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História Love Under Rubble - More Than Words


Escrita por: whydelena

Notas do Autor


Olá pessoas incríveis!! Voltei rapidão!

Tá todo mundo puto com a Elena hahahah calma vai piorar hehe

Capítulo 33 - More Than Words


Fanfic / Fanfiction Love Under Rubble - More Than Words

Capítulo Trinta e Três: More Than Words

“O que você faria se meu coração se partisse em dois?
Mais do que palavras para mostrar o que você sente
Que seu amor por mim é verdadeiro
O que você diria se eu jogasse fora aquelas palavras?
Então você não poderia deixar as coisas como novas
Apenas dizendo: Eu te amo

Mais que palavras

Agora que eu tentei conversar com você e te fazer entender
Tudo que você tem a fazer é fechar os olhos
E só estender suas mãos e me tocar
Me abrace, nunca me deixe ir

Mais que palavras
É tudo que eu sempre precisei que você demonstrasse
Então você não teria que dizer
Que você me ama
Porque eu já saberia”.

- More Than Words, Extreme.

 

Damon Salvatore POV
NYC, New York - EUA

 

Sinto o sol da manhã entrar pelas persianas abertas do quarto.

Abro minhas pálpebras devagar e meus olhos vão para a janela. O dia está ensolarado, e tenho a sensação que o céu azul de NYC me dá bom dia. Um sorriso involuntário escapa em meu rosto, quando me recordo do dia anterior – quando passei o dia inteiro no apartamento de Elena. Assistimos filmes, transamos, tomamos banho juntos e transamos novamente. Quando tentei ir embora pela noite, ela me pediu para ficar; suas írises marrons chocolate me fitavam com tanta vontade e amor, que não consegui me mover para longe. Se Elena pedisse ficaria ali para sempre.

- Já está acordado... – uma voz feminina murmura e viro minha cabeça em sentido – Bom dia.

Observo Elena entrar no quarto, ela está usando minha camisa de botões e em suas mãos há uma bandeja de madeira com itens para um café da manhã.

- Bom dia, amor... Uau você está inspirada. – aponto para a bandeja repleta de comida. Há ovos mexidos, bacon frito, xícaras de café, frutas, torradas e geleia. Me sento na cama, quando Elena posiciona a bandeja entre nós. Seu sorriso é capaz de iluminar todo aquele quarto e me derreto por completo. A vejo erguer o corpo e me dar um beijo rápido nos lábios.

Me questiono como tive sanidade o suficiente, para ficar longe dela por quase dois meses. Seu corpo mais parecia um imã, que sempre me via atraído. Lembro-me de quando virei as costas duas vezes para ela meses atrás, a forma como meu coração estava despedaçado e todas as minhas crenças queimadas diante de mim. Parece que foi há uma vida.

- Café da manhã dos campeões. – ela ri. Elena me entrega a xícara vazia e a enche com café. A observo passar geleia na torrada e a levar para boca. Ela come morango e morde um pedaço crocante de bacon. Aparentemente está faminta, e não a crítico, afinal nossa madrugada foi longa. Matamos a saudade de dois meses em menos de vinte e quatro horas. Céus! Como eu amo essa mulher esfomeada na minha frente. Ela é a personificação da “Girl On Fire” que a Alicia Keys tanto citou.

Terminamos de comer, ajudei Elena a organizar a cozinha da bagunça visceral que a mesma fez na tentativa de cozinhar. O espaço mais parecia um campo de guerra. Quando terminamos me encaminhei para o banheiro, afim de tomar banho e ir para o meu apartamento, buscar as minhas coisas e ir trabalhar; porém, Elena invadiu o box do banheiro, numa tentativa inocente de tomar banho também.  

- Vou me atrasar assim. – digo desviando o meu olhar para o rosto. Afinal, Elena estava ali nua e com uma expressão sapeca que entregava suas reais intenções. Sinto a água morna do chuveiro bater em minhas costas e imagino quanto tempo demorarei para chegar ao trabalho.

- Posso lavar seu cabelo? – ela pergunta. Jogo minha preocupação para escanteio, pois no final sei que Elena não irá parar até eu ceder. Assinto e a observo pegar o xampu do cestinho metálico, derramar um pouco na palma da mão e se aproximar de mim. Por causa do tamanho de Elena, curvo o corpo um pouco para que ela consiga alcançar meus cabelos. Noto a dedicação que ela possui em efetuar aquela tarefa, se empenhando em espalhar o xampu cheiroso por todo o meu couro cabeludo. – Feche os olhos, pois vou enxaguar e só Deus sabe o quão você me culparia por te deixar cego.

