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História Love Me Harder Deep - SwanQueen - Punições


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Olá Swens!
Demorei mais voltei com mais um capítulo quente para vocês.
Espero que gostem!
Obrigada à todas que favoritaram já passamos dos 250. Fico muitíssimo feliz que vocês compraram a ideia.

Boa leitura.📖

Capítulo 29 - Punições


Fanfic / Fanfiction Love Me Harder Deep - SwanQueen - Punições

                                            POV Regina

-Não! Não! Não!

Eu sou arrancada do sono, acordada bruscamente com Emma gritando e se debatendo. Procuro a luz da lâmpada de cabeceira, vendo as horas no celular quando acendo. É começo da madrugada, e nós estávamos dormindo, aconchegados uma na outra, como amantes antigas.

- O que foi Emma? - Eu tento colocar meus braços ao redor dos ombros dela, mas ela está tentando se sentar com dificuldade, os ombros dela se voltando para um lado e para outro, as mãos passando sobre o rosto suado. O quarto está quente, mas ela está tremendo incontrolavelmente. Eu tento libertar as mãos dela, mas ela emite um som cheio de angústia e vira de costas para mim.

Não consigo perceber se ela está acordada ou dormindo, porém, quando eu coloco a minha mão em seu ombro nu a chamando baixinho eu sinto sua pele encharcada com a transpiração, ela não se afasta. Felizmente.

- Emma, o que está acontecendo? Está tudo bem com você?

Ela não me responde, mas o seu peito se eleva em um imenso arquejo. Ela continua a segurar o seu rosto e a mantê-la voltado para o outro lado, mas permite que eu corra minhas mãos pelas suas costas. Ela está muito suada. Um suor frio.

Eu não sei o que fazer e o que dizer. Eu simplesmente a abraço e absorvo o tremor dela. E o temor. Ela está apavorado, desesperadamente apavorada, por causa de alguma coisa.

Gradualmente os tremores começaram a diminuir, mas ela ainda não afasta as mãos do rosto. É como se ela estivesse se escondendo de alguma coisa. Por trás do  seus dedos, os seus olhos estão semicerrados, e a testa dela está cheio de rugas profundas.

- Quer um copo com água? - Bom, é isso que as pessoas nos filmes perguntam, não é? Outro arquejo. E então ela diz:

- Quero sim... muito obrigada, eu gostaria de um copo d'água Regina.

Dou um apertãozinho no braço dela, então levanto da cama, nua, e caminho até o frigobar. Encontro vários tipos de água e pego uma garrafa de Perrier sem gás, despejo-a em um copo e a levo até ela. Emma ainda ocultava seu rosto, mas eu dou um jeito de afastar seus cabelos da face. Ela bebe a água com gratidão, e balança a cabeça em agradecimento.

Alguma coisa está errada com Emma. Não sabia que ela tinha esses rompantes durante à noite. Seria por isso que ela não dormia com ninguém?

- O que está acontecendo Emma? Por favor me diga? Posso fazer alguma coisa para te ajudar?

Ela expira e inspira por alguns segundos. Como se estivesse saindo de um afogamento. Piscando ela segura o copo com as mãos ainda tremendo um pouco.

- Um pesadelo Regina. - Ela diz, em uma voz baixa e monótona, e então fica encarando a água como se nunca tivesse visto um copo em sua vida. Parece que ela não quer beber mais, entretanto permite que eu tire o copo de suas mãos e coloque ao lado.

- Quer me contar o que foi que sonhou querida?

Não sei  seu eu poderia chamá-la assim, mas parece adequado pelas circunstâncias. E finalmente ela me olha. A expressão dela é estranha, complexa e abatida, mesmo assim dá para ver que ela está lutando para recuperar o controle como sempre teve.

- Eu sonhei que estava no carro que bateu com minha mãe e meu pai, e eu não conseguia salvá-los. Tentava arrastá-los e não conseguia. - Ela encara os lençóis, depois olha para mim, a face cheia de perturbação. -  Muito sangue espalhados. Era o mesmo desespero que passei quando criança. Depois tudo escureceu.

- Fique calma Emma está tudo bem, você está segura comigo. - Dou-lhe um abraço carinhoso querendo passar um pouco de proteção. - Deve ser por causa do escuro do quarto.

Ela encolhe os ombros.

- Não, o sonho foi muito real. Acredite em mim...

