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História Love Out Of Books - Minsung - O Celular De Lee Minho (leiam as notas do autor)


Escrita por: horiheet

Notas do Autor


Olá galera de cowboy!

O seguinte povo, obrigada pelos 89 favoritos! vocês nem imaginam o quão feliz eu estou! Perdão pela demora em postar, teve muita coisa acontecendo essa semana e não deu tempo para escrever, então deixei esse aqui bem grande como um pedido de desculpas.

Eu queria fazer uma perguntinha very important para vocês:
O quê acham dessa coisa de postar um capítulo focado em minsung e outro em changlix como ando fazendo? Preferem que eu foque mais em minsung e de vez em quando coloque changlix?


Boa leituraaa!

Capítulo 9 - O Celular De Lee Minho (leiam as notas do autor)


Han após a confissão repentina fez o possível para não ir á livraria, coisa que foi consideravelmente fácil, logo que não tinha nenhum compromisso com o lugar e apenas passou a frequentá-lo por Minho, porém aquilo estava o fazendo ficar ansioso, talvez devesse mesmo ir até lá e encarar tudo de uma vez, fora que se sentia muito sozinho durante os dia e apenas agora havia entendido o quê estava havendo, que amava de fato Lee Minho e por esse motivo, por amar Lee Minho, que sempre se encontrava pensando nele e por esse motivo que queria sempre estar perto, e por esse motivo que o beijou e ainda mais, gostou do beijo. Esse era o motivo de tudo que fazia ao redor do mais alto. Pena que percebeu tarde, talvez tarde demais, já que o Lee poderia muito bem ter “seguido em frente” e esquecido do que sentia por Jisung.

Hoje ele havia acordado totalmente determinado em se declarar depois de passar a noite em claro pensando sobre o assunto, iria falar com o garoto e esclarecer tudo o quê tivesse de esclarecer. Passou seu perfume favorito, pegou umas roupas mais ajeitadinhas ­(comparado com as que usava geralmente, eram realmente mais ajeitadinhas que o normal), penteou os cabelos de uma forma diferente, passou um pouco mais de maquiagem que o usual e partiu até lá.

 

════•| ⊱✿⊰ |•════

 

—Desculpe, mas você é namorado dele? — Perguntou o atendente bonito, e logo ficou pensativo.

—Acho que... não. — Han disse um pouco triste, mas conseguindo disfarçar o sentimento na hora de se expressar.

— Entendo. — O atendente falou ainda olhando nos olhos de Jisung, que se encontrava com um pouco de vergonha por esse simples (ou não tão simples) motivo. — Eu não sei direito onde ele está. Nosso... — Parou um tempo e pensou no que iria dizer, prosseguindo depois de alguns segundos, porém parecendo que estava confirmando isso mais para si mesmo do que para Han. — chefe não nos informou sobre o afastamento de Minho. Tente falar com algum amigo próximo, desconfio que ele tenha ido ver sua avó.

— Ah, certo. Muito obrigado pela sua ajuda. — Forçou um sorriso satisfeito, e virou se de costas em menção de deixar o lugar, contudo quando ia sair, fora impedido pelo atendente que segurou levemente seu ombro esquerdo, fazendo com que se virasse novamente e o encarasse.

Na visão de Han Jisung, o rosto do garoto em sua frente era em geral deveras encantador, tinha lábios grossos e avermelhados — muito beijáveis por sinal — e uma pinta abaixo do seu olho direito, que o deixava mais charmoso ainda, porém, mesmo o achando lindo dos pés a cabeça, queria que Minho estivesse ali em seu lugar.

— Prazer em conhecê-lo, sou Hyunjin! — Sorriu após a fala.

— Ah, eu sou Han Jisung e o prazer é todo meu! — Sorriu de volta e passou as mãos em seus cabelos teimosos que insistiam em cair sobre seus olhos.

