Aqui estou eu novamente em mais um momento de lucidez plena enquanto observo meu senior/ Sunbae falar sobre as orientações dignas em uma cirurgia.- Quem vê até acha que é minha primeira vez. – Acontece que não. Sou uma das melhores da faculdade, estudando feito condenado, isso era o mínimo que poderia der feito. – Além de namorar um famoso da Coreia.- Se bem que nem vejo vantagens nesse namoro, ele passa muito tempo trabalhando e eu passo muuuuito tempo estudando. Mais hoje foi um tanto que tumultuado e estranho:
- “S/N” vem cá. – minha unnie e Sunbae me chamou depois que saí da sala do meu orientador e resolvi ver alguma coisa para eu fazer.
- Fala. – me apoiei no balcão pegando as fichas no lado.
- Fica com essa. – ela me entregou uma prancheta. – Seu namorado estar no quarto junto com o manager e alguns dos meninos.
Se aquilo me afligiu? Imagina... Só bastante. Eu namoro um dos meninos do SF9. – Até aí fantástico. – Acontece que fazemos isso escondido. Explico rapidamente o motivo. – Ele veio pra Coreia moraria com seus avós. Seus pais preocupados, resolveram me mandar para ficar de olho nele, o que não sabia era que ele havia entrado em uma empresa. – Até aí tudo bem. – Começamos a namorar um ano e meio antes do debut oficial do grupo. – E a empresa só avisou a ele e aos outros garotos 10 meses antes. Desde então namoramos escondidos e já vamos fazer 3 anos de namoro. – Porque escondido? A empresa, proibiram qualquer tipo de relacionamento. – Só não sei de prazo.
Então é isso, peguei a ficha tendo tudo que está descrito. Vai ser a primeira vez que nos encontramos depois de um mês nos falando só por celular, que ódio. Além do fato de ter que fingir indiferença a eles:
- Não posso deixar você sozinha?! – meu amigo de classe resolveu me acompanhar. – Só se tem homem naquele quarto. Você corre perigo.
- Tenho certeza que não. – passei a ficha pra o Victor ler.
- Ele machucou o tornozelo. – ele falou e murmura coisas sem sentindo. – Temos que rezar para ele não ter faturado. O que acho difícil.
- Porque fala isso? - perguntei indiferente.
- Minha prima me falava muito da residência e da quantidade de vezes que um idol, passava por lá por ter faturado algo ou estragado algum rompimento. – Estávamos já no andar quando encaramos nossa orientadora para este caso:
- O que temos aqui? – ela sorriu para ambos lendo o histórico. – Já fizeram algum exame?
- Foi feito o Raio X e tem uma ressonografia para ser feita agora. – informei lembrando que talvez ele não conseguissem.
- “S/N”. Me acompanha e Victor, vá buscar a cadeira de rodas. – olhei para o meu amigo e ele somente afirmou e saiu.
Entramos na sala barulhenta e logo todos ficaram em silêncio quando a doutora Lee se fez presente. – Olhei todos e me curvei cumprimentando alguns dos meninos que se fariam presente. – Mas quando nossos olhares de cruzaram tive que fingir não está preocupada com ele e sem demonstrar conhecê-lo. Uma tarefa complicada, mas tínhamos que fazer isso para que ele manter o seu emprego:
- Olá. – um homem mais velho sé prenunciou.
- Olá. Você deve ser o responsável dele. – ele confirmou. – Bom ele assim que chegou tirou um raioX. Mas pela boa noticia ele não quebrou nenhum osso ou faturou algo.
- Mas ainda dói. – ele reclamou tentando se movimentar.
- Por isso irá fazer outro exame. – eu olhava para ele e o via confirmar. – É só isso. Acho bom esvaziar um pouco local. E mandar ele$ para casas o amigo de vocês está em boas mãos.- ela sorriu e se curvou. – Cadê o Victor?!
- Cheguei desculpa a demora. – ele apareceu no momento em que abríamos a porta do quarto.
- Ótimo. Vocês dois cuidam dele. Leve ele até o quarto andar para os exames. Irei preparar tudo. – nos curvamos e ficamos um pouco fora do quarto.
- Ele é um idol? – Victor perguntou.
- São. Está quase o grupo todo. – informei colocando minha mão no jaleco pegando meu aparelho que tinha vibrado.
Não sabia que você ficava tão linda de jaleco. – oppa.
Acabei rindo imaginando ele deitado naquela cama sem dar atenção a conversa aleatória dos meninos:
- Vamos logo! – Victor me cutucou e indicou a porta. – Ella já conseguiu marca.
