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História Love me like you do -Romione - Recomeçar é um ato de coragem.


Escrita por: Dralrs

Notas do Autor


Finalmente de volta!
O COVID quase me engoliu de serviço no início do ano, mas cá estou, firme e forte, e de volta à escrita.
Capítulo forte, que marca o recomeço de Ron depois de se abrir sobre os erros do passado e finalmente acabando com o medo de ser julgado pela família.
Vamos lá?

Capítulo 17 - Recomeçar é um ato de coragem.


Fanfic / Fanfiction Love me like you do -Romione - Recomeçar é um ato de coragem.

 LMLYD cap 17- Recomeçar é um ato de coragem. 

Ronald se deitou com medo do amanhecer. Depois de 7 anos teria que expor para a família a verdade sobre um passado que o envergonhava. Não fosse o apoio de Hermione ele sabia que não conseguiria, e provavelmente continuaria na mão do ‘Covil’.

Mas apesar de todos os temores, a exaustão fez com que adormecesse quase instantaneamente.

A visão que teve ao acordar era a melhor possível. Hermione dormia como um anjo em cima de seu braço esquerdo, de costas para ela. Queria se levantar, mas tinha medo de acordá-la, então Ron continuou a observá-la, passando sua mão livre pelas costas dela. Em dado momento, ainda dormindo, Hermione segurou a mão dele, sorrindo e murmurando algo incompreensível. Ali, junto dela, quase se esqueceu dos problemas, seria capaz de passar o dia apenas assim, olhando para a mulher que decididamente amava.

Então, ela abriu os olhos atordoada, e sorriu timidamente ao ver que ele estava ali.

–  Bo-oom dia, Ron. – Disse em meio a um bocejo.

–  Bom dia, dorminhoca. – Ron deixou um selinho na testa dela.

Mione corou ao ver que o relógio indicava quase 8 da manhã e se levantou no impulso. E então, vendo o pijama curto que usava, corou violentamente e se enrolou no lençol.

– Céus, temos que sair desse quarto, Ron, o que sua mãe vai pensar de nós? Ela nem sabe que dormi aqui! – e correu para o banheiro para se vestir, sem esperar resposta do namorado, que se sacudia de rir.

Quando se recuperou, se levantou e começou a se vestir.

– Mione, relaxa. Mamãe deve ter ficado até de manhã no casamento, a essas horas ainda está dormindo. E mesmo se ela nos vir descendo agora só vai achar que somos dois apaixonados, o que nós somos mesmo.

Nesse momento, a morena apareceu vestida com a roupa que usava antes do casamento, corada, indo até ele e o abraçando.

– Sabe, é a segunda vez que dormimos na mesma cama. Está se tornando um hábito.- ela disse, mantendo sua cabeça enterrada no peito dele.

– Sim.– Ron acariciou seus cabelos.– Um hábito que eu adoraria que se repetisse mais e mais vezes.

Mione  sorriu.

– Estou trabalhando nisso.

– Eu sei. E vou esperar o tempo que for preciso.  

De repente, o abraço se tornou tenso, e Mione pôde sentir que Ron estava preocupado.

Então, ela suspirou e se afastou um pouco para olhá-lo nos olhos.

– Pronto para resolver seu problema?

Ron assentiu, tenso.

– Ótimo, a primeira coisa é conseguir um advogado de defesa. Eu te defenderia, mas ainda não tenho a carteira da Ordem, então vou conseguir para você o melhor advogado de Ottawa.

– Seria o Dr Dumbledore? – ele perguntou, erguendo uma sobrancelha.

Ela fez que sim.

– Acha que ele viria aqui agora?

– Bem, normalmente ele não trabalharia num domingo, mas vou explicar que é urgente e acredito que venha sim.

Ron a abraçou apertado, beijando o topo da cabeça.

– Eu nunca vou poder te agradecer o suficiente por isso, Hermione. Tem ideia da força que me dá saber que você não saiu correndo ontem de noite?

Mione deu um meio sorriso.

