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História Love me like you do -Romione - Surpresas de formatura.


Escrita por: Dralrs

Notas do Autor


Oi bebês, mais um capítulo para vocês!
Comentarei nas notas finais 😌

Capítulo 22 - Surpresas de formatura.


Mione abriu os olhos um pouco atordoada, se deparando com um Ron sorridente a observando.

Ela sorriu e se sentou na cama, enrolando os lençóis sobre o corpo.

– Oi.

Ele riu.

– Oi minha linda. Como está se sentindo?

Mione fechou os olhos, suspirando.

– Muito bem, plena, feliz, descansada...

Fogos de artifício explodiram sobressaltando-os.

– Já deve ser ano novo.– o ruivo se esticou para olhar o relógio, Mione mordendo os lábios, ainda tímida em vê-lo nu.

– Será meia noite em um minuto!– ele se voltou pra Hermione, segurando as mãos dela.

– Já pensou no seu pedido de ano novo?– ela quis saber.

– Já. E você?

– Também.

Sorriram um para o outro na certeza que desejavam o mesmo: a felicidade nos braços um do outro e se beijaram enquanto dezenas de fogos explodiam lá fora e o relógio marcava meia noite.

Há seis meses haviam entendido o significado de cumplicidade, amor, confiança. Para Hermione, seis meses de superação do passado. Pela primeira vez, agora, ela olhava apenas para o presente e se arriscava a pensar no futuro. Para Ronald, seis meses que o fizeram acreditar no amor de novo e superar um de seus maiores temores, além de seis meses se desafiando a dar aula em uma universidade. Seis meses que foram como seis anos, para ambos.

 E estavam ali, começando o ano como esperavam começar todos os próximos: se amando.

Se separaram brevemente, se olhando com absoluta adoração e cumplicidade.

Um ronco interrompeu o silêncio.

– Mione, isso foi seu estômago?– ele perguntou, rindo.

Ela fez que sim, dando de ombros.

– Não chegamos a comer nada lá na festa.

– Deixa eu ver o que temos aqui.– disse se levantando e andando até o frigobar.

Hermione suspirava olhando Ron de costas, e então se deitou de novo na cama, olhando para o teto.

Céus... Havia sido maravilhoso. As palavras doces e sensuais que havia ouvido ainda ecoavam na sua mente. As pernas ainda estavam aparentemente bambas, e o coração disparava apenas de olhar para Ronald.

“Caramba, Ron, que feitiço você lançou em mim...”, pensou. Nunca imaginou ser um dia tão apaixonada. Achava que as pessoas só ficavam assim por carência. Mas não se tratava disso, e agora tinha entendido. Ser amada era maravilhoso, transformador, colorido, e principalmente, necessário. Sua mãe estava certa afinal: todos nascem do amor e para serem amados.

– Aqui, meu amor, não é um café da manhã, mas por enquanto deve servir. – Ron voltou com uma bandeja com queijo e algumas frutas.

– Obrigada– ela se sentou para comerem, conversando sobre a reação que os Weasley devem ter tido ao notarem a ausência dos dois.

– A essa altura todos já concluíram que queríamos passar o réveillon sozinhos.– ele piscou com malícia, deixando-a corada.

– Vou morrer de vergonha quando me despedir dela amanhã– comentou, suspirando.

Ron ficou levemente cabisbaixo, coçando a nuca enquanto acabava de engolir uma uva.

– Não acredito que vou ficar quase um mês sem te ver.

– Nem eu. Mas preciso passar um tempo com meus pais, amor. Depois eu provavelmente vou morar aqui, ou perto. Afinal, você mora aqui.– ela o olhou com carinho.

Ron sorriu e se aproximou para beijá-la lentamente.

– Sim. Minha vida é aqui, baby– disse, deslizando os dedos nas bochechas dela e afastando o cabelo do rosto.

– Eu sei. E nem cogitaria em te pedir para mudar. Mas posso procurar emprego aqui.

– É tudo que eu mais quero... Você do meu lado, pra sempre.

Se encararam sorrindo por um tempo.

– Eu deveria tomar um banho...– Mione comentou, rindo,  interrompendo o contato visual e olhando para o teto.

– Deveríamos.– o outro concordou.

