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História Loveless or lovely? - 6


Escrita por: skybgyu

Capítulo 6 - 6


Fanfic / Fanfiction Loveless or lovely? - 6

Haru p.o.v (de tarde)

Após o almoço, Min dormiu em meu sofá e novamente me pego pensando sobre ele. Me preocupei assim que vi a forma triste que ele se referiu aos pais. Não vou mentir, fiquei curioso em saber mais sobre a vida do menor, mas me contive.

Quando foi que eu comecei a me preocupar tanto com alguém desse jeito?

Conferi o horário. Faltavam 40 minutos para que o cliente chegasse. Sinceramente, foi muito estranho quando ele entrou em contato comigo há dois dias, afimando que queria fazer uma tatuagem urgente e que pagaria o dobro se aceitasse, e eu o fiz.

Pelo visto eu teria que acordar o dorminhoco agora, mesmo que estivesse adorável. Adorável?

- Min, acorda - Cutuquei sua bochecha, fazendo-o virar para o outro lado, reclamando baixinho. - Se você não se levantar agora eu te deixo aí e ainda tranco a porta.

- Tá, já estou indo. - Ele se levantou esfregando os olhos. Só agora percebi, ele deve ser uns 10 ou 15 cm mais baixo que eu.

- Eu vou trocar minha blusa, já volto - Fui até meu quarto em busca de uma blusa mais velha, mas Min veio logo atrás de mim.

- Por que está me seguindo? - Perguntei olhando para si.

- Eu estou em sua casa, então preciso ficar com você. - Ele disse de maneira fofa, como se fosse óbvio. Espera, fofo? Estou ficando louco ou algo do tipo para estar chamando alguém de nomes que eu sempre tive agonia só de ouvir.

Tentei ignorar tais pensamentos e apenas tirei minha camisa para pôr outra.

- Quanta tatuagem legal. - Min se aproximou - O que essa flor em seu pescoço significa?

- Nada de mais, apenas acho elas bonitas. - Minto, e ele apenas assente.

<3

Min p.o.v

Saímos da casa do Haru e fomos em direção ao estúdio, que realmente ficava próximo. O pequeno caminho até lá foi silêncioso como o próprio tatuador. Ele me deixava com a curiosidade no céus! Eu tinha vontade de desvendar seus mistérios e descobrir seus segredos, mas tudo no seu tempo.

Ao chegar, ele destrancou a porta e me deu passagem para adentrar o local. De primeira vi o papel de parede de cor vermelho escuro, que dá um ar sombrio ao lugar, mas de uma forma legal. Em todo canto há quadros com seus desenhos. Parei para analisar um em específico.

Aquela flor, a mesma que estava em seu pescoço. A desculpa que ele me deu não foi o suficiente para me convencer, eu realmente queria saber a história por trás desse desenho, mas não seria por agora.

- Você administra tudo só? - Perguntei para quebrar o silêncio, enquanto ele arrumava os materiais que usaria.

- Sim, estou pensando em contratar alguém para me ajudar, fica difícil fazer isso sozinho, uma vez que o número de clientes está aumentando.

- Me contrate! - Vi ali uma oportunidade de juntar dinheiro e não precisar depender tanto de meus pais.

- Você tem certeza? - Assenti com a cabeça. - Que horas você sai da escola?

- Três e meia da tarde.

- Por mim tudo bem se quiser trabalhar aqui. Pode começar a partir de segunda. - Abri o maior sorriso que pude, não poderia receber noticia melhor!

-Obrigado, Haru. Tudo que você tem feito por mim tem sido maravilhoso. - Não sei se estou certo, mas juro que o vi corando de leve. Estranho, muito estranho.

- Não precisa agradecer, você está fazendo o maior favor aqui. - Ele sorriu de lado, como sempre faz. - Continua apanhando na escola?

-Sim, mas não se preocupe com isso, falta pouco para acabar, acredite.

- Por que você nem ao menos tenta se defender? Falar com alguém? Você não tem amigos que possam ajudar você?

- Eu sou só um contra vários, não é tão fácil assim. Eu tenho apenas uma amiga desde que eu sou pequeno, e ela foi transferida a pouco tempo. Agora estou realmente sozinho. - Desabafei. Talvez se eu me abrisse um pouco mais, ele teria mais confiança em mim.

- Então eu mesmo vou lá acabar com esse idiotas. - Ri com o comentário.

- Eu agradeceria muito...

O tempo se passou até a chegada do cliente. Um homem alto e bem forte entrou o esbelecimento. Tinha uma cara amarrada, mas resolvi ignorar e me sentar em uma das cadeiras que fica próxima a entradada, mexendo em meu celular

- Boa tarde. - Cumprimentou Haru, mudando totalmente a expressão de quando estava comigo. Agora ele parecia sério e frio. - Espere-me um instante. Irei ao banheiro, mas logo retorno.

Assim que o tatuado foi ao banheiro, o homem me olhou de cima para baixo, como se estivesse me comendo com os olhos. Senti-me muito incomodado. Ele foi se proximando, até que fui "cercado" pelo mesmo.

Eu não consegui gritar quando ele me puxou com força pelo braço, fazendo-me levantar rapidamente, e me prensou contra a parede. Acabei deixando meu celular cair junto de uma lágrima mista de medo e nervosismo.



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