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História Love Unfamous - Capítulo XIX


Escrita por: ts-ferrer e cassia_inez

Notas do Autor


Boa noite amores!
Postando esse horário por causa de problemas pessoais, não tive tempo.
Cá estamos com o tão sonhado capítulo do jantar! Parece até que já sabiam o que ia acontecer KKKKK
Então vamos lá, bom capítulo!

Thais&Cássia

Capítulo 20 - Capítulo XIX


Bruno 


Definitivamente, não sei o que aconteceu comigo, quando dei por mim, estava tocando How Deep Is Your Love para Camilla. Foi algo sem intenção nenhuma, mas que aconteceu de uma forma inexplicável e que no final das contas, tudo deu mais do que certo. Eu acho.

Enquanto caminhávamos em direção a sua casa, a cena se repetia em minha cabeça, parecia cena de filme de romance, daqueles bem água com açúcar, que se contar, ninguém acredita. Sorri ao enfiar as mãos nos bolsos pouco antes de vê-la sorrir também. Queria poder saber o que se passa em sua cabeça, o que ela está sentindo nesse exato momento. Queria conseguir decifrá-la apenas com seus gestos, sem palavras, mas sei que isso é impossível. 

Quando chegamos em frente ao predio em que ela mora, estava me sentindo meio esquisito, pela primeira vez fiquei sem ter o que falar e senti que ela estava da mesma forma, notei isso quando falamos ao mesmo tempo como dois adolescentes que tinham acabado de dar o seu primeiro beijo.

Confesso que dormir estava sendo um pouco mais complicado essa noite, porque neste momento ela pairava em meus pensamentos, ocupando cada pedacinho deles, deixando minha cabeça tão cheia que mal conseguia fechar os olhos, porém eu necessitava fazer ao menos um esforço, pois tinha que acordar para trabalhar em poucas horas.

— Ah, Milla! — sorri.


...


Quando saí da loja, passei em um mercado lá por perto mesmo e comprei algumas coisas que estavam faltando como queijo, um pouco mais de macarrão e temperos. Usei a maravilhosa gorjeta de sábado à noite, que convenhamos, veio muito bem a calhar.

Busquei Hope na creche e de lá pegamos um ônibus para casa, tinha que chegar logo para conseguir fazer o jantar que a minha maravilhosa filha tinha inventado. Sinceramente, esse jantar por um lado foi bom, detestaria que ficasse um clima esquisito entre nós dois.

— Vai me ajudar sim senhora, quem inventou o jantar? — a encarei sorrindo assim que entramos em casa.

— Eu não posso mexer no fogão, sou muito pequena! — colocou as mãos na cintura me dizendo o óbvio e eu sorri, minha filha é linda demais.

— Mas quem disse que para ajudar é preciso mexer no fogão? — sorri lhe colocando um avental que era maior do que ela. —  A senhorita vai me auxiliar pegando todas as coisas que eu precisar.

— Tá bom — disse se dando por vencida e eu sorri.

— Qual é a primeira coisa a se fazer agora? — a questionei e ela se aproximou da pia.

— Lavar as mãos!

— Muito bem! — foi impossível não sorrir com a sua cara de poucos amigos.

Começamos a fazer o jantar e logo a sua carinha de poucos amigos se transformou em sorriso, eu não me lembrava da última vez que tinha a visto tão feliz.

Estamos colocando a travessa de macarrão no forno quando ouvimos a campainha tocar.

— CAMILLA! — ela sorriu e saiu correndo em direção a porta.

— Cuidado, sem correr Hope! — a alertei. É agora. — respirei fundo me livrando do avental e caminhando em direção a sala.

Quando consegui ter total visão da porta da frente, me deparei com elas abraçadas. Encostei no batente da porta e apenas as admirei em um momento só delas, entre sorrisos e abraços, parecia que se conheciam há anos. Me aproximei quando ela olhou em minha direção e sorriu.

— Oi Milla!

— Oi Bruno! Eu trouxe a sobremesa. — me entregou uma sacola com um lindo bolo de chocolate. Olhei para o bolo e em seguida para ela. — É a última vez, juro! — sorriu novamente. — Sua jaqueta! — me entregou a peça. — Obrigada!

— Imagina! — sorri a pegando de sua mão.

— Entra Camilla! — ela segurou em sua mão a puxando.

— Calma Hope, devagar! — a repreendi.

— Está tudo bem! — sorriu.

Elas entraram e logo meu pequeno furacão começou a falar desenfreadamente, mal conseguimos acompanhar o seu raciocínio. Ela apresentou cada cômodo da casa para a Milla, do seu quarto ao meu, passando pelo pequeno quintal nos fundos. Sorte a minha que minha filha era bem organizadinha quando queria, ela arrumou tudo ontem a tarde, do jeitinho dela, mas arrumou.

