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História Lovely Complex - Step Twenty.


Escrita por: TiaKeila e RitaDulce

Notas do Autor


Ollaaaaaaaaa como prometido, aqui está o segundo hahahah
Tia promete, Tia cumpre!!!
Cade vcs no grupinho em ???

Capítulo 20 - Step Twenty.


Fanfic / Fanfiction Lovely Complex - Step Twenty.

Anteriormente...



Podia ter o gosto de álcool, mas a paixão que era transmitida naquele beijo, deixava tudo num sabor sem igual.



[...]



Deixei-me levar pelo beijo de TaeHyung. Sua língua acariciava a minha e me deixava nas nuvens. Seu aperto delicado deixava meu corpo em êxtase, seu carinho me fazia deseja-lo, mas o que realmente me prendia àquele momento foram suas palavras anteriores. Segundo Ray, tudo que foi dito bêbado, foi pensado sóbrio. Seria realmente TaeHyung apaixonado por mim? Não! Definitivamente não! Se fosse, não teria feito a metade das coisas que fez.



- Já chega. – Me soltei do seu beijo. – Vamos logo para o banheiro, já trago seu café. – Ele me olhava confuso.



Sai do quarto sem olha-lo. Não queria encarar seus olhos, muito menos corar em sua frente vendo seus lábios inchados e deseja-lo em tamanha ternura. Não sei quando começou, mas estava desejando TaeHyung loucamente, pra cuidar, amar, apertar. Pergunto-me se foi por esse momento frágil dele. Será o fato, de eu estar sempre lhe dando amor e carinho pela morte de seu pai? Só poderia ser isso! Eu não poderia confundir as coisas, não estávamos apaixonados um pelo outro, era apejas uma confusão de sentimentos que logo passaria.

Desci a cozinha onde peguei um café.



- Feh?!? – Momo me chamou timidamente. – Ele esta mais calmo? – Me olhou preocupada.


- Está sim. – Sorri pra ela. – Ele esta tomando banho agora, também dormirá comigo, pois sua cama cheio de estilhaços. – Disse.


- Muito obrigada, Feh. – me abraçou repentinamente. – Obrigada por ser esse anjinho em nossa família, não sei o que seria de nós sem você nesse momento. – Completou ao me soltar.


- Momo. – Segurei em suas mãos. – Vocês são minha família agora, e nada mais justo do que eu ajuda-los. – Sorrimos.



Conversamos um pouquinho, Momo acabou chorando um pouquinho pela perda do marido, contou os defeitos e qualidades dele, mas surgiu com uma idea inesperada.



- Que tal uma viajem para vocês dois? – Disse com um sorriso alegre que eu não via ha dias.


- Momo, não acho que seja uma boa idea. – Disse. – Acabamos de entrar em luto e também tem a empresa. – Disse meio indecisa.


- Não se preocupe. – Ela disse. – Isso será bom pra que meu Tae esclareça a mente um pouco. – Sorriu grande. – E também, meu cunhado pode cuidar da empresa, Nam sabe muito bem como operar aquele império. – Completou de forma convencida.


- Ok! – Sorri convencida. – Vou esperar Tae se recuperar da ressaca e se ele topar nós iremos. – Apoiei a mão em seu ombro.


- “Opaaaaa”. – Sorriu. – Quero que volte grávida. – A velha Momo havia retornado. – Mesmo que não engravide, transe muito, assim vocês treinam. – eu gargalhei.


- Momo!!! – a repreendi rindo. – Mas que audácia é essa?


- Audácia nada. – Rebateu. – Eu se não fosse a mãe, ia fazer de tudo pra aquele homem gostoso me “fuder” bonito. – Arregalei os olhos.


- Meu Deus, só podia ser a mãe mesmo pra elogiar assim. – Revirei os olhos rindo.


- Querida, meu filho puxou minha beleza. – Piscou. – Tu achas que ele é bonito porque puxou o pai? Ou porque tem aquele corpo delicia pela genética de meu esposo? – Disse tão seria que quem olhasse diria que não estava brincando. – Se eu fosse tu, catava esse homem e fazia ele gemer gostoso na cama e ainda viciar nesse corpo abençoado por Deus. – Nem preciso dizer que corei, ne?



Minha sogra não era comum, muito menos normal, mas eu amava aquela doidinha desse jeitinho.

Conversamos mais um pouco e logo depois subir pro quarto de TaeHyung.



- Trouxe seu café. – Disse ao adentrar no quarto.



Ao olhar em volta não o encontrei, só instantes depois saiu do banheiro. Corpo molhado e peitoral desnudo, cabelos bagunçados e molhados, calça moletom preta e gotas de água ainda caiam pelo seu corpo moreno, mas o que mais me chamou a atenção foi o fato de seu membro estar claramente excitado e TaeHyung não usar cueca.



- Valeu. – Disse pegando o copo de minha mão. – Esse banho ajudou muito na bebedeira. – Disse normal como se o banho tivesse surtido efeito.


- Vamos dormi no meu quarto. – Disse enquanto ele bebericava o café. – Seu quarto está péssimo.


- Assim como minha vida. – Disse simplista.


- TaeHyung. – Suspirei. – Não fale assim. – Disse. – É só uma fase.


- Tenho ouvido isso o tempo todo, Feh. – Ele disse. – Primeiro Aka, a mulher que arrisquei tudo pra ficar com ela, depois JungKook traindo nossa amizade de anos, mais tarde, Suho querendo a presidência a todo custo, meu pai acabou de morrer e agora você. – Encerrou bebendo o restante.


- Eu? – Indaguei confusa.


- Sim, você! – Me fitou ficando de pé. – Me deixando louco e confuso com apenas seu cheiro doce. – Acariciou minha bochecha enquanto tinha sua testa colada a minha.


 - TaeHyung. – Tirei sua mão e me afastei. – Vamos dormir, amanhã a gente conversa, okay? – Disse me desviando dele.


- Só quero saber até quando vai fugir de mim e do que esta sentindo. – Saiu nervoso e batendo a porta do quarto.


Era confusão.

 Confusão da parte dele, não havia motivos para estarmos apaixonados um pelo outro. Assim que o dia clareasse, ele voltaria ao normal.

Fui para meu quarto, me preparei para dormir e fazia meia hora que estava deitada ali, e nada de TaeHyung. Decidi me entregar ao sono, pois o dia seria extremamente longo.



[...]



O sol batia em meus olhos e dessa vez não havia peso algum em mim. Olhei em volta e da mesma forma que deitei eu acordei, a cama estava vazia. Sentei-me meio sonolenta ainda e logo um perfume amadeirado invadiu minhas narinas.

TaeHyung arrumava sua gravata vermelha num terno azul marinho que lhe caía muito bem.



- Acordou, querida? – Disse de forma tão natural. – Já estou indo pra empresa, pode dormir mais um pouco e se quiser ficar em casa hoje não tem problema. – Ele dizia várias palavras ao mesmo tempo me deixando confusa – Quando eu voltar, vamos jantar fora e depois vamos para casa. – Deu um selar em minha testa. – Tchau bebê, ate mais tarde. – O que estava acontecendo? Eu estava sonhando?


- Tae... – Disse com a voz embargada ainda pelo sono. – Que horas são?


- São quinze pras oito da manhã. – Arregalei os olhos, como assim dormi até tarde? Levantei-me correndo e fui para o banheiro, tentava me arrumar pra ir pra empresa enquanto TaeHyung só ria.


- Em vez de ficar rindo, poderia estar me ajudando a me arrumar. – Disse brava enquanto pegava um vestido verde em minha bolsa.


- Querida. – Segurou em meus ombros. – Calma, já lhe disse que não precisa ir. – Sorriu quadrado. – Te espero bem linda como sempre és. – Deu um selar e saiu do quarto sorrindo torto.



E eu? Bem, a babaca aqui continuou estática sem entender nada. Ele não estava bêbado, não parecia estar de ressaca, mas o que tinha acontecido aqui? Me chamou de “Querida”, “Bebê”, me deu um selar, foi fofo e carinhoso comigo, me prometeu um jantar, me disse pra ficar em casa, me chamou de Feh. Eu estava sonhando, só pode!

Aishhhh!!!! O que está havendo comigo? E meu coração, porque não para de acelerar?

Logo meu telefone bipou, era mensagem de Cass. Nesse meio tempo já havíamos trocado número de telefone.

“ Poderia me dar a honra da sua companhia hoje? Gostaria de almoçar e conversar com você.”

Sorri com a forma de sua escrita.

“ Mas é claro, manda o endereço.”

Ela não tardou em responder. Mas algo me chamou a atenção, o lugar que ela pediu para encontra-la é no mesmo estúdio de dança de Hoseok.



[...]



- Vai sair, norinha? – Disse Momo ao apontar na sala.


- Vou sim. – Respondi . – Cass me chamou pra almoçar com ela hoje, mas prometo que vai ser rapidinho. – Disse pra mais velha.


- Que isso. – Ela veio até mim. – Você não precisa me dar explicações. – Tocou em meus ombros. – Também vou sair, vou encontrar um amigo. – Ela piscou.


- Isso aí Momo, finalmente está saindo. – Eu sorri. – Estou gostando de ver.


- Querida, quem morreu foi meu marido, não eu. – Sorriu grande. - Estou vivíssima e pronta pra outra.


- Cruz credo, Momo. – Eu ri. – Bem, deixa eu ir antes que fique tarde. Me despedi de Momo e fui ao encontro de Cass.



[...]



- Não sabia que conhecia a Cass. – Disse Hoseok.



Já havia 10 minutos que eu tinha chegado. Entrei no estúdio e encontrei Hoseok e Cass dançando intimamente e as vezes se beijando. Era horário de almoço, então não havia nenhum aluno por aqui.



- E eu não sabia que conhecia o Hoseok. – Vi Cass sorrir abertamente pra mim enquanto Hoseok a abraçava por trás.



Já havíamos nos conhecido devidamente, fiquei sabendo que os dois agora estavam tendo um tipo de “Amizade Colorida”, era quase impossível negar que os dois tinham algo, Cass e Hoseok tinham marcas pelo pescoço – Hoseok tinha mais. – o que me deixou muito feliz.



- Espero que também não fique com raiva, pois acho que sua irmã não gostou de mim. – Cass disse.


- Pra isso não ligo. – Respondi. – Vocês dois são adultos, sabem bem o que fazem e a Shay... bem, eu já havia a avisado várias vezes, mas ela não quis mudar o comportamento. – Sorri dando de ombros.


- Então, vamos? – Disse Cass. – Hobi, só vamos almoçar, mais tarde volto.


- Vai lá. – Ele sorriu pra ela.



Depois de uma despedida meio lenta dos dois, fomos ao restaurante.



- E você e o TaeTae? – Ela perguntou enquanto esperávamos nossos pratos.


- Bem... estamos bem. – Disse sem graça.


- Vamos lá, Feh, admita de uma vez que você gosta do meu primo. – Disse simplista.


- Eu não gosto dele. - Tentei me por como certa. – Isso é apenas um contrato, logo acaba.


- Você mente muito mal sabia? – Me fitou sorrindo – Mas quando confrontei ele, não demorou pra me dizer que estava apaixonado por você.


- Ele esta confuso. – Disse em desdém. – E também, se gostasse mesmo, nunca tinha feito o que fez.


- Você diz isso porquê esta magoada, já experimentou dar uma chance à vocês dois? – Me olhou de forma séria. – Já parou pra pensar que ele deixou o amor doentio por Akari de lado e agora está com você sem máscaras ou falsidades? – Eu me senti pequenininha dessa vez.



O que Cass dizia fazia muito sentido. Tenho que parar de ser trouxa e de me sentir a coitadinha. Se eu estava presa nesse casamento pelo menos deveria tentar faze-lo dar certo.



- Mas o que queria te dizer é outra coisa. – Ela disse seria dessa vez.


- Diga. – Disse em mesmo tom de seriedade.


- Antes de ir embora, sem querer descobrir os mais obscuros e podres de Suho. – Fiquei assustada. – Desde mortes sem explicações a desaparecimentos repentinos de pessoas. – Arregalei os olhos. – Tive acesso a pastas onde mostrava vários caixas dois e vários extratos de compras fantasmas.


- Porque está me dizendo isso Cass? – A indaguei.


- Feh, o que Suho mais quer é a presidencia. – Me fitou. – E ele fez de tudo pra ter o prestigio que tem hoje, mas a única coisa que o está impedindo é TaeHyung estar na posição que está hoje. – Segurou minhas mãos. – Contei tudo ao Nam, já que ele era o vice, pensei que poderia tomar algumas providências. – Suspirou. – Fui para Europa viver minha vida onde ganhei minha fama e dinheiro, mas aproveitei pra investigar mais e colher provas contra Suho.


- Mas Cass, isso é grave, devemos denuncia-lo urgentemente. – Disse convicta.


- Eu sei, e também disse isso a Nam, mas ele não me deixou que tomasse nenhuma atitude. – Disse baixo.


- Mas porque? – Perguntei revoltada. – Suho é um criminoso.


- Sim ele é, mas tudo que colhemos contra Suho, coloca TaeHyung como o autor de tudo. – Fiquei pasma. – Ele trabalhou tão bem, que tudo que fizesse deixaria TaeTae como responsável.


- Espera. – Pensei. – Então o fato dele se casar lá atrás com Akari e fugir dos negócios da família, foi tudo plano de Suho? – A indaguei.


- Sim. – Respondeu. – Akari já tinha uma pequena rixa com NamJoon. – Explicou. – Então quando Suho lhe ofereceu essa proposta, não Hesitou em aceita-la. – Me fitou. – Ele queria que Tae perdesse de vez quaisquer confiança que teria com a diretoria, fez seu nome cair em descrédito e ainda deu um jeito de o manda-lo pra fora do país com Akari.


- Assim, nenhum diretor daria a TaeHyung a presidência. – Completei como se fosse óbvio.


 - Sim, mas Suho ficou desapontado. – Ela continuou. – Nam conseguiu convencer meus tios a casarem o filho dele para ganhar algum prestígio entre os diretores, assim criando uma falsa responsabilidade para TaeHyung. – Tudo começou a fazer sentido. – Pois segundo a cultura coreana, se você casa significa que já tem capacidade para administrar uma empresa.


- Mas isso ainda não explica o porque eu. – Completei. – Sendo que minha família está falida e meu pai nem pertencia ao corpo diretivo das empresas Kim. – Indaguei.


- Mas esse era o ponto. – Ela disse. – Seu pai era o homem de confiança de meu tio, não tinha nenhum ligamento com a empresa, assim não haveria como ficar do lado de Suho. – Fazia sentido. – E também minha tia gostou muito de você, ela te vigiou esse tempo todo, disse que você não era uma bobinha e que saberia muito bem contornar as situações que fossem precisa. – Ela continuou. – Mas a realidade que com esse casamento e o fato de você estar sempre indo pra empresa, fez com que Suho começasse a cair no conceito dos diretores.


- Então isso o forçaria tomar uma medida desesperada. – Comecei a raciocinar. – Como...


- Sim. – Ela leu a minha mente. – A matar meu tio.


- Meu Deus Cass, precisamos dar um jeito. – Disse aflita. – Esse homem é um doido.


 - Mesmo assim Feh, não podemos. – Ela disse simples. – Até a morte de meu tio ele conseguiu dar um jeito de por como culpa de TaeTae. – Estava mais pasma. – Qualquer passo em falso que dermos, Taehyung será o mais prejudicado.


- Então, o que você me orienta a fazer? – Disse aflita, O simples pensamento de Taehyung ser prejudicado me incomodava. – Que eu farei agora mesmo.


- Quero que você e TaeTae saem em viajem por um tempo, enquanto isso NamJoon e eu vamos ver o que faremos, mas antes preciso que TaeHyung demita JungKook. – Ela disse séria.


- Porque? – Indaguei confusa.


- Ele é namorado de Akari todo esse tempo. – Arregalei os olhos. – Ele roubou sua empresa antes de fugir com ela três dias antes de se casarem. – Fiquei estática . – Ele é o braço direito de Suho, ou você acha que o meliante faria tudo isso sozinho? – Meu coração se apertou. – E é ele, somente ele que vem desviando todo o dinheiro da empresa para esse caixa dois.


- Cass... – Supliquei. – Diga pra mim que eu não fiquei esse tempo todo com um bandido e assassino? – Dizia em voz baixa. –Diga pra mim que ele não roubou a empresa que eu e Jin tanto custamos e trabalhamos pra crescer, mas principalmente, que esse tempo todo estava seva sendo enganada pela Akari?


- É verdade Felicity. – Ela disse triste em seu olhar. – Você dormia com um bandido e nem sabia.



Meu mundo caiu.


A dias atrás eu o beijei.


A meses atrás eu ainda achava que o amava.


A anos atrás pensei que casaríamos.


Mas nesse momento, percebi que sempre fui enganada por Jeon JungKook.


 - Cass?!? – Chamei a atenção da mais velha. – Eu quero mata-lo!





Notas Finais


E ai o que acharam???


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