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História Love next door (Woozi do Seventeen) - Capítulo 3


Escrita por: BaeThamy

Notas do Autor


Inicio das revelações!!
Espero que gostem!

Capítulo 3 - Capítulo 3


Cuidar de uma criança é realmente muito complicado. Há muitas pequenas coisas que precisavam ser feitas que eram realmente cansativas.  

Durante a noite eu precisei lavar e secar o uniforme do Mingyu porque eu não tinha como entrar na casa dele. Então ele teve que dormir apenas com uma camisa minha, eu não sabia exatamente como era a rotina dele. Mas eu confiei nele e deixei ele dormir na minha cama sem fralda. Ele já era um rapaz de 4 anos né?! Com 4 anos você não usa mais fralda né!? Era o que eu esperava. 

As 6 da manhã eu acordei e fiz um café da manhã rápido para ele tomar antes de sair. Fui até o quarto para acordá-lo.  

- Mingyu? Pequeno acorda.  – Ele resmungou e virou de costa para mim.- Hey Mingyu 

- Deixa eu dormi tia. – Eu sorri com a reclamação dele.  

- Você tem que ir para a escola. Vamos levantar.. 

- Cadê o papai. – O que eu poderia dizer a ele. Não podia ser a verdade.  

- O pai tá trabalhando. – Ele virou e me olhou nos olhos. 

- O paizinho me abandonou também tia? – Oi? Aquela pergunta doeu o meu coração.  O que ele queria dizer com de novo?  

- Claro que não, meu bem. Ele tá apenas ocupado no hospital. Agora vamos nos arrumar para a escola.  

Ele levantou da cama meio a contragosto, arrumei ele e dei café da manhã para ele. Ia dar 7 horas da manhã quando eu desci com ele para esperar o ônibus escolar. Eu não sabia a hora do ônibus e esperava muito não ter perdido ele. Meia hora depois o ônibus vem em direção ao prédio. A professora me olha surpresa. 

- Bom dia senhora. 

-Bom dia professora. O senhor Jihoon sofreu um acidente e está internado. Então por esse motivo eu serei a responsável por ele nos próximos dias.  

- Ele está bem? 

-Ainda está inconsciente. Poderia me responder algumas questões referentes ao Mingyu na escola? – Ela foi muito solicita ao responder as questões feitas a ela. Muitas coisas foram esclarecidas o que com certeza me ajudariam muito.  

Após a ida dele para a escola eu decidir arrumar a casa e em seguida comprar algumas coisas básicas para poder cuidar da crianças por alguns dias.  

A rotina foi a mesma por cerca de 2 dias e nada do Woozi recobrar a consciência. O pequeno Mingyu já estava desconfiado que algo tinha acontecido. Nunca tinha ficado tanto tempo longe do pai.  

Depois que eu coloquei ele na escola eu resolvi focar em meu trabalho que desde o dia em que eles se mudaram para cá não estava sendo feito com muito afinco.  

No ápice da minha concentração  meu celular começou a tocar sobre a mesa. A tela me dizia ser um número desconhecido, decidi apenas ignorar. Porém a pessoa continuou insistindo na ligação o que me fez atender só para desencargo de consciência.  

 

- Alô!  

- Bia?  

- Quem gostaria?  

- É o Woozi, seu vizinho.  

- Oh meu Deus você acordou? Como está? Eu chego ai rapidinho. Me espera!.  

Eu não deixei ele falar mais nada e fui correndo para o hospital. Não que eu gostasse dele nem nada, mas eu realmente estava muito preocupada. Me arrumei o mais rápido possível e corri até o hospital.  

O Woozi estava deitado mas era notável de longe a sua inquietação. Seus olhos já não estavam mais inchados porém estavam em uma coloração bem escura. Suas feridas já estavam em estágio final de cicatrização.  

- Oi? – Eu disse baixinho ao entrar pela porta. Ele olhou para mim com uma expressão bem triste. 

- Oi. 

- Como você se sente? – Cheguei bem perto da cama. 

- Eu estou bem agora. E o Mingyu?  