Entramos no quarto. Victor foi na frente e parou para cumprimentar todos. Olhei meu namorado na cama e ele não parecia muito alegre. – Já mencionei que ele é ciumento? – Ele cruzou os braços e um dos meninos notou a mudança de humor do amigo:
- Wow. Vocês são forte. – Victor soube expressar sua admiração. – Podem me ajudar a colocá-lo na cadeira?
- Claro. – um deles respondeu sem nem sempre importar. – Vamos hyung.
- Claro. Você pode deixar com eles. – Inseong respondeu dando um riso sínico. – Yoon me ajuda aqui.
O tal do Yoon tirou o pé dele devagar descendo aos poucos. Depois dele estar sentado na beirada da cama, outros garotos o levantaram e puseram ele na cadeira. – Victor arrumou ele e assim nos retiramos, mas antes eu tive que falaram algo:
- Os exames são feitos no quarto andar. Vocês deveriam ir para casa ele ficará bem.
- Alguém pode ficar? – me perguntaram.
- Só poderá ter um acompanhante. – Informei me retirando da sala.
Encontrei o Victor dentro do elevador segurando a porta. – Assim que passei me posicionei ao lado do paciente:
- O que almoçou? – Victor perguntou do nada.
- Macarrão. – falei sorrindo um pouco. – Acho que nem comi todo...
Senti o olhar do Inseong em mim, abaixei meu rosto propositalmente e olhei seu olhar fervendo. – ele está com uma máscara para sua proteção:
- Hey garota. O que eu falei sobre pular refeição... Aish. Quando terminámos poderíamos ir jantar. O que acha?
- Acho uma péssima ideia. – desviei logo o assunto.
Encerrei o assunto quando o elevador parou e assim seguíamos até a sala do exame. – Victor saiu para ver a ficha do Inseong e foi aí quê pudemos trocar algumas palavra:
- Eu odeio ele. – foi o que ele disse. – E que história é essa de pular refeição?!
- Fala mais baixo. – respondi a ele. – Eu não pulo. Mas as vezes não dá tempo de comer e eu acabo esquecendo.
- Jagi... Ficar doente por conta do trabalho não me parece nada saudável. – ele me olhou por debaixo daquela máscara.
- E como conseguiu se machucar?
- Estava dançando. E acho que foi um mau jeito. Por sorte tinha alguém passando. – Victor voltou para empurrar o nosso paciente até a sala.
Ele entrou na sala junto com meu amigo e eu fui chamada na enfermaria. Houve um acidente e algumas pessoas se machucaram, ferimentos leves. Cuidei do máximo que pude e quando terminei fui me estirar no balcão onde minha amiga ainda estava lá:
- Oi unnie.
- Já comeu hoje?
- Acho que sim. – ouvi minha barrica reclamar. – Não comi unnie. Preciso de carboidratos.
- Vai descansar e come alguma coisa. – Vou chamar outro residente para ocupar sua parte.
- Só não deixa ele ir no quarto do Inseong. – pedi baixo a olhando sorrir.
- Pode deixar Honbae.
Deixei meu jaleco na sala de descanso e fui até um drivetru comprar uma pizza. – Voltei para o hospital e voltei direto para minha sala. – Mandei um SMS para Inseong, perguntando se ele estava sozinho:
Estou alone here. Os meninos acabaram de ir embora e meu manager também. Pedi para me deixarem só. Vai vir ficar comigo. Estou querendo muito dividir essa cama com você. – oppa.
Acabei rindo um pouco. Peguei um depósito e coloquei os pedaços de pizza dentro para que o cheiro não exale a grande distância. Vesti meu jaleco e dei uma disfarçada na coisa. – passei pelo corredor cumprimentando todos os internos e superiores. Me dirigi até o andar dos pacientes onde o príncipe estaria. – Fui até o quarto e dei duas batidas antes de ouvir ele falar ‘entre'. Me dirigi até sua direção o observando naquela cama, ele não é muito fã de ficar deitado:
- O que trouxe? – ele se arrumou na cama lançando o olhar infantil.
- Pizza. – observei sua reação ficar animada em poucos segundos. – Mas vai ter que dividir. É minha janta.
- Tudo bem. Eu faço o esforço. – coloquei o recipiente na beirada da cama e entreguei as luvas de plástico para que ele pegasse sem se sujar.
Ficamos comendo em silêncio e de vez em outra ele parava e ficava me encarando:
- Não façam isso de novo. – pedi baixo olhando meu segundo pedaço de pizza na mão. – Eu fico preocupada.
- Me desculpa. Eu não queria fazer isso. – ouvi ele bater a mão na cama. – Vem cá.
Me direcionei até seu lado e dei um jeito de deitar junto a ele. Seus braços me circularam e logo ele beijou o topo da minha cabeça:
- Eu te amo muito garota. – ele falou ao me encarar e ali darmos nosso primeiro beijo depois de meses.