– Como poderia abandonar o homem que me fez acreditar de novo em amor? Que me fez abraçar sem medo as pessoas que amo?

Se entreolharam em silêncio, contemplando um ao outro e refletindo sobre o quanto estavam sempre se ajudando, e então a morena ligou para o prof Dumbledore, que respondeu prontamente ao chamado urgente.

Um ronco foi ouvido tão logo Hermione desligou o telefone e Ron percebeu o quão faminto estava.

– Vamos descer para tomar café antes dele chegar. – disse estendendo o braço para a namorada.

Como suspeitavam, eram os únicos acordados, então desceram as escadas com cuidado até a cozinha, onde Hermione o surpreendeu com um delicioso café da manhã.

– Caramba, Mione, como aprendeu a cozinhar tão bem?

Ela, na cadeira ao lado, deu de ombros.

– Sozinha. Muitas vezes eu acordava cedo demais no sábado, quando meus pais ainda dormiam, e eu ia para a cozinha, mas comia cereal. Um dia vi como minha mãe acendia o fogo, aprendi, e comecei a ir para o fogão. Eu colocava um banquinho para dar altura, e fazia tudo sem o menor barulho. Eles só foram descobrir meses depois. Ficaram apavorados quando me viram mexendo com fogo e com uma frigideira enorme na mão. – Disse num floreio.

Ron sorriu, e puxou Hermione para seu colo para continuarem comendo entre um beijinho e outro.

– Bom dia queridos. – Molly chegou à cozinha, sonolenta.

– Bom dia mãe.

– Bom dia, Sra Weasley– Hermione se levantou bruscamente do colo de Ron, corada. – Espero que não tenhamos acordado a Sra. – disse enquanto se sentava na cadeira ao lado, olhando feio para Ron, que parecia se divertir com a timidez dela.

– Não se preocupe, querida, dormi e acordei naturalmente. – Sorriu para a nora, agradecida que o café estivesse pronto.

Não mais que vinte minutos depois, a campainha tocou, sobressaltando os três.

–  Eu atendo – Mione disse prontamente.

– Quem pode ser a essa hora? Não espero mais ninguém até o almoço.

– É para mim, mãe. Estou esperando uma pessoa. Bem, a sra vai entender mais tarde. Tenho uma conversa difícil para ter com vocês, mas vou esperar depois do almoço, quando estarão todos aqui. Pode apenas garantir que ninguém me interrompa na próxima hora, quando conversar com o Dr Dumbledore?

Molly o olhou preocupada, mas assentiu, e Ron então subiu para seu quarto onde Mione e Dumbledore o esperavam.

 – Estou supondo que se estou sendo procurado em um domingo a situação é no mínimo grave. – O idoso disse ao se sentar na poltrona indicada por Rony.

Ele se sentou defronte ao homem e fez que sim com a cabeça.

– Vou resumir o problema em uma frase, e será suficiente para entender a minha situação.

Dumbledore estreitou o olhar, atento.

– Aos 18 anos eu era um dos cabeças do ‘Covil’.

Fosse o que Dumbledore esperasse, não era isso, tendo em vista o modo como se recostou na poltrona. Colocando a pasta de lado, cruzou as pernas e uniu os indicadores.

Por um par de minutos que pareceram horas, ninguém falou nada.

– Muito bem. Estou supondo que se está remexendo só agora em um passado de vários anos, está sendo ameaçado para voltar, e decidiu entregar-se para pôr um fim nisso.

– Precisamente. Tudo começou...

Ron contou toda a história ao advogado, da mesma forma que havia dito a Hermione.

Ao terminar, Ron parecia mais envergonhado que nunca. Não fosse a mão firme da namorada o segurando já teria saído correndo.

– Naturalmente, o Sr está ciente que a contravenção é crime e que terá de responder por isso se denunciar.

– Sim senhor, Hermione me alertou. Não tenho medo de ser preso, Dr Dumbledore, o que me entristece mais é saber que vou perder meu cargo na universidade, e meus pacientes...