- Você me assustou. - Eu dei um tapa no braço dele, franzi a sobrancelha e fiz um enorme bico. Ele resmungou em resposta. –Fiquei preocupada com você. Sabe o quão angustiada eu fiquei quando te achei aqui inconsciente?! – Eu estava realmente afetada por ele, porém não podia evitar. – O pequeno está bem, está se alimentando bem e indo para a escola não se preocupe. – Ele pareceu aliviado  

- Eu sinto muito. Obrigada por se preocupar comigo e cuidar do meu filho.  

- O que aconteceu?  

- Não foi nada demais. 

-Nada demais?? Tá brincando?? Você está internado, ficou desacordado por alguns dias, tem vários ossos quebrados, tem um olho roxo e você me diz que não é nada? – Ele abaixou a cabeça com vergonha. – Tem alguma coisa a ver com aquele telefonema no dia da reunião de condomínio? – Ele pareceu surpreso. 

- Como você sabe?  

- Você não parecia gentil com a pessoa do outro lado da linha. Pode me contar. 

- É uma longa história. 

- Eu tenho tempo, o Mingyu só sai da escola às 17 horas. – Ele riu.  

- Obrigada por cuidar dele.  

- Não foi nada.  

- Sabe o que é?!...  - Ele estava tentando me enrolar.

- Saberei assim que você me contar. 

- Então... Eu sou pediatra aqui do  setor oncológico do hospital. Desde o dia em que eu comecei a trabalhar aqui havia uma criança linda internada no cti. Ele tinha 3 anos e estava passando por uma fase bem difícil na vida: estava em um tratamento agressivo contra um câncer e para piorar seus pais decidiram abandona-lo no hospital. 

- Coitadinho. 

- Essa criança era o Mingyu, eu não conseguia entender porque abandonar uma criança tão incrível, mas enfim. Eu entrei em contado com o Conselho Tutelar e solicitei a guarda dele porém nesse período eu estava em um relacionamento não muito saudável e o Soonyoung não gostou da ideia de adotar uma criança, muito menos uma doente. – Eu concordei para incentiva-lo a continuar. – Nós brigávamos muito e quando eu enfim consegui a guarda do Mingyu, eu terminei com o Soonyoung e passei a viver apenas para o meu filho.  

- Ahh, agora eu entendo. – Ele pareceu confuso. – O pequeno disse algo sobre ser abandonado de novo.  

- Ele disse? Tadinho. Ele era muito novo, mas ele sentiu muito e também mesmo sem querer ele ouvia pelos corredores que os pais o tinham deixado no hospital. Creio que ele acha que eu fui embora. Tadinho do meu filho.  

- Ele vai ficar bem assim que você sair daqui. Mas. – Eu voltei a história. – Foi o tal Soonyoung que te bateu? 

- Foi. – Ele disse fraquinho.  

- Eu sinto muito, mas você precisa denunciá-lo. Eu chamarei a polícia aqui para que você possa fazer a queixa. - Ele assentiu. Vê-lo triste me partia o coração, mas o importante era que ele já estava melhor. – Mas como aconteceu? Você quer contar? 

- Eu estava saindo do hospital e ele chegou apressado, parou o carro e me pediu para entrar. Depois que eu me neguei a entrar ele desceu do carro me obrigou a entrar. O Soonyoung me levou para um lugar estranho, parecia um galpão abandonado e começamos a discutir. A discussão acabou evoluindo para a violência como você pode ver.  

-Como você chegou ao hospital? 

-A enfermeira me disse que eu fui deixado na frente do hospital por um homem. Provavelmente era o Soonyoung. 

-Eu realmente sinto muito. - Conversamos por mais alguns minutos até eu ter a coragem de perguntar. - Então. Não que eu queira me meter em sua vida, porém estou curiosa. Você é gay? - Talvez fosse uma pergunta idiota mediante ao acontecido mas precisava confirmar.  

- Não exatamente.  – Ele riu. – Sou bissexual.  

- Ah sim. Entendo. – Me senti estranhamente aliviada naquele momento. O que estava acontecendo comigo? O que eu tenho a ver se ele for gay? Eu estou enlouquecendo só pode.  

Fiz companhia para o Woozi por algumas horas na desculpa de esperar a visita do médico no intuito de descobri como ele realmente estava e quando ele teria alta hospitalar. Entretanto eu acho que só queria estar com ele por mais um tempo. Isso estava me deixando louca, o que estava acontecendo comigo? 


Notas Finais


Obrigada a todos!


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