Ela saiu no meio dessa chuva só pra pegar um filhote de gato que talvez ela nem o encontre mais. Agora eu estou aqui fora, preocupado porque a garota simplesmente sumiu, - nem a sombra dela ou de alguém era vista naquele breu:
- Onde essa garota se meteu? - com meu guarda-chuva e uma capa fui atrás dela. - Sinceramente, "S/N" vai me pagar por me fazer ficar molhado deste jeito.
Avistei uma garota no chão e por um momento meu sangue gelou reconhecendo a roupa. Corri em sua direção ouvindo seus choros e o medo quando me aproximei:
- Hey.... Calma sou eu. - ela me abraçou tão forte, que achei possível ter partes do meu corpo se descolando do lugar. - Vamos casa. Okay. - ela afirmou tremendo um pouco, pude ver suas roupas rasgadas e somente uma coisa passou por minha mente e a raiva acabou subindo.
Chegando em casa liguei o chuveiro esquentando a água. Ela estava encolhida e com medo, isso era nítido nos olhos delas, ela retirou sua roupa e se enfiou no banheiro, ajudei a banhar tomando cuidado ao passar o sabão em alguns arranhões que estavam em partes das extremidades do corpo:
- Eles, mataram o gatinho. - seus olhos começaram a lacrimejar e sua mão estava fechada com toda sua força exercida. - Chang eu, só queria pegar ele e tirá-lo da chuva, porque alguém seria tão cruel em machucar um ser indefeso.
- Eu não sei pequena. - coloquei a toalha em volta de seu corpo e abracei ela. - Eles fizeram algo a você?
- Não. Eu, peguei um pedaço de ferro e bati em um deles. Depois apareceu uns meninos e colocaram eles pra correr. - o pior sentimento que pude sentir, o fato de que algo realmente poderia ter acontecido.
- Eu realmente pensei ter ocorrido o pior.
- Poderia. Mas eu não iria deixar, o que me dá mais raiva é o fato do gatinho não ter chance de viver. - deixei ela se vestir e fui fazer algo para comermos está noite.
******
Naquela mesma madrugada. Minha menina ficou com febre, tossindo e acobou não comendo mada em parte do dia. - Tive que convencê-la a ir ao hospital antes que piorasse, foi uma tarefa um tanto que turbulenta já que ela vivia dizendo que não havia necessidade e que logo estaria boa - o que não ocorreu:
- Eu falei que não precisava. - o médico avaliou o estado dela e passou alguns medicamentos para serem tomados junto ao soro.
- Imagine se não precisasse.- antes de virmos ela vomitou muito onque me deixou ainda mais preocupado. - Você faltou colocar seu útero para fora.
- Não exagera Chang. - Ela revirou os olhos e olhou a quatidade de soro que teria que ser introduzido em seu corpo. - Fiquei sentado ao lado dela mexendo em meu celular enquanto ela acaba por adormecer. - Estou com sede.
Olhei para elanque abriu os olhos devagar e me encarou com o olhar sem brilho. - Deixei meu celular com ela e fui comprar água para nós, não tardei a demorar sabendo que elaq está impaciente em ficar sentada na poltrona:
- Não sei Felix. - ouvi ela falando e ao perceber minha presença tratou de passar o celulat para mim. - Fale com ele. Estou com muita dor de cabeça.
Entreguei a garrafinha de água a ela com dois copos e saí do local para explicar a situação a ele no lado de fora do hospital:
- Sou eu Felix. - a voz grave do meu amigo estava rouca e estranha.
- Pode me explicar o que aconteceu com sua namorada?
- Ela saiu ontem pra pegar um gatinho, apareceram uns caras que mataram o gatinho e atacaran ela de alguma forma. Mas ela conseguiu se defender e depois ela falou que apareceu uns garotos que espantaram os caras. Issi tudo debaixo de chuva. - ele suspirou e espirrrou. - Tá doente desde quando?
- Ontem. Saí na chuva com os meninos. Acho que salvamos sua garota sem perceber. - ele riu baixo. - Ela está bem? Quando voltamos ela não estava mais no local.
- Por enquanto sim. - suspirei e olhei para o céu nublado. - Ela está tomando medicamentos, passaram uns exames. Só depois ela vai retornar com o médico e saber o que tem.
- Qualquer coisa me avisa. - murmurei concordando e encerrei a ligação.
Voltei para o local onde minha menina estava, me sentei na cadeira ao seu lado e segurei sua mão. - Ela não saiu de casa adequada para o clima, tirei meu casaco cobrindo as pernas dela e parte da sua cintura enquanto a mesma permanecia de olhos fechados.
*******
Após o médico ter avaliado os exames e constado que estava tudo normal, menos a parte imunológica que deu uma regredida considerável, passou alguns remédios para serem tomados e caso apresentasse algum outro sintoma retornamos:
- Vai ficar comigo. - comuniquei já mandando uma mensagem aos meninos visando sobre a presença dela.
- Não vou contestar. - Ela ainda estava mole e cansada. - Dá próxima vez mando você no meu lugar.
- Pode mandar pequena. - beijei o topo da cabeça dela e sorri.
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