Solto uma gargalhada por sua ironia e faço o que ela pede. Elena lava a espuma do meu cabelo e quando me afasto do jato de água do chuveiro a vejo ficar nas pontas dos pés e me beijar. Sinto como se nós dois já estivéssemos fora de perigo. Envolto meus braços em seu corpo e a trago para mais perto. Elena impulsiona seu corpo para cima e salta em meu colo, enroscando as pernas em minha cintura. Quase caio para trás pela surpresa de seu ato, mas consigo segura-la firme. A agarro pelas coxas e flexiono os braços.

Aproximo-nos da parede e pressiono nossos corpos ali. Elena continua a me beijar de maneira ávida e sinto que finalmente estamos bem. Tenho a sensação gostosa dela morder meu lábio, enquanto se segura em meu pescoço. Quero mantê-la desta forma para sempre, mas sinto meu pênis clamar por Elena. Transar no banho nunca é uma boa ideia, mas quando se trata de Elena e eu todo lugar parece bom o suficiente.

Ela abandona meus lábios, beija minha bochecha e segue para meu pescoço.

- Você ainda vai me matar, Damon Salvatore... – ela murmura sôfrega. Percebo que é a deixa.

- Se segura em mim. – falo. Elena faz o que eu peço, pois, percebo o arco de suas pernas em volta de mim fica mais apartado. Solto uma mão de sua coxa e com certa dificuldade posiciono o meu pênis na entrada da sua vagina. Eu particularmente detestava sexo sem uma preliminar antes, mas depois de uma noite em claro rolando nos lençóis de Elena Gilbert, compreendo que estamos sempre prontos para tudo.

Retorno a segurar a coxa de Elena, e sinto meu membro entrar por sua cavidade quente e molhada. Ela volta a me beijar, erguendo e baixando o corpo em meu pênis. Sinto suas unhas deslizarem por minhas costas e já consigo imaginar a marca que ficará. Mas, não ligo para este pequeno detalhe. Elena parece impaciente, quando torna mais rápido o movimento de subir e descer com o troco. Sinto seu canal vaginal se apertar um pouco mais, apesar de lubrificado. Puta que pariu! É uma sensação tão boa, que tenho vontade de gritar para que NYC inteira saiba como é bom transar com esta mulher. Porém, prefiro guardar esta informação só para mim. Único homem da Terra privilegiado o bastante.

- Damon... – Elena geme baixinho, quando abandona meus lábios e morde a pele do meu pescoço. Sua voz manhosa, me incentiva a ajuda-la erguer e baixar seu corpo. Estou quase lá, mas insisto dizer ao pênis para esperar; é quase uma sensação frustrante, mas sei que a imagem de ver Elena gozar é tão boa quanto o meu próprio gozo. Ela costuma entreabrir os lábios, erguer levemente a sobrancelha esquerda e a expressão de alívio toma seu rosto. Como se fosse um resultado que sonhasse desde sempre. Era uma das minhas imagens favoritas. – Porra...

Ela sibila novamente. Sinto sua vagina apertar meu pênis de forma violenta, e então Elena desaba em meus braços. Seu corpo suado, respiração ofegante e o coração batendo feito louco. Deixo me embargar por aquela sensação e torno ergue-la e baixar seu corpo novamente. Me entrego a melhor viagem da minha vida e saio embriagado por um orgasmo intenso.

- Melhor forma de começar o dia... – ela sussurra.

Mal consigo ficar em pé, quando enterro meu rosto na curvatura de seu pescoço. Solto um riso suspirado.

A melhor forma de começar qualquer coisa sempre é com Elena.

 

****

 

Saio do elevador e caminho até o meu apartamento. Elena quase conseguiu me convencer a ficar mais um dia em seu apartamento, mas eu me senti mal pedir emprestado roupas de Marcel – já que eu nunca fui um simpatizante de sua presença ali. Então, preferi vir para a minha própria casa e encontrá-la novamente pela noite. Posso dizer que já estava ansioso para este encontro. Chego até a porta e rodo a chave na maçaneta. Quando a abro, tenho uma curiosa surpresa.

Meu irmão está sentado em meu sofá, enquanto Amanda está sentada em seu colo e os dois se beijam fervorosamente. Acredito que a expressão de surpresa é o que mais se estampa em meu rosto. Fecho a porta atrás de mim e o barulho do meu ato os faz se afastarem.

- Uau... bom dia para vocês também... – murmuro aos risos.

- Ei Damon! – Stefan acena com um sorriso amarelo, já Amanda está com as bochechas vermelhas. Ainda aos risos deixo a sala e vou até meu quarto, onde troquei de roupa e peguei minha bolsa transversal. Volto para a sala, noto que os dois saíram do sofá e estão na cozinha. Maneio com a cabeça e saio do apartamento. Eu gosto da ideia de Stefan e Amanda juntos, apesar de ser um pouco estranho por ser minha melhor amiga e meu irmão.

