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História Love Wins Everything - Vai dar tudo certo.


Escrita por: lohranebarbosa

Notas do Autor


Não vou falar mt coisa, vamos pro cap. boa leitura. :)

Capítulo 24 - Vai dar tudo certo.


-A vida é engraçada né - eu disse rindo e Piper ficou confusa, então tirei a caixinha com nossos anéis de compromisso do bolso - quer ser minha namorada? 


Piper


Quando eu ouvi sair da boca da Alex essas três palavras "quer ser minha namorada?", meu coração acelerou, minhas mãos ficaram suadas, meus olhos marejados e toda a minha pele se arrepiou, foi realmente uma surpresa bem grande..

 -É claro que eu quero Al. - uma lágrima de felicidade saiu dos meu olhos e logo depois dos dela. - eu te amo Alex, eu te amo. 

 -Eu também te amo Piper Chapman. 


 Eu quero essa mulher do meu lado para sempre. Quando eu percebi que estava apaixonada por Alex, nós estávamos no carro e tocou uma música que dizia: "Forever is a long time, but i wouldn't mind spelling by your side/ para sempre é muito tempo, mas eu não me importaria de passar ao seu lado", com certeza essa é nossa música. Estão tão feliz, agora eu posso chamá-la de MINHA NAMORADA. Eu sou completamente apaixonada por essa mulher.
 
Trocamos nossos anéis de compromisso, no meio de uma linda conversa de olhares, fiquei um tempo olhando nossas mãos e então, voltei a olhar em seus lindos olhos. 


Alex


Eu estava perdida nos seus olhos, eu nunca vou me cansar de olhar esses hipnotizantes olhos azuis. Piper piscou e como quem acorda de um transe, meu foco mudou de seus olhos, para a sua boca, comecei a beija-la devagar, não tem porque ter pressa, quero que essa noite dure. Aprofundamos nosso beijo e Piper, que ainda estava no meu colo, botou os braços ao redor do meu pescoço e eu a puxei para colar ainda mais nossos corpos. Nossas respirações já estavam pesadas, mas não paramos, quero mostrar tudo o que eu sinto por ela através desse beijo, quero mostrar todo o meu amor. Agarrei em seus cabelos dourados com a mão direita, e a esquerda deslizou calmamente pelas suas costas, até chegar em sua bunda. Mordi o lóbulo de sua orelha e Piper jogou a cabeça para trás. 

 -Eu amo você... muito Pipes - sussurrei bem próximo de seu ouvido. O seu sorriso foi a melhor resposta que eu poderia ter recebido.

 Comecei a beijar seu pescoço, e respirei fundo ao sentir o maravilhoso doce de seu perfume, dei uma delicada mordida e a sentir respirar fundo. Suas mãos ágeis tiraram minha blusa, e voltamos a nos beijar enquanto ela apertava meus seios por cima do meu sutiã roxo escuro. A falta de mais contato estava me fazendo pirar, então, deitei minha namorada (não vou cansar de chamá-la assim) na cama, levantei e tirei a calça apertada que eu vestia devagar, Piper me devorava com os olhos. 

Voltei pra cama e deitei por cima dela, que enrolou as duas mãos em meus cabelos e me puxou para mais um beijo apaixonado e erótico. Suas mãos foram até meu sutiã, que foi aberto rapidamente. Subi um pouco meu corpo, até meus seios ficarem na altura da sua boca e ela logo entendeu o recado e abocanhou meu seio direito, me fazendo gemer baixinho. Involuntariamente, eu comecei a rebolar em seu colo, e o atrito de nossos sexos cobertos somente por nossas calcinhas finas, estava nos deixando malucas. Desci dando beijinhos por seu pescoço cheiroso, seus seios eretos de excitação, sua barriga chapada e seu ventre, até chegar em seu púbis depilado. Dei uma lambida ali e ela agarrou meus cabelos, fui descendo devagar até chegar em seu sexo e nele dei um beijinho leve. Fiquei olhando suas reações a cada toque meu, ela está totalmente e deliciosamente entregue. Seus cabelos dourados espalhados pelo travesseiro e alguns fios na sua cara, ela está corada, e sua respiração pesada. Lambi e dei beijos em sua virilha e ela, já impaciente, puxou meus cabelos contra seu sexo, "ok, chega de tortura-la." Comecei a chupa-lá ferozmente e seu gosto invadiu minha boca. Suas mãos agarraram os lençóis, quando eu suguei seu clitoris com avidez.
 

