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História Love Paint - Colors


Escrita por: apinkpanda

Notas do Autor


Olá! Essa nova fic é um amorzinho, tenho certeza que vocês irão gostar. Ao contrario de Boys Love, essa não tem uma pegada de comédia e é mais "séria", ela é uma fic extremamente importante (tanto quanto Boys Love) para mim e trata de assuntos que eu realmente gosto de escrever. Então, eu realmente espero que vocês gostem. E ela está meio parada porque ainda está no primeiro capitulo.
Boa leitura <3

Capítulo 1 - Colors




abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
Chanyeol Point Of View
Dias até a exposição: 3
Sheboygan, Wisconsin


Mais um dia se passava, mais um dia em que eu não conseguia pintar sequer um único quadro por conta do meu bloqueio criativo. Eu precisava pintar, pois daqui exatos 3 dias irá ocorrer uma exposição de artes na cidade em que moro. Aqui quase não há movimento e eventos, é extremamente raro, pois é uma pequena cidade que possui pouquíssimos habitantes. Essa exposição é uma oportunidade maravilhosa para mim porque através dela eu poderei compartilhar meu trabalho e, quem sabe, conseguir vender alguns. Mas não consigo pensar em absolutamente nada que eu possa pintar.

Após ficar refletindo sobre isso enquanto encarava a parede azul bebê de meu quarto, resolvo dar uma volta pela cidade. Levanto-me de minha cama e rumo em direção à pequena sala de estar. A sala possuía paredes marrons, e o piso era de madeira de carvalho. Na parede havia alguns quadros que eu mesmo tinha pintado, e que, modéstia à parte, eram extremamente lindos. Ao chegar lá, calço meus tênis e, finalmente, saio de casa. Eu realmente espero que eu consiga pensar em algo nessa minha pequena saída.

Comecei a andar pelas pacatas ruas de Sheboygan, analizando tudo que tinha em minha volta em busca de inspiração. Por coincidência, lembro-me do pequeno parque que havia aqui por perto, por ser um lugar muito bonito, decido ir até ele. O céu encontrava-se rosado, com poucas nuvens, o clima, por si próprio, estava maravilhoso também. Não estava frio, nem calor, estava em uma temperatura perfeita.

Chegando ao meu destino, começo a olhar ao redor, até que avisto uma coisa um tanto quanto interessante. Havia um garoto, asiático, de cabelos rosas em tons pastéis, que possuia uma altura mediana. Ele era extremamente bonito, cada traço em sua face fazia com que ele parecesse uma obra-prima. O mesmo estava sentado na grama, em sua frente estavam algumas flores, que estavam servindo como material para a coroa de flores que ele estava confeccionando. Ao reparar na coroa, começo a imaginar como ele ficaria com a mesma, e chego a conclusão de que seria magnifico.
Após ficar observando-o por um tempo, começo a pensar na possibilidade de fazer com que ele seja minha obra-prima, um quadro com ele seria uma coisa extremamente doce e graciosa.
Sem perder tempo, tiro uma foto do mesmo, porém eu havia esquecido de desligar o flash, fazendo com que ele olhasse para mim. Aquele momento foi, consideravelmente, estranho, pois ao trocar olhares com ele, era como se eu estivesse sentindo tudo que ele estava sentindo, e isso nunca havia acontecido antes, talvez porque eu não tivesse muitos amigos, mas prefiro pensar que é algo além disso. 

 

Eu costumo descrever as pessoas e os sentimentos com cores, faço isso desde pequeno, talvez seja mania de pintor, não sei. A única coisa que eu sabia era que ele era a mistura de várias cores, uma bela mistura. Ele era azul, pois ele era profundo como o oceano e instigava mistério tanto quanto o mesmo. Amarelo, porque, mesmo com toda essa profundeza, era possível sentir alegria, por mais singela que seja. Rosa, assim como as suas madeixas, ele era dono de uma beleza exuberante. Preto, tão distante e incrível como o universo, os olhos dele pareciam galáxias. E por fim, vermelho, a cor do amor, às vezes pode ter sido falta de amor, mas conseguia sentir que havia algo relacionado a isso em si, também havia receio.

