Opcional ouvir: Stay – Rihanna
- Não, você não quer se casar comigo porque me ama. Você está fazendo a mesma coisa do Henry... você quer me prender ao seu lado, somos espíritos livres e não daria certo. – Eu toquei as suas mãos.
- Não achei que ouviria um não quando te pediria em casamento. – Brian ficou triste.
- Se fosse há um mês e meio atrás, eu gritaria sim... Só que as coisas mudaram para todos nós, eu recebi uma proposta de trabalho na Austrália, eu aceitei... – Respirei fundo. – Você nunca vai mudar, não confio mais em você, não sou aquela mulher que vai te cobrar, mexer no celular e te exigir coisas.
- Quando você vai partir? – Brian saiu de perto de mim.
- Amanhã à noite... – Brian deu um soco na parede. – Só fiquei com você hoje porque estava marcado e queria me despedir da forma adequada.
- Não quero me despedir da forma adequada, eu vou te levar para casa. – Brian ficou frio. – Adeus, Veronica.
O tempo todo isso foi uma febre
Uma pessoa crédula, nervosa e impulsiva
Eu joguei minhas mãos para o alto e disse: Mostre-me alguma coisa
Ele disse: Se você se atreve, chegue mais perto
Brian me levou para casa, não conversamos novamente, não queria ficar mal com ele, precisava ver o meu próprio destino, eu e Brian não dávamos certo. Por mais que isso doía, doía muito. Abri a porta, eu abracei Brian com tanta força e chorei, ele me apertou contra seus braços.
- Não vá, por favor.
- Eu não vou.
Dando voltas e mais voltas e mais voltas e mais voltas nós vamos
Ohhh, agora me diga agora me diga agora me diga que você sabe
Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso
Algo no modo como você se mexe
Me faz sentir como se não pudesse viver sem você
Isso me leva do começo ao fim
Eu quero que você fique
Entramos, Brian tocou meus lábios desesperadamente, toquei sua nuca, senti seus lábios finos tocando meus. Virei a minha cabeça para beija-lo profundamente, suas mãos desceram pelas minhas costas, até a minha bunda e apertou.
Não é uma vida e tanto a que você está vivendo
Isso não é apenas algo que você pega, isso é dado
Dando voltas e mais voltas e mais voltas e mais voltas nós vamos
Ohhh, agora me diga agora me diga agora me diga que você sabe
Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso
Algo no modo como você se mexe
Me faz sentir como se não pudesse viver sem você
Isso me leva do começo ao fim
Eu quero que você fique
Brian me deitou na cama, partiu o beijo somente para tirar sua roupa, aproveitei para tirar meu vestido de seda, ficando completamente nua. Brian deitou sobre meu corpo, beijou meu pescoço, gemi baixo, senti sua língua lamber meu colo até chegar um dos meus mamilos e o sugou. Sentiu sua língua quente e molhada me tocar, mordi o lábio inferior com força.
Ohhh, o motivo pelo qual eu insisto
Ohhh, porque preciso que este buraco desapareça
É engraçado, você é quem está destruído
Mas eu sou a única que precisava ser salva
Porque quando você nunca vê a luz
É difícil saber qual de nós está desabando
Brian deitou sua cabeça na curva do meu pescoço, enrosquei as minhas pernas em seus quadris, Brian me penetrou rápido. Enfiei as minhas unhas em sua pele das costas, começou a se movimentar dentro de mim, rapidamente. Gememos juntos, sentíamos um prazer incrível, ele mordeu meu lóbulo da minha orelha.
Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso
Algo no modo como você se mexe
Me faz sentir como se não pudesse viver sem você
Isso me leva do começo ao fim
Eu quero que você fique
Eu quero que você fique, ohhh
Brian ia cada vez mais rápido e mais forte, como se nossos corpos precisassem daquilo, a cada espasmo muscular que nossos corpos davam. Eu estava chegando ao meu ápice, Brian acelerou o máximo possível me dando um tremendo orgasmo, minha vagina se contraiu contra o pênis enrijecido de Brian, ele deu um grito e gozou forte, em vários jatos.
Ele deitou ao meu lado, geralmente quando terminávamos, sorriamos e dávamos um beijo. Aquele dia era diferente, era nossa despedida. No mínimo, eu ficaria um ano trabalhando na Austrália. Entrelacei a minha mão a de Brian, comecei a chorar, ele me deu um beijo na minha testa.
- Não chore, meu amor. – Brian foi frio.
- Desculpe, não posso evitar... você vai sentir saudades de mim? – Perguntei.
