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História Love Pain (Em Correção) - Capítulo VII - Poderia Eu, Entende-lo?


Escrita por: clicheberry

Notas do Autor


Oieee, desculpem a demora kkk eu estava um pouco indecisa sobre alguns assuntos que acabei me enrolando, mas enfim aqui está mais um capítulo!

Queria avisar que já vamos entrar mais um pouco na vida do Jimin, não "daquela" maneira que queremos (rsrsrs), mas tipo, descobrindo mais sobre o passado dele e tals. Eu queria deixar para capítulos mais a frente, porém eu não gosto muito de ficar enrolando e como ainda tem muita coisa pra acontecer, já vamos começar por esse capítulo.

Boa leitura!

Capítulo 7 - Capítulo VII - Poderia Eu, Entende-lo?



Capítulo 07 – Poderia eu, entende-lo?


Eu ainda estava muito confusa com a maneira que Jimin agiu ontem. Queria acreditar que foi culpa do álcool e que Jimin não fosse tão monstruoso, mas se tivesse acontecido algo, a bebida não justificaria ele ter relações comigo a força. Estamos casados sim, mas ele não era meu marido de verdade e nenhum de nós sente amor um pelo outro, por isso nunca iria acontecer.

Espero que Jimin peça desculpas e tenha se arrependido, para me fazer tirar esses pensamentos sobre ele ser uma pessoa terrível. Decidi que não quero mais viver com esses pensamentos negativos, quero viver em paz. Quero que tudo seja calmo durante esses meses. Ficarei por aqui um ano, e por mais que eu não queira e lute contra, vou ter que aceitar de qualquer maneira esse destino terrível. Já que eu não posso fugir dele, tenho que me acostumar com essas novas pessoas a minha volta e para isso, tenho que me esforçar para conviver com eles, até que tudo acabe. E eu espero o mesmo deles.

Será que eu poderia conviver bem com Jimin? Eu ainda odeio o que ele fez, odeio ele ter me comprado e me tirado dos braços do amor da minha vida, mas agora eu não posso fazer mais nada contra isso, a não ser aceitar e fazer meu "papel" em toda essa história. Talvez assim a minha liberdade chegue mais rápido, eu fiz uma promessa a Seokjin e vou cumpri-la.

— Senhora? Sou eu Yang.— Ouvi ela bater na porta, me tirando dos meus devaneios. Levantei-me da frente daquele espelho e fui até a porta e abri a mesma.

— Eu vou tomar café na cozinha, quando Jimin sair. — Avisei.

— Na verdade, Jimin quer que tome café com ele. Disse que tem coisas pra tratar com a senhora. — Entranho. Pode ser coisas sobre a herança, ou pode ser que ele iria me pedir desculpas por ontem? Eu realmente espero que sim, é o mínimo que ele pode fazer.

— Está certo. — Concordei e Yang me acompanhou até onde Jimin estava, infelizmente Mia estava lá também. Me sentei um pouco mais afastada de meu "marido" e esperei que ele falasse o que tinha para falar.

— Agora os animais comem na mesa? — Mia começa com suas provocações. Revirei os olhos.

— Você come aqui todos os dias, por que está surpresa? — Rebati em tom sarcástico. Eu queria viver em paz nesse lugar, mas eu não vou deixar essa imoral tentar me rebaixar assim. Se ela me provocar, vai levar o dela.

— Jimin vai deixar ela falar assim comigo? — Mia se fez de ofendida, que garota mais fingida!

— Parem as duas! — Jimin se pronuncia irritado, com semblante sério. Mia se calou e eu bufei irritada, ele deveria repreender apenas ela, que começou. — Mia, de hoje em diante, até ________ sair dessa casa, ela irá ser a responsável por tudo. Quando eu não estiver. — Advertiu. Encarei Mia com um sorriso provocativo. Que bom que ele a avisou em meu lugar, não estava afim de discutir com ela.

— O que? Você não pode fazer isso! Ela vai fazer tudo errado.— Ela protestou.

— Vou fazer muito melhor que você, pode ter certeza! — Me defendi.

— Eu ainda não terminei. — Jimin fala tendo minha atenção e de Mia. — ______, Mia vai orienta-la, para não fazer besteiras e aprender melhor a administrar a casa. — Concluiu, e foi minha vez de protestar.

— Ah não! Eu sei pedalar! Não preciso de rodinhas... — Falei insatisfeita. Era só o que me faltava! Pior do que ter ela comandando tudo, era ter que aguenta-la me “orientando”.

— O que? — Mia pergunta sem entender minha analogia.

— Quero dizer, que eu sei me virar, não preciso de você me irritando vinte e quatro horas. — Esclareci, Mia começou a rir debochada.

— Por acaso você já administrou uma casa na sua vida? Ou só vivia uma vida de princesinha no seu reino mágico? — Eu iria responde-la, mas Jimin me cortou.

— Eu já disse o que tinha para falar, deixem pra se alfinetarem quando eu sair. — Jimin se levantou. Como assim ele já disse tudo? Eu ainda esperava outra coisa.