- Como? - Eu aproximo as nossas mãos entrelaçadas dos meus lábios e dou um beijinho delicado na s juntas dos dedos dela. Isso parece dar a ela um pouco de conforto.

- Dessa vez eu vi mais alguém morrendo junto com eles. Era você Gina. Eu vi você morrer também. - ela suspira e segura um choro.

Uma mão de calor se apodera de meu coração.  Emma está tendo pesadelos comigo. Agora começo a entender um pouco do seu jeito fechado de ser. Ela perdeu seus pais cedo e isso deve ter deixado sequelas na mulher que é hoje em dia.

As palavras "na saúde e na doença" cruzam a minha mente em um segundo. Ela eram somente palavras em uma cerimônia no meu casamento. Agora eu penso nelas com sinceridade.

- Acho que você precisa se consultar com um psicólogo. Sei lá apenas para ter um parecer, nada demais.

Ela  parece ter dificuldades para me olhar nos olhos, não sei dizer se é vergonha, mas começa hesitante.

- Bem, eu tenho esses pesadelos há muito tempo. Não consigo dormir  à noite, tenho insônia. Foi por isso que não gosto de dormir com ninguém. Você é  a primeira sub que eu durmo. - ela inspira profundamente. - Minha tia me indicou vários psicólogos mas sempre achei que não era necessário. Mas agora ficou constante tenho medo de ficar louca. - disse baixinho.

Finalmente ela me encara de novo. Os olhos estavam mais focados em mim. E puder perceber que estavam vermelhos parecendo que havia chorado durante sonho. Uma mão de gelo me oprime meu coração quanto o temor em sua expressão. Eu luto para não ceder, mas é difícil não ser dominada pelo terror.

Ah, não! Não Emma! Essa mulher poderosa não merecia passar por isso, até hoje! Não agora que eu a encontrei. Talvez nosso contrato acebe logo e não teremos mais essa pequena aventura, mas mesmo assim, não quero que nada de ruim aconteça com ela. Porque...porque eu a amo. Eu só desejo que ela seja feliz. Mas ao mesmo tempo não quero envolvê-la na piedade e na melancolia.

- Isso é complicado. Algo difícil de lidar Emma somente você pode resolver, você tem problemas psicológicos por causa da morte de seus pais. - Eu falo com cautela.-  Eu sinto muito ao ouvir isso. Nada do que umas sessão de terapia que não possa resolver. Tem alguma coisa que posso fazer? Se precisar de mim para alguma coisa, estarei aqui.

Ela me dá um sorriso ligeiro, e ela se volta para mim, a cabeça voltada para o lado.

- Você é uma mulher especial, Regina. - É a vez dela de beijar a palma da minha mão. - Uma mulher realmente surpreendente.

O sorriso está nos olhos dela, e eu sei que neste momento ela não vai querer me ver sentir pena.

- O que você quer dizer com isso?

- A maioria das mulheres iriam começar a ficar cheia de superproteção, e a dar uma de Madre Teresa para cima de mim, puxando meu saco, mas você está toda calma e prática sem frescura. Eu sou grata por isso.

Ao ouvir a declaração de Emma, eu sinto revirando meu mundo, sinto um borbulhar no meu peito de algo maravilhoso com essa revelação. Uma comunicação real pela primeira vez entre nós, que não está relacionada somente ao sexo.

- Bom, achei que você não gostaria de piedade e dessa coisa toda de pena. Eu... hum. - faço um biquinho, sem saber bem como expressar  meu amor sem assustá-la. - Não quero que você pense que acho que você deixará de ser uma Domme porque tem algum problema de saúde.

Ela dá uma risada, e é um som puro e doce que amei ouvir.

- Juro que você dever ser uma vidente, ou uma psicóloga ou algo assim minha cara bibliotecária. - Ela me lança o mais carinhoso dos olhares. Uma expressão que faz com que meu coração vire cambalhotas apesar de tudo. - É exatamente assim que eu estava... estou me sentindo. - O olhar dela fica sério de repente e intenso. - Eu quero você, Gina. Eu desejo você e me importo com você. Eu quero que você me deseja e se importe comigo. E a última coisa que quero de você é a piedade. - Os olhos dela verdes se fecham um pouco com suas pupilas dilatadas. - Ainda sou uma mulher que fico com tesão, não importa o que eu tenho.

