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História Love me, hate me and cure me - Somebody that i used to know part 1


Escrita por: samillaway

Notas do Autor


Anteriormente em Love me, hate me and cure me:

Matt colou seu lábios violentamente nos meus, tentei fugir de seus braços, ele me apertava com mais força. Por mais que estivesse tentando resistir, eu estava gostando, gemi em seus lábios, suas mãos pararam na minha bunda, virei meu rosto de lado, para que ele me beijasse mais profundamente, tentei empurra-lo com as mãos no seu peito, ele segurou meus pulsos para cima da cabeça com força.

- Que porra é essa? Solta ela!

Capítulo 34 - Somebody that i used to know part 1


Fanfic / Fanfiction Love me, hate me and cure me - Somebody that i used to know part 1

- Você é surdo, Matt! – Era Zacky vermelho de tão irritado, Matt me empurrou, protegi a minha barriga. – Você tem merda na cabeça, agarrando a namorada do Brian dentro da casa dele. – Comecei a chorar. – Vai tomar um uísque na sala, você tem sorte de ser eu ter te visto, se fosse o Brian ele te matava.

- Ninguém entende! Eu a amo! – Gritou. – Brian me roubou a Veronica, não é justo! Ele pode ter todas as mulheres e quer a minha! – Deu um soco na parede.

- Se eu te ver perto da Vee, eu juro que Brian vai ser o menor dos seus problemas. – Zacky me abraçou forte. – Val vai saber do seu deslize.

- Ela sabe de tudo e não se importa, desde que eu esteja em casa. – Matt foi

embora e meu coração estava acelerado.

- Você deveria ter me contado que esse filho da puta estava te assediando. – Eu me afastei e chorei um pouco.

- Não é necessário, mas obrigada por ter aparecido. – Tentei me acalmar. – Brian foi ver quem era e não voltou, eu vou procura-lo. – Sequei as minhas lágrimas, saí pela porta da cozinha, vi Brian e Michelle se beijando no quintal. – BRIAN! – Ele se espantou, tirou Michelle de perto dele. – Sua perua sai de perto do meu namorado! – Brian começou a se desculpar. – Depois a gente conversa.

Segurei a mão daquele safado com força para machucar, estava chateada, depois ele teria que se explicar. Fomos para sala como se nada estivesse acontecido, os companheiros de banda estavam bebendo e conversando. Matt me olhava com desejo, não fazia questão de disfarçar, desviei o olhar, Brian percebeu na hora que havia algo errado.

- Vee, meu amor. Pode ir a cozinha pegar os tacos de peixe para os meus amigos comerem? – Balancei a cabeça positivamente. – Vai com cuidado, amor. – Ele segurou a minha nuca e me beijou rapidamente na frente de todos para provocar Matt.

- Eu a acompanho, a bandeja deve estar pesada. – Matt foi irônico e deu sei sorriso de covinhas.

- Já que está com tanta disposição de ajudar, preciso que você me ajude a pegar umas tequilas no meu escritório. – Cruzou os braços e arqueou uma das sobrancelhas. – Amor não demora, eu te amo. – Me deu um tapa na bunda.

- Tá sério, vocês dois. – Johnny brincou.

Dei uma risada sem jeito, andei até a cozinha. Chegando lá, senti uma tontura e me apoiei na parede, respirei fundo. Senti tocarem a minha cintura, levei um susto, me virei e era Jimmy. Fiquei aliviada, ele percebeu meu nervosismo, me ajudou a levar a bandeja com tacos de peixe, peguei um molho de pimenta dentro da geladeira e levei até a sala.

Brian e Matt voltaram do escritório, fiquei tensa, Zacky olhou para os tacos e pegou um. Matt deixou as bebidas em cima da mesa de centro, me olhou com raiva, saiu batendo porta, não entendi nada, contudo senti um certo alívio quando ele partiu.

Brian estava com a mão direita avermelhada com tivesse batido em algum lugar, ele já estava bebendo uma garrafa de vodca. Eu pedi licença com a desculpa de que estava cansada e indisposta. Eles deram uma risada maldosa e insinuar que Brian tinha me cansado.

Subi as escadas rapidamente, entrei no quarto, encostei a porta, tirei a minha roupa, peguei minha camisola branca transparente dentro do armário de Brian. Eu me vesti e deitei na cama, estava pilhada demais para dormir, fiquei esperando por Brian, teríamos que ter uma conversa daquelas.

Algumas horas depois, tinha cochilado, acordei, olhei para o relógio na parede e era 3 da manhã. Ajeitei as minhas cobertas, percebi que ele não estava dormindo comigo na cama, eu me levantei e saí do quarto. Olhei nos quartos de hóspedes, não estava em nenhum, fiquei com medo dele ter saído.

Desci as escadas, as luzes do escritório estavam acesas, fiquei mais aliviada, cruzei os braços e Brian estava fumando com diversas garrafas de bebidas alcoólicas vazias, isso era um péssimo sinal, ele era um desastre quando estava bêbado. Não poderiam ter uma conversa racional daquele jeito. Seria mais fácil, fingir que não vi Brian e Michelle se beijando.