Permaneceram dialogando por um tempo e Han achou Hyunjin um cara engraçado, fora que parecia saber bastante sobre a vida de Lee, chegou até a se perguntar se seriam familiares, porém eram fisicamente muito diferentes, então descartou essa hipótese.

 

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Retornou á sua casa e se jogou no sofá, fitando a parede branca que dividia a sala do banheiro em seu pequeno apartamento. Ele sentia falta de algo, mas ignorou essa falta por achar que era apenas mais uma de suas paranoias, então esticou um dos braços com dificuldade e conseguiu pegar seu celular, que havia deixado em cima da mesinha de centro após chegar, logo abrindo os contatos de seu telefone, acabando por se lembrar de que não tinha contato de nenhum amigo íntimo de Minho, nem mesmo de Changbin, que estava praticamente namorando seu melhor amigo — de acordo com Lee Felix, é claro. Podia muito bem pedir o número para Felix, mas sabia que se mandasse uma mensagem, provavelmente o australiano iria querer saber o motivo e ficaria lhe irritando com suas perguntas idiotas e a coisa que Han Jisung menos queria naquele momento era perder tempo.

Resolveu o procurar em redes sociais, começando pelo Facebook, onde achou sua conta de cara. Viu apenas algumas fotos para confirmar se era ele mesmo, e acabou entendendo o motivo que levou Felix a achá-lo o cara mais bonito de todos, pois ele realmente era atraente e tinha um corpo de dar inveja (coisa que não é por menos, já que parecia gostar de ir á academia), mas não o mais bonito, já que aquele posto, pelo menos na cabeça de Jisung, já estava ocupado e tinha nome e sobrenome. Lee Minho.

Mandou uma mensagem perguntando sobre Minho, esperando uns quinze minutos enquanto atualizava sem parar a sala de bate papo ansioso até ser respondido por Seo e pelo que havia lhe dito, sua avó acabara adoecendo seriamente naquela semana e Minho preocupado decidiu ir visitá-la o mais rápido que possível, contudo, o sítio onde morava se encontrava bem distante da cidade, então não pode ir trabalhar durante esses dias. Changbin não conseguiu o explicar sobre a localização de onde sua avó morava, então teve que apelar para o número no post-it colado em sua parede.

“Oi. Tudo bem?”      

Juntou toda a coragem e determinação de dentro de seu corpo — que já estava tremendo que só —, e mandou um SMS para o celular do Lee se arrependendo logo depois, jogando o celular em seu lado vago no sofá e escondendo o rosto entre suas mãos, no entanto, no primeiro som da notificação que pode escutar, pegou o celular rapidamente já dando de cara com a resposta.

“Olá, quem é?”

“Sou eu, Han Jisung! :)”.

Han Jisung tinha uma mania muito estranha de colocar emoji de sorriso quando estava nervoso ou triste e o único que sabia desse fato curioso era Lee Felix, que podia sempre sacar suas reações.

“Ah, aqui é o Hyunjin da livraria, lembra? Ele deixou o celular dele em casa”.

_Como assim em casa? Eles namoram?_ Pensou Han um tanto atônito com a afirmação.

“Lembro sim. Perdoe-me pela curiosidade, mas por acaso vocês namoram?”.

“Oh, não mesmo! Eu nunca ia namorar aquela cabeça oca!”.

“Como assim?”.

Nesse ponto, Jisung já se achava um entrevistador (daqueles bem chatos mesmo), mas queria continuar com isso mais que tudo, sua curiosidade e ciúmes tinham ganhado lugar e ele não fazia questão de aguentar tudo aquilo sozinho.

“Nós somos irmãos haha!”

“Ah, você esqueceu sua carteira, aí eu guardei. Quer vir buscá-la? Te passo o endereço rsrs”.

Jisung sentia-se como um grande idiota, queria bater em seu rosto umas trezentas vezes até ele começar a descolar de seu pescoço, tanto pela carteira quanto pela pergunta que fizera. Hyunjin realmente era um amor de aguentá-lo, contudo Han entendia a falta que sentira antes, era de sua carteira.