A morena então se descobriu, reparando a marca do sêmen seco em suas coxas e o sangue nos lençóis, sentindo-se brutalmente constrangida.

– Está dolorida?– Ele a perguntou, se levantando e ajudando-a se levantar.

– Um pouco.– respondeu, mordendo os lábios sem perceber.

Ron liberou os lábios dela dos dentes e a beijou rapidamente.

– Vamos tomar um banho morno, vai te ajudar com a dor.

Ela assentiu, e Ron caminhou abraçado a ela até o banheiro, todo em mármore preto e branco.

O ruivo sorriu satisfeito ao ver a banheira e os sais de banho.

– Vai ser perfeito. Gosta de muita ou pouca espuma?

– Pouca.– respondeu, corada até a raiz dos cabelos cacheados, que caiam bagunçados pelo rosto.

Rony segurou o riso ao ver o quão envergonhada Hermione ainda estava, mas satisfeito por ela ter sido corajosa o suficiente para romper aquela última barreira que a ligava ao passado.

– Sabe, Hermione, eu não consigo medir o tamanho do meu ego agora. Nem do meu orgulho enquanto seu ex-psicanalista. Não só você superou seu último trauma, como confiou a mim sua virgindade e me mostrou que também está pronta para dividir a vida comigo.– ele disse medindo a temperatura da água com as mãos e despejando pequena quantidade de sais perfumados na água.

Mione não pôde deixar de sorrir, por mais tensa que estivesse.

Ron ficou satisfeito com a o nível de água e de espuma, e foi até Hermione, parada ao lado da pia, apenas o observando com braços cruzados.

– Posso saber por que está tão calada?

Ela corou ainda mais.

– Só processando tudo o que aconteceu.

– Está arrependida?– ele perguntou, preocupado, pousando suas mãos nos ombros dela.

– Claro que não meu amor.– Mione deixou selinhos por todo seu rosto antes de continuar.– Você foi perfeito. Estou apenas pensando que você já tem toda uma experiência anterior de outros relacionamentos e... E eu não sei nada sobre sexo ainda. Fico com medo de te decepcionar...

Ronald a olhou com carinho, deslizando seus dedos pelas bochechas rosadas.

– Minha linda, nós nos amamos pela primeira vez há apenas duas horas, três horas atrás. Quando um casal faz sexo a primeira vez, eles estão conhecendo ainda os corpos um do outro. Eles vão se ajustando com o tempo. Ontem foi maravilhoso para mim, e aparentemente para você também– Mione assentiu nesse momento– e com o tempo vai ser melhor ainda. À medida que ficarmos mais íntimos um do outro, faremos isso de maneiras diferentes. Mas uma coisa nunca vai mudar.

– O quê?– ela perguntou, bem mais relaxada.

– O sentimento que tenho por você e você por mim.

Ela sorriu e deixou um selinho nele.

– Eu te amo, Ronald Weasley.

– Eu te amo, Hermione.

O ruivo, sabendo que o corpo da namorada estava reclamando da invasão sofrida mais cedo, a tomou no colo e entrou com ela na banheira, vendo sua feição de alívio ao entrar em contato com a água morninha.

Mione fechou os olhos, apreciando o calor e contato da espuma na pele, quando sentiu a esponja de banho em seu ombro. Ela os abriu, e Ron estava de frente pra ela, esfregando seu pescoço com delicadeza.

O ruivo parou.

– Pode continuar.

Ron limpou Hermione, depois ela o limpou, ficando íntima de cada centímetro dele.

– Precisamos sair dessa banheira.– Ron disse depois de bastante tempo, quando a espuma já tinha acabado.

– Sim. E de dormir também.– Mione disse, semi-adormecida com a cabeça no peito de Ron.

O ruivo a beijou na testa e saiu com ela no colo.

– Pode me pôr no chão, eu consigo andar.– ela disse debochada.

Ele riu, e se vestiram com os roupões de cetim que o hotel disponibilizava.

– Boa noite, Ron. A melhor noite.– ela resmungou ao cair na cama.

– Boa noite baby.

...

O dia amanheceu, eles pediram café da manhã no quarto e somente por volta das 10h tomaram um banho de chuveiro, vestiram as roupas da noite anterior e foram para casa.