— Já disse tudo? Não tem mais nada para dizer? Um pedido talvez? — Esperei ele dizer algo, mas apenas me fitou indiferente.

— Não. — Falou simplista e saiu. Nossa, eu realmente tive esperança que Park Jimin não fosse tão frio e cruel. É claro que ele não está nem aí com o que eu senti ontem, por que eu achei mesmo que ele iria se importar?

— Foi a última vez que você se meteu comigo, entendeu? — Mia diz se levantando e saindo a passos duros. Eu deveria encarar isso como uma ameaça? Sinceramente eu nem ligo pro que essa louca faz ou deixa de fazer.

Suspirei, algo me incomodava, mas eu não sabia exatamente o que era.

— Senhora? Tem uma visita! — Um dos empregados veio até mim. Uma visita? E para mim? Quem poderia ser?

— Pode pedir que venha pra cá? — Falei animada, e ele concordou. Estava curiosa para saber quem é a minha visita. Assim que vi Hyuna entrar, fiquei feliz por ela cumprir a promessa tão rápido. — Hyuna! — Me levantei para cumprimenta-la.

— Oi ______! — Sorriu.

— Sente-se! Já tomou café? — Falei educadamente.

— Sim, obrigada. — Agradeceu. — Desculpe-me por aparecer assim e tão cedo.

— Sem problemas! Estava precisado mesmo conversar com alguém. — Por mais que não faça quase nem um dia que eu a conheço, sinto que Hyuna é uma pessoa que eu posso confiar.

— Imagino o quão solitário é ficar nesse casarão apenas com Mia como companhia.

— É, mesmo as vezes eu conversando com Yang, ela é ocupada então passo a maior parte do tempo sem fazer nada. — Falei um pouco angustiada. Ficar naquela casa estava me deixando sufocada.

— E como está indo sua vida de casada? Está gostando? — Por alguns segundos esqueci que Hyuna não sabe nada sobre o casamento falso. Isso sempre atrapalha nas conversas, já que sempre tenho que inventar mentiras.

— Por mais que seja difícil, com alguém como Mia por perto, estamos nos virando! — Contei meias verdades. Acho que minha convivência nessa casa seria mais sossegada sem Mia.

— Imagino! — Ela riu. — Mas, Jimin é um homem ocupado né? Como ele é na relação de vocês? Jung me contou que ele é um cara reservado. — Como eu iria mentir sobre isso? Como posso falar sobre alguém que nem conheço, ah é claro inventando mentiras.

— Ele é aberto comigo, me trata diferente dos demais, me sinto até "especial", sabe? — Ri do meu próprio comentário. Jimin realmente me trata de maneira diferente, mas não de uma maneira boa.

— Isso é bom! Você ainda tem problemas com a prima? Sabe, aquela discussão de ontem. — Sorri ao lembrar da minha pequena vitória ontem, mas agora Jimin tratou de me desanimar colocando aquela cobra para me "orientar".

— Não, já resolvemos! E agora as coisas estão como tem que ser! Ou quase...— Tomei um pouco do meu suco.

— Eu sabia que Jimin faria o que você queria! Homens apaixonados fazem tudo por uma mulher. — Me segurei para não rir, pois eu consegui aquilo ameaçando Jimin. — Mas eu ainda estou incomodada com a relação entre Jimin e a Mia, você já pôs limite nisso? Não pode deixar seu marido muito perto dessa mulher! — Advertiu. Ela parece preocupada com isso, deve conhecer bem a Mia.

— Com isso não se preocupe! Conversarei com ela.

— É bom você fazer isso logo! E até pedir para Jimin arranjar outro lugar para ela! Essa é a casa de vocês, precisam de privacidade né? — Não era má ideia mandar Mia pra outro lugar, mas com certeza Jimin não aceitaria.

— Ela é da família, acho que Jimin não faria... — Suspirei. Era realmente uma grande ideia.

— Como assim? Você é a mulher dele! Tem por condições também. A presença dessa Mia, vai atrapalhar muito vocês dois...

— Você tem razão. — Concordei só por concordar mesmo. — Ou ela ou eu né?— Ela assentiu.

— Olha só, não é que as duas sonsas não se deram bem? Ah claro! são da mesma laia! — Mia apareceu mostrando sua total inconveniência. Revirei os olhos.

— ________, mais tarde quer ir passear por Seul comigo? Como você diz que não tem nada pra fazer. — Hyuna pergunta e ignorando totalmente Mia, decido fazer o mesmo.

— É claro, adoraria conhecer Seul! — Falei animada, por mais que eu já esteja a algum tempo aqui ainda não conhecia nada.

— Você não pode! Jimin não iria permitir... E também agora não é você que cuida da casa? — Mia se intrometeu novamente, o que ela quer ouvindo a conversa dos outros?

— Quem te perguntou alguma coisa? Jimin não manda nas minhas saídas. — Rebati séria. Agora era o que me faltava me prender aqui como se fosse uma prisioneira, eu só não saia antes porque tinha medo de me perder.