- Você está aí! – Brian apagou o cigarro e se levantou, tropeçou numa garrafa e caiu. – Não vai tentar me enganar com seu rostinho bonitinho.

- Eu não vou discutir com você bêbado. – Eu me afastei e ele agarrou o meu braço apertando. – Está me machucando, porra! – Ele me soltou e segurei a minha barriga.

- Desculpa, Vee.

- Desculpa, desculpa... - Meus olhos lacrimejaram. – Tô cansada de ouvir essa merda.

- Eu não aguento mais, o Matt obcecado por você, dizendo o quanto te deseja e que um dia você vai voltar para os braços dele. – Brian pegou outra garrafa de uísque, tirei das mãos dele. – Ele trouxe a Michelle para me distrair para que pudesse ficar sozinho com você.

- Zacky foi meu anjo da guarda, ele apareceu antes que acontecesse algo. – Sorri e me afastei dele. – NÃO É MINHA CULPA, SE O MATT ESTÁ OBCECADO POR MIM!

- Deus, por que você é tão linda? Faz qualquer homem perder a cabeça. – Deu um sorriso perverso. – Não sabe o quanto estou me controlando para não rasgar sua roupa e foder você nesse escritório. Eu nem consigo ficar em pé, quanto mais te comer como deveria. – Riu alto. – Diga, Veronica.

- Sim, meu amor.

- Por que eu não posso te trancar no nosso quarto até nosso filho nascer? – Se jogou no tapete.

- Porque eu fugiria e isso é contra a lei, você pegaria perpetua, veria nosso filho quando ele fosse avô. – Eu me encostei na parede. – Nem vou levar a sério o que está me falando, por causa da bebedeira.

- Porque nós dois amamos a mesma garota, se eu não tivesse sido um merda com você... – Perdeu o raciocínio por alguns segundos. – Ele estaria feliz com a Val e os filhos. – Pensei que talvez não. – Tenho medo, eu o conheço desde o ginásio... nunca o vi desse jeito, como é com você... Será que esse inferno vai acabar?

- Claro que vai, tenho certeza. Eu vou dormir, amanhã nós teremos uma conversa racional... porque eu quero ouvir qual desculpa você vai me dar para o beijo com a Michelle. – Saí do escritório e bati a porta com força.

Voltei ao quarto, deitei na cama que parecia um marshmallow, senti um peso na consciência. Eu era muito carente, me deixei levar pela atenção que Matt me deu, deixei a atração e o desejo me levarem, naquele momento entrei numa sinuca de bico. Não poderia fugir de Matt, senão estivesse grávida, eu pegaria o próximo avião de volta a Itália. Chorei um pouco, os hormônios me deixavam enlouquecida, Brian entrou no quarto, todo molhado e deitou na cama ao meu lado. Eu me virei de costas, não queria que me visse chorando, ele me abraçou por trás, colocou as mãos na minha barriga e caiu no sono profundamente.

No dia seguinte, eu dormi mal, mas acordei sozinha na cama, fiquei com medo de Brian ainda estar chateado. Eu não queria briga, ainda mais pelo meu estado, senti uma vontade de vomitar, saí correndo até o banheiro. Vomitei no vaso, o meu estômago ficou revirado e os enjoos me matavam.

Assim que eu consegui me levantar, fiz as minhas necessidades, lavei meu rosto com água e sabão. Voltei ao quarto, me joguei na cama, Brian apareceu com uma bandeja de café da manhã com uma rosa, dei um sorriso fraco, ele estava com cara de ressaca, demos um selinho rápido, o segurei pela nuca e o beijei para valer, Brian me deitou na cama e me olhou nos olhos.

- Se eu não estivesse com a cabeça doendo tanto, você não me escapava. – Saiu de cima de mim, levou uma das mãos a cabeça. – Bebi muito... – Eu me sentei e peguei o copo de suco de laranja.

- Sim, mesmo de ressaca, vamos ter uma conversa, quero saber. O que aconteceu entre você e a Michelle? – Bebi o suco e era natural mesmo.

- Ela apareceu fazendo escândalo como sempre, não me lembro de nada do que ela falou. – Ele sentou-se na cama e segurou meus pés, os massageou. – Lembro que ela me beijou e eu correspondi, sinto muito. Ela pode ser bipolar, mas admito sinto tesão por ela.

- Essa amizade com benefícios durou tempo demais, é claro que ela sabe seus pontos fracos e vai usá-los contra você. – Ele massageou na planta do pé, fazendo pressão com os dedos. – Isso é bom, Brian.

- Que bom que você não está brava, sei que Matt te beijou na cozinha. – Peguei o prato de waffles com blueberry e comi rapidamente. – Ele fez questão de me contar para me torturar e me fazer duvidar de você... Eu não vou dar esse gostinho de duvidar da garota que eu amo e que me ama também.

- Bebeu por que então? – Ele deu um tapa no pé.

- Ciúmes... – Riu sem humor. – E somos amigos, nunca pensei em brigar com ele por causa de mulher, mesmo sendo você. Você vale a pena lutar, não vou desistir da melhor coisa que me aconteceu porque Matt não se controla.