Mione pegaria a estrada em cerca de duas horas, e tudo que pensava era na noite mágica de réveillon que havia passado.

Ron a surpreendeu olhando para ele durante o curto trajeto até em casa.

– Como você está, meu amor? Está bem o suficiente para dirigir 3h?

Ela assentiu.

– Estou, meu bem. Não se preocupe, eu avisarei quando chegar. Estou acostumada a ir lá nas férias.

Ron deu de ombros, mas não disse nada.

– Promete que vai falar comigo todo dia? - perguntou depois de um tempo.

Mione suprimiu uma risadinha.

– Prometo. Como se fosse possível eu passar um dia inteiro sem ouvir sua voz.

Ron sorriu de lado.

– Chegamos.

Ele estacionou em casa e entrou de mãos dadas a ela.

– Ah, queridos, vocês estão bem! Que alívio. Fiquei preocupada quando saíram praticamente correndo da festa ontem.– Molly disse, abraçando os dois.

– Sabe que aconteceu, mãe, eu...

– Shh, não perca seu tempo inventando desculpas, querido. Somos adultos, imagino o que aconteceu.

Hermione parecia mortificada. Se pudesse cavaria um buraco pra se esconder naquele momento.

– E você, querida, não precisa ficar tão tímida. Entendo que precisem de privacidade de vez em quando.

– Não está brava por termos perdido quase toda a festa?– Ron murmurou enquanto Molly os conduzia até a cozinha.

– Claro que não. Só é uma pena que tenham perdido Fred e Jorge emocionados durante a oficialização do noivado. Nem pareciam os moleques brincalhões de sempre.

Mione e Ron se entreolharam sorrindo, e Molly continuou a atualizá-los sobre os pontos altos da festa enquanto começava a fazer o almoço.

E enquanto ajudava a futura sogra, Hermione se sentiu surpresa ao perceber o quanto se sentia à vontade ali na casa deles. Eram tão acolhedores que passar aqueles dias ali hospedada foi como se morasse “n'A Toca” a vida toda.

Algum tempo depois, após um almoço animado com os sogros, Harry e Gina, era hora de se despedir.

– Bem, acho que está na hora de ir.– Mione disse a Ron, descansando os braços no peito dele, já com a chave de seu carro na mão.

– Céus, vou morrer de saudade.– Ron sussurrou, passando uma mecha de cabelo dela para trás da orelha.

– Nem me fale. Mas passa rápido. Só 4 semanas e vamos estar juntinhos na minha formatura.

– Sim, falando em formatura, não se esqueça que mamãe intimou você e seus pais a ficarem aqui em casa.

– Não vou esquecer.

E dando um último beijo de despedida, ela partiu, evitando olhar para trás para que seu coração fosse partido ao ver um Rony perdido.

...

28 de janeiro

A neve não dava trégua do lado de fora, mas dentro do estádio da universidade alunos nervosos e seus familiares estavam bem aquecidos.

Hermione estava ao lado de Luna, ambas suando apesar dos -15 graus do lado de fora. Os capelos estavam tortos sobre a cabeça.

– Será que vai demorar muito ainda para começar?– Luna comentou, mordendo os lábios.

– Espero que não, preciso que acabe logo.– Hermione sussurrou, alisando a Beca.– E dê graças a Deus que não somos oradoras da turma. Imagina estar no lugar da Samantha agora.– disse, fazendo Luna olhar para a colega algumas cadeiras à sua esquerda, que parecia prestes a desmaiar.

– Será que eles já chegaram?

– Nossos pais?

Luna fez que sim.

– Acho que sim. Mas não consigo ver ninguém daqui– Mione comentou, se esticando por cima dos ombros, sem sucesso.

– Só espero que a cerimônia amoleça o coração do papai– Luna brincou, e Mione olhou sem entender.

Luna deu uma risadinha.

– Neville vai conversar com ele hoje, durante a festa, e avisar que vamos morar juntos.

Mione abriu um sorriso imenso e abraçou a amiga de lado.

– Muito feliz por você ter encontrado seu grande amor também!

– Parece loucura, porque foi tudo muito rápido, mas tenho uma certeza tão grande que é ele quem quero que não tem por que esperar muito. Você sabe do que estou falando agora...– Luna a olhou maliciosa.

