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História Love Right Back - Moon Taeil (NCT 127) - Aquele amor do passado


Escrita por: fireescorpion

Notas do Autor


Finalmente escrevi algo, não aguentava mais esse hiatus meu.

Capítulo 5 - Aquele amor do passado


Fanfic / Fanfiction Love Right Back - Moon Taeil (NCT 127) - Aquele amor do passado







"Tu me amavas... que direito tinhas então de me deixar?" 


Está aí. Aquele trecho cintilou na cabeça de Thaynara. Amor. Há tempos não sabia o que de fato era aquele sentimento, até que finalmente se viu noiva de um homem que achava amar.

 

Eu o amo. Eu o amo. Eu o amo! 


Talvez se dissesse aquilo por várias vezes e em bom tom, pudesse vir a concretizar seus sentimentos. Até duas semanas atrás, tudo estava indo tão bem, então, por que estava se questionando aquilo enquanto encarava Taeil e Rafaela lendo em voz alta um trecho de O morro dos ventos uivantes? 


– O que achou? 

– É um bom trecho, Rafa – o olhar dele, até então, evitava o de Thaynara. – Acho que é uma boa incluir ele no seu estudo. 

– Obrigada, amigo – apoiou a mão no ombro dele, pressionando suavemente a pele do rapaz. – Eu acho que é só isso. Você quer continuar com a próxima obra literária ou quer ir comer? 

– Bom… 

– Por que não fala mais sobre aquele seu conto do padre? – Chenle perguntou. Ele estava parado numa janela, olhando o sol quase se pondo lá fora. – Nem mesmo a Thay me fala sobre essa história de terror mirabolante que essa cabecinha maligna e ardilosa criou. – Chenle caminhou até Rafa e apoiou as mãos no rosto dela, fazendo um cafuné que causou cócegas e com isso, ela empurrou as mãos dele.

– Tem certeza? – Taeil perguntou. – Ela vai te traumatizar com o que você vai ler aqui. 

– É tão pesado assim? 

– Muito, amor – Thaynara ficou de pé e foi até o noivo, abraçando o corpo dele por trás. Na hora Taeil desviou o olhar para o chão, sem graça. – Rafa pegou pesado na esquisitice dessa vez. 

– Ah, para, né – gesticulou entediada. – E daí que ele chupou o sangue dela? 

– Mas era o sangue da buceta, né – Thay rebateu direta e Chenle ficou pasmo, assim como Taeil tossiu seco. – Foi mal. 

– Vem comigo, por favor – Chenle pegou Rafa pelo braço e saiu de lá com ela. Estava até mesmo parecendo uma mãe que iria aplicar um corretivo no filho quando ele aprontava. 


E foi naquele momento que Taeil quis inventar uma desculpa idiota e ir embora, assim como Thaynara quis fingir que esqueceu algo com Chenle e ir atrás dele. Contudo, nenhum dos dois chegou a executar os planos infalíveis que passaram por suas cabeças. 


– Você não me é estranha, Thaynara. 


A voz dele se chocou forte contra os tímpanos dela. Lhe causou uma sensação estranha de nostalgia, somada com um arrepio que percorreu a sua espinha. Acabou ajustando a postura e finalmente encarando ele. 


– Você também não me é estranho, Taeil. 


O rapaz respirou profundamente. Foram dias com a sua mente lhe torturando e o fazendo criar teorias mirabolantes sobre ela ser a sua vizinha do passado. Bom, as características até que lembravam um pouquinho, mas a personalidade nem tanto. O dinheiro principalmente, pois Thay não era rica. 


– Você… nasceu aqui? 

– Bom, eu vim do Brasil com meus pais quando eu ainda era pequena. Sabe, lá as coisas estavam difíceis e eles vieram tentar a oportunidade aqui. Deu certo. 

– Entendi. Isso é ótimo! – Taeil estava tão nervoso que estava quase hiperventilando. 

– É, é sim – ela riu, ajeitando melhor a bolsa Chanel no ombro. 

– Ah, então… a Rafa foi bem insana ao escrever aquele conto, não? – mudou de assunto. 

– Pra caralho! – Thay rapidamente se revoltou. – E ainda usou nós dois como personagens. Que maluca. Devíamos processar ela. 

– É, seria bem legal – riu. – É, eu acho que já vou indo. 

– Ah, sim – ela deu passagem pra ele. – Volte em segurança para sua casa. 

– Claro, você também! – acenou enquanto ele passava por ela. Thaynara sentiu-se tonta. Como ele conseguia ser ainda mais bonito quando estava perto. Era uma tentação demais para uma pobre noiva. 

– Thay – Taeil parou no batente da porta e se virou, recebendo dela um olhar curioso. – Eu realmente acho que te conheço de algum lugar. 

– Eu também – ela afirmou confusa. Taeil ergueu o dedo mindinho, simbolizando a promessa que ele fez com a sua antiga vizinha e viu ela arregalar os olhos e erguer a mão, replicando o mesmo gesto que ele. – TAEIL?! 

– Quanto tempo, não?! – ele riu de nervoso, porque sim, era a garota por quem ele foi apaixonado quando pequeno. Porém, ela estava completamente mudada e inalcançável para Moon Taeil. – Nos vemos por aí. 


Ele literalmente correu de lá, batendo de frente com Rafaela e jogando a mulher longe. O fato era que Taeil estava apavorado e ele queria mais do que nunca estar em sua casa, no meio de suas amigas, fofocando sobre como a vida amorosa dele era um completo caos. 


– Mas que merda deu nele? – Rafaela levantou do chão. 

– Bom… você lembra aquela história minha sobre um vizinho meu?


E foi ali que Rafaela teve uma epidemia. Quis matar a amiga, pois aquela história era bem melhor que a do padre. 


– Isso, come mais um docinho – Ynaê colocou um bombom na boca dele. Era tanto cuidado que chegava a ser meloso. 

– Respira, Taeil – pediu Tainá. Já ela, alisava as costas dele carinhosamente. Quem via aquilo tudo e não gostava nem um pouco, era Yuta. 

– Você nunca me tratou assim. – carrancudo, o comentário do japonês foi referido a Ynaê. 

– Muito simples, você não merece! 

– Parem de brigar, por favor! – Tainá pediu estarrecida. – Por Deus. 

– É, dá pra ver que ele não está nada bem – Kun mencionou. 

– Nem você está, cara. 

– Yuta, o que você está fazendo aqui mesmo? – o chinês encarou-o com tédio e Yuta riu. 

– Fui eu quem encontrei o Taeil na pracinha, desolado, quase tenho um ataque! 

– Obrigada pelo mínimo. 

– Já chega, vocês dois vão discutir lá fora! – Kun pegou Ynaê pelo braço e Yuta pelos cabelos. Os dois não lutaram, pois viram ali uma oportunidade para ficar sozinhos. 

– Se sente melhor? – Tainá perguntou e o abraço forte e repentino que Taeil deu nela, evidenciou que não, as coisas não estavam nada boas. 

– Eu juro que Deus me odeia, Tainá. Por que ver ela logo agora? – Indagou descrente. 

– Fique calmo. Você não sente nada por ela, né? – Tainá o encarou preocupada. Ele estava muito instável. 

– Não – afirmou incerto. – Não é isso, pelo menos… 

– Você se sentiu atraído por ela? – ele admitiu, cabisbaixo. 

– Porra, Taeil!! 


É, dali em diante não tinha mais volta para os sentimentos do pobre Moon Taeil. 







Notas Finais


Agora sim os dois se lembraram um do outro 🥹


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