Aquele beijo, em que você sente a língua do outro invadir sua boca e passear a mão por seu corpo. Um beijo lento e cheio de saudade, misturado a luxúria. Juro que se não estivesse no hospital, rolaria um sexo selvagem. Ouvi um barulho na porta e me afastei dele dando uma leve mordida em seu lábio. – Logo após isso a porta foi aberta e Inseong colocou o restante da pizza debaixo do lençol:
- Oi hyung. Vim dormir... – ele parou quando me vi em seu campo de visão. – Olá doutora.
- Oi. – me curvei. – Caso sentir alguma dor durante a noite pode chamar as enfermeiras.- me curvei de novo. – Tenho que ir.
Me virei saindo com o coração na mão. Por pouco eu não fui descoberta. Por muito pouco. – Saí do quarto indo até o elevador. Quando a porta se abriu tinha um garoto dentro dele, nem reparei em vez sua face, estou quase dormindo em pé. – Chegando no meu andar, Victor vem até mim:
- Vamos. Vou te dar uma carona. Você vai acabar caindo de sono. – somente afirmei e fui com ele.
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2 dias depois
Inseong teve alta depois que os resultados saíram. Ele teve uma leve contusão em que causou algumas dores. Ele recebeu uma restrição médica. – Ficar sem fazer ou praticar qualquer tipo de exercício por dois meses. – Ele terá 17 sessões de fisioterapia, caso não melhore irá aumentar as sessões. – Eu gostaria de poder cuidar dele, mas não dá. Hoje estou de folga da minha residência e sem querer acabei me esbarrando com um dos meninos e amigo do Inseong:
- Oh Nonna. Fomo você está. – Chani perguntou.
- Estou bem. Olá meninos. – me curvei rapidamente. – Como está o amigo de vocês?
- Não sabemos. – Zuho respondeu. – Ele falou que prefere ficar sozinho.
- Oh. Ele está tomando os medicamentos tudo certinho.
- Tá sim nonna. – Chani respondeu todo alegre. – Você poderia ir conosco ir ver ele. Talvez com uma médica falando ele para com essa manhã.
Pensei em retrucar. Mas eles foram mais rápidos e forte. – Não demorou nada para chegarmos no dormitórios deles e eu estar batendo na porta do quarto dele:
- Podem ir embora?
- Sou sua médica. Ou residente. Sei lá. – Chani estava bem atrás de mim.
- Entra. – mudança total na voz.
- Trás algo para ele comer. – pedi ao Chani antes de entrar no quarto.
- Eles te trouxeram?
- Sim. Estão preocupados com você.- me direcionei até sua cama.
- Só quero ficar sozinho. – ele reclamou. – Mamãe me ligou ontem. Porque falou pra ela?
- Porque foi ela que me mandou ficar de olho em você. – respondi com um pouco de raiva.
- Mesmo assim. – ele ficou emburrado.
- Não fica assim amor. – descruzei o braço dele e me aconcheguei no peito dele. – Eu só me preocupo demais com você.
- Devíamos tomar mais cuidado. Aquele maknae só tem cara de fofo. Mas é travesso demais para minha ousadia.
Me afastei sorrindo da sua colocação. E em poucos o Chani entra com um prato de sopa:
- Vai comer tudo hyung? – ele perguntou ajeitando uma mesa improvisada para seu hyung.
- Ele é muito fofo. – deixei esca0ar sem querer. – Desculpe.
- Tudo bem. – ele ficou me encarando. – Você tem namorado nonna.
- Ah... O quê? – me assustei com sua direta. Inseong deixou o talher ao lado e ficou encarando o menino.
- Namorado. Você é estrangeira, quero saber se namora alguém? – ele ficou de frente para.
- Eu...
- Yah! – meu namorado gritou para ele. – Seu moleque. Para de fazer isso.
- Não tô fazendo nada hyung. – Chani começou a provocar.
- Vai assistir seus desenhos. – Inseong mandou se preparando para jogar um de seus travesseiros.
- Vem nonna. Deixa o estressado aí. – ele puxou minha mão.
- Solta a minha namorada! – ele respondeu tudo devagar. Pausadamente.
- Você. ... – Chani ficou em choque. – Mas hyung...
- Saí do quarto. Depois eu explico. – e foi o que o menino fez.
- Oppa. Acho melhor eu ir embora.
- Tá bom. – ele me chamou com sua mão. – Toma cuidado e me liga quando chegar. – ele me puxou para ele fazendo nossos lábios se encontrar.
- Tchau. Até mais. – apertei a bochecha dele. – Eu te amo ooop.
- Também te amo jagi. E me desculpa por isso. – ele ficou vermelho.
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