- Queria dizer que não, mas vou. Você tem razão sobre uma coisa, eu não mudo, assim que seu avião chegar a Austrália, eu vou estar num bar bebendo pensando em você, mas vou sair acompanhado de uma vadia qualquer que vai me chupar. – Respirei fundo. – Continuarei pensando em você, sempre.
- Por que ficar com você não é fácil? Por que você não me idolatra como os outros caras? Por que você não consegue ser normal? – Deitei a minha cabeça no travesseiro, me virei de lado.
- Me amar não é fácil, você foi a única que amei.
XXXX
Acordei no dia seguinte, sozinha. Queria que as coisas fossem diferentes, mas não seria. Arrumei as minhas malas, respirei fundo, Gena apareceu na minha casa para me levar ao aeroporto, Peter me encontraria no aeroporto de Melbourne, para me levar para meu novo lar.
Eu a deixei entrar, ela arrumou as minhas malas dentro do seu carro, Brian havia saído da minha casa e levou Cheetos embora com ele. Ela me ajudou a entrar no carro, sentar no banco do passageiro, Gena sentou no banco do motorista e começou a dirigir.
- Nem acredito que você vai virar modelo na Austrália. – Gena começou. – Está tentando fugir de Brian?
- Talvez, aqui não vou ter tantas oportunidades sendo cega. – Bufei. – Relacionamento aberto não deu certo para mim e Brian.
- Pelo menos, você vai ganhar uma grana e um bronzeado. Quem sabe um novo namorado... – Rimos alto. – Quem sabe você e o Peter...
- Não, ele tem namorada e eu não quero nada sério com ninguém, preciso pensar em mim. – Coloquei as mãos nas coxas.
- Você quer enganar a si mesma, problema seu. – Gena tentou não chorar. – Você sentir a sua falta, sua vadia maldita!
- Também, sua doida barraqueira. – Ela parou o carro e nos abraçamos. Gena me levou até a minha fila de check-in, nos abraçamos forte novamente. – Você foi a única amiga que eu tive, vamos manter contato, Gennie.
- Sim, eu vou te ligar todos os dias e você atenda a porra do telefone. – Eu a apertei contra meus braços.
Gena me deu um selinho longo nos meus lábios, eu gostei, apesar de não sentir nada, eu afirmei que ela era doida. Fiz o meu check-in, um empregado do aeroporto me levou até o portão de embarque, me colocou sentada numa cadeira, esperando o meu voo. Cruzei as pernas, respirei fundo, estalei meus dedos, mordi meu lábio inferior.
- Embarque para o voo 359 com o destino para Melbourne, sai em 30 minutos. – A mulher anunciou. – Portão 16.
- Ei, Vee! – Brian gritou, como tinha muitas pessoas, não conseguia localiza-lo, nem pelo cheiro.
- Brian, onde você está? – Tateei o ar, senti suas mãos segurarem as minhas.
- Por que sua boca está manchada de batom vermelho? – Dei um selinho nos lábios dele. – Gostei do seu beijo mesmo sendo assim.
- Achei que nossa despedida foi ontem. – Eu o abracei contra meu corpo.
- Fiquei pensando e resolvi vir... Eu não vou te pedir para você ficar comigo, nem ficar na Califórnia... você é um espírito livre, quero te ver voar. – Nos afastamos, ele colocou um anel no meu dedo. – Lembra do que eu te disse, eu quero que esse anel seja a primeira coisa que você veja depois do transplante de córneas, esse anel é para você não desistir de lutar.
- Eu não posso aceitar, você tem que dar para a garota que você se casar. – Tentei tirar o anel e Brian me impediu.
- Se não for você, não quero me casar, sempre achei essas coisas cafonas. – Brian me deu um beijo rápido nos meus lábios. – Nunca deixarei outra garota ocupar o espaço que foi seu, Veronica Cullen. – Disse entre meus lábios. – Você sempre será o meu amor.
- Quando eu voltar, você vai ser o primeiro a saber. Você sempre será o meu amor, o pai da minha filha. – Toquei seu rosto, uni nossas testas.
- Embarque para o voo 359 com o destino para Melbourne, sai em 10 minutos, portão 16. – Brian me deu um abraço forte.
- Adeus, Veronica.
- Adeus, Brian.
Brian me soltou, inalei seu cheiro característico de perfume importado e cigarro Marlboro, uma lágrima escorreu dos meus olhos, acenei. Segurei a minha mala de mão, andei lentamente, o funcionário me conduziu até o avião, me sentaram na cadeira preferencial e colocaram o cinto de segurança. Comecei a ficar nervosa, senti um cheiro de morango e cereja perto de mim.
- Deseja alguma coisa, senhorita? – Era comissária de bordo.
- Eu desejo ficar em casa. – Sorri.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.