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História Love Story - Me beija


Escrita por: MeninaDasFics

Notas do Autor


Não esquece de comentar porq eu fico muito feliz com isso u.u

Capítulo 3 - Me beija


Ao contrario do que achei a aula do senhor Knepper foi bem produtiva e animada, talvez a visita inesperada do Ian tenha me deixado alegre. Robert nos falou de um baile que iria ter, um baile de boas vindas para os intercambistas e os novos alunos da escola. Também nos propôs uma peça teatral do William Shakespeare.. pelo jeito iriamos passar um semestre todo falando sobre ele.

...

— Você fez a barba? — As palavras saíram da minha boca sem eu nem mesmo pensar.

— O que? — Ian franziu o cenho com um sorriso de canto.

— Droga! — Murmurei me condenando por ter dito aquilo em voz alta. — Eu só.. é.. eu só achei que ficou legal.. eu acho.

Meu nervosismo estava evidente e ele parecia gostar disso.

— Entendo. — Ele sorriu encantador. — Obrigada senhorita Bongiovi.

— Okay. — Rapidamente entreguei meu caderno e voltei ao meu lugar.  

 

Todos já haviam terminados de fazer os exercícios e o Ian estava corrigindo. A sala toda estava conversando, e minha cabeça estava a ponto de explodir, então coloquei meu fone de ouvido e abaixei minha cabeça.

Acordei com a sala toda rindo e o professor falando algo que eu não estava consciente o bastante pra entender.

Levantei meu rosto e uma sobra caia sobre mim, olhei para o lado e mais uma vez lá estava ele. Ian estava parado, me olhando e com aquele maldito sorriso perfeito que ele tinha.

Tirei meus fones de ouvido que já não tocava mais música alguma, os guardei na mochila e voltei a encara-lo.

— Algum problema, senhor Somerhalder? — Disse seria.

— Problema algum, Nathaly. — Ele se virou e começou a andar. De repente parou e me olhou novamente. — Só queria te dizer que você fala enquanto dorme.

Mais uma vez a sala toda caiu na gargalhada, e eu não conseguia me mover, fiquei paralisada, eu sentia como se uma corrente elétrica passasse por cada parte do meu copo.

— O-o que eu falei? — Minha respiração estava desregulada.

O sinal tocou avisando que era a hora do intervalo, todos pararam de rir e arrumaram suas coisas para saírem da sala. Tentei me acalmar contando até dez e comecei arrumar as minhas coisas.

— No intervalo eu te conto tudo o que aconteceu na aula. —  Disse Chloe, a menina que se sentava atrás de mim.

— Obrigada.

Peguei minha bolsa, os livros e fui saindo da sala quando aquela voz rouca chamou meu nome, fazendo meu corpo estremecer. Juro que estava morrendo de medo de ter falado algo inapropriado envolvendo ele.

 

— Seu caderno. — Disse ele esticando o braço pra me entregar.

— Obrigada. E desculpa por hoje.

— Sem problemas. — Ele sorriu, era sempre aquele maldito sorriso que me deixava sem ar.

Minha vontade era de soltar tudo que eu estava segurando e beija-lo como no meu sonho, mas fechei meus olhos e tentei me controlar.

— Está tudo bem, Nathaly? — Ouvi o barulho da cadeira se arrastando e os passos dele vindo em minha direção.

— E-esta. — Gaguejei.

Abri meus olhos e ele estava parado na minha frente, ele estava sério e com um olhar de preocupado, poucos centímetros afastava meu corpo do dele, meu coração estava quase saindo pela boca.

— Tem certeza? — Ele repousou a mão sobre meu ombro, me fazendo arrepiar. — Quer que eu te leve até a enfermaria?

— Não, senhor Somerhalder.. Posso lhe garantir que estou bem.

Aprecei os passos até a cantina da escola, não estava com fome, mas comprei um lanche qualquer e fui procurar a Chloe. Depois de andar por quase toda escola achei ela com a namorada dela.

— Chloe, você pode me contar agora? — Ela assentiu e eu me sentei.

— Depois que o professor corrigiu tudo, ele foi de carteira em carteira entregado os cadernos, ai quando ele chegou à sua mesa você estava dormindo. Ele chamou seu nome algumas vezes e quando ele foi te acordar você começou a falar “Me beija, me beija, por favor. Eu só te peço isso” — Ela tentou imitar minha voz, me tirando algumas risadas.

— Meu Deus. Não acredito que eu fiz isso. — Tapei meu rosto com as duas mãos.

— Mas fala a verdade, aquelas palavras foram exatamente pra ele, não foi? — Ela sorriu abraçando a Max.