— Eu tenho que resolver alguns assuntos e depois passo aqui, pode ser? — Assenti. — Que bom que Jimin escolheu você como esposa e não...— Olhou para Mia com desdém e eu segurei o riso. — Enfim, até mais tarde! — Me levantei para acompanha-la até a porta e me despedi da mesma. Meu dia até ficou mais agradável com a visita dela.

Resolvi ir para a cozinha conversar um pouco com Yang, eu precisava dos concelhos dela para cuidar de tudo direitinho.

[...]

— Então, está tudo pronto! — Falei satisfeita. — Será que o Jimin vai gostar assim? — Perguntei um pouco insegura, não queria fazer errado.

— Está preocupada com o que Jimin vai achar?— Yang sorriu, acho que ela entendeu errado.

— Ah não! É só que eu quero fazer certo, para que ele veja que não preciso da Mia. — Expliquei. Eu não queria passar meus dias ouvindo Mia cacarejando em meu ouvido igual a uma galinha.

— É claro. — Falou com um quê de desconfiança na voz. O que ela está insinuando?

— O que você está imaginando? — Perguntei duvidosa.

— A senhora está começando a gostar dele! — Ela falou sorridente e eu franzi as sobrancelhas.— Pode ser bem lá no fundinho, mas está!

— Isso nunca vai acontecer. — Balancei a cabeça freneticamente negando. — Eu nunca me apaixonaria por alguém como ele. — Falei convicta. Eu nunca vou esquecer Seokjin, o dono do meu coração, e nem nunca amar outro que não seja ele, muito menos o Park que me trata friamente e indiferente. Definitivamente meu coração pertence apenas a Seokjin.

— Mas por que não? Se a senhora se esforçasse para conhece-lo melhor com certeza se apaixonaria! Jimin não é o que ele aparenta ser a você. — As palavras de Yang me deixavam muito confusa, mas não me convenciam.

— Como eu poderia conhece-lo melhor se me trata tão rude? Talvez Jimin não seja o que ele aparenta ser a você.

— Eu passei vinte e três anos da minha vida com aquele garoto, conheço tudo sobre ele. E se ele a trata assim talvez seja por medo. — Falou séria. Ela está certa eu estou aqui apenas dias e ela já está aqui a anos, claro que ela conhecesse ele melhor do que eu. Mas não entendo do que ele pode sentir medo.

— Do que ele poderia ter medo? Ele é um bruto, rude e insensível! Tudo o que ele fez até agora foi bagunçar minha vida! — Ela me encarou parecendo está brava e triste com o que eu disse, parecia que queria me dizer algo, mas é como se ao mesmo tempo não pudesse.

—Senhora, Jimin sofreu muito quando criança. — Falou cabisbaixa com um semblante triste. — Ele era um criança amável e carinhosa, mas cresceu com um trauma terrível que o mudou muito. — Ela já havia me dito sobre esse trauma, mas o que poderia ser? Por que Jimin mudou?

— Se você não me contar eu nunca vou entender...

— Jimin perdeu a mãe com apenas seis anos, depois disso ele foi criado pelo pai, esse sim era um homem agressivo e rigoroso! Deus que me perdoe, mas ainda bem que já se foi! — Contou ainda séria. Por mais que eu tentasse ainda não conseguia encaixar as peças.— depois da morte da mãe, eu cuidei dele também, daquele doce menininho assustado que não entendia nada. E por mais que eu tentasse dar todo meu carinho e amor a ele, o pai, sempre que podia o destratava e humilhava aquela pobre criança, as vezes até me proibindo de tratar bem o garoto. — Yang derramava algumas lágrimas enquanto falava, ela falava com muita dor, dor que eu podia sentir daqui e fiquei muito mal.

— Por mais que ele tenha crescido com o meu amor, não foi suficiente para impedir que as tormentas de seu pai o fizesse o que ele é hoje...— Ela estava me dizendo que Jimin, era como era, por causa do pai? O meu é um monstro também, até me vendeu, mas nem por isso sou uma estúpida. Porém, eu nunca perdi alguém... desse jeito.

— Desculpa te fazer dizer isso, deve ser muito doloroso pra você. — Tentei consola-la.

— Pode acreditar, é mais doloroso para o menino Jimin. — Respondeu e saiu limpando as lágrimas. Talvez o pai de Jimin tivesse sido bem pior que o meu. O meu sempre me machucou fisicamente quando eu não o obedecia, o de Jimin, para ele ter se tornado assim, deve ter sido algo psicológico e físico. O meu começou a me bater aos quinze, o dele começou a maltrata-lo quando criança, talvez eu tenha me precipitado.

Mesmo ela me contando isso, ainda sinto que tem algo a mais nessa história, alguma coisa ainda não está se encaixando! E por mais que eu não queira me envolver com Jimin, eu quero saber sobre seu passado. Será que, se eu o conhecesse melhor, como Yang aconselhou, eu poderia entende-lo?


Notas Finais


Jiminnie sofreu muito... :/

Mas será que é só isso? ~suspense~ não... como já disse ainda tem muita coisa pra descobrir e muita treta pra acontecer.

Não vou demorar muito para o próximo, já tá escrito e creio que pra vcs será bem... deixa pra lá! Kkk


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