Enquanto esperávamos o jantar ficar pronto, meu projeto de furacão, não parava de encher a Milla de perguntas.

— Você tem irmãos, Camilla?

— Pode me chamar de Milla! — sorriu lindamente. — Não, não tenho irmãos.

— Hum, eu também não. Eu até queria, mas o meu pai não arruma uma namorada... — disse um pouco mais baixo.

— Hope! — a repreendi. — O que é isso?

— Às vezes não ter irmãos é legal! — ela sorriu. — Não é bom ter o seu pai somente pra você? — ela parou pensando um pouco com o dedo no queixo.

— Sim! Mas queria que ele pudesse ficar um pouco mais em casa, às vezes sinto saudade dele. — ela fala um pouco mais triste.

— Você sabe que eu preciso trabalhar, meu amor

— Eu sei — ela sorri compreensiva.

— Mas não é legal quando ele está com você?

— Muito! — sorri abertamente. — Eu tenho o melhor papai do mundo inteiro! — me abraça carinhosamente e isso enche o meu coração de paz.

Estico minha mão em sua direção dizendo um -obrigado- sem emitir som e ela segura a mesma.


...


— O jantar está pronto! — anuncio da porta da cozinha vendo elas brincarem de alguma coisa.

— Eba! Você vai ver Milla, o macarrão com queijo do meu pai é espetacular! — diz exagerando e eu nego com a cabeça.

— Hum, estou louca para experimentar — ela sorri ao passar por mim olhando em meus olhos e eu sinto uma sensação estranha.

Elas me ajudam a colocar os pratos e talheres na mesa, assim que as sirvo, me acomodo ao lado de minha filha e começamos a comer.

— Humm! — minha pequena fecha os olhos saboreando. — Papai, está muito mais gostoso do que os outros! — sorri enchendo mais uma vez a boca.

— Come devagar, vai acabar se engasgando — sorri.

— Está realmente uma delícia, depois eu quero a receita! — ela me olha sorrindo.

— Obrigado!

Depois do jantar, comemos um pedaço do bolo que ela trouxe como sobremesa e em seguida retornamos para a sala. Conversamos um pouco mais, a Hope estava muito animada, não parava de falar um instante e a todo momento eu estava de olho nela, não queria nem imaginar acontecer algo parecido igual a última vez em que ela forçou o vômito, só de lembrar me dá arrepios. 

Olhei no relógio e já eram quase nove horas. Hope começou a dar sinais de que estava ficando com sono, se encostando logo em mim.

— Meu amor, antes que você durma, precisa tomar um banho e escovar os dentes.

— Não quero! — reclamou esfregando os olhos.

— Mas precisa

— Obedeça o papai, querida — Milla passa as mãos em suas costas e ela olha em sua direção.

— Me ajuda? — ela pediu manhosa e eu fiquei surpreso.

— Claro! — sorri e se levanta. — Tudo bem pra você? — me encara.

— T-Tudo bem… — foi a única coisa que consegui responder.

Definitivamente, isso me deixou extremamente surpreso, poderia imaginar qualquer coisa, menos a Hope pedir ajuda a ela para tomar banho e se aprontar. Confesso que aquilo mexeu comigo e apenas reforçou os meus questionamentos anteriores sobre ela necessitar de uma figura feminina por perto, alguém que ela pudesse confiar e que a deixasse segura.

Sorri sozinho igual a um idiota, definitivamente parece que encontrei a pessoa certa para a minha vida, só falta ela sentir o mesmo.

Quando haviam se passado pouco mais de dez minutos, depois que ouvi elas saírem do banheiro, eu segui até o seu quarto e me surpreendi ao vê-la penteando os cabelos da minha filha, os prendendo em seguida e sorrindo para ela.

— Pronto, está linda! — e ela levou a mão no cabelo.

— O que você fez? — perguntou curiosa.

— Fiz um coque

— Coque? 

— É, nunca fez?

— Não. — parecia curiosa mexendo no cabelo preso. — Meu pai nunca fez isso em mim. — foi impossível não sorrir.

— Pois você ficou ainda mais linda!

— Você me acha linda?

— Você é uma princesa!

— Obrigada! Eu também te acho muito linda! — bocejou engatinhando em direção ao seu travesseiro e só aí notaram a minha presença. — Olha papai, a Milla fez um -toque-. — sorrimos.

— Coque Hope, se diz coque!

— Ah, coque! Eu adorei, você pode fazer em mim?