- É, eu sei disso. -  eu olho para ela, tão linda com seus cabelos desarrumados e sua carinha de sono. Ela acabou de lançar uma bomba gigantesca no nosso relacionamento. Nós duas sentadas na cama e nuas aquilo me incendiou de uma forma que jamais senti.

Contudo, eu fico pensando. Um futuro incerto explicaria o desejo dela por esse tipo de relacionamento entre Domme e Subs, a cautela dela a respeito de um compromisso convencional. Está explicado agora. Ser uma Domme daria para ela a distância e a excitação clandestina, a chance de ter uma diversão pervertida com uma mulher sem o envolvimento direto de uma relação convencional. É o produto de uma mente doentia, mas seja como for, ela é a minha empresária Mac-gostosa, tão brilhante quanto poderosa e gostosa.

Ela franze ligeiramente a testa.

- Em que você está pensando? - ela pode ter o problema psicológico que for mais ainda consegue ver dentro de mim. Ela sabe que estou pensando em alguma coisa.

- Dá para te entender agora porque você usa alguns digamos, esses métodos pouco ortodoxos para se relacionar com as mulheres. De submissas e de e-mails secretos.

Ela inclina a cabeça para o lado, e uma mecha loira de cabelos pende sobre sua testa. Ela tem uma aparência tão perfeita, tão hipnotizante, que eu tenho que tocá-la. 

- Não entendo o que você quer dizer Gina. - ela diz maliciosamente, segurando minha mão boba que já estava indo para seu seios rosados. Não forte demais um touque de uma superioridade em sua atitude. E se intensifica quando ela gentilmente me empurra sobre os travesseiros macios e paira por cima de mim.

- Você não vai admitir vai? - eu devolvo o olhar que me derreti.

- Admitir o quê? - ela pergunta.

- Você sabe.

Ela dá uma risada baixinho e maliciosa.

- Você é uma menina muito safada Regina Mills. - o corpo dela está fazendo pressão sobre o meu, digamos que já está preparado em todos os sentidos da palavra. O meu corpo se expande feliz por sentir isso, enquanto meu próprio corpo se excita outra vez, parecendo insaciável.

- Emma eu sei que você é Nêm.... - não consigo terminar, porque os lábios dela descem com força sobre os meus  e  a língua está dentro de minha boca, suprimindo a palavra que tento pronunciar. Fazendo me esquecer até de quem eu sou.

Nós sabemos o que eu estava prestes a dizer, e nós reconhecemos que essa é a verdade. O próprio beijo é uma prova disso.

Ela se coloca se posicionando em cima de mim com seu pau duro pressionando minha entrada. Com destreza incrível, ela consegue segurar os meus dois pulsos com uma das mãos, enquanto com outra faz um progresso insolente ao longo de minha entrada, então segura minha bunda, os dedos entre meu corpo e o colchão. Emma me pega com força apertando a carne, ameaçando-a de um modo que me faz ficar sem fôlego ainda. Não havia percebido que estava tão molhada.

Segurando-me  e  me pressionando ela desliza ao meu lado, pele contra pele. Eu sinto sinto a sua ereção poderosa. Meu maxilar começa doer por causa da força do beijo dela. Quando ela me subjugou completamente, pelo menos por enquanto ela interrompe o beijo e diz com a voz rouca pelo desejo.

- Mais alguma acusação, garota da biblioteca? - Ela não dá tempo de responder, simplesmente me pune outra vez sem me penetrar, só esfregando na minha entradinha me deixando desesperada por ser logo penetrada. Ela faz um movimento com os quadris, me obrigando se é que isso era necessário, a tentar sentir mais contato.

- Nada a dizer sta. Mills? - ela persiste a sua voz rouca e diabólica.

- Eu não preciso dizer, você sabe do que estava falando Emma.

- E você não vai me pedir perdão por essa acusação? - me responde.

- Não!

- Então, eu preciso castigar você. Precisa ser punida você está merecendo isso não foi uma garota boazinha. - disse com sua antiga voz que me estremece toda minhas entranhas.

E todos os pensamentos a respeito dos problemas psicológicos e de um término do contrato  desaparecem na excitação do momento.

- Por favor, mestra eu mereço ser punida, faça o seu pior....


Notas Finais


E aí? O que acharam?
Me contem tudinho...
Emma aos poucos está se soltando com os problemas psicológicos depois da perda dos pais.
Enfim...vou ficando por aqui.
Até a próxima.
Kisses.💋💋


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