Deixo meu prédio e dirijo até Salvatore Records. Depois de uma noite intensa ao lado de Elena, mal ligo para o transito nova-iorquino ou até as nuvens que começam a se formar no céu. Quando chego a gravadora, noto que todos estão trabalhando, concentrados em seus computadores. Desde que fui para Perúgia estou longe do meu trabalho, apesar de fazer chamada de vídeo com Villanelle para ficar a par das notícias. Sou cumprimentado por Kayla e Ophélia quando passo por suas baías. Ao chegar em minha sala tenho mais uma surpresa; Villanelle está jogada em meu sofá, com as pernas apoiadas na parede e a cabeça para fora do sofá. No ambiente está tocando uma melodia triste e já imagino que toda esta cena tem relação com Eve Polastri.

- Bom dia, Villanelle. Vou me arrepender se eu perguntar o que aconteceu? – pergunto zombeteiro, quando deixo minha bolsa transversal em minha mesa e me sento em na poltrona. Era bom estar de volta.

Minha amiga me ignora e apenas começa a cantar junto com a música.

- Baby, won't you take it back? Say you were tryna make me laugh; and nothing has to change today; you didn’t mean to say: I love you; I love you; and I don't want to, ooh... – ela praticamente grita com a voz feminina que sai pelos alto-falantes. Quase desmaio com o timbre desafinado de Villanelle, mas a deixo desabafar como consegue. Billie Eilish certamente desistiria da própria carreira se ouvisse minha amiga cantar tão mal sua música. Quando a melodia termina de tocar, noto acordes familiares soarem novamente e percebo que Villanelle a colocou para repetir.

Praguejo em sua lástima. Pego o controle e desligo a música.

- Essa é a hora de você me contar o que aconteceu. – digo impaciente. Minha amiga solta um muxoxo e gira o corpo, se sentando corretamente no sofá. Villanelle se levanta e caminha até uma cadeira em frente à minha mesa.  Ainda parece mal-humorada.

- Você se encheu tanto de vinho e massas na Itália que engordou. – resmunga sem rodeios e solto uma gargalhada por sua acidez. Mas, sei que ela tem razão; afinal, fiquei quase dois meses comendo massas, queijos e vinhos. Não foi a melhor das dietas nutritivas, mas fora extremamente saborosa.

- Conta logo. – peço.

Villanelle suspira emburrada e coloca as pernas em cima da minha mesa. Não brigo com ela, pois a mesma sempre teve muita liberdade em minha sala e na minha vida. Solto um risinho, minha amizade com a loura estressada em minha frente, foi uma das melhores coisas que aconteceu na vida.

- Eve disse que me ama. – resmunga como se fosse uma ideia estúpida. Ergo uma sobrancelha em surpresa, mas também em decepção, afinal esperava que fosse algo mais grave – O que? Olha que tragédia! Nós duas estávamos tão bem! Nuas, na cama, comendo morangos mergulhados em chocolate.... E então, Eve solta uma risada e diz que me ama!

Não consigo prender a gargalhada.

- Meu Deus! Villanelle! E eu pensando que vocês duas tinham terminado! – resmungo – Ela disse que te ama e você já está surtando!

Minha amiga me encara ultrajada.

- Você sabe a gravidade disso? – questiona afobada – primeiro vem um eu te amo, depois eu estou igual essas mulheres bobinhas que colocam o amor acima de tudo! Quando for ver, já estou me mudando para o apartamento dela e adotando um filhote de Maltipoo.

Sinto as lágrimas surgirem em meus olhos, de tanto que estou rindo da reação exagerada de Villanelle e mal consigo respirar. Até minha amiga jogar um objeto da minha mesa em mim.

- Pare de rir! Eu estou desesperada. – retruca.

Respiro fundo e me concentro em ajuda-la.

- O que pretende fazer? Terminar com ela? Fala sério, Villanelle! Todo mundo que te vê consegue perceber, que você está caindo de amores por Eve. Então, sei lá, tente aproveitar o fato que este sentimento não aparece para todos. – digo otimista.

Minha amiga solta um muxoxo desanimada.

- O amor exige coragem, Villanelle. Se você não tem coragem para amar, então a têm para que? – resmungo.

- Apenas não quero terminar com um coração partido. Sou medrosa? Não! Apenas cuidadosa com o meu bem mais precioso. – ela ralhou – Por que não podemos apenas ficar como estamos? Nos falamos pelo telefone durante a semana, nos finais dirijo até Washington, DC, transamos e não há complicações neste meio tempo.

Dou de ombros.