— Que? — Tirei a mão do rosto irritada. — Lógico que não, que besteira!

As duas caíram na gargalhada e eu me levantei irritada, era obvio que eu estava afim dele, mas admitir isso? Nunca!

Sem nenhum lugar para ir resolvi ficar no mesmo lugar do dia passado, sentada em baixo da arvore.

— Posso me sentar aqui também? — Era Justin, o menino que me ajudou a achar a sala.

— Claro. — Disse um pouco incomodada.

— Está gostando da escola?

— É meu segundo dia, ainda não tenho uma opinião formada daqui, mas pelo menos as pessoas que eu conheci estão sendo muito gentis comigo.

— Não sei se você percebeu, mas eu me sento do seu lado e eu acabei vendo que você não foi muito bem na avaliação de matemática, então se precisar de ajuda estarei aqui.

Minha língua chegou a coçar com vontade de rir da cara dele, mas ele foi tão fofo e prestativo de achar que eu precisaria de ajuda que acabei ficando quieta e concordando com a cabeça.

— Ah sim, claro.

Ele sorriu e se levantou, deu poucos passos pra frente e parou olhando pra trás.

— Sábado um amigo meu tá querendo comemorar a volta às aulas no bar do pai dele e eu estava pensando se você queria ir comigo lá.. Não é nada demais, vão poucas pessoas aqui da escola, mas seria uma boa você conhecer o pessoal.

— Hoje ainda é terça-feira, eu vou ver com meus pais e dependendo eu te dou a resposta na sexta, okay?

— Certo. — Ele sorriu animado. — Ah, e foi muito engraçado você ficar dizendo “Me beija” na sala de aula.  

Acenei com a mão revirando os olhos e mordi o ultimo pedaço de sanduiche que tinha sobrado. Amacei o papel e entrei na escola. Queria me adiantar e então fui ao meu armário pegando os livros de biologia e logo entrei na sala.

A aula foi bem chata, como eu imaginava, mas acabei conhecendo Ashley que acabou sendo uma grande amiga e tirou meu tédio.

Como a aula de artes era a ultima do turno e a professora tinha faltado, nós conseguimos sair mais cedo. Arrumei minhas coisas e fui para o ponto de ônibus, não demorou muito e eu consegui embarcar, logo estava em casa.

Coloquei a mochila e as roupas em algum lugar do meu quarto e fui direto para o banho relaxar um pouco. Ainda só de toalha me joguei na cama, eu estava cansada e então acabei dormindo nua, apenas com a toalha cobrindo.

Acordei com um barulho de risada. Demorei alguns segundos pra cair na real que eu estava sem roupa, mas logo dei um pulo da cama e me escondi debaixo dos lençóis.

— Maldade, a vista estava boa.

— Peter! — O repreendi.

— Estava com saudades sua. — Ele se aproximou e beijou minha boca.

— Também estava, mas agora vai para sala que eu preciso me trocar.

Ele  passou a mão nos cabelos e saiu rindo. Revirei os olhos e procurei qualquer roupa larga e coloquei. Fui até a sala procura-lo e ele estava conversando com meu pai sobre futebol, eles se davam tão bem que todas as vezes que eu pensei em terminar com Peter eu não terminei por causa dos meus pais.

— Desculpa pai, mas vou rouba-lo de você por um tempo, certo? — Sorri.

— Quero a porta aberta.

— Com toda certeza, senhor Bongiovi. — Disse Peter me abraçando e me levando de volta para o quarto.

Ele deixou a porta entre aberta e se sentou na minha cama, enquanto eu me sentei na pequena poltrona que ficava do lado. Nós dois ficamos nos olhando durante alguns minutos até que ele criou coragem de falar.

— O que está acontecendo com a gente?

— Nada. Pelo menos da minha parte nada. — Olhei para a janela, não tinha coragem de encara-lo.

— Eu estou falando com você, da pra me olhar nos olhos? — Ele alterou a voz, mas logo abaixou por causa dos meus pais.

— O que você quer que eu fale?

— Qual o motivo de não ter retornado minhas ligações.

— Essa semana está corrida pra mim, Peter. Ontem começou as aulas e eu já estou cheia de coisas pra fazer, tive que arrumar as coisas pra volta as aulas e etc..

— Promete que não vai fazer mais isso? — Ele se levantou e se aproximou de mim.

— Eu prometo.

Ele sorriu e me beijou. Depois disso fizemos pipoca, colocamos um filme no computador e então ficamos deitados na cama assistindo. Depois de um tempo Peter já havia ido para sua casa e eu apenas desci para jantar, não estava com vontade de nada.

No outro dia acordei mais disposta, afinal de contas iria pra escola e veria Ian.

 


Notas Finais




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