- Eu te amo, vou fazê-lo perceber que você é o único para mim. – Dei um sorriso falso.

XXXX

Huntington Beach, Califórnia: Algum tempo depois

Algum tempo havia passado, Brian e eu estávamos comemorando seis meses de namoro. Estávamos bem entre nós, sempre havia algum desentendimento mesmo de leve, quando aparecia alguma garota que ele havia transado, ou Matt aparecia. Um lado bom foi que ele não tentou mais me beijar, isso não significava necessariamente que eu tivesse paz. Ele estava me fazendo ciúmes beijando Valary na minha frente, ou fazendo piadas de como estava linda e como Brian era um cara de sorte por me ter na cama.

Quando entrei no quarto mês, finalmente os malditos enjoos matinais terminaram, eu me senti aliviada. Entretanto foi aí que comecei a engordar para valer, em menos de um mês, foram três quilos de uma vez. Eu comecei a reter muito líquido, fiquei completamente inchada, mas o tarado do meu namorado sentiu mais desejo. Eu criei muita coxa, bunda, principalmente, os meus peitos cresceram um pouco, Brian me fazia sentir desejada e linda, tínhamos noites maravilhosas de sexo intenso.

Os desejos de grávida começaram no terceiro mês, frango frito com chantilly, eu poderia comer essa porcaria por dias. Além de acordar Brian de madrugada para comer pizza de pepperoni com abacaxi caramelado. Ele pedia direto no Johnny bar que era pizzaria também.

Eu estava na 20 semana de gravidez – entrando no 5° mês – já não conseguia esconder a minha barriga, a maioria das minhas roupas não cabiam em mim. Tive que comprar diversas roupas de gestante, mas o meu uniforme de grávida era um sutiã cinza de ginástica e uma legging preta. Brian estava me ajudando muito nessa fase, ele comparecia as consultas, exames e aulas de pais.

Eu vivia mais na casa de Brian do que no meu apartamento, subir as minhas escadas, me cansavam. O porteiro sempre me ajudava até subir pelo elevador, odiava aquilo. Brian e eu estávamos arrumando o quartinho do nosso bebê, na mansão de Brian. Ele tinha pintado o quartinho de amarelo, compramos móveis e roupinhas para ele ou ela.

Margareth estava passando o final de semana conosco, ela ficava tocando a minha barriga o tempo todo, mesmo sem saber que era seu irmãozinho ou irmãzinha. Já que não sabíamos o sexo, o bebê se escondeu durante ultra morfológica, a única coisa que sabíamos que a criança era a cara de Brian.

Naquele maldito dia, acordei passando mal, mas não ao ponto de ir ao médico. Depois que almoçamos uma bela macarronada que eu havia feito para nós, eu estava no quintal, fazendo exercícios com bola de pilates. Estava sentada me movimentando em cima da bola. Brian apareceu com um buquê de chocolate nas mãos, ele me deu um selinho longo nos meus lábios.

Margareth estava brincando com a Pinkly no quintal, ela se aproximou com a cadela no colo. Queria pegar um bombom para comer, Brian deu um sorriso e lhe um buquê para ela e ela sorriu. Brian beijou a minha barriga, dei uma risada, senti o bebê mexendo rápido, eu me levantei, dando um pulo.

- O bebê está mexendo! – Peguei a mão de Brian, coloquei em cima da minha barriga, seus olhos brilharam, bebê fugiu e Margareth veio correndo, colocou a mão suja de chocolate em cima da barriga e sentiu o bebê.

- Madrinha faz cócegas.

- Imagina em mim. – Rimos.

- Quero que as duas estejam bem lindas para a festa mais tarde.

XXX

Mais tarde, íamos a nossa festa de comemoração de seis meses de namoro, mesmo que havia passado. Gena não pode arrumar meu cabelo, fiquei chateada, mas a encontraria na festa. Arrumei Margareth, ela estava linda de vestido dourado que havia comprado para ela, fiz uma trança lateral no cabelo dela. Coloquei um vestido branco de seda soltinho, mas evidenciava a minha barriga. Brian apareceu vestido de jaqueta de couro, camiseta branca com um decote em V que mostrava sua tatuagem no peito, calça jeans apertava e rasgada nos joelhos. Ele me deu um sorriso de lado quando me viu pronta.

Quando chegamos ao salão de festa, nossos parentes e amigos estavam lá, inclusive a minha nona Sophia. Eu corri para abraça-la de saudade e felicidade, ela olhou para minha barriga e tocou. Brian se aproximou de nós, me abraçou por trás e o sorriso da minha avó se fechou.

- Nona, esse é meu namorado e pai do bebê. – Sorri, Brian estendeu a mão para ela e ela permaneceu da mesma forma. – Isso é uma falta de educação.

- Eu sei quem ele realmente é... Ele não é só pai do seu bebê e sim, o desgraçado que te abandonou grávida da Margareth.

- Minha madrinha é a minha mãe? – Olhamos para Margareth espantada.



Notas Finais


Será que a Margareth vai ficar?
Como a Veronica vai sair dessa roubada?
Esse capítulo ficou enorme, então tive que dividi-lo
Beijos e até a próxima


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