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História Love Me Harder Deep - SwanQueen - O Infame Walverly Palace


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Olá Swens!
Eu sei que demorei muito dessa vez, mas minha vida está uma correria ultimamente.
Mas não abandonarei a fic não se preocupem.
Obrigada pelos lindos comentários, breve responderei à todos, e obrigada por mais de 200 favoritos fiquei mega feliz.
Vocês são demais!
Enjoy!📖

Capítulo 26 - O Infame Walverly Palace


Fanfic / Fanfiction Love Me Harder Deep - SwanQueen - O Infame Walverly Palace

                                                  

                                                POV Regina

 

No final do desfile tive uma surpresa, Emma entregou minha coleira. Não me contive de felicidades, ela queria continuar com nosso contrato! Ela desligou a  televisão e ficou a cima de mim, estendendo a coleira.

- Toma por favor volte a usá-la. Ingrid me entregou no hospital.- disse.

Minha coleira voltou para onde nunca deveria ter saído. E eu não podia mentir para ela mesmo que fosse uma mentirinha por omissão.

- Emma, Ingrid sabe. - falei, depois me apressei a acrescentar. -  Mas não fui eu que contei a ela.

Emma assentiu.

- Foi o que pensei. Obrigada por ser sincera. - Ela hesitou por um minuto. - quero ter certeza de que você ainda quer usá-la. Eu não estava certa... - Seus olhos verdes claros como um mar profundo, eles estavam mais claros. - Agora você sabe mais. Talvez você não... queira mais usar.

- Eu quero, Emma!

A surpresa iluminou  seus olhos. Ela pensava que eu ia dizer não? Fiquei de joelhos e abaixei a cabeça, pronta pra ela recolocar a coleira em mim.

- Olhe para mim, Regina.

Olhei. Emma estava de frente para mim, ajoelhando-se e colocando a mão por um segundo acariciou meu pescoço me dando uma corrente elétrica ligando ao um certo ponto no meio de minhas pernas e em seguida colocou a coleira no meu pescoço para fechá-la em seguida, depois passou os dedos em meu cabelo. Seus olhos verdes escureceram, caíram na minha boca e voltaram para meus olhos. Ela se aproximou um pouquinho mais.

Ela vai me beijar? Me beija Emma.

Fiquei petrificada. Não conseguia me mexer. Não conseguia respirar.

Emma fechou os olhos e suspirou de certo brigando com sua consciência entre vontade e contrato. Merda!

Então seus olhos se abriram e ela levantou. A decepção me tomou. Idiota. Idiota! Regina você é mesmo uma idiota, ela já disse que não beija ninguém. Esqueceu? Por causa da porra do contrato. Mas eu ainda tinha a sua coleira. Ainda tinha essa parte dela em mim. E ela ainda me queria.

                                                       -SQ-

 Ruby apareceu na segunda à noite, toda alvoroçada. A Filadélfia tinha sido ótima. O desfile de Zelena tinha sido um sucesso. Conhecera pessoas famosas e importantes do mundo da moda e do show buzines. Mas principalmente Zelena. Ruby estava cem por cento, totalmente apaixonada por ela. Duas semanas? Era loucura, Ruby era louca a esse ponto.

Fiquei emocionada e feliz por minha amiga. Depois que ela se acalmou, perguntei sobre a discussão entre ela e Emma.

Ruby colocou uma mecha vermelha do seu cabelo atrás da orelha.

- Na verdade Gina, não foi nenhuma discussão foi apenas uma disputa para quem ficaria com você. Não foi nada.

Ela mordeu o lábio.

- Eu só fiquei chocada que Emma já estivesse lá. Sou sua melhor amiga quase irmã. Devia ter chegado lá primeiro. Foi idiotice minha. Preocupação sei lá. Como disse não foi nada.

Tentei lembrar daquele momento. Era difícil. As lembranças eram distintas. Nada na mente.

- Quando você chegou ao hospital?

- Quando levaram você para o quarto. Logo depois do seu exame de tomografia.

Isso faz sentido.