Depois dessa troca de olhares que deve ter durado, aproximadamente, um segundo- que para mim pareceram horas-, apenas disfarcei e sentei-me na grama, um pouco longe dele. Eu estava pensando sobre o que acabará de acontecer, aquilo havia sido estranho, porém, curioso.

Após ficar um tempo sentado, apenas pensando, decido voltar para minha casa, já que estava ficando tarde. Levanto-me e olho em volta e percebo que o garoto que lá estava antes já havia partido. Fiquei, de certa forma, intrigado, afinal aquilo nunca havia acontecido comigo antes.

Começo a andar pelas vazia ruas, indo em direção a minha casa. Ao chegar, retiro meu tênis e vou até a pequena cozinha daquele local. Ela era aconchegante, assim como o resto da casa. Possuía uma pequena mesa no centro, alguns balcões ao redor da pia, geladeira e fogão, e em cima deles estavam alguns utensílios, como cafeteira, microondas, etc. O piso era de uma madeira escura e a parede possuía um tom esverdeado.
Ligo a cafeteira e começo a preparar um café, pois a noite seria longa, já que eu iria ficar pintando. Após alguns segundos, escuto um barulhinho, que indicava que o café já estava pronto.

Eu já me encontrava na minha varanda- afinal, eu gostava de pintar ao ar livre-, pronto para começar meu quadro. Estava tão empolgado, pois finalmente conseguiria pintar algo para levar à exposição. Decido deixar a empolgação de lado e começar a focar em minha pintura.

Dia seguinte
2 dias até a exposição

Finalmente, após 13 horas, eu acabei. Eu não conseguia acreditar, tive a impressão de que essas 13 horas fossem anos, não era tão fácil assim pintar, você tinha que pensar em como seria, na iluminação, misturar tinta, se preocupar com sombreamento, etc. De fato, não era fácil.

O dia ja estava claro, eram 6 da manhã e eu não havia dormido. Faltava, exatamente, dois dias até a exposição. Vocês devem estar se perguntando se é apenas chegar lá com seu quadro/fotografia/escultura/seja lá o que você queira expor e pronto, já tá tudo certo. Mas não é assim, eu tive que me inscrever 1 mês antes para, assim, poder participar. Obviamente tive que mostrar alguns de meus quadros também, e, inclusive, tive que implorar para eles deixarem eu expor meu quadro, já que o correto seria eu dar o exemplar que eu gostaria de expor no dia em que eu fui lá. Deixando de lado isso, o que realmente importa é que estava tudo certo e que agora eu finalmente iria poder dormir.

Acordo com meu celular tocando, e sem ver no visor quem era, apenas atendi.

-Alô...?-Eu estava completamente bêbado de sono, minha voz estava rouca, e eu não estava conseguindo processar nada direito. Eu, de fato, esperava que não fosse nada de tão importante.

-Olá, senhor Chanyeol. Somos os organizadores da exposição que o senhor gostaria de participar. Ligamos para avisar que você tem até às 5 da tarde para entregar o exemplar, mandaremos o endereço por mensagem. Tenha uma excelente tarde.-Disse uma voz feminina, até então desconhecida por mim.

-Ah, sim. Obrigado.- Desligo a chamada e vou ver que horas são, e chego a conclusão de que eu me ferrei.

4:45 da tarde, o local ficava a 23 minutos daqui de carro, eu não tenho carro, não tenho amigos que tenham carro e muito menos amigos. Eu, de fato, estava ferrado. A única opção seria chamar um táxi, porém demoraria demais, uns 10 minutos. Saio correndo do meu quarto, calço meus tênis de qualquer jeito, pego meu quadro e saio de casa.
Começo a correr desesperadamente pelas ruas em busca de, quem sabe, um táxi.
Enquanto corria, eu conseguia sentir o suor escorrendo pela minha testa e o vento batendo em meus cabelos. Eu estava olhando para o relógio, para ver quanto tempo faltava, até que acabei esbarrando em alguém.

-Chanyeol?


Notas Finais


Espero que vocês tenham gostado <3

Ah, e vocês tem twitter? Se quiserem o meu para me cobrar, é @favbaozi shuahushua


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