 -Geme para mim, amor. - pedi.


 Eu a chupava mas não parava de olhá-la, ela gemia baixinho e às vezes revirava os olhos. Minhas mãos subiram até seus seios, e eu comecei a brincar com seu bico entre os dedos. Penetrei minha língua em sua entrada e Piper gemeu mais alto. Ela estava quase, então, a penetrei com dois dedos em seu sexo molhado e continuei chupando e lambendo. 

 - Ah.. am.. amor. 

 - Hum? - fazia movimentos de vai e vem.

 -Com força. - ela pediu.

Atendi o pedido da minha mulher e a penetrei com mais um dedo. Gemendo bastante, ela gozou pra mim. Em um movimento rápido é preciso, ela me deitou, subiu no meu colo e colocou meus braços para cima. Tirou minha calcinha e rebolou lindamente em cima de mim. Seu sexo encharcado roçando no meu, do mesmo jeito, estava causando um efeito muito prazeroso. Os gemidos de Piper me davam mais tesao, então não pude controlar os gemidos roucos que saiam da minha garganta.

 -Rebola pra mim amor! - ordenei.

 -Assim? - ela disse provocando.

 Dei um leve tapa na sua bunda e em seguida apertei o local.

 -É, exatamente assim!

Não demorou muito para gozarmos juntas. Ela deitou em cima de mim e eu comecei a fazer carinho nos seus cabelos. 

 -Al? - ela me chamou com a voz meiga e respiração ainda ofegante.

 -Oi amor. - respondi ainda com os carinhos.

 -Eu te amo tanto, sabe?

 -Eu também te amo tanto Pipes. - não consegui segurar o sorriso de boba apaixonada.

 -Nós podemos só ficar abraçadinha agora? Me deu uma indisposição.

 -Você está sentindo o que? Deixa eu te examinar. Dói aonde? 

 -Calma amor, não é nada. - ela disse rindo.

 -Tem certeza Piper? - perguntei preocupada.

 -Sim, eu tenho certeza. - revirou os olhos - e não me chama de PIPER, parece que está brigando comigo.

 -Ahhh vem cá minha princesa - a trouxe para mais perto do meu corpo - te amo, te amo, te amo.

 Em meio a carinhos e declarações, nós adormecemos abraçadas.


Piper


Nossa noite foi P E R F E I T A. Infelizmente, depois do nosso sexo maravilhoso, eu comecei a sentir aquela cólica novamente, não queria dizer para Alex pra não preocupa-la, então menti dizendo que era somente um indisposição. Depois de muitos carinhos dormimos, mas eu nem imaginava que agora meu pesadelo iria começar. 

***

Acordei no meio da madrugada sentindo uma cólica insuportável, aquelas dores que dá vontade de gritar, eu apertava minha barriga, mas nada da dor aliviar. Lágrimas começaram a descer no meu rosto, fui até o banheiro devagar, pra não acordar Alex, ainda chorando, eu tentava respirar fundo mas parecia que a dor só aumentava. Quando olhei pra baixo, eu percebi que estava sangrando... 

 -Não, não, não - eu disse baixinho só pra mim - Alex, ALEX. - a chamei gritando.

 - Que foi amor? - ela veio correndo até o banheiro e disse preocupada, colocando os óculos.

 -Eu estou sangrando, estou sangrando Alex. - entrei em desespero e lágrimas desciam pelo meu rosto descontroladamente.