O idoso assentiu e ponderou por alguns segundos.

– Ronald, veja bem. A lei tem algumas flexibilizações para aqueles que, em segredo, colaboram com as investigações.

Um fio de compreensão se formou na cabeça de Hermione, embora a ideia a preocupasse.

– Você disse que sabe onde é a sede, correto?

– Sim, se não tiverem se mudado. O problema é que é difícil acesso a quem não conhece e a área é vigiada. Os policiais seriam mortos quarteirões antes de chegar no beco.

O homem meneou a cabeça, como se estivesse já prevendo a resposta.

Hermione engoliu em seco.

– Professor, será que o Sr está pensando no mesmo que eu? Não há opções mais seguras?

– Sim.– o homem deu uma pausa– E receio que não, Hermione. Para conseguir que ele responda ao processo em liberdade, e em sigilo, sem prejudicar a carreira acadêmica, não vão aceitar apenas o endereço. Ainda mais se tratando de uma operação que seria feita à paisana e de um grupo de contraventores procurado a décadas.

Ron olhou de um a outro, confuso.

– O que estão pensando em fazer?

Mione apenas suspirou e deixou o professor explicar.

–  Minha sugestão é a seguinte: Vamos te colocar em um programa de proteção às testemunhas, embora seu nome não vá ser citado em nenhum documento oficial,  e limpar sua ficha; mas em troca você provavelmente precisará a ajudar as autoridades a prender a quadrilha toda. Já que você mesmo diz que apenas entregar o endereço aos policiais não surtirá efeito, a polícia precisa furar a segurança do ‘covil’, e será você a conseguir isso. Ajude a polícia e seu passado será esquecido.

Ron suspirou. Um bode expiatório...

– Tudo bem. – disse resignado. – Se eles preferirem não aceitar minha ajuda e tentarem sozinhos...

– Então você provavelmente ficará algumas horas preso até eu conseguir um pedido de habeas corpus. É uma possibilidade pequena mas ainda está aí... Sugiro que avise sua família o que fará essa tarde.– disse já se levantando.

– Correto. – O ruivo disse, tentando disfarçar o nervosismo. – Muito obrigado, dr.

Os três combinaram de se encontrarem às três da tarde, para irem à delegacia central. Antes, Ron conversaria com a família e esclareceria tudo. 

Os homens trocaram um aperto de mão, e Ron se desculpou mais uma vez por incomodá-lo no domingo e o levou até a porta.

Ron e Mione fecharam a porta e ao se virarem, Molly os observava.

– Só farei uma pergunta, filho. É um advogado?

Ron assentiu.

Molly mordeu os lábios, apreensiva, e o abraçou, mostrando que estava ali por ele, qualquer que fosse o problema.

 O restante da manhã passou como um borrão na visão de Ron, que se esforçava para conversar com os irmãos ou brincar com os filhos de Gui e Carlinhos. A seu lado, Hermione interagia com a família gigante, mas ele podia observar a tensão nos ombros dela, mesmo enquanto ria ou posava para foto com as gêmeas Patil e as outras cunhadas.

Finalmente, próximo ao meio-dia, Harry e Gina chegaram, sendo recebidos com chuva de aplausos (e assovios dos gêmeos). Rony foi até eles, dando o primeiro sorriso sincero em horas.

– E aí cara? – Ron e Harry fizeram o toque de costume.

–  Bom dia, maninha. –  Deu um beijo na testa de Gina. – Ou devo chamá-la agora de Sra Potter?

Gina o olhou sorridente e abraçou Harry pela cintura.

– Maninha está ótimo. Embora eu esteja amando ser a senhora Potter.

Harry olhou orgulhoso e emocionado para a ruiva.

– Mamãe e papai de onde estiverem estão felizes de saber que a linhagem dos Potter vai continuar nas mãos de uma mulher tão perfeita.

Gina o beijou com paixão e Ron revirou os olhos e voltou para Hermione, sabendo que nenhum dos dois se lembrariam que ele estava ali.