Hermione não pode deixar de sorrir.

– Sei sim ... Sinto o mesmo em relação ao Ron. E embora ele não tenha falado ainda sobre morar junto, não acho que vai demorar. Afinal, eu vou ficar aqui mesmo...

– Srta Granger, a mais nova promotora do Tribunal de Ottawa.– Luna a abraçou de novo, apertado.

– Parece um sonho... – Mione comentou, emocionada.

A conversa das duas foi interrompida por um ruído de microfone sendo ligado.

– Sejam todos bem vindos à colação de grau da centésima turma de direito da Universidade de Carleton. Por favor todos de pé para ouvirmos o hino nacional canadense.

A cerimônia mal começara, e na plateia, Sr e Sra Granger já estavam emocionados, sussurrando com os Lovegood o tamanho do orgulho que sentiam da filha nesse momento, sentimento também compartilhado pelos pais de Luna.

Algumas cadeiras ao lado, Molly tirava um lenço da bolsa e oferecia a Ron, que suava incessantemente e se mexia a todo momento.

– Meu filho, tome, se seque um pouco. Que agonia toda é essa?

– Ele vai propor, mãe.– Gina cochichou com a Sra Weasley.

Ron olhou a irmã com olhar mortal.

– Hermione sabe?– Molly perguntou já imaginando a resposta.

– Nem faz ideia. Embora já tenhamos conversado sobre o nosso futuro e queremos ficar juntos.

– Então qual o problema, querido?

– O problema é que ainda não sei quando fazer isso. Queria que fosse um momento só nosso, sem muita gente em volta. E eu mal troquei duas palavras com ela esses dias.

Gina revirou os olhos.

– Isso é o mais fácil, deixa comigo. Quando estiver pronto me avisa que eu dou um jeito de ficarem sozinhos. Eu e meu garoto somos ótimos em provocar distrações.– ela explicou, passando a mão na barriga de quase 8 meses.

Sra Weasley piscou para a filha, rindo, e Ron apenas assentiu, tentando se concentrar na cerimônia.

Lá na frente, Hermione e Luna se olhavam com os olhos repletos de lágrimas enquanto ouviam a colega oradora de turma. Em poucos minutos seriam chamadas para receber o diploma das mãos do reitor.

Antes que estivessem realmente prontas, o auditório explodiu em palmas pelo fim do discurso e os canudos começaram a ser entregues.

– Granger, Hermione.

Sem conter as lágrimas de orgulho e gratidão, Mione caminhou instintivamente até o professor Dumbledore, patrono da turma, para receber das mãos dele o valioso diploma. A morena o abraçou rapidamente, assim como fez com todos as demais autoridades ali, e dirigiu seu melhor sorriso à família que finalmente localizara na plateia.

Um assomo de gratidão a atingiu ao ver os Weasley e os pais pulando e se abraçando. Eles a salvaram. Primeiramente, os pais lhe deram o sobrenome deles, que ela sempre se orgulharia de carregar e tentaria a todo custo honrar. Depois, Ron e a família Weasley, sua futura família, transformaram quem ela era. Dizendo apenas com os lábios “Eu amo vocês”, ela se curvou em reverência a eles e saiu aplaudida do palco.

– Lovegood, Luna.

Hermione deu um tapinha nos ombros da amiga e ela se dirigiu, trêmula, ao centro do palco, acenando sorridente para a plateia, o olhar sonhador fixo onde Neville e os pais estavam aplaudindo.

O restante da cerimônia se passou como uma espécie de borrão na visão de Hermione, e quando deu por si estavam tirando a beca e correndo ao encontro das famílias.

– Te vejo daqui a pouco– Mione gritou por cima do ombro para Luna enquanto corria até os pais.

– Ah, mãe, pai, muito obrigada por me acolherem, me adotarem, me inspirarem a lutar por justiça.

– Ah, querida, vamos explodir de orgulho.– a mãe sussurrou, abraçando apertado, enquanto o Sr Granger sorria.

– Nossa garotinha é um prodígio. Conte sempre com a gente, filha.

Mione se soltou brevemente, enxugando os olhos.