— Vou pedir a ela para me ensinar — sorri e me aproximei para beijá-la. — Boa noite, meu amor.

— Boa noite, papai — bocejou mais uma vez.

— Boa noite, pequena Hope!

— Boa noite, Milla! — ela esticou os braços para Milla, que antes de se abaixar para abraçá-la, me olhou de relance e eu estava completamente sem ação.

— Durma bem!

— Milla? — a chamou antes de sairmos do quarto.

— Sim?

— Você pode voltar mais vezes?

— Se o seu pai deixar, eu volto sempre.

— Deixa papai? — me encarou com os olhinhos pidões.

— É claro que sim. — olhei para elas e senti o meu peito se encher de um sentimento que ainda não sei decifrar.


Saímos do quarto da minha pequena Hope e seguimos novamente para a sala, eu realmente estava muito surpreso com a interação delas, como se deram bem e como minha filha se apegou a ela então pouquíssimo tempo.

— Muito obrigado por isso, nem tenho como te agradecer. — fui sincero.

— Imagina, ela é maravilhosa e você é um pai incrível, Bruno. — ela tocou em meu peito e eu toquei em sua mão.

— Obrigado! — olhando em seus olhos elevei sua mão a beijando. — Eu não consegui parar de pensar no que aconteceu ontem. — fui sincero.

— Eu também não — admitiu, isso me deixou tranquilo. — Eu não sei te dizer o que aconteceu — deu um passo para o lado saindo do meu campo de visão e eu me virei para olhá-la.

— Se arrependeu?

— Jamais! — me encara decidida. — Eu não parei de pensar em você a noite inteira. — dei um passo em sua direção e ela não tirou os seus olhos dos meus. — Aquela música, eu esperava qualquer outra, menos ela, você me surpreendeu!

— Eu olhei pra você e realmente precisava de uma resposta para tudo o que eu estava sentindo. — a olhei sério.

— Estava sentindo? — me olha surpresa.

— Sim Milla, desde a primeira vez que te vi, eu senti algo diferente, eu senti que você era diferente, que era especial, não sei te explicar. Mas aí você se envolveu com o Jack…

— Shiii! — ela coloca fim em nossa distância. — Você sempre mexeu comigo, sempre me senti diferente ao seu lado, mas não imaginava que você sentiria o mesmo. — elevou novamente a mão em meu peito e eu coloquei a mão em sua cintura, a puxando um pouco mais.

Passei o dedo em seus lábios recordando a maciez deles e ela fechou os olhos. Coloquei a mão em seu pescoço, me aproximando ainda mais dela.

— Preciso te beijar novamente, sentir o seu gosto! — falei rente ao seu ouvido e ela respirou fundo.

— Então me beija! — respondeu em um sussurro.

Olhei para o seu rosto, ela estava de olhos fechados, os lábios entreabertos e a respiração pesada. Rocei os meus lábios nos seus e consegui ouvir um leve gemido vindo de sua garganta, foi impossível deixar de sorrir.

— Por favor Bruno, não me maltrata? — pediu baixo.

A puxei ainda mais para perto como se fosse possível e colocando fim em nossa ansiedade, envolvi os seus lábios em um beijo calmo, intenso e precisado. Ela colocou uma das mãos em minha nuca e outra em minhas costas. Minha língua explorava sua boca sem pressa e conseguia sentir a sua respiração ficar ainda mais acelerada, ela puxa um pouco do meu cabelo e eu faço o mesmo com mais força, fazendo ela me encarar.

— Se eu continuar, não vou mais parar! — assumi e ela me olha com os olhos pesarosos.

— Não para, por favor!

Impulsionei o seu corpo em minha direção, a fazendo envolver as pernas em minha cintura, me sentando no sofá com ela em meu colo de frente para mim. Ela soltou um gemido parecendo surpresa e dessa vez, foi a sua vez de procurar minha boca com voracidade, desejo e por que não, tesão.

Tirei sua jaqueta a jogando pelo chão, enquanto ela desabotoava minha camisa com pressa. Senti ela se movimentar em meu colo sem tirar a sua boca na minha, Milla começou a soltar gemidos baixos e aquilo estava me deixando completamente louco. Já estava duro, cheio de tesão em ter aquela mulher maravilhosa comigo e senti-la se movimentando em meu colo estava deixando a minha situação ainda pior.

— Vamos para o meu quarto! — pedi e ela sorriu movimentando a cabeça com concordância.

Na mesma posição em que estávamos me levantei e segui com ela até o quarto enquanto ela continuava a me beijar e puxar minha roupa. 


Notas Finais


Pegou fogo! 🔥 🔥
Até sábado amores!


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