– Ei, como você está? Quer ir ali no quintal tomar um ar, querido? – Hermione sussurrou ao sentir Ron agoniado ao seu lado.

Ron sussurrou que queria, mas antes que pudesse se levantar, Molly chamou todos para o almoço.

Resignado que ao menos o sofrimento de guardar o segredo estava perto de acabar, Ron apertou a mão de Mione e seguiu para a cozinha.

O almoço barulhento típico dos Weasley durou quase uma hora inteira, entre conversas, risadas, sobremesa e conselhos aos recém-casados.

Então, todos foram para a sala e Ron, sabendo que era a hora, olhou para a mãe, que imediatamente pediu silêncio.

– Quietos todos vocês, Ronald tem algo para nos contar.

– Meu maninho preferido vai fazer outro discurso de parabéns para nós? – Gina brincou.

Ron balançou a cabeça, suspirando fundo.

– Infelizmente não, o assunto é sério, Gi. Todos os adultos sentados, por favor, a história é longa.

A tensão tomou conta da sala e Mione chegou a se remexer no sofá enquanto apertava a mão do namorado, tentando transmitir a ele toda a força que ele poderia precisar.

– Todos nessa sala aqui são minha família. – olhou expressivamente para as gêmeas Patil e Hermione. –  Portanto, são as pessoas que mais confio no mundo. Por isso, vou começar a história dizendo que confio que ninguém dirá a mais ninguém uma palavra do que vou falar aqui.

Todos assentiram e ele continuou.

–  Minhas cunhadas talvez não saibam, mas eu já fui viciado em álcool e algumas drogas.

–  Ron, meu filho, para que lembrar disso agora? –  Sr Weasley perguntou, com olhar culpado, antes que pudesse se conter.

–  Porque as drogas não foram o único problema com o qual estava metido nessa época. Não há uma maneira fácil de dizer isso, então vamos lá. Eu aprendi a usar essas drogas na época que era um dos cabeças do grupo de contraventores mais procurados de Ottawa.

Harry se engasgou, enquanto vários “oh” eram ouvidos, e Molly e Arthur balançavam a cabeça.

–  Ron, por tudo que há de mais sagrado, você já fez parte do ‘Covil’?

Ron apenas olhou o amigo com pesar, confirmando.

Harry se afundou na poltrona.

– Todas essas vezes que estive procurando por eles na polícia...

– Todas essas vezes eu morria de culpa, mas tinha medo de denunciá-los, pois isso seria me denunciar também.

– Mas como isso aconteceu, meu filho?– Molly o olhou com piedade.

–  Eu estava bêbado do lado de fora de uma festa de alguns colegas da turma, e um colega me levou para me divertir no cassino, mas eu quebrei a banca aquela noite e ainda ia dizendo em voz alta o segredo para ganhar quando fui arrastado para o andar de cima. Então não me deixariam ir embora antes que me explicava. Eles nunca tinham visto ninguém que soubesse do segredo dos caça-níqueis e da roleta. Eu tinha lido sobre isso na adolescência, num livro que achei na biblioteca. E eu sabia mais. Eu sabia como melhorar as máquinas para tornar quase impossível do jogador ganhar. Então, para escapar do tiro, tive que ajudar os caras. O problema é que quando se entra no mundo da contravenção, do álcool, das drogas e da prostituição, fica difícil sair dele. Eu era pressionado cada vez mais, e passava boa parte da madrugada lá, depois entrava escondido em casa e ia para aula morto de sono e ressaca na manhã seguinte.

A sala padecia em um mortal silêncio, todos chocados demais para dizerem alguma coisa.