 Alex 

Paralisei. Só isso. Eu paralisei. Por dentro eu estava em desespero mas por fora, eu estava travada. Sou cirurgiã, eu não posso me dar o luxo de paralisar. Depois de um tempo parada, escutei de longe a voz de Piper. 


 -Alex, ALEX.. - ela me gritava.

 -Cirurgia - eu disse para mim mesma.

 - O que? Alex, fala comigo.. Ahhh - gritou de dor.

 -Cirurgia, CIRURGIA. Você precisa da cirurgia, AGORA. 

Antes, tudo estava passando na minha cabeça em câmera lenta, agora, tudo mudou. Vesti Piper o mais rápido que pude com uma calça e um casaco, ambos de moletom.

 - Senta aqui, amor. - ela sentou na cama chorando de dor.

 Me vesti o mais rápido que pude e peguei minha bolsa. 

 -O que está havendo? - Red perguntou assustada enquanto eu saia de casa com Piper no colo.

 -Estou levando ela pro hospital, a gente se fala depois.

 -Me liga dando notícias. - escutei-a gritar, enquanto eu esperava o elevador.

 -OK - respondi Red com um grito - Calma amor, você vai ficar bem. Está sentindo tontura? - ela fez que "não" com a cabeça - se sentir que vai desmaiar me aperta.

O elevador chegou e logo saímos e entramos no meu carro, tudo passava muito rápido. Liguei o carro e dirigi correndo até o hospital. 

Liguei para Meridith.

 -Alô?

 -Oi Mer, você está no hospital?

 -Estou saindo daqui agora, o que está acontecendo? - ela perguntou se referindo aos gemidos de dor da Piper.

 -Piper está sangrando e sentindo muita dor, estou levando-a para o hospital. Quando chegarmos, quero uma tomografia, temos que opera-la. Peça a um dos meus internos por favor.

 -Vou ficar e operar com você.

 -Obrigada, já estou chegando.

Encerramos a ligação e depois de uns 5 minutos correndo igual uma louca no trânsito, estacionei em frente ao hospital. Sai do carro e peguei Piper no colo.

 -Leve ela para a tomografia, agora. - gritei já dentro do hospital e logo veio uma enfermeira com uma maca. A deitei na mesma.

 -Alex.. - ela me chamou com a voz fraca.

 -Vai ficar tudo bem amor - sussurrei só para ela e beijei sua testa - leva ela, RÁPIDO.

Eu estava em modo automático, não raciocinava direito, só fazia o que tinha que ser feito. Minhas mãos tremiam e isso tem que parar, eu vou fazer a cirurgia.

 -Alex - Meridith me chamou me tirando de meus devaneios.

 -Oi.

 -Você tem certeza que quer estar na cirurgia? Você está nervosa Alex. Deixa que eu faço. 

 -Não, está tudo bem. Eu vou fazer. Obrigada por tudo Mer.

 -Tudo bem, mas não me agradeça ainda, se você ficar nervosa, eu assumo.

 -Ok, vamos ver o resultado da tomografia.

 O médico interno nos trouxe o resultado da tomografia..

 -É Alex, está passando para estágio II.

 -Estou vendo. Se espalhou um pouco além do colo uterino. Vamos até a Piper explicar mais uma vez o procedimento e depois operar.

 -Vai dar tudo certo, vamos.

 
 Troquei minhas roupas pelo meu uniforme azul escuro com o jaleco com meu nome bordado por cima. Fui até o quarto em que Piper se encontrava para explicar tudo. Meridith começou a rotina.


 -Piper Elizabeth Chapman, 29 anos. Câncer de útero diagnosticado cedo, ainda no estágio I, agora indo para o estágio II, pronta para uma histerectomia.

 -Faremos uma pequena incisão aqui - indiquei o lugar - e tiraremos seu útero. Você ficará aqui no hospital em observação por 4 dias, 5 semanas em repouso em casa e 3 meses sem pegar peso ou fazer movimentos bruscos. 