“Tudo bem, mas não vai te incomodar?”.

“Imagina, Jisung!”.

Hyunjin passou a localização e Jisung pegou um taxi indo até lá. Chegou num portão gigante e preto quase como o daquelas mansões de filmes, e desacreditado do que estava em sua frente, resolveu checar novamente o celular para ver se essa era mesmo a localização e realmente era.  Ficou nas pontas dos pés e tocou a campainha. Logo o portão fora aberto vagarosamente e algumas mulheres passaram a escoltá-lo até a casa.

Após andar bastante por um extenso jardim onde existiam várias rosas vermelhas plantadas e algumas fontes bonitas e antigas espalhadas, chegou de fato na casa. Ela era bela e grande, tudo ali parecia belo e grande, na verdade.

As mulheres que o acompanhavam, abriram a porta e ele adentrou a casa, vendo Hyunjin de pé num tipo de sala.

— Olá, Han! Desculpe a bagunça, tá? Pode se sentar. — Disse dando espaço para que Jisung pudesse se sentar no sofá marrom e grande atrás de si.

— Você considera isso como bagunça? — Replicou olhando mais uma vez os quadros e vasos de porcelana tinindo que haviam na sala. — Então você nem deve ir me visitar!

Hyunjin riu e começou a procurar algo na gaveta de uma cômoda ali perto, mostrando sua carteira de couro velha e surrada que tanto usava. Com um brilho no olhar, pegou a carteira e o agradeceu, já se levantando para ir para casa.

— Ei, fica mais um pouco, Jisung. Eu estou sozinho aqui em casa, você não quer me acompanhar num chá? – Hyunjin disse manhoso e com um olhar pidão.

Han parou e refletiu um pouco sobre o pedido, decidindo-se a se juntar com ele e tomar um chá. O que teria de tão ruim assim em ficar mais um pouco? Era apenas um chá com um novo amigo, só isso.

════•| ⊱✿⊰ |•════

Os dois foram para uma espécie de cozinha ao ar livre e pegaram duas xícaras, sendo servidos por uma senhora carrancuda que estava por lá e voltaram à sala com dois chás de erva-doce em mãos se sentando bem pertinho um do outro. Passaram a ter uma conversa agradável e descobriu muitas coisas interessantes com ela, como, por exemplo, que Hyunjin é irmão de Minho, mas não de sangue, já que fora adotado e seu sobrenome pelo que soube, é Hwang e mesmo sendo o mais novo, era ele quem iria herdar a livraria, que descobriu ser surpreendentemente da família de Minho, pois o mais velho não se interessava por ela e queria se tornar veterinário  no futuro e que Hwang não sabia muito da senhora Lee, pois não tinha nenhum contato com ela, ao contrário de Minho, que cresceu grudado na avó, já que os seus pais eram bastantes severos e Minho era um pequeno bagunceiro. Agora tudo tinha se esclarecido para Jisung, era por isso que Minho não parecia estar com medo daquela vez, e sempre saía de lá quando bem desejava. Han Jisung havia se chocado muito ao saber dessas coisas e se chocou mais ainda quando os lábios de Hwang se uniram aos seus e nesse exato momento a porta fora aberta, revelando um Lee Minho estupefato por encontrar o garoto que gostava beijando seu meio-irmão. Han se separou rapidamente de Hyunjin, que não estava entendendo nada e olhou para o chão.

Minho passou por eles e subiu as escadas completamente quieto a passos duros, apenas dizendo um “se quiserem fazer alguma coisa, vão para um quarto” e batendo a porta de seu quarto com força.

“O que Minho fazia ali?”, “por qual motivo Hyunjin me beijou?”, “O que eu estou fazendo aqui?” pensava Han enquanto corria para fora da casa deixando Hyunjin aos berros pedindo para que esperasse. 


Notas Finais


Interajam comigo pelas atividades do Spirit, prometo que respondo todo mundo <3


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