- Quando Emma chegou ao hospital?

Ela suspirou e arriou no sofá.

- Ela estava na sala de traumatismo com você. As enfermeira tiveram que expulsá-la de lá. - ela ergueu uma sobrancelha. - Por que você não pergunta a ela?

Eu a ignorei.

- Por que você a chamou de coração de pedra?

- Por que achei que tinha. Você é, tipo uma escrava sexual da mulher ou coisa assim. Ela só tem uma porra de um  contrato com você. Mas vai correndo para o hospital quando você está machucada, como se o mundo tivesse caindo. Isso me deixou desconfiada.

- Desconfiada de quê?

- De nada, doidices  minhas. Ainda estou investigando.

Não quis mais entrar nessas sandices da Ruby e tratei de mudar de assunto.

- Mas agora você gosta dela?

- Eu não usaria a palavra gostar, mas sim, eu a aturo por sua causa. - Ela foi até a porta da biblioteca. A conversa estava encerrada.

 

                                                   -SQ-

Alguns dias depois de está totalmente recuperada voltei ao trabalho na biblioteca, acho que Nêmesis me esqueceu de vez nunca mais havia recebido seus e-mails, acho que ela arrumou alguém. Minha vida voltou ao normal um pouco. Na tarde de quarta-feira, por volta de uma e meia da tarde, estava na seção de devolução. Estava de costas para a porta da frente, catalogando novos lançamentos.

- Preciso ver uma coisa da Coleção de Livros Raros senhorita. - um voz me desconcentrou no meu trabalho.

Mais uma madame que não conhece o regulamento da biblioteca. - pensei comigo.

- Lamento senhora, a coleção é aberta apenas com hora marcada. - falei sem ao menos dar o trabalho de olhar.

- Isto é decepcionante, Regina.

Sabe quando você espera uma coisa tanto acontecer que acaba influenciando o que você ver e ouve? Bom, nunca me ocorreu que Emma podia entrar em minha seção da Biblioteca Pública de Storybrooke uma e meia da tarde de uma quarta-feira qualquer. Por isso não percebi que era ela antes de dizer meu nome.

Girei meu corpo imediatamente.

Então eu a vi ela estava lá de pé na minha frente, embrulhada num sobretudo preto com o seus cabelos soltos. Linda! Um sorriso presunçoso estava firme em seu rosto magnífico.

Emma Swan estava na minha biblioteca de carne e osso. Numa quarta-feira.

Meu coração errou uma batida. Emma ultimamente tinha esse poder de acelerar tudo em mim.

- É uma hora ruim? - perguntou ela.

- Não!  -  quase gritei. - Mas tenho certeza de que você tem exatamente os mesmos livros em sua casa. E que eu saiba seus cursos e suas palestras acabaram aqui há muito tempo. - E continuei sem entender o que ela fazia aquela hora aqui.

- Gostaria de saber se já almoçou?

Fiquei sem entender por que a pergunta. Será que ela veio me convidar para almoçar com ela? Não podia ser verdade. Só podia está sonhando. Ai meu Deus.

- Não...não ainda vou almoçar. - fiquei petrificada. - Estou esperando  rendição.

- Excelente, Regina. - disse ela arrancando-me do estupor. - Quem sabe aquela moça  que vem ali não venha te render. - disse ela apontando sobre os meus ombros. - Elsa pode assumir esta mesa enquanto Regina for almoçar?

Dããã.

- Regina? 

- Elsa? - chamei saindo do meu posto. - você poderia assumir enquanto vou almoçar?

Elsa deu uma olhada com um sorrisinho de lado entendendo tudo. Fiquei um pouco envergonhada em saber que todos depois irão fofocar.

- Fiz uma reserva no Restaurante do Warverly Palace Hotel?Conhece? - perguntou.

- Mas lá não é um Hotel luxuoso? - perguntei engolindo seco. Minha mente já trabalhando e imaginando coisas.Nunca poderia entrar nesse lugar de tão caro, nem com meu salários de um mês não daria para pagar aquelas comidas.

