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História Love or Business - Prólogo


Escrita por: Ilshowyru

Notas do Autor


Hey amores, sejam bem-vindo.

Essa é minha primeira historia e espero que vocês gostem!

Boa leitura!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Love or Business - Prólogo

Alyssa Adams 

O sol entrava pelas brechas da pequena janela que havia ali, iluminando o quarto e batendo na lateral do meu rosto queimando um pouco a carne, impedindo-me de ter mais algumas horas de sono. Cocei os olhos ouvindo alguém bater na porta do quarto consecutivamente, me espreguicei e levantei indo em direção da porta e abrindo a mesma, podendo ver Tia beth com um semblante irritado do outro lado, que logo se suavizou quando me viu.

— Não me ouviu bater na porta, Aly? — Perguntou entrando no quarto, passando por mim e olhando ao redor, balançando a cabeça negativamente quando avistou Alana ainda dormindo em sua cama. — Como vocês conseguem ter tanto sono? — Perguntou rindo baixo indo logo em direção da morena.

— Tia, ainda esta cedo. — Resmunguei sem ao menos saber a hora, fui ate minha cama e sentei-me de pernas cruzadas. Ela riu.

— Não está cedo preguiça, combinamos de sair para passear, lembra? — Questionou enquanto cutucava Alana, neguei com a cabeça querendo mais do que tudo voltar a dormi.

Eu não deveria ter ido dormir tão tarde, mas a minha busca por emprego não podia ter uma pausa, essa não era a primeira noite que eu passava em claro enviando currículos para todos os tipos de emprego que eu encontrava. Eu precisava

— Bem que você poderia ir com Alana e me deixar aqui, sabe, eu agradeceria. — Dei de ombros falando como quem não quer nada, apenas para ver se ela iria concorda.

— Vocês tem 30 minutos para se arrumarem, se não irei arrasta-las como estiverem. — Disse apontando para mim e Alana, que acabara de acorda.

Bufei e assenti sem ânimo nenhum e parti para o banheiro, tomei um banho rápido e vesti um short curto cinza e uma regata preta. Fazia calor na Califórnia e como iriamos andar a pé pela cidade, seria melhor levar uma garrafa gelada de água. Sai do quarto, indo em direção da cozinha encontrando minha tia falando com alguém ao telefone, não me importei e fui ate a geladeira, peguei minha garrafa e me encostei no balcão da cozinha esperando ela acabar a ligação.

— Sim, ela estará ai. — respondeu, franzi as sobrancelhas. Ela quem? — Na segunda de manhã, certo, obrigada, Até amanhã.  — finalizou a ligação.

— Quem era? — Perguntei pegando uma maça e mordendo-a.

— Meu chefe. — Disse simples.  — Alana já esta arrumada? — Perguntou me olhando, neguei com a cabeça a fazendo suspirar. — Ok, sente-se, precisamos conversar. — Me sentei ao seu lado.

— O que foi?  — Perguntei curiosa.

— Você me disse a uns dois dias que precisava encontrar um emprego para pagar sua faculdade, certo? — assenti. — Tomei a liberdade de falar com meu chefe, você sabe... eu trabalho em casa de família e eles estão procurando alguém de confiança para cuidar dos seus filhos, e para me ajudar também. — Assenti para ela continuar, já entendendo onde ela queria chegar.

— Você aceitaria? — Perguntou meio receosa. — Sei que não é o que você queri...

— Eu não estou escolhendo emprego Tia, qualquer um está ótimo para mim. — A interrompi sendo sincera. — Quero poder ajuda-la e pagar minha faculdade.

— Você sabe que não precisa me ajudar, querida. — Disse severa. — Se você quer trabalhar, não irei impedi-la, mas não precisa me ajudar, apenas foque na sua faculdade. — Neguei, claro que eu iria ajuda-la.

— A senhora fez muito por mim e por minha irmã, nos acolheu sem ter obrigação nenhuma, irei ajuda-la e fim de papo. — Disse. — Minha entrevista é na segunda? — perguntei me lembrando do que ouvi do final da sua ligação

— Sim, onze horas. Ele disse que não quer atrasos. — Assenti, joguei a maça no lixo e olhei para ela.

— Estarei lá na hora marcada. — Sorri para ela, sendo retribuída por tal ato. — Alana, vamos logo. — Berrei da porta da cozinha.

Ouvi seus passos e ela apareceu no meu campo de vista com uma expressão seria. — Precisa grita? não sou surda! — Alguém acordou de mal humor, pensei.

— As vezes parece. — Provoquei, mas ela fingiu que não ouviu passando por mim e falando com minha tia.

Voltei para meu quarto e peguei minha bolsa e procurei pelo meu celular o achando no chão, do lado da minha cama, olhei se estava trincado ou alguma coisa e, felizmente, nada. Sai do quarto e ouvi as duas conversando animadas na sala, fui ate elas.

— Mentira, você que ronca. — Disse quando Alana começou a falar que eu ronco.

— Ontem quase não conseguir dormi com você roncando. Tia posso me mudar para seu quarto? — zombou para Tia Elizabeth, que estava ao seu lado no sofá e só fazia rir.

— Seria um favor se ela aceitasse. — Brinquei rindo e ela me deu a língua.
 

Enquanto passeávamos pela cidade Alana não parava de tagarelar com minha tia, contando sobre coisas que fazia no Canadá e seus inúmeros namorados, eu apenas olhava as lojas e os lugares que passávamos. Era tudo bem diferente para mim, mas não seria difícil me acostumar, essa é minha segunda semana na Califórnia. Depois de uma discussão feia com meus pais decidi que seria melhor seguir minha vida em outro lugar, nunca me dei bem com eles e nos últimos anos pareceu só piorar nossa convivência, brigas todos os dias, então percebi que o problema era eu. Conversei com Tia Elizabeth e ela me aceitou em sua casa. Alana por sua vez, não aguentava mais nossos pais e decidiu vim comigo, alegando se comporta, já que no Canadá ela não era nem um pouco comportada. Eles viviam trabalhando, então ela aproveitava a liberdade e saia para festa com seus amigos, e eles não acharam nenhum pouco ruim, pelo contrario, aceitaram na hora a nossa decisão e ainda se ofereceram para mandar dinheiro todo mês, o que eu, logicamente, não aceitei alegando ainda ter dinheiro na minha poupança, apenas pedi para mandarem dinheiro para Alana. Eu não precisava de nada deles, muito menos do dinheiro.

Peguei meu óculos na bolsa e coloquei o mesmo assim que o sol começou  a incomodar meus olhos, estava fazendo calor, muito calor,  mesmo estando de short e regata, eu estava suando. Agradeci por esta a pé no momento que passamos pelo farol e avistei aquela fileira enorme de carros com pessoas que pareciam estressadas e impacientes, talvez por estarem atrasados para seus trabalhos ou compromissos importantes.

— E você Alyssa, como era morar no Canadá? — A voz da minha tia soou do meu lado me fazendo desperta dos meus pensamentos, eu a encarei.

— Era normal. — Dei de ombros e continuei olhando a cidade, não querendo entrar em detalhes da minha vida no canada.

— Normal? — Exclamou Alana indignada. — Tia, essa ai um dia foi para uma festa com as amigas e voltou muito bêbada, tive que passar a madrugada toda ouvindo ela chorar por ter brigado com o namorado. Lembra do brandon, Aly? — perguntou maliciosa. Olhei para ela com o cenho franzido, achando desnecessário esse assunto. A ultima coisa que eu precisava nesse momento era lembrar dele.

— Por que trazer esse assunto a tona? — Perguntei meio irritada, odiava lembra dele.

— Porque ele foi seu primeiro amor. — Ela disse provocando me deixando mais irritada. Minha tia apenas observava a cena calada. — Lembro também quando você me contou que perdeu...

— Já deu Alana! — A repreendi. — você não vai querer que eu comece a falar do seu passado também, ou vai? — Perguntei irritada e fazendo ela calar a boca. Já havíamos conversado sobre isso, eu deixei bem claro que não queria mais tocar nesse assunto e nada sobre meu passado, eu queria apenas esquecer.

— Ta bom meninas, não precisa disso tudo, era apenas para lembrar momentos bons do Canadá. — Minha tia interrompeu ficando no meio de nós duas, enrolando seus braços nos nossos e voltando a andar.

Passeamos por diversos lugares e compramos algumas roupas e assessório em algumas lojas, depois disso, comemos em um restaurante que ficava no centro, e ficamos em uma praça que havia em frete do mesmo, apenas conversando. Me resolvi com Alana depois que ela pediu desculpa e prometeu que não falaria mais sobre ele ou qualquer assunto que envolvia ele. Ótimo.

No fim da tarde, mais ou menos seis horas da noite, decidimos voltarmos para casa e ficamos assistindo alguns filmes de terror, já que era sábado e minha tia não iria trabalhar, então iriamos passar um tempinho juntas. Eu estava deitada no meio do sofá com um balde de pipoca no colo, enquanto Alana estava no meu lado esquerdo com as pernas em cima da minha e minha tia no meu lado direito. Nós íamos assistir Sobrenatural 1 e depois assistiríamos o sobrenatural 2.

Por volta das dez horas o segundo filme acabou, desliguei a televisão e tentei acorda Alana que dormia no meu ombro desde o começo do segundo filme. Minha tia já havia ido para seu quarto, alegando estar muito cansada e que iria sair amanha pela manha.

Consegui acorda Alana e fui ao banheiro tomar um banho enquanto ela ia para o quarto de hospede que minha tia fez questão de arruma para nós. Tomei um banho quente, que era para ser rápido, mas eu precisava relaxar. Aproveitei para lavei o cabelo, não gostava de dormi com ele molhado, mas seria o jeito, vesti meu pijama curto e fui em direção do quarto passando pelo quarto da minha tia e ouvindo ela me chamar.

— Sim? — Entrei em seu quarto e me escorei na porta, a olhando sentada na cama.

— Já que sua entrevista é segunda, preciso te dizer algumas coisas. — Ela disse batendo na cama ao seu lado, indicando para eu sentar ao seu lado e foi o que eu fiz.

Fiquei encarando-a esperando ela dizer alguma coisa.

— Primeiro, esta aqui o endereço, como a mulher dele estará ocupada no dia, você será entrevistada por ele, esse endereço é onde você ira encontra-lo. — Entregou-me um papel branco com o endereço marcado. — No final da rua tem um ponto de táxi, e é só você dar o endereço. — Explicou e eu assenti em entendimento a tudo que ela falou. Abri o papel e lá marcava o local, numero do telefone e do lado o horário da entrevista, 11:00hrs, no final da folha havia marcado Senhor Bieber, esse deveria ser o nome que ele gostava que todos o chamassem.

— Acho que consigo chegar lá. — Murmurei em duvida, já que fazia pouco tempo que eu tinha me mudado e não conhecia nada aqui.

— Bom, como já falei, eu trabalho para eles a anos — Voltou a falar me fazendo a encarar atentamente. — Conheço eles muito bem, principalmente o meu patrão. — Assenti para ela prosseguir. — Eles são casados a 6 anos e tem dois filhos gêmeos pequenos, que são umas fofuras. — Ela sorriu e eu soltei um riso fraco, lembrando o quanto eu amava criança. — Eu acompanhei a vida deles desde o começo, e eu via o quanto ele fazia ela sofrer... — Franzi as sobrancelhas para ela. — Ele sempre traiu ela, desde o começo.

— E porque ela ainda continua com ele? — Perguntei indignada.

— Ela é apaixonada por ele. — Respondeu me fazendo ficar mais incrédula. Ela aceita ser humilhada e trocada por ele só por que o ama?

Céus, o que as pessoas são capazes de fazer pelo amor.

— Eu trabalho sozinha, porque todas que ocupavam o cargo de ajudante foram demitidas por se envolver com ele. As mais novas, claro. — Explicou enquanto me olhava apreensiva. — Agora ela está querendo achar alguma pessoa de confiança para ocupar o cargo, uma pessoa mais velha. Ela ainda não sabe que você é nova.

— Então por que você falou com eles sobre mim? ela não ira me aceitar. — Exclamei confusa.

— Pode ser que não, mas não custa tentar. — Respondeu se encolhendo e eu continuei a encarando sem entender nada.

Eu não conseguia entender porque ela havia marcado uma entrevista para mim, sendo que eles não querem uma pessoa nova no cargo, sei que ela quer me ajudar mas isso não faz o menor sentido.

— Qual o real motivo dessa conversa? — Perguntei depois de um tempo em silêncio. — Por que eu preciso saber dessas coisas?

— Apenas me prometa que não vai se envolver com ele. — Pediu me pegando de surpresa, me fazendo ate levantar da cama por conta do choque. Soltei um riso nervoso.

— Por que você esta me pedindo isso?

Eu nunca me envolveria com um cara casado.

— Apenas me prometa. — Pediu novamente. — Se você conseguir o emprego, me prometa que não ira se envolver com ele de jeito nenhum.

— Eu prometo. — Me sentei ao seu lado de novo — Mais por que esta me pedindo isso? sabe que eu nunca faria isso.

- Eu sei, só que... — Respirou fundo antes de continuar. — Ele não é confiável, não se aproxime dele e não deixe ele se aproximar de você.

— Ok tia, eu não irei deixar. — Disse e ela deu um sorriso fraco, que julgo ser de alivio, levantou da cama e logo parou na porta do quarto, encarando-me.

— Ah e outra coisa, a mulher dele, Ashley, em hipótese alguma se meta com ela, ela pode fazer da sua vida um verdadeiro inferno, eu já vi isso acontecer. — Ela disse e pegou o gatinho que estava em seus pés e saiu do quarto, deixando-me confusa com tudo isso.

"Ele não é confiável" Isso era realmente reconfortante.

Fui para o quarto ainda pensando nas coisas que ela me disse, o que tinha de errado com eles para ela ter esse medo todo? ele é casado e eu nunca me envolveria com ele, em hipótese alguma. Essa conversa só me deixou mais aflita pelo que estava por vir.

Eu não queria problemas para mim e nem destruir uma família. Apenas queria realizar meu sonho, sem passar por cima de alguém.

Deitei-me na cama e expulsei esses pensamentos que estavam me atormentando, querendo apenas descansar nesse momento. Alana já dormia na cama que ficava ao lado da minha e até roncava um pouco alto, foi preciso eu dar um tapa em seu braço para ela parar de roncar, resmungando algo inaudível. Apaguei a luz e me aconcheguei no travesseiro macio e cheiroso, estava tão cansada que não foi difícil cair no sono.

 


Notas Finais


Gostaram?
Estou muito nervosa com o que vocês irão achar, mas prometo que irei dar meu melhor nessa fanfic e tentar não decepcionar vocês. Como vocês perceberam essa fanfic não é criminal, sei que a maioria gosta mais de criminal mas queria mudar um pouco o gênero, espero que eu me saia bem e vocês gostem.
Peço por favor que comentem o que acharam, é importante para mim saber o que vocês estão achando dá historia, aceito criticas construtivas e elogios claro. Irei tentar postar todas quartas feiras, se nada der errado.
Estou postando ela também no wattpad: https://www.wattpad.com/story/82693552-love-or-business

Beijinhos dá ana e até mais!


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