– Eu disse que conheci Lilá numa festa, mas é mentira. Aquela noite foi a pior da minha vida. Eu ficava muito mal, doido para escapar do ‘Covil’, daquela pressão, porque logo souberam que eu era bom com números e me recrutaram para a contabilidade do tráfico de drogas que acontece dentro do galpão, e esse não é o tipo de coisa que se faz sem ter uma arma apontada para você... e então uma noite, um tiroteio começou lá dentro. Se não me engano foi um homem que hipotecou a casa e perdeu. E no meio da troca de tiros, vi meu colega ser morto e percebi que poderia ter sido eu, então fugi. Mas eu não tinha um centavo comigo, minha carteira tinha ficado lá.  Sai pela rua desesperado para beber, então troquei o relógio por uma garrafa de vodka, e me sentei na praça. Aí ela passou por lá e me fez ver que precisava de ajuda. E desde esse dia, nunca mais sequer tive contato com nenhum deles. Até um mês atras, quando começaram a me ligar, me ameaçando de morte se não voltar.

Molly prendeu a respiração., escondendo o rosto nas mãos. Arthur chorava silenciosamente, e os outros ficaram calados.

–  E agora?– Gina perguntou, preocupada.

– Agora eu e Hermione vamos à delegacia, e o Dr Dumbledore vai tentar fazer com que eu não seja preso em troca de colaborar com as autoridades. Mas não se sabe se eles vão querer a ajuda, então, sempre há a chance de ser preso.

– Você sabe onde fica a sede?– Harry o questionou.

Ron assentiu.

– Se não tiverem mudado o lugar, sim.

– Não se preocupe, vai dar certo cara.

– Valeu.

E assim Ron recebeu o apoio de cada um ali, indo por fim até os pais para se despedir.

Abraçou a mãe e quando ia cumprimentar o pai, este o surpreendeu pedindo uns minutos a sós com ele na biblioteca.

Arthur fechou a porta, e foi até Ron, abraçando-o apertado e beijando sua testa, chorando. Ron retribuiu o abraço, chorando também.

– Ronald, me perdoa, meu filho. – disse com a voz embargada.– Eu nunca imaginei que nossas brigas teriam um efeito tão devastador na sua vida. Eu era um tolo, que achava que seria capaz de controlar o futuro dos filhos, que sabia de tudo...

O homem ainda tinha algumas lágrimas descendo pelo rosto, que ele sequer tentava secar.

– Tudo bem, pai, já perdoei há muito tempo. Você entendeu, no fim das contas, e eu fiz o curso que eu queria.

Arthur abriu um meio sorriso.

– Talvez nunca tenha dito diretamente com palavras, mas eu não poderia estar mais orgulhoso de um filho do que estou de você. Obrigado por não me ouvir, por não fazer arquitetura, por me ensinar que planos são apenas expectativas e que nem sempre são o melhor caminho.- o homem disse, não conseguindo esconder a dor na voz.  

  – Ei, tá tudo bem agora.– Ron garantiu, abraçando-o apertado.– Eu também errei. Eu quem devia ter dito não. Eu que deixei o medo me atrapalhar... Escolhi o caminho errado pra te mostrar o que eu queria. Mas isso ficou pra trás. Agora só quero olhar para frente, ok?

Visivelmente ainda emocionados, mas com as lágrimas secas, os dois voltaram para a sala, onde Ron acenou mais um adeus para todos, em meio a um coro de “vai dar certo”, deu as mãos a Hermione e atravessou o gramado, desejando que continuasse a ser um homem livre dali algumas horas, e que dali uns dias tudo aquilo tivesse um fim.

Antes porém que entrassem no carro, Hermione o parou: 

– Recomeçar é um ato de coragem, Ron. Nunca mais diga que não é corajoso. Seu último medo foi superado e eu não poderia ser uma namorada mais orgulhosa. 

Sem saber o que responder, ele apenas a abraçou, tentando colocar ali toda a gratidão por Hermione ter entrado na sua vida. 

E após um minuto que pareceu uma hora, ele se soltou dela. 

– Há o fácil e há o certo. Hora de fazer o que é certo, Mione.

Ela concordou, e entraram no carro, cada um disfarçando a ansiedade dentro de si. 

 

  


Notas Finais


Aí está.
Capítulo de transição, sem muita novidade.
Já semana que vem, a história vem com tudo 🤣🤣
Muito feliz de estar de volta.
Aproveitem! 😊


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