- Vai chegar um momento em que esta rotina deixará de ser suficiente, Villanelle. E se Eve disse que te ama, acredito que este instante já chegou para ela. – digo sério.

Minha amiga solta um muxoxo e enterra o rosto nas palmas da mão. Sei que Villanelle gosta de Eve, afinal a sua cena de cantar alto uma música triste me deu provas suficientes; pois, quando seus casos chegam a fim, ela não tarda em sacudir a poeira e seguir em frente. A ver aflita nesta maneira me mostra que ela quer amar Eve, porém ainda está agarrada ao medo.

Ouvir sua narrativa me fez voltar anos atrás, quando foi a minha vez de dizer a Elena que a amava.

 

**** Flashback – 5 anos atrás – NYC ****

 

Observo a expressão lívida de Elena olhar o céu.

A noite está estrelada e minha namorada está empenhada a admirar a noite. Elena e eu estamos deitados em uma manta quente, na grama do Central Park. Ontem saiu uma notícia, que hoje pela noite será visto no céu de NYC um meteoro raro cruzar o céu. A Gilbert ficou extremamente animada com tal informação. Ela chegou até a cancelar um evento publicitário para ver o astro. Já eu, estava apenas acompanhando e sem muita esperança que pudéssemos ver.

- Acha que foi uma boa ideia virmos até o Central Park? – ela questiona indecisa agora – Poderíamos ver pelo terraço no meu prédio.

- Pensei que fosse proibido. – digo confuso.

Elena solta um risinho sapeca.

- E é., mas, posso burlar as regras por um meteoro raro. – ela murmura cúmplice. Elena e eu estamos no nosso quarto mês de namoro, compartilhando poucos momentos juntos, pois, seu trabalho está exigindo bastante dela agora que se tornou a queridinhas dos críticos pelo filme estrelado ao lado de Stefan.

Mas, os nossos momentos juntos compensavam todos os separados.

- Você está nervosa? – pergunto. A observo soltar um risinho. Aposto que Elena se esqueceu da chance de sermos assaltados ou coisa pior, já que ela está compenetrada em admirar o céu estrelado. Estar ao lado dela é como um voo noturno.

- Sim! Nunca presenciei um evento histórico. – ela diz. Elena se aproxima de mim e descansa a cabeça em meu peito, o clima está frio, e acredito que seu casaco de couro não está ajudando muito na tarefa. Ela aconchega seu corpo ao meu. – Certo, uma vez eu vi a gata de Bonnie parir filhotes, mas foi uma situação nojenta.

Solta uma risada.

- Está mais para um milagre. – digo.

Elena ergue o rosto e me encara.

- Qual foi o seu evento histórico, Sr. Salvatore? – indaga desafiadora. Observo aquelas írises marrons e sinto as famosas borboletas se agitarem em meu estômago. Acredito que o meu evento histórico tenha acontecido no dia em que encontrei Elena no bar daquela after-party, e junto com ele houve um milagre também. Mas, acho brega demais dizer isto a ela, então prefiro mentir.

- Acho que nenhum. – faço pouco caso.

Elena maneia com a cabeça e volta a deitar a cabeça em meu peito. Lembro-me de nossa viagem a ilha Cape Cod, e de como nos divertimos naqueles três dias. O bronzeado do corpo de Elena, seus cabelos soltos e ela usando apenas biquíni. Afasto essas memórias, pois já sinto meu pênis dar sinal de vida dentro da minha calça jeans.

- Olhe ali, Damon! – Elena exclama de repente e ergue seu corpo animada.

Vejo o meteoro iluminado cruzar o céu nova-iorquino e ergo meu corpo também. Percebo que Elena está olhando para ele maravilhada. Como se fosse algo inacreditável de se ver, seu riso abobado me deixa anestesiado por segundos. Ela me olha e aponta para o meteoro no céu, sua expressão de menina me encanta por inteiro, uma euforia se instala em meu sangue. Há eventos históricos demais acontecendo ao mesmo tempo.

- Eu te amo, Elena. – murmuro de repente.

Seu sorriso congela em instantes, como se esperasse que eu retirasse a minha frase, mas estou anestesiado demais pelo momento. Coloco minhas mãos ao redor de seu rosto. Sinto vontade de morrer. Tudo muda dentro de mim, quando solto aquelas temidas três palavras. Mas, ainda estou sorrindo eufórico.

- Damon... – ela sussurra confusa.

E enquanto, o meteoro iluminado cortava o céu de Nova York, eu aproximei meu rosto ao de Elena e beijei seus doces lábios.

O nosso evento histórico acontecia naquele instante.


Notas Finais


Espero que gosteeeemmmmm!!!

Próximo capítulo é ao som de Sex On Fire.... heheh eu amo!!

Me digam o que acharam!!!!!

Bjss


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