– Eu vou sentir falta de vocês. Esse mês em casa, com meus irmãos, foi maravilhoso. Prometem me visitar aqui uma vez por mês, pelo menos?

– Prometemos, filha.

Então, ela olhou para os lados e lá estavam Molly, Gina e Rony, a esperando.

Após cumprimentar a sogra e a cunhada, ela se lançou nos braços do namorado, que a girou no ar enquanto a beijava.

– Ah, minha linda, tem ideia do quanto orgulho eu tenho de você? Parabéns pela formatura.– Ron sussurrou no ouvido dela quando a colocou no chão.– Eu te amo.

– Eu também te amo.

Voltou então seu olhar para os pais, entretidos conversando com Molly, de quem já eram tão amigos como se fossem vizinhos a vida toda. Ao lado, Gina se comunicava com o irmão pelo olhar, habilidosamente fingindo digitar uma mensagem.

– Gi, tá tudo bem com você e meu afilhado?– Mione perguntou, ao ver a ruiva agitada, deslizando a mão na barriga. 

– Ah, tá sim, é só Harry mandando mensagem perguntando se estamos aqui ainda. Deve ter acontecido alguma coisa, vou ligar pra ele.– ela saiu andando, deixando Ron e Mione sozinhos.

Ron, agradecendo aos céus a habilidade de Gina em deixar casais a sós, se aproximou mais da namorada, sussurrando no ouvido dela.

– Ei, podemos conversar sozinhos uns minutinhos? Onde tenha menos barulho...– ele pediu, o estômago ardendo em expectativa.

– Claro, vamos ao banheiro externo. Com esse frio não vai ter ninguém lá. Mas não podemos demorar.

Ele assentiu, arrumou o cachecol ao redor do pescoço dela, fechou seu casaco e se preparou para o maior passo da sua vida.

De mãos dadas, saíram do calor humano do estádio e atravessaram o gramado congelado para chegar à construção.

Como Hermione havia previsto, estava vazio.

–Pronto, estamos a sós.

Antes que Ron pudesse dizer qualquer coisa, ele simplesmente a beijou, tomando-a em seus braços e a sentando na bancada da pia, entrelaçando os dedos no cabelo dela. Um beijo que a tirou da terra momentaneamente, fazendo-a se esquecer que estavam no meio de um banheiro público e querer se juntar a Ron ali mesmo.

Eles se soltaram sem fôlego, e enquanto Hermione organizava novamente os pensamentos e tentava deixar de ser uma massa mole e excitada, Ron se olhou no espelho e sem esperar um segundo mais, tomou as mãos dela entre as suas.

– Mione, nossas vidas se esbarraram na infância, nos perdemos e nos encontramos de novo. E não pretendo deixar você sumir de vista. Nós estamos ligados um ao outro. Sei disso desde aquela primeira consulta, então não preciso de mais do que esses seis meses para saber que você é a pessoa certa para construir uma família comigo.

Mione deixou algumas lágrimas correrem pelo rosto.

– Eu não vou me ajoelhar porque isso é um banheiro público, mas tenho que perguntar: casa comigo?

A morena ria e chorava ao mesmo tempo, incrédula mas radiante, dando de ombros.

– Como posso dizer que não, Ron? Você me fez renascer. É claro que quero e vou passar o resto dos meus dias ao seu lado.

Mione se jogou nos braços dele, gritando pelo rodopio, e então, ao olhar para a porta, bem às costas de Ron, o gritinho de prazer se transformou em terror.

– Que foi, Herm...– foi tudo que Ron pôde responder antes de um pano encharcado de clorofórmio cobrir sua boca e nariz, levando-o para um sono profundo enquanto o mesmo era feito com Hermione, que antes ainda ouviu do homem loiro:

–Ou você é minha ou é de ninguém.


Notas Finais


Desculpem por isso! 😭
Maldito Malfoy! Oh céus... Pobre Rony, desacordado, sequer viu o que aconteceu. Aliás, será que alguém viu alguma coisa, numa noite gelada, num canto vazio da universidade?
Hermione em perigo...💔💔💔
Semana que vem(ou na outra), eu volto pra continuar contando essa história para vocês.
Até lá, deixem aqui as teorias de vocês para o que vai acontecer.


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