-Se tiver febre acima de 38 graus, vômitos frequentes, dor forte no abdômen que insistem mesmo depois de tomar os remédios indicados, sangramentos maiores que o da menstruação, vermelhidão, sangramento, presença de pus ou secreção no local da incisão, volte ao hospital imediatamente. - Meridith continuou e eu só conseguia prestar atenção em Piper que estava com uma carinha assustada. - Relações sexuais somente após os 3 meses sem esforço. Faça pequenas caminhadas na sua casa para evitar o risco de trombose e ajudar na circulação. Tiramos qualquer outra dúvida sua depois da cirurgia, ok?

 -Ok. - Piper respondeu somente com um sorriso forçado.

 -Vou me preparar para a cirurgia e deixá-las um pouco a sós. Doutora Vause, não demore. - Meridith se retirou.

 -Alex eu estou com medo.

 -Não fique amor, vai dar tudo certo - a abracei - eu amo você.

 -Doutora, viemos prepara-la. - disse a enfermeira.

 -Nos vemos na cirurgia Pipes.

**

Deixei o seu quarto com o coração apertado. Andei a caminho da sala de cirurgia com a cabeça a mil. Entrei no lavatório e passei os 2 minutos e meio necessários para a limpeza das mãos, pensando em Piper. Eu a amo tanto, acho que nunc.. acho não, tenho certeza, que nunca senti algo assim por ninguém. Entrei na sala e a enfermeira veio com as luvas, e me vestiu. Piper já estava deitada na mesa e Meridith, as enfermeiras e o anestesista já estavam prontos. 

 -Alex? 

 -Xiu, vai dar tudo certo Pipes. Vai dar tudo certo. Conta de um até dez por favor. - fiz sinal pro anestesista colocar a mascara em Piper.

 -1, 2, 3... 4... - Piper apagou.

 -Vai dar tudo certo - disse a mim mesma. - diz a frase da sorte Doutora Grey.

 -É um belo dia para salvar vidas.

 -Vamos lá. Bisturi. - pedi a enfermeira.

 Fiz uma pequena incisão, no ventre de Piper, e Meridith botou os separadores, abrindo o corte. Bloqueei qualquer pensamento da minha mente e tentei não olhá-la, preciso me concentrar. 

 -Sucção, por favor. - pedi para Meridith "sugar" o sangue para dar mais visibilidade.

 Rapidamente, chegamos ao útero.

 -Pinças. - pedi a instrumentista.

 -Aqui doutora. - me entregou.

 -Obrigada. 

Prendi o útero com uma pinça em cada lado. 

 -Tesoura. - pedi a instrumentista que logo me deu.

Tudo corria maravilhosamente bem.

 -Mais sucção.

 -De onde está vindo todo esse sangue? - Meridith perguntou pegando gases.

 -Não sei, droga, droga. - eu respondi nervosa. - MAIS SUCÇÃO.

 -A pressão está caindo doutora. - disse o anestesista.

 -Botem mais um saco de sangue - a enfermeira obedeceu - mais gazes! Vamos, vamos, vamos.

 -Pressão ainda baixa doutora.

 O barulho das máquinas começaram, aquele horrível "PI PI PI" estava fazendo minha cabeça explodir.

 -Doutora Vause - Meridith me chamou.

"PI PI PI"

 -Temos que parar esse sangramento - "PI PI PI" - MAIS SUCÇÃO.

 -Doutora Vause, se afasta AGORA. 

 "PI PI PI"

 -TEMOS QUE PARAR O SANGRAMENTO DOUTORA GREY.

Olhei seu rosto sereno, e me desesperei. "Não posso perdê-la, não posso."
 


Notas Finais


Gostaram do "hot"? Do momento fofo das duas? Desculpa se ficou tudo muito corrido e se não dei muitos detalhes sobre a cirurgia gente, espero que tenham gostado. Até o próximo :*


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