uma dor temperada de um prazer doce. Eu gritava enquanto ela batia novamente.

Puxei as correntes querendo tocar a mim mesma, para me dar o prazer, caso ela não me desse.

- Seu corpo está  implorando por um alívio não está? - disse com uma voz trêmula.

- Sim...sim mestre. - admiti surpresa como o quanto eu precisava gozar.

- E você terá. - o chicote bateu mais uma vez no minha boceta em chamas.

Gemi quando a ouvi se afastando. Em algum lugar no quarto uma gaveta abriu e fechou. Acho que ela havia guardado o chicote. Respiro aliviada. Achava que meu sofrimento havia acabado. Emma deveria agora me soltar e ir embora.

De repente sinto uma mão quente e finas subindo pelo ombro colocando-se na parte de trás de minha cabeça enquanto guia meu rosto em direção do seu e pressiona seus lábios nos meus me arrepiando por completo em sentir seus lábios pela primeira vez nesse fim de semana.

E quanto sua língua possui minha boca, sua mão direita hábil está subindo por minha coxa, subindo, subindo em direção de meu sexo ardente como o inferno. Sua boca é voraz obrigando-me a abrir mais a minhas pernas. Eu suspiro, mas a inalação empurra sua respiração para dentro de minha boca. Sinto como se o espírito dela entrasse em mim ao mesmo tempo, sinto outra possessão para combinar com sua língua.

E os seus dedos finalmente encontra o meu calor molhado, tecendo as pontas dos dedos através dos fios ralos de meu púbis e separando meus lábios vaginais. Me arquejo ao sentir seus finos dedos mexendo em meu clitóris. Ela bate de leve. Ela esfrega. Ela faz círculos e massagens. Tento sentir seu corpo no meu mais estou acorrentada.

Eu acho que vou desmaiar. Minha barriga e minha boceta estão pulsando com o calor que estava sentindo. Eu puxo o ar para dentro de novo, arfando e arquejando e Emma libera minha boca. Um gemido sobe para meus lábios, mas ela desliza a mão que estava segurando  a parte de trás de minha cabeça para meus seios desnudos apertando os biquinhos já entumecidos.

- Relaxe Gina, eu te devo um orgasmo. Deixe-me dar para você.

Seus dedos ainda trabalhando .Ela cala minha boca com mais um ardente beijo eu quase deslizo para fora da consciência, com meu corpo pulsando forte, o pensamento de que "Isto é um jogo Regina...Isto é um jogo" parece pulsar também.

- Goze para mim, Gina agora! - disse antes de eu me entregar.

Sua língua está dentro de minha boca de novo enquanto ela faz aquela coisa de girar e mexer com seu dedo do meio e eu quase tenho de mordê-la. Só que ela se afasta aos poucos antes que isso aconteça e pressiona seus lábios contra meu pescoço.

Minha mente já era e eu só consigo me entregar ao prazer. Afasto minhas pernas um pouco mais e então me deixo cair. Nunca senti um prazer tão profundo, se não tivesse acorrentada acho que cairia ao chão. Ela me estimula de novo, de novo e então lentamente diminui o ritmo cobrindo todo meu sexo com sua mão como se fosse para acalmá-lo. Nós estamos em silêncio a nossa respiração correspondida.

É um jogo.Tem que ser. Eu realmente não sei por que esse jogo afinal, mas eu estou com ela passo a passo, manobra por manobra.

- Você é surpreendente Gina. - murmura ela finalmente dando um passo atrás. - Agora vou desacorrentá-la. - explicou Emma tirando minha venda.

Olhei em seus olhos verdes-escuros e percebi que ela falava sério. Não vá dá uma de sentimental com essa mulher. Se ela for o Nêmesis, ainda é manipuladora cínica, não importa o quanto possa ser bonita e gostosa.

Para meu horror absoluto, sinto lágrimas na borda dos meus olhos. É o orgasmo, a liberação. Emma pega uma lágrima em seu polegar e me olha perplexa. Em seguida ela acaricia o meu rosto, com absoluta gentileza, e me puxa para ela me segurando em seus braços.

- Dane-se o contrato. - murmura ela, me segurando apertado e me acalmando. 

Ela tem uma ereção, mas finjo que não percebi.

- Está tudo bem?

- Não, está tudo bem senhora. - garanto a ela.

Deus como eu sou mentirosa...

- Então tudo bem, se você diz. 

A voz dela parece de alguém que se convenceu, mas seus olhos são cautelosos.

- Vá para cama Gina, você precisa descansar. Amanhã ainda teremos o dia  inteiro.

É esse fim de semana seria longo....