- Sim, mas tem um restaurante maravilhoso no primeiro piso, você não sabia?

Balanço a cabeça muda sem palavras com uma ideia pervertida que passou na minha cabeça de repente.

- Não sabia que tinha um restaurante aberto para o público em geral.

- E não tem.  - disse rindo. - Só para frequentadores que se hospedam aqui .

- O quê? Hospedam?- quase infartei. - Não imaginava que Emma era uma das frequentadoras desse Hotel. Mais uma coisa que descobria da vida desse mulher enigmática. Deve ter vindo aqui com suas Submissas. - E esse pensamento me incomodou bastante.

Superficialmente o hotel parece perfeitamente normal. Quieto suntuoso e um pouco antiquado, nada parecido com um antro sinistro de depravação. Caminhando pelo lobby, somos recepcionadas por um monte de pessoas desapontadamente comuns mas muitos chiques, corretas e prósperas,  e que perambulam perto da recepção ou sentadas nas caras cadeiras estofadas do vão da janela, provavelmente tagarelando a respeito da alta do dólar e da bolsa de valores.

Algumas ou várias cabeças se voltam para nós, fazendo com que eu fique insegura.  Não estou mal vestida.Estou com uma roupa bonita que por um milagre saí de manhã querendo me vestir bem para combinar com essa coleira tão preciosa, mas ainda assim me sinto um peixe fora d'água mesmo que este lugar seja a Sodoma e  Gomorra  local.

Mas enquanto nós avançamos dois homens me presenteiam com olhares ávidos e Emma de repente segura minha mão, e acho que para minha felicidade ela parece que percebeu também e parece que não gostou. Senti-me importante ao lado dela. Então é óbvio que minha aposta em um vestido preto muito bem-modelado, e colado ao corpo com um sutiã que realçou meu seios sob o vestido um par de sapatos alto e um coque um pouquinho frouxo.

Mas mesmo assim ainda estava nervosa. Estava nervosa como se estivesse num primeiro encontro. Eu gostei do clima do restaurante é aconchegante e muito luxuoso. Quando sentamos em nossa mesa e que Emma como cavalheira que é me puxou a cadeira acolchoada. A minha pele fica toda arrepiada, quando seu braço tocou o meu e um pouco tímida sentido olhares como se todos tivessem nos examinando.

Eu me endireito na cadeira e empino o peito e tento não parecer nervosa na frente de Emma. Ok  ela é muito fina nunca vai acontecer essa história de uma casa com cerquinha branca e rosas ao redor da porta com Emma, mas isso não é o fim do mundo é? Um momento desse é que eu quero guardar na minha mente pra sempre.

- O que vai beber? - Emma corta meus pensamentos.

Tudo que eu tenho é viver o momento e não pensar no futuro.

- Um copo de vinho branco da casa seria bom. - respondo.

- Que tal champanhe? - ela retruca sorrindo feliz.

- E por que não? Estamos celebrando alguma coisa que não sei? - pergunto estranhando.

Ela ergue as sobrancelhas, faz um gesto para o garçom em voz baixa, pedindo champanhe. Eu sinto uma onda de desejos imaginando que seríamos um casal comum se encontrando para uma noite quente nesse hotel. Vamos fazer de contas nesse jogo. 

Depois que o garçom se afasta Emma volta sua atenção para mim e resplandece.

- Então, nós estamos celebrando algo? - insisto.

- Ah, com toda certeza... resolvi mudar um pouco os lugares de nossos encontros, no contrato tem essa cláusula, você leu? - falou sorrindo e vi um brilho em seus olhos que não passou despercebido.

Tudo isso é novidade para mim sem que  eu tenha de fazer o menor esforço para modificar um pouquinho nossa relação. Mas ainda senti um estremecimento de prazer, no mais fundo do meu sexo.

- Não, não li. - disse quase engasgando com a champanhe.

Emma continuava sorrindo enquanto seus olhos passeiam sem o menor pudor pelas curvas dos meus seios. O decote do vestido não é muito profundo mas o corte faz com que tudo o meu corpo pareça sensacional. Meus batimentos cardíacos se aceleram, e aquele estremecimento lá embaixo se torna uma pontada alucinante e cheia de desejos.

Fico pensando o que será que Nêmesis acharia dessa história? Acho que ela me aplaudiria sorrindo aquela pervertida. Mas na verdade, isso não me aborrece mais. Agora estou concentrada em Emma, e somente em Emma. Ah, e em Nêmesis...só um pouquinho.

- Você é sócia daqui também? - eu pergunto e ela me olha sugestiva. - Parece que todo mundo te conhece.

- Para dizer a verdade sim, eu sou a dona. - ela diz sorrindo e faz uma pausa me favorecendo outra vez com aquele olhar sensual que francamente me desnuda e finalmente diz isso rindo. - É um dos hotéis que mais gosto, tenho vários em volta do mundo,  é uma rede de hotéis. E pela frequência de mulheres daqui sempre tão lindas.

Eu dou uma risada sem saber o que dizer. Parece que estou participando de um dos jogos de Nêmesis. Não sei  que responder nem parece a Emma séria que eu conheço. Sou linda? Essa noite quero acreditar que sim. Não sei o que responder, então pego minha taça de champanhe e a seguro para um brinde.

A champanhe é excelente. Não sou expert, no assunto mas de algum modo a sua  complexidade suave se conecta em todos os níveis com meus sentidos. Observá-la beber um golinho de sua taça me faz tremer e desejá-la bem profundo dentro de mim. Sua boca toca a borda da taça um pouquinho de champanhe brilha em seus lábios. Lentamente a língua dela se projeta para lamber a bebida da curva suave e sensual. Meu corpo estremece e minha boceta  se contrai com força.

- Então Regina? - ela diz, pousando a taça na mesa. - Hoje não precisa me chamar de senhora e nem de mestre, quero que se sinta livre para ser você aqui também. Vamos dizer que é um novo jogo.

Foda-se esse contrato, não quero mais participar desses joguinhos de Nêmesis e de ser submissa, queria muito ser amada, ser normal. É uma ótima sensação, sentir livre e sem amarras para ser eu mesma. Como eu queria isso! Todo essa baboseira de  contrato fingindo ser uma submissa, tudo isso só impede que eu fique perto dela. Eu não quero mais ser submissa penso comigo. Queria ter um relacionamento normal com ela.

- Você  quer cancelar o contrato Regina? - parece que ela leu meus pensamentos.

Eu me sinto como se estivesse levado um choque. Engulo mais um pouco de champanhe e mal contenho um espirro por causa das bolinhas que sobem para meu nariz. Mas que inferno, como ela sempre consegue saber o que está se passando pela minha cabeça?

- Não... não quero cancelar -  levo outra vez a taça aos lábios e recoloco na mesa. Se  acabar com isso que temos, eu não veria mais ela? Ou veria? Meu medo de perdê-la não deixa eu falar a verdade. Estou pouco me importando com toda essa baboseira de Nêmesis.

- Só um jogo simples tá? - ela me olha detidamente, os seus olhos de um  verde suave piscam para mim. Por um segundo uma sombra se move nas profundezas e ela franze ligeiramente a testa. O que será que está pensando? então ela desaparece em um relâmpago e ela me sorri. - Para mim, tudo bem. - Ela toca os meus lábios com delicadeza, então se afasta e alcança sua taça de novo. Ela é bastante regrada. Bebe pouco.

- Vamo pedir o almoço? - Ela pega o menu e chama o garçom que vem rápido.

Eu também bebo mais um gole da deliciosa champanhe, com a firme intenção de não importar se isso está sendo um jogo ou sendo real. Tenho certeza que quero me permitir a  viver isso, para reavivar as memórias de minha mente quando tudo isso acabar, mesmo que seja apenas por uma tarde especial como esta...

 

 


Notas Finais


Então me contem o que acharam.
Nosso SQ parece que estão quase se acertando.
Parece que Emma está quase cedendo.
Próximo capítulo vai pegar fogo!
Kisses.💋


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