História Love or Sin? - Incrivelmente Sexy

CLARY

O resto da aula passou bem rápido, para mim, para Jace deve ter sido um inferno sentar ao lado de Simon, eles se odeiam.

Maia não estava mais chorando, porém, ainda estava bem sentido pelo que Jace disse à ela.

Senti meu celular vibrar e o peguei. Mensagem de Jace. Olho para o lado e sorriu para Jace, que retribui com um enorme e lindo sorriso que vai de orelha à orelha. Desbloqueei meu celular e visualizei a mensagem.

Jace: Eu te amo! Obrigado por se sentar perto da Maia, isso resolve muitos dos meus problemas!

Clary: Me deve uma!

Jace: Sem problemas, minha linda! Já disse que te amo?

Clary: Já, mas pode dizer de novo, adoro escutar e ler isso!

Jace: Tudo bem então! Te amo!

Clary: Eu também te amo!

Digitei e guardei meu celular, voltando a prestar atenção na aula.

ஜஜஜ

O tempo depois do intervalo passou incrivelmente rápido, quando o sinal bateu, eu me juntei à Izzy, Alec, Magnus e Jace, achei bem estranho Simon não estar aqui, ele e Izzy parecem ser bons amigos. Ignorei meus pensamentos e comecei a prestar atenção na conversa.

Então, Clary vai na festa? ―perguntou Magnus.

―Que festa? ―perguntei.

―A festa da Maia, amanhã. ―Ele falou como se fosse óbvio.

―Ah, eu não vou, vou ter que ficar na minha casa, ajudando a minha mãe. ―Informei, isso não era totalmente uma mentira, eu realmente ia ficar em casa, mas não ajudando minha mãe.

―E você, Jace? ―perguntou Izzy.

―Com certeza, não. Acho que depois do meu “término” eu fui desconvidado para esta festa e, além disso, eu nem iria ir mesmo. ―Jace falou, dando de ombros.

―Jace, Clary, vamos? ―Rory apareceu e perguntou.  Nos despedimos dos nossos amigos e seguimos Rory até o carro dela, eu fui no banco de trás, junto com Jace. Enquanto estávamos no banco de trás, eu estava com a cabeça escorada no ombro dele, que, por sua vez, escorou sua cabeça na minha, até que fomos surpreendidos com Rory freando o carro, apressadamente.

―Que merda foi essa? ―Jace perguntou, parecia estar um pouco alterado. Rory não respondeu, apenas ficou parada, perplexa, olhando para a frente, sua respiração ficou um pouco pesada.

―Rory, está tudo bem? ―perguntei, mesmo que a resposta fosse completamente óbvia. Quando percebi que ela não iria responder para nenhum de nós dois, me inclinei até o assento da frente e vi o que era, ou melhor, quem era. Dean, ele estava lá, no meio da estrada, parado, completamente esquisito. ―Vou falar com ele! ―falei, quando fui descer do carro, Jace segurou me braço.

―Se cuida! ―falou e me deu um selinho. Sorri com aquilo e fui falar com Dean.

―O que você está fazendo aqui? ―perguntei.

―Eu só queria falar com a Rory! ―ele falou. Estava bêbado, de novo.

―Dean, você pode falar com ela, quando estiver sóbrio e não bêbado no meio da estrada, onde qualquer um pode acabar te atropelando! ―falei.

―Desculpa, acho que eu vou voltar! ―Dean falou e, cambaleando, se virou. Segurei seu braço.

―Fique aqui, já volto! ―falei, autoritária. Andei até o carro, Rory parecia estar mais calma. Ela ficou me olhando e então, eu perguntei: ―Dean está bêbado, podemos dar uma carona à ele?

―Claro que não! Se o mané chegou aqui sozinho, certamente consegue voltar! ―Jace falou.

―Jace! ―o censurei.

―Não sei! Eu não sei o que fazer com o Dean! Ele nunca ficou bêbado, depois que terminamos, ele começou a beber, a culpa é minha e agora, eu nem sei o que fazer! ―falou Rory, algumas lágrimas escorriam pelo seu rosto.

―Eu posso ir andando com ele, se você preferir! ―falei, acariciando o braço dela.

―Não, claro que não, ele pode vir! ―falou.

Voltei para onde Dean estava, ele não conseguia ficar parado, quase sempre estava cambaleando e tropeçando em seus próprios pés. Com a ajuda de Jace, que havia vindo atrás de mim, seguramos Dean e andamos até o carro, Jace foi no banco da frente, junto com Rory e eu fiquei com Dean, no banco de trás.

―Obrigado, linda! ―Dean sussurrou no meu ouvido. O cheiro de álcool que saia da boca dele era muito forte, após dizer isto, Dean beijou meu pescoço.

―Dean! ―falei alto, censurando-o e o empurrando para o outro canto do carro;

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Quando chegamos em Stars Hollow, largamos Dean em sua casa. Depois disso, cada um foi para sua casa, quando eu e Jace chegamos na nossa, havia um homem ali, era de confiança, minha mãe disse que ele iria arrumar a luz, mexer na eletricidade, ou algo assim, ele avisou que já tinha arrumado quase tudo e já estava indo embora.

Passou algum tempo e então, eu e Jace estávamos sozinhos em casa, apenas pensar em ficar sozinha com o Jace, me dava calafrios ―considerando nossa atual relação!―, eu estava sentada no sofá, assistindo televisão. De repente, sinto mãos segurarem meus ombros, nem preciso me virar para saber que é Jace. Senti ele se aproximando de mim, ele depositou um beijo em meu pescoço, com apenas o toque dos seus lábios em meu pescoço, senti meu corpo estremecer e fiquei arrepiada.

―O que você quer fazer hoje? ―Jace perguntou, sentando-se no sofá comigo.

―E Não sei, na verdade, eu apenas queria ficar quieta assistindo televisão! ―falei.

―É, mas, o seu namorado pode ficar junto com você? ―ele perguntou e juntou nossos corpos naquele pequeno sofá.

―Cla… Claro! ―falei, gaguejando de nervosismo. Jace apenas soltou um riso contido e se inclinou, encostando seus lábios no meu, pedindo permissão com sua língua para explorar cada canto da minha boca, logo cedi ao beijo. Nosso beijo estava lento, porém, era romântico, eu adorava quando ele me beijava assim. Nossas bocas, parecem que foram feitas uma para outra, elas se encaixavam perfeitamente, em nenhum momento nossos dentes se batiam, foi como no nosso primeiro beijo, perfeito. Com Jace, tudo é perfeito. Paramos o beijo quando meu telefone começou a tocar em cima da mesinha de centro. Vi no visor, a foto de Isabelle estava lá.

―Oi Izzy, o que foi? ―perguntei.

―Clary, queria saber se você, por acaso, viu o Simon ou sabe onde ele está? ―Isabelle perguntou, parecia estar um pouco envergonhada em me perguntar aquilo.

―Não, não sei nada do Simon, Izzy. Mas, o que aconteceu? ―perguntei, preocupada, Izzy nunca parecia tão, extrovertida e tranquila, com Izzy era sempre muito agito. Calma? Nem pensar.

―Nada não Clary, obrigada! ―ela falou e desligou.

―O que a Izzy queria? ―perguntou Jace.

―Queria saber do Simon, Jace, sabe o que aconteceu com ela? ―perguntei.

―Não, mas, sabe o que eu quero que aconteça, comigo? ―Jace perguntou, se aproximando.

―O quê? ―perguntei.

―Queria te beijar, até que meus lábios caíssem do meu rosto. ―Jace falou.

―Nossa, você é péssimo em criar um clima romântico. ―falei e ri, me aproximando dele, logo em seguida, o beijando. O beijo começou calmo, mas logo, estava ficando, como posso dizer, agitado? Selvagem? Não sei, mas não estava nada calmo. Nessa hora, Jace estava beijando meu pescoço, às vezes, Jace interrompia os beijos e mordiscava meu pescoço, o que é extremamente bom, não contive o desejo e gemi baixinho, esperando que ele não ouvisse, o que não deu certo.

―Gostou disso? ―Jace perguntou, sussurrando com uma voz incrivelmente sexy em meus ouvidos. Tentei sussurrar um “Aham” em resposta, mas, o som saiu mais como um gemido. Jace sorriu. Ele continuou me beijando e aos poucos me deitando no sofá. Ele estava por cima de mim, eu não havia percebido, mas, na posição em que nós estamos, minha intimidade estava quase encostada na dele, ao sentir o volume, acabei recuando. Jace me olhou, parecia não ter entendido o porquê de eu ter feito aquilo.

―Desculpa. ―falei, ofegante.

―Tudo bem, meu amor! ―ele falou, ficou me olhando um pouco, mas logo voltou a me beijar, o ritmo calmo foi estabelecido novamente, e ficamos juntos ali